Game que promete revolucionar arte deixada por Heavy Rain.

Beyond Two Soul

A geração PS3 esta bem viva.

Se você é um(a) jogador(a) que adora estilos de jogos de click, talvez não queira de forma alguma perder a chance de experimentar Beyond two souls (na tradução – Além de duas almas) que esta sendo uma figurinha carimbada na E3 e uma enorme aposta para que o PS4 vem a oferecer. Mas não fiquem tristes, o jogão acima é para o console PS3.

A geração 3 do PS tinha como garantia trazer jogos com gráficos reais e uma sensação de jogabilidade nunca vista, mas eles decepcionaram bastante colocando títulos bastante ultrapassados num console que chegou a custar R$ 5.000,00 nos 2 meses iniciais do lançamento aqui no Brasil. Quando a poeira baixou vieram alguns jogos dignos de tanta promessa. Mas só agora no final, o motor PS3 tem dado as caras com aquelas esperanças de “REALISMO de ULTIMA GERAÇÃO”.

Com jogos como Heavy Rain, Batman Asilo Arkham e Arkham City. Os demais jogos beiraram á uma espécie de memory expansion do PS2. Não vamos também exagerar que eram feios, mas não eram nada do que a Sony havia prometido. Agora a safra de jogos que permeiam o console parece ter acordado e dada as caras. Com jogos como Beyond Two Souls e Last of Us, onde o clima é igual ao da produtora Bethesda (Fallout 3, Nem Vegas, Rage, Dishonored) destacando opções de caminho, formas de executar e decisões fazem o final ser diferente.

Mas uma coisa é verdade, Bethesda dá uma sensação disso, mas no máximo temos 2 caminhos diferentes. O chamado GOOD e outro EVIL. O que muda é a influência que todos irão lhe tratar com suas atividades ‘durante’ o jogo. Mas foi um avanço que a geração 3 conseguiu alcançar. Quando foi lançado a ideia de Heavy Rain, nasceu então, ou portanto devo dizer renasceu , pois a ideia de Click não é nova. E  temos imemoráveis jogos neste gênero como Riven, Bizantine, Black Dahlia.

Mas eles sumiram dos consoles atuais depois de um bom tempo, também devemos assumir que jogos como XCOM – Enemy Unknowm já foi um jogo muito aclamado em plataformas PCS, mas que dá lugar aos jogos do gênero Call of Duty, luta e Open World. Não que não haja mistério, vide L.A Noire, que haja estratégia vide jogos como Portal (que é uma raridade nos stands). Após a Valve revolucionar o conceito de jogos bem finalizados com uma história igualmente envolvente, ficamos a espera de um verdadeiro MILAGRE.

E ele aconteceu? Demorou, mas aconteceu. Mas ainda é cedo para falar que Beyond Two Souls ou Last of Us é bom. Mas que o gênero agrada á muitos. E o melhor tudo, é que temos 15 anos de história pela frente com decisões a tomar pela bela Ellen Page ao interpretar a menina rebelde Jodie que é protegida por uma espécie de anjo da guarda chamado Aiden. O jogo permite uma interação entre e ou outro. Mas diferente do Heavy Rain, a Quantic Dream revela que o jogo permite muito mais interações e não só, o jogo é semelhante, mas não é igual a busca do Assassino do Origami. O jeito é esperar e ver se o jogo é REALMENTE bom.

Era uma vez, uma menina problemática.

Jodie em Beyond Two Souls (Foto: Reprodução)

Não é muito revelado a história de Jodie e Aiden. Mas o que dá para discutir bem são os gráficos. Se eles revelam mais do que Heavy Rain podia oferecer, podemos esperar um título que chegará aos pés de uma obra cinematográfica. Mas o que sabemos de MOCAP é que eles possuem um realismo na textura da pele sem igual, no entanto ainda existe a sensação da pessoa esta voando no cenário, fazendo movimentos gesticulares extremamente exagerados.

Podemos notar isso em Deus Ex: Human Revolution.

Ainda sim vemos que a Sony contribuiu para que o PS3 torna-se um console extremamente poderoso capaz de lidar com gráficos poderosíssimos, mas que ainda peca pelo lado da performance. Os jogos da Bethesda, qual não trava? Jogos como a Eidos que investiu no jogo mais chamativo – “Just Cause 2”, por possuir tantos bugs?

A geração PS3 tirou da mão dos jogadores que adoram manhas,  a possibilidade de ter trapaças no jogo. Nenhum título possui um GOD MODE. Deixando os jogos extremamente desafiadores, e até mesmo, chatos. Pois os cheats serviam para uma exploração mais calma. Já imaginaram jogar o Mercenaries 1 para PS2 sem opção de cheat? É extremamente difícil, levei 5 meses para platinar. Quando que com God Mode sendo bastante  objetivo leva-se de 6-7 horas.Isso pode tirar a diversão, e tira. Mas o cheat ajudava em algumas partes extremamente chatas.

