Pílula de Marketing (105) – Não invente métodos que descontroem a infraestrutura

É um título um tanto…estranho? Acho que a melhor manchete seria – “Pare de reinventar a roda”. Mas acho que ficaria menos contextual. Talvez ficasse solto, e em um momento muito futuro, não indicaria o que eu vejo acontecer muito hoje. E o perigo que isso tem representado para nós, a educação não deve ser engessada, mas tem técnica que é tradicional porque ela é mais eficiente por sinal. Vamos lá?

Vou trazer um pouco das demais áreas ,porque o Marketing não é o único campo profissional que sofre do que eu vou chamar de marginalização. Esse termo é um pouco forte, mas ele tem um conceito menos ofensivo, se entendermos que ele está ligado ao fato de uma área profissional ser ‘oferecida’ e ‘ensinada’ com gambiarras, para chegarmos lá mais rápido, sem contar o tempo de experiência e as mãos calejadas. Por isso vou enumerar algumas áreas que fiz parte, faço ou mesmo entrei em contato em decorrência do próprio Marketing.

Hoje o ensino não parece ter comprometimento em ensinar. Mas sim de inventar moda para ensinar. Não existe alguns atalhos. Eles existem, mas não para todos os casos. Atalhos são excelentes para quando estamos em um domínio seguro de entendimento da base, quando entendemos o básico. Atalhos não existem em inícios. Eles são ótimos, não são vetados aos novatos, não é isso. Apenas que, se você entende como é, o atalho é uma ampliação. Se você não entende, o atalho é uma confusão.

LIVROS, MÚSICA, MARKETING E IDIOMAS.

O ensino de música, hoje, na internet tornou fácil a acessibilidade aos métodos. Sem sombra de dúvida a internet é um recurso valioso. Mas de lá para cá, tem sofrido de desorganização. Esse caos nos premedita mais erros aos acertos. O correto não é apenas um caminho, mas tem coisas, que só tem um caminho de fazer. Inventar moda, cria caos. E aliado ao fato de que muitas pessoas não possuem um plano de como oferecer o conhecimento, elas em sua melhor intenção, causam mais caos.

Eu vejo os chamados HACKS (Truques) para Ilustração, música, marketing, idiomas e livros. Como aprender tudo em 7 dias? Já leram essa máxima? Como se tornar um pianista em 7 dias? Ou em 30 dias, para causar mais impacto. Aprenda a fazer personagens incríveis com essas 7 passos. Claro que sabemos ou deveríamos nos respaldar no bom senso de saber, que em 7 dias você consegue apenas entender o mínimo do mínimo.

Eu já vi neste ano, mil e trocentos métodos de como aprender violão. Quase todos errados. E inclusive levando ao vício do erro, porque o aluno a procura de seu próprio ritmo, acaba pensando que basta tocar uma corda e estará fazendo um som. O que ele não sabe é que isso leva muito tempo para de fato fazer o tal do som. Vivemos em uma época de imediatos, mas ainda somos como antigamente. Precisamos de um tempo para engajar.

Já vi também a isenção do uso da partitura no piano, só com o uso de cifras. Quero entender como isso permite você executar uma peça? Os comentários que ouço são – “Executo a música diferente toda a vez que a toco”. Esses são os relatos das pessoas que aderem a este método. O chamado “Facilite tudo para tocar a amanhã mesmo”. Lembro que nos anos 90 tinha uma revista chamada “Teclado toque hoje mesmo”. Uma blasfêmia para qualquer músico.

Só tinhas cifras, o tempo era quase sempre simples (4 [semibreves] e 2 [mínima]) e as músicas eram quase todas em tom CM (sem sustenidos e bémois) e quando tinham, você sentia que a música tinha um som levemente diferente do original. Na música você tem muito disso, essa mudança de tom, chamamos de afinação ou arranjo. Mas as músicas eram ‘desafinadas’ em alguns momentos.

Você não aprendia a ler partitura, estudei em uma escola que ensinava tudo. E quem não estudou ficava a mercê desse tipo de coisa. Desenho é ainda pior, tem toda uma infraestrutura por trás. Não tem como você se tornar um ilustrador excelente com um método que te ensina em 7 dias. Você pode aprender o básico. Do básico, do mínimo, do simples. Mas em 7 dias, você não vai fazer Kratos, não vai recriar a cidade de Boston de Deus Ex, não é possível e você no fundo sabe disso.

