Conheça a praça Dulce

Em tempo presente, a praça Dulce, na Tijuca. Você conhece?

A Tijuca não é um bairro colossal como sua irmã de nome, e anexado historicamente, porém distante, a Barra da Tijuca. Os dizeres – Grande Tijuca que inclui os bairros do Maracanã, Andaraí, Meier, Usina, Grajaú, também constitui a Tijuca. Talvez o maior bairro do estado do Rio de Janeiro. Mas atualmente, ela anda manca das partes, e algumas coisas se perdem. Ainda mais nos dias de hoje, que todos se encontram conectados num mundo virtual. Conheça essa parte da Tijuca que fica logo ali.

Rua Dulce próximo ao ex-walmart - Tijuca (Foto: Rafael Junqueira/ Mundo Pauta)

Rua Dulce próximo ao ex-walmart – Tijuca (Foto: Rafael Junqueira/ Mundo Pauta)

Ao longo da Rua Almirante Cochrane é possível encontrar uma ruela próximo ao ex-Walmart. Ela se chama Dulce. Antes que tentem saber o significado, as pesquisas me levaram á um decreto numerado em 2.265 que define alguns nomes de ruas. E pelo jeito, há vários logradouros com esse nome – clique aqui para ler o decreto de patrimônio do Rio de Janeiro. A rua tem uma extensão mínima, e dar-se-á numa região que mais parece uma vila. As casas conjugadas, prédios e vários casebres.

Esta região aglomerada de residências, fica no pé da pedra ou morro da Babilônia que cerca o imperial Colégio Militar do Rio de Janeiro. É cortado por ruas próximas como a Almirante Cochrane e a São Francisco Xavier, além de três outras ruas internas. Que são a Rua Dulce que segue á esta foto, e lá na frente é preciso virar a direita e seguir até uma rua sem saída. Nesta primeira passagem é possível tangenciar a praça. Seguindo em frente chegamos na General Marcelino que também chega á uma rua sem saída.

Praça Dulce contornada pelas Ruas General Marcelino e Dulce - Tijuca (Foto: Rafael Junqueira / Mundo Pauta)

Praça Dulce contornada pelas Ruas General Marcelino e Dulce – Tijuca (Foto: Rafael Junqueira / Mundo Pauta)

Há 4 anos, o blog chamado “Blog da minha rua” fez uma matéria completa sobre o que o autor(a) descreveu como “Oásis da Tijuca”, as palavras – “Moradores desconfiados e reservados, crianças que ainda podem brincar na rua, na praça, idosos e jovens casais dividem o ambiente silencioso e arborizado.”. De fato o Mundo Pauta presenciou um lugar muito bem cuidado, tirando o asfalto feito de retalhos, mas que rua do Rio não passa por este mal?

A praça Dulce é formada por uma área de brinquedos de parquinho, uma área coberta com cadeiras e mesas de pedra para os moradores mais velhos viverem seus tempos de brilhantina. No blog afirma que são casas dos anos 40, e tempos dos anos dourados de 50-60. Essa parte fica ‘anexada’ a pedra da Babilônia fazendo “escudo” com o resto da Tijuca. Imagine que parece uma fortaleza, você só tem duas formas de entrar no Oásis, pela Rua Dulce pela Cochrane e pela Lafayette Cortês vindo pela São Francisco Xavier.

Final da Rua Dulce - Tijuca (Foto: Rafael Junqueira/ Mundo Pauta)

Final da Rua Dulce – Tijuca (Foto: Rafael Junqueira/ Mundo Pauta)

No final da Rua Dulce, que dá num beco sem saída, ainda com algumas casas entrepostas com a rua externa. Você percebe uma espécie de vila dentro de um bairro. É incrível. Você não espera encontrar raridade como essas. É como um verdadeiro explorador achando terras escondidas. Nem a melhor tecnologia do mundo poderia reservar isso. Há residências de luxo neste lugar. Se pudesse fazer como Marco Pollo, tem até Cacto crescendo do chão.

E grandes cactos. Um verdadeiro Oásis. Com o conjunto da areia da praça. Só faltava ter palmeira no lugar. Porque até a pedra da babilônia dá a entender que parece um ‘Lost World’. Bem a aventura bate a porta de quem lê muito Júlio Verne. O lugar é pequeno, dá para percorrer tudo em 10 minutos. Não é grande, mas se quiser tirar fotos dos cactos, da arte de grafite e árvores distintas, vai levar esse tempo.

Seguindo da Rua Gal. Marcelino, segue a partir da esquerda da Praça Dulce que leva até um beco sem saída (porem mais aberto) que da Rua Dulce. Esse ponto leva até um muro rico em arte de grafite. Alguns infelizmente ‘vandalizados’ com pichações. As casas locais dão impressão de subúrbio, mas não se engane, é subúrbio americano.

Praça Dulce no bairro da Tijuca - Rio de Janeiro (Foto: Rafael Junqueira/ Mundo Pauta)

Praça Dulce no bairro da Tijuca – Rio de Janeiro (Foto: Rafael Junqueira/ Mundo Pauta)

General Marcelino sentido Rua Dulce - Tijuca (Foto: Rafael Junqueira/ Mundo Pauta)

General Marcelino sentido Rua Dulce – Tijuca (Foto: Rafael Junqueira/ Mundo Pauta)

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Quem foi Padre Damião?

Da ilha maldita, esperança, por Sacerdote Damião.