Beyond Two Souls parece trazer mesmo a promessa da Sony em mãos, mas antes que falemos que ela vai se cumprir, a Quantic Dream revela que o jogo ainda não esta terminado, e  é preciso fazer muitas modificações. O que esperamos é que seja um jogo no estilo Heavy Rain, mas que careça de cenas de ação e muita história. A maior parte dos títulos do PS3, parecem ter sido feitos por grupo recém criados para a nova geração.

Temos é claro exceções. Mas exceções não era o que queríamos. Queríamos que a exceção fosse títulos ruins. Mas tivemos muito do que já tinha, e pouco do que não tinha. Raridade e jóias como Batman Arkham City não é o que vemos o tempo todo. Houve muita repetição, como até jogos que beiram em gráficos mais podres que o PS2. Como o Dragon Dogma, Dragon Age e até mesmo Skyrim. Mas jogos como Mass Effect que trouxe a estratégia e o RPG unidos num jogo que leva mais do que um legado espacial, mais mesmo assim ainda houve falta de fluidez das CGI, percebemos que a boca se mexe, e o resto do corpo parece não acompanhar as reações.

MOCAP pode ser uma tecnologia bem útil, mas esta parecendo plastificar os atores, do que dar vida aos bonecos 3D.

Hitman Absolution, Last of Us e Tomb Raider.

The last of Us (Foto: Reprodução)

Um futuro apocalíptico bem as formas do “Eu sou a Lenda” com Will Smith numa sociedade tomada por vampiros zumbis, aqui a coisa é bem mais misteriosa e envolvente. O seu principal objetivo é descobrir se existem mais humanos vivos por aí. Mas o charme do jogo não é só os combates, e a superação do fato, que você seja o último da raça humana. É a interação de dois sobreviventes. Isso mesmo. Vocês verão a relação de Ellie uma adolescente de 14 anos com Joel um homem sofrido.

Não se apeguem muito, não sabemos o destino dos dois. Com tanto realismo, o jogo pode vir a ligar os jogadores de forma emocional. Tais como os jogos da geração 3, escolhas e caminhos alternativos serão os elementos vivos deste título. Se você gosta da terra árida e perigosa de Fallout 3, a Wasteland, prepara-se este jogo é para você. Se você gosta de jogos como terminator onde existe uma estratégia  também é para você. Se você gosta de jogos onde a decisão faz muita diferença, então prepara-se, este jogo é também para você.

Há como definir que cada parte da história de Last of us, seja bem parecido com o título da Quantic Dream, Beyond two souls. Haja semelhança. E enquanto esperamos eles sairem do forno, vamos para um título que esta vagando nas mentes dos fãs de Lara Croft, a beldade de 21 anos vai dar as caras…mas não será agora. Sumida após um tempo de ser anunciada como a nova ideia da série, descartando todas as outras versões, de que Lara é uma recém formada que enfrenta os inimigos no arco e flecha.

O que nos fornece uma nova jogabilidade, a fragilidade do jogador. Imagine ter que ir caçar, por que senão você morre de fome? Já pensou em encontrar pessoas para ajudar numa ilha amazonense, e seu maior inimigo não são mais os bandidos, e sim sua própria sobrevivência? Essas perguntas lhe dão o ar de uma survivor. Sim, se de fato gostou do que a Eidos fez nos jogos passados, idealizando uma heroína, que depois caiu numa desgraça de série, devemos então supor que ela será mais do que uma “Tomb Raider” e sim uma “Survivor Jungle”. Quem vai estar na jogada do título é Crystal Dynamics e a Square Enix (Final Fantasy), esperemos um jogo tombado de atributos e qualidades. Vide o que aconteceu com o jogo Deus Ex que passou da Ionstorm dos dois primeiros, gerando um clássico futurista.

Hitman Abosultion (Foto: Reprodução)

Agora vamos falar de um jogo que vai trazer o agente 47 de volta em gráficos loucamente reais e dinâmicos, desde de sua despedida em Blood Money, o agente tem deixado muitos fãs descontentes, já que sua aparição na nova geração não pareceu dar as esperanças que ele viria a participar. Para muitos o filme Hitman não agradou nem a fulanos e troianos. E tampouco deu a adrenalina que muitos esperavam que daria.

Pois bem, o novo título vai chegar no dia 20 de novembro (terça-feira) no Brasil com a nova premissa…nova? Antiga, de que o agente foi traído. E isso foi a ideia mais batida que já existiu. Mas se você acha que vai ser igualzinho aos títulos anteriores, está redondamente certo. O agente 47 vai trazer de volta seu estilo fulminante, suas estratégias diversas. E agora teremos mais que um gráfico de PS2 para admirar na hora que a coisa ficar preta.

