Avenida Rio Branco um centenário sob nossos passos

Se surge um compromisso no centro da cidade, passamos ignorando um marco histórico para engenheiros apreciarem, mas também para não obreiros urbanos olharem que ali esconde um ancião de 110 anos, uma larga avenida, que conheceu e desconheceu celebridades, autoridades. Foi ali erigida uma das mais famosas travessias do centro do Rio de Janeiro, a Avenida Rio Branco.

Avenida Rio Branco sentido Av. Presidente Vargas (Foto: Rafael Junqueira \ Mundo Pauta)

Avenida Rio Branco sentido Praça Mauá (Foto: Rafael Junqueira \ Mundo Pauta)

Foi em março 1904 que o engenheiro Pereira Passos, então nomeado pelo presidente Rodrigues Alves, a também prefeito da cidade do Rio de Janeiro, idealizou e construiu a Avenida Central (antigo nome), e em setembro daquele mesmo ano, o terreno abria espaço para onde seria a travessia mais conhecida pelos cariocas.

Com 1.8 km seccionando um setor da zona central da cidade, partindo da Praça Mauá na parte norte e desembocando na Avenida Dom. Infante Henrique, próximo ao Vivo Rio e MAM (Museu de Arte Moderna) próximo ao litoral.

No principio, a Avenida Central fora arborizada inclusive com o Pau-Brasil, e havia uma calçada que cruzava a travessia no meio. Ao longo da expansão, essa fora removida, para então em 1912, o nome ser batizado como todos a conhecem: Avenida Rio Branco. Mas qual foi a origem do nome?

Avenida Rio Branco - Edifício Central (Foto: Rafael Junqueira \ Mundo Pauta)

Avenida Rio Branco – Edifício Central (Foto: Rafael Junqueira \ Mundo Pauta)

José Maria da Silva Paranhos, considerado um dos maiores estadistas do Brasil, nasceu em 1845, vindo a falecer em 1912, advogado, diplomata, geógrafo e historiador brasileiro, sagrou-se bastante na questão diplomática brasileira, era denominado por suas conquistas como Barão do Rio Branco (título nobiliárquico).

O pai de José Maria, representou na história brasileira, como um dos signatários do tratado de paz em 1870 na Guerra do Paraguai, quando recebeu o título de Visconde do Rio Branco. Um dos países participantes da guerra tríplice aliança contra o Paraguai, Uruguai teve uma de suas cidades nomeadas Rio Branco, pelo então filho do militar, Barão do Rio Branco.

A importância histórica desses dois personagens permeiam as origens inclusive de instituições pelo território nacional, é um legado que se impulsiona por detrás de uma avenida tão popular, que chega a ser frequentado por 500.000 pessoas diariamente oriundas de diversas regiões do estado. Que apesar ainda de conservar prédios antigos, ainda datados do período colonial, de uma arquitetura que construiu os primeiros traços do perfil local, sofreram uma alteração a partir de 1940, a ponto de mudar a face da cidade desde de então.

É uma avenida que viu os contrastes, e manifestações históricas, é testemunha dos passos da população, mas que guarda na fina espessura do concreto, sua origem mais preciosa, destacada por uma homenagem ao título do Barão do Rio Branco, a diplomacia.

Edifício na Avenida Rio Branco (Foto: Rafael Junqueira / Mundo Pauta)

Edifício na Avenida Rio Branco (Foto: Rafael Junqueira / Mundo Pauta)

Interface de Camadas

Colorizar fotos em preto e branco

Colorização usando Camadas (Edição: Rafael Junqueira\Mundo Pauta)

Colorização usando Camadas (Edição: Rafael Junqueira\Mundo Pauta)

Trabalhar com design na área de marketing copia o bordão – ‘é uma mão na roda’. Tenho batalhado desde de 2009 com uma colorização que fosse capaz de ser muito boa e ao mesmo tempo que não tomasse muito tempo para a produção dela. Experimentei diversas vezes algumas tonalidades que imitasse a cor da pele. E sempre resultou em um rosado do Baby da família dinossauro ou um rosa do tipo ‘vintage’ (desbotado). Neste tutorial vou ensinar como atingir esse objetivo.