Mas queremos resultados para ontem. Então nos enganamos. Por isso que eu vejo com preocupação, quando uma pessoa taxa em tom generalista, que fazer faculdade não é importante. Se fizessem, notariam que esses materiais dispostos na internet são construídos sem qualquer metodologia. Como eu disse, o violão está cheio de erros na internet. Cada um dando sua versão dos fatos. É como a brincadeira do telefone sem fio.

Essa brincadeira pode parecer boba, mas se os participantes criassem um padrão para transmitir a mensagem, eles não teriam tanto ruido quando o último a recebesse. É uma brincadeira, mas no final sabemos que ela denota, desorganização e falta de metodologia de nossa parte. O engraçado nela é ouvir o que o último recebeu e o que o primeiro quis dizer. Mas em uma conclusão mais séria do assunto, significa “CAOS”.

O QUE ISSO NOS ENSINA SOBRE MARKETING?

Marketing como em uma insistência saudável de minha parte, sempre o cito como uma ciência que elabora pesquisas e análises para identificar o que está acontecendo ao redor do que nós podemos chamar de pivô do produto ou mesmo de um público. Quando nós perguntamos o que devemos oferecer e como, temos uma bateria de recursos para nos ajudar a extrair a resposta. O Marketing tem uma forma de ser ensinado.

A forma mais equivocada é de chamá-lo de venda. A outra forma de truque e a outra de milagre. São as três formas repetidamente feitas pela internet ou por qualquer pessoa, seja de forma presencial, que queira ensinar sobre Marketing sem ser de Marketing. É comum pensar que você pode aprender isso apenas com um livro, um vídeo, uma aula ou mesmo uma leitura em um artigo. Como qualquer coisa, Marketing exige tempo.

Não é possível que você acredite que vai ser um profissional em qualquer coisa, apenas com um período de tempo muito pequeno. O melhor método do mundo elabora dois pilares como sendo os moldadores de sua habilidade:

  • Tempo;
  • Treino.

Todo método que se valha como positivo e excelente, tem que ter esses dois pilares. Não fará sentido de não ter. E por que será que eles são pilares essenciais em um método ideal? Talvez não refletir sobre eles, tenham nos colocado em uma situação de não compreensão. Vamos lá.

TEMPO.

O tempo discorre em períodos ou intervalos. Se você tem um ano para aprender alfabetização, divide essa tarefa por meses e semanas. Suas metas definem o cálculo do que você planejou atingir. Correto? Se você não tem hábito sobre aquele conteúdo, a sua óbvia conclusão será que você precisa de mais tempo para se adaptar.

O tempo nos ensina o hábito, porque quando insistentemente nós os fazemos, ele se torna o hábito. Assim você consegue ver a chamada memória muscular. Quando você corre todos os dias, uma hora você vai correr mais rápido, e mais rápido, até ter um ritmo acelerado, sem perder o fôlego e manter a saúde. Seu corpo precisa entender o que está sendo ensinado.

Se você correr uma maratona sem treinar e ter tempo para o corpo desenvolver um ritmo, metabolismo e absorção, você pode passar mal ou até mesmo, morrer. Seu corpo, sua biologia não compreendem o esforço exigido. Então ele não corresponde. Mesmo que você pense que ele deveria corresponder. Não é mesmo? Sua biologia é como seus recursos. Precisa de tempo para entender o que esses recursos irão fazer e como irão se regenerar.

TREINO.

Faz parte da lapidação de uma habilidade, como tocar música, ilustrar, correr, vender, falar e cantar. Você precisa entender o que é certo e errado. O treino nos ensina sob um efeito de simulação dentro de um cenário específico e de um tempo ou situação, como o certo e o errado são moldados diante daquele objetivo.

Conforme você estuda, por exemplo a língua chinesa, mas você entende como a tonal funciona. E conforme você treina, aliado ao TEMPO, você nota que a nossa língua portuguesa, é tonal também. Então você associa esse conhecimento com o seu novo entendimento. Assim você percebe que essa dificuldade de pronúncia, acaba desaparecendo. E você vai aos poucos aprendendo mais e mais.