Hitman traz o assassino careca de volta para despachar alvos contratados, e tudo isso na pele do console da geração 3. Vão perder esta aventura? E olha que novidade, adoramos Final Fantasy, e adoramos o que a produtora deles fizeram com os recentes jogos? O Careca foi lapidado, mas não esperem uma influência total, já que a Square Enix esteve envolvido no projeto, mas é a principal distribuidora, ainda teremos o velho tratamento que o ‘sem pelos’ oferece aos seus alvos, a Io Interactive comanda o jogo.

Só basta esperarmos se o jogo vai agradar.

PS4 á vista.

Tomb Raider (Foto: Reprodução)

Com os rumores que o novo console da Sony está para dar as caras, as produtoras ficaram de perninha de fora e fizeram vários investimentos no PS3, como de praxe, chamar a atenção para serem os alvos dos jogadores em PS4. Embora a tática sirva muito, pode ser que tenhamos uma nova geração pedindo por jogos mais revolucionários.

Como eu disse, tivemos muito do que já tínhamos. Ideias legais como as expressões que delatavam informações que vimos em L.A Noire não foi muito apreciada, porque tínhamos muitos jogos que beiravam PS2, mas jóias que beiravam a potência do PS3. Se comparamos graficamente os jogos de uma geração com a outra, teremos um salto. Mas se compararmos os jogos que realmente são PS3, teremos uma curva minúscula. E ainda temos que ressaltar que existem jogos no PS3 que parecem ter sido copiados em gráficos e história do PS2.

PS2 foi um console que trouxe novidades. E até mesmo com esforço, ele podia trazer títulos com a cara PS3…ou melhor, que o PS3 trouxe em sua maioria. De longe, de com muita imaginação, o PS2 poderia recriar um Heavy Rain. Mas se o PS4 trará o que estamos vendo nos últimos momentos do PS3, aí terá válido a pena. Deu-me a impressão que o PS3 era uma versão expandida da geração 2.

Ainda também é cedo para pensar em PS4. O mercado está evoluindo muito depressa, e a Sony aposta nos jogadores compulsivos que não tem problema algum em trocar um console que nem ficou estabilizado ainda na praça, por outro completamente novo, e altamente caro. PS3 pode ser colocado num museu em questões de anos, se o novo for lançado. E será um investimento jogado fora, eu particularmente acho que o PS3 ainda nem começou a dar as graças.

Ao que vejo, ele tem muito o que oferecer, e as empresas e produtoras foram muito tímidas. PS4 para mim ainda nem dá cheiro. Deveria ser jogado para o futuro, e dado o tempo que a geração 3 chegou e nem ofereceu o que prometeu, PS4 só em 2020. Estaremos esperando os títulos como Beyond Two Souls, The Last of Us, Tomb Raider, Far Cry 3, Dead Space 3, COD: Black Ops II e pasmem, após sofrer mil cancelamentos, Aliens: Colonial Marines vai ser lançado para PS3.

História inédita – Aliens Colonial Marines.

Aliens: Colonial Marines (Foto: Reprodução)

Esta prevista para ser lançado em fevereiro de 2013. O jogo que figura agora nos consoles PS3 tem história desde de 2002, quando foi almejado em plataformas PCs ainda. E foi cancelado diversas vezes, após até um fã publicar um jogo no estilo Duke Nukem de 1998, com gráficos 2D batidos. A ideia era recriar o filme Aliens de James Cameron.

Mas a história agora se passa após o filme Alien 3, algumas fontes realçam que essa história não contará nada dos filmes, e será inédita. O Mundo Pauta lhe indaga, que jogo imitou os filmes fielmente? Podemos denotar que o AVP1 lançado em 2001 na revista FullGames chegou a criar o ambiente do Space Jockey.

Mas que nada tem haver com os filmes. Que a rainha alien surgiu para batermos nela no mesmo estilo de Ripley. Mas em nenhum jogo da série alien ou predador, encontramos algum membro do filme. Nem mesmo o Alien 3 para SNES, que remontava a ideia de aliens (Alien: O resgate) – mas também dava os ares do alien 3 (Fury 161) e nos colocava no comando de Ripley, mas que o jogo não tinha nada de nada com os filmes, porque para ela conseguir matar aquela cambada de aliens todos que tinha todo tipo (Alien fogo, alien verde, alien tanque, alien mosca), matar uma rainha já crescida e se jogar no caldeirão para evitar que uma segunda rainha nasce-se, ela é do grupo dos Avenger e ninguém sabia.

Tudo que sabemos é que, vai passar após os eventos do alien 3.

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Mundo Pauta

Texto: Rafael Junqueira

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