Primeiro acredito que o leitor(a) possua o Gimp instalado, a última versão 2.8.10, não é preciso nenhum pincel ou plugin extra instalado. A foto fica a critério, se quiser trabalhar a foto do tutorial, clique aqui. E sobretudo, suponho que também o leitor(a) saiba trabalhar com camadas, também não é difícil em aprender a mexer com elas. Para todos os efeitos, explicarei para que elas funcionam. Jogo rápido. Vamos lá?

Camadas Camadas +  Camadas)

Se você já reparou nos filmes, e já se perguntou como é que eles fazem aqueles efeitos especiais, saiba que além de usarem um recurso chamado Chroma Key (tela verde e/ou azul) para inserir ‘objetos’ que não existem, eles usam para este recurso uma ferramenta chamada ‘layer’ (camada).

Então vamos pensar que quando um ator contracena num espaço real, ele está numa camada chamada “Cenário cru”. E quando ele utiliza um poder magnético, com alguns editores gráficos eles inserem o brilho, a rajada, os fragmentos, fagulhas, efeitos no cenário. Cada uma destas características ficam dentro de uma ‘camada’.

Tal como a definição no dicionário, e que conhecemos normalmente, camada são ‘níveis’. Cada nível é adicionado um efeito, característica. E podemos pegar essas camadas e trabalhar entre si. Portanto podemos pegar um cenário do seu bairro, uma rua por exemplo, e inserir o personagem Thor lutando com o Ceaser, do planeta dos macacos, e dos céus chovendo fogo por causa de uma Pompéia local.

Interface assistente de camadas

Interface assistente de camadas

Como na explicação, trago para o exemplo da figura, cada um destes nomes, ao qual também fica para personalização do leitor(a), que serve como guia também, é que após salvar o trabalho, possa salvar em formato de camadas, ao invés de uma imagem integrada. Assim pode trabalhar com cada parte essencial da imagem. Usei apenas o pincel ‘borracha’ para apagar a camada sobreposta a outra, e obter o efeito configurado.

Deixando a camada visível

Deixando a camada visível

Notem agora na figura que há um ‘olho’ ao lado esquerdo dos ícones ‘Original’ e ‘Camadas – Poor Girl’. Esse olho significa que a camada está visível. Se vocês clicarem neles, a camada será ocultada. Como foi o caso. Se ligarem todas as camadas, teremos o retrato colorido. Vamos testar por exemplo ligando a ‘Creditação’?

Testando camada visivel

Testando camada visível

Outra informação importante é que a ordem em que essas camadas podem influenciar no resultado final caso opte por mudar algum de posição. No caso do nosso tutorial, se mudar a camada verde pela “pele temperada“, a menina vai lembrar aqueles anãos ajudantes do Willy Wonka, pele vermelha e cabelo verde. E por último, antes de passarmos o passo-a-passo, que será muito ‘light’, é necessário saber teoria das cores. Que cores por exemplo você pode combinar e gerar uma iluminação do tipo ‘steampunk‘?

E saiba como criamos a nossa camada para este tutorial (para todas, sem exceção) – pressione SHIFT + CTRL + N.

Como as camadas do tutorial foram criadas?

Como as camadas do tutorial foram criadas?

Tutorial em passos (acompanhe com as camadas)

1. Camada original, ou seja preto e branco sem qualquer edição;

2. Camada da cor do cabelo – clique aqui para visualizar (atente para o nível de transparência\opacidade, o tipo de camada – Mesclar grãos) a cor utilizada é o marrom, basta copiar e colar o valor hexadecimal “9f390c”;

3. Camada da cor de pele – clique aqui para visualizar (atente para o nível de transparência\opacidade, o tipo de camada – Cor) a cor utilizada é o rosa, basta copiar e colar o valor hexadecimal “e7aaaa”;