O treino nos capacita a ensinar a nossa biologia, cérebro, mãos, nosso fôlego, que estamos exigindo deles um resultado. Sua mão ainda não sabe fazer um acorde no violão. Não comece por ele. Precisa treinar o dedilhado primeiro, precisa fazer os dedos entrarem em uma conexão. Não é possível desenvolver acordes, sem treinar os dedos primeiro.

A capacidade que a gente aprende a ter, vem do treino. Você treina andar desde de pequeno. Treina a pular, escalar, falar, negociar, vender, tocar música. Você aprende como? Treinando, exercitando.

NÃO CONFUNDA DOM COM PREDISPOSIÇÃO.

Importante. Vejo muito isso. Quando aliamos o nosso conhecimento sobre o que o TREINO e TEMPO nos faz, temos que pensar em outro ponto que muitos confundem ou falam de boca para fora, mas é um dito popular. Quem sabe fazer algo impressionante é dito como talentoso. Certo? Aqui é a importância. Não existe sorte, azar ou talento.

Existe facilidade. Uma pessoa pode ter mais facilidade por vários motivos. Ela pode ter uma visão espacial 3D melhor, ela pode ter mais coordenação motora, ela pode ter mais ouvido para o som. Isso constituí as engrenagens que nós, ou cada um de nós, possui. Isso se chama personalidade. Tem pessoas que tem mais facilidade de conversar, de fazer amigos, de aprender, de ensinar. Essa facilidade ela não é exatamente uma habilidade sólida, ela é um gatilho.

Então muitos notam que as crianças (nem todas) tem facilidade de aprender. E assim associam a genialidade ou a idade. E com essa lógica, associam (sem provas na maioria das vezes) que se o novo aprende por ser novo, o mais velho não aprender por ser mais velho. O que se caracteriza, por não ter provas afirmando isso, como crenças. Daí é um efeito cascata negativo que se segue.

EDUCAÇÃO SOBRE TREINO E TEMPO.

Existe TREINO e TEMPO associado a uma metodologia precisa. Quando falo este último, não é uma metodologia que funciona apenas para um caso. Isso não é metodologia. É uma ação isolada. É o que eu vejo acontecer direto. Muitos pagam de professor, não é uma tarefa fácil. Ninguém nasce professor, você aprende a ser um. A didática é importante. Mas didática não significa “inventar”. Significa ensinar e com o melhor método. E isso não significa inventar um do zero. Significa estudar os métodos que existem e aplicá-los.

A base da invenção ou a ideia da invenção de um método nasce em nossa era atual. Nós somos exigidos termos criatividade acima da média. Oferecer leite de pedra. E isso não é uma realidade. Mesmo que a exigência o faça. Métodos levam anos para serem criados, desenvolvidos e amadurecerem. O ensino tem um método específico. O ensino de uma área atende a outro nível de método.

O método de ciência levou milênios para chegar neste modelo atual. Inventar um do zero, me parece e a você também vai parecer, desnecessário, custoso e errático. Métodos precisam de testes, de avaliação e de tempo. Portanto não perca o seu precioso momento em inventar métodos, já existem tantos, que há um glossário enorme para você escolher. E dentre aqueles que ensinam assim, e aqueles que aprendem com um tutor, terão uma conclusão óbvia a ser considerada.

Essa conclusão é aquela que muitos hoje falam em voz alta – “Não vou fazer escola, faculdade ou ensino se quer” porque tudo está na internet. Essa informação na internet ela é justamente aquele perigo que eu disse no começo do artigo – “Atalho”. A informação ela está alocada e não trabalhada. Eu por exemplo, estou estudando violão, tenho 30 anos de estudo de música, 14 de teclado e 16 de piano.

Estudar por conta própria tem mais impacto positivo para quem tem a base do ensino de um instrumento musical, do que uma pessoa que pega esse violão como sendo o seu primeiro instrumento e o contato com a música. O primeiro caso (eu) serei bem mais sucedido, pois uso o método de ensino feito por escolas credenciadas, que funcionam há centenas de anos e os aplico para achar o denominador em comum.

Se o que nunca teve contato, não teve metodologia e não tem um plano, aprender violão será um desafio colossal e quase impossível. E não é, com a devida orientação, não é.

CONCLUSÃO.

Meu direcionamento para a educação é de quase 20 anos de mercado, ensