Dishonored

A traição de um reino inteiro.

Dishonored - Corvo (Foto: Reprodução/Wikia Dishonored)

Dishonored – Corvo (Foto: Reprodução/Wikia Dishonored)

Corvo é fiel e guarda costas da imperatriz. Mas ele presencia sua morte por um grupo desconhecido e com poderes nunca vistos antes. Mas tudo cai com uma luva, ele não tem provas para dizer que não é o culpado pelo assassinato da imperatriz e o sumiço de sua filha. Tudo parece conspirar, mas algo de estranho está ocorrendo, algo sobrenatural.

Informações.

[Português-portugais/Francês-français]

  • Desenvolvedora/Devéloppeur: Arkane Studios
  • Publicação/Éditeur: Bethesda Softworks
  • Plataformas/Plate-formes: PS3, Xbox 360 e Microsoft Windows
  • Modos de jogo/Mode de jeu : Single player / un joueur
  • Site oficial/Site officiale: Dishonored

Crítica.

Steampunk, Half-life e Ghosthunter. Alguns desses títulos vocês já devem ter jogado. A atmosfera deste jogo é carregada de frieza, de cinismo e de glória por um império decadente. Adoro este cenário onde você tem personagens vivos e caricatos. Ao mesmo tempo um tom fictício.

Você é um personagem traído, nada que outro jogo não tenha explorado. Você tem poderes, de novo a retórica. Mas um cenário e uma trama que você se apaixona. Se ainda quiser optar por apenas se maravilhar por tudo e observar cada ponto, e movimento e ação. É o que o jogo pode oferecer.

Ele é vivo, talvez eu esteja carregado de redundância. Mas não há outra palavra que se repita mais em meu vocabulário para descrevê-lo. Ação, sobrenatural, conspiração. Um pouco de tudo. Suspense e terror. Quem está por trás de sua sina, quem o colocou na rota de fuga. Quem seria capaz de destruir um império para obter o seu do zero. Quem máquinas fantásticas são essas?

O jogo precisa ser jogado por um amante de arte, senão não terá o mesmo gosto de joga-lo. Apenas será mais um título dentre muitos outros. Não saia correndo atrás de seus objetivos, apenas explore tudo o que rodeia. Vale a pena.

Mundo Pauta dá 10.0.

Mundo Pauta.

Texto: Rafael Junqueira

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Sucker Punch

Engano real, realidade mental.

Basicamente Babydoll vive a remanescência de sua traumática vida com o padrasto, levando consigo a insanidade de uma morte não intencional de sua irmã. Vivendo no vale da surrealidade regado ao estilo Steampunk, em plena década de 50, jaz uma mente jovem desta ‘femmes fatale’.

Os únicos vestígios de sua mente vaga entre um mundo surreal dentro de outro, apenas vislumbrando uma ponta de agulha que irá de fato pôr tudo num beco sem saída. Sucker Punch retorna as raízes de um sanatório dentro da mente de uma garota que se permitiu a rendição de sua falha acidental, por uma solução mais inocente, libertar suas ‘companheiras’ internas daquela maldição.

Elenco.

[Biografia do ator | Foto do personagem]

Crítica.

Sou um pouco fã dos filmes que abordem atmosferas noir, anos 40 em geral, anos 50 (anos dourados) e vintage da época pin-up dos anos 60. Uma esfera que explora a sexualidade. E ainda mais a mantém num nível não explícito. O filme é uma dose perfeita destas partes, a predileção clara de Emily Browning para filmes que sustentam a prática da ação surreal, ela já foi uma cotação para este tipo de gênero. De navio fantasma, onde o demônio coleta almas ao corpo de Peregrina em a Hospedeira.

Ela consegue ser doce e mortal. Assustadora e enigmática. Falta-lhe mais oportunidades, sua atuação é inimaginável. E ainda misturando um estilo chamado steampunk, o qual admiro em parte. Mundo Pauta dá nota 9.5.

Mundo Pauta.

Texto: Rafael Junqueira.

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