4. Camada dos lábios – clique aqui para visualizar  (atente para o nível de transparência\opacidade, o tipo de camada – Cor) a cor utilizada é o vermelho, basta copiar e colar o valor hexadecimal “ff0000”;

5.  Camada dos olhos – clique aqui para visualizar (atente para o nível de transparência\opacidade, o tipo de camada – Cor) a cor utilizada é o verde, basta copiar e colar o valor hexadecimal “58824b”;

6. Camada da pele temperada – clique aqui para visualizar (atente para o nível de transparência\opacidade, o tipo de camada – Mesclar grãos) a cor utilizada é o marrom, basta copiar e colar o valor hexadecimal “9f390c”;

7. Camada da carroceria – clique aqui para visualizar (atente para o nível de transparência\opacidade, o tipo de camada – Mesclar grãos) a cor utilizada é o azul, basta copiar e colar o valor hexadecimal “150f47”;

8. Camada Normalizada da cena – clique aqui para visualizar (atente para o nível de transparência\opacidade, o tipo de camada – Cor) a cor utilizada é o verde, basta copiar e colar o valor hexadecimal “58824b”;

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Shopping Tijuca – CMRJ

#MinhaTijuca – Portão Principal.

Colégio Militar do Rio de Janeiro.

Divulgado pelo Shopping Tijuca (Foto: Rafael Junqueira/Mundo Pauta)

Divulgado pelo Shopping Tijuca (Foto: Rafael Junqueira/Mundo Pauta)

Portão principal do Colégio Militar (Foto: Rafael Junqueira/Mundo Pauta)

Portão principal do Colégio Militar (Foto: Rafael Junqueira/Mundo Pauta)

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Raio Rio de Janeiro (Foto: Rafael Junqueira/ Mundo Pauta)

Raio

Fotografia – Raio de 2013.

Passei um ano estudando técnicas, métodos como capturar um raio. Durante várias tempestades fiz alguns spots e tocaias, mas não obtinha sucesso. Ainda era bastante novato em questões avançadas como ISO, Obturador e exposição. Mas consegui após 25 minutos e o fruto de um ano de pesquisas, capturar o meu primeiro (duplo) raio.

Raio Rio de Janeiro (Foto: Rafael Junqueira/ Mundo Pauta)

Raio Rio de Janeiro (Foto: Rafael Junqueira/ Mundo Pauta)

Adoro contar. Tirei esta foto agora a pouco (20:45) do dia 30 de dezembro de 2013. Consegui capturar um raio duplo. O tempo que fiquei esperando podem ser resumidos em 1 ano e 25 minutos. Estes por fim agora a pouco terminados.

Esta foto lembra qual filme? Poltergeist III. Pois é. Quando estava me posicionando e escolhendo que parte do céu conseguiria pegar um raio, nem reparei que se ele fizesse-se ponto no terraço do prédio faria a cena do cartaz do filme. Se fizessem uma montagem, era só colocar a Caro Anne no pé do prédio versão Tupi.

Este é a foto que acho que finaliza o ano de 2013. E começa 2014 com o pé direito e firme. E esta certeza é pelo esforço de obter a foto do ano. São fotos como essas que fazem valer o trabalho todo.  Me senti como o caçador esperando na moita.

E detalhe, esta foto não tem PHOTOSHOP. É puramente câmera. De um ano para cá, comecei a adotar este método. Não utilizar edição gráfica em fotos. Sinceramente acho artístico e único obter o mesmo efeito, só que apenas com a máquina, além de poupar uma boas horas de edição. Geralmente utilizo o programa similar GIMP. Mas neste caso, apenas para creditar a foto.

Acho uma verdadeira obra de arte.

Informações técnicas (Fotógrafos).

  • Abertura focal: f/4.7
  • Velocidade do obturador/Exposição: 1/15 s
  • ISO: 800
  • Distância focal: 24 mm
  • Equipamento: Nikon P520 Coolpix
  • Sem tripé/Flash
  • Sem retoques
  • Balanço do branco: incandescente + 3
  • Foco: Infinito
  • Config (Manual)

Nota:
Segurei o obturador por 5 segundos.

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