Tida como uma ‘ilha maldita’, Molokai, a quinta ilha do arquipélago que forma o Havaí, imediatamente ao sul de Honolulu local de nascimento do atual presidente americano, Barack Obama. José de Veuster, aportou na ilha dos leprosos, após entrar para congregação por influência da família. Nascido originalmente na cidade de Tremola.

 

Travessa Padre Damião (Foto: Rafael Junqueira / Mundo Pauta)

Travessa Padre Damião (Foto: Rafael Junqueira / Mundo Pauta)

Padre Damião, nascido José de Veuster, nascido em 3 de janeiro de 1840 no munícipio de Tremolo, localizado na província de Brabante Flamengo – capital de Leuven ao norte da Bélgica. Sua família participou da vida religiosa, o que influenciou seu ingresso na congregação. Seu irmão em 1863 antes de partir para missão nas ilhas do Havaí, adoeceu impossibilitando sua ida, seu irmão, José. Partiu em seu lugar conseguindo permissão da Igreja.

Ele partiu, e desembarcou na ilha de Honolulu (Ref. de nascimento do atual presidente americano, Barack Obama), na então data de 21 de maio de 1864, foi empossado como Sacerdote. Seu destino para a ilha Molokai viria acontecer, após o governo local ter determinado que todas as pessoas portadoras de lepra, deveriam ser ‘deportadas’ e ‘condenadas’ a viver na ilha. Daí o nome de ‘ilha maldita’. O Bispo Dom. Maigret não queria impor que os sacerdotes fossem a ilha, já que isso poderia implicar em pena de morte dado a situação sem volta dos leprosos, e da falta e assistência médica e informações, por parte do governo.

Um grupo de quatro missionários resolveu alternar as viagens em visita da ilha, o primeiro a sair, foi o Padre Damião. Que infelizmente acabou infectado pela doença vindo a falecer no dia 15 de abril de 1889. Embora neste período tenha conseguido trazer esperança a um povo que esta desenganado e abandonado pelo seu próprio governo. Conseguindo converter o status de “Ilha maldita” para um lugar mais alegre e harmonioso. Seus restos mortais fora repatriados em 1936 e enterrados na cripta da Igreja de Santo Antônio.

Foi Beatificado pelo Papa João Paulo II, aos 05 de junho de 1995, e recebeu a canonização no dia 11 de outubro de 2009.

Igreja Matriz dos Sagrados Corações - Tijuca (Foto: Rafael Junqueira/ Mundo Pauta)

Igreja Matriz dos Sagrados Corações – Tijuca (Foto: Rafael Junqueira/ Mundo Pauta)

A igreja Matriz dos Sagrados Corações está localizada na Rua Conde de Bonfim logradouro 474 na frente do Tijuca Tênis Clube, ao lado direito do edifício está a travessa Padre Damião. Ladeado de vitrais, e na parte frontal o portão de madeira enorme, com a inscrição titular da Igreja sobre os ornamentos sacros da arquitetura. Do lado esquerdo a inscrição superior sob a porta – “Ave Rex” e do lado direito com a mesma composição “Ave Maria”. Como bem observado, a torre única que fica do lado esquerdo visto de frente e lado direito visto pela Travessa.

Vista frontal superior - Tijuca (Foto: Rafael Junqueira/ Mundo Pauta)

Vista frontal superior – Tijuca (Foto: Rafael Junqueira/ Mundo Pauta)

Portão Principal - Entrada Conde de Bonfim (Foto: Rafael Junqueira/ Mundo Pauta)

Portão Principal – Entrada Conde de Bonfim (Foto: Rafael Junqueira/ Mundo Pauta)

Porta lateral direita - Ave Maria (Foto: Rafael Junqueira/ Mundo Pauta)

Porta lateral direita – Ave Maria (Foto: Rafael Junqueira/ Mundo Pauta)

Portal lateral esquerda - Ave Rex (Foto: Rafael Junqueira/ Mundo Pauta)

Portal lateral esquerda – Ave Rex (Foto: Rafael Junqueira/ Mundo Pauta)

Torre única - Tijuca (Foto: Rafael Junqueira/ Mundo Pauta)

Torre única – Tijuca (Foto: Rafael Junqueira/ Mundo Pauta)

Átrio principal da Igreja Matriz Sagrado Corações - Tijuca (Foto: Rafael Junqueira / Mundo Pauta)

Átrio principal da Igreja Matriz Sagrado Corações – Tijuca (Foto: Rafael Junqueira / Mundo Pauta)

Lateral com o altar ás costas - Interno - Tijuca (Foto: Rafael Junqueira/ Mundo Pauta)

Lateral com o altar ás costas – Interno – Tijuca (Foto: Rafael Junqueira/ Mundo Pauta)

Alta - Igreja Matriz Sagrados Corações - Tijuca (Foto: Rafael Junqueira / Mundo Pauta)

Alta – Igreja Matriz Sagrados Corações – Tijuca (Foto: Rafael Junqueira / Mundo Pauta)

Porta do Átrio - Visão do Altar - Tijuca (Foto: Rafael Junqueira / Mundo Pauta)

Porta do Átrio – Visão do Altar – Tijuca (Foto: Rafael Junqueira / Mundo Pauta)

Nota.

A iluminação presente nas fotos é efeito das lâmpadas públicas. O sol ainda demoraria alguns minutos para nascer. Quer saber mais sobre a fundação da Igreja Matriz dos Sagrados Corações no Rio de Janeiro, a presença da congregação no Brasil? Leia mais aqui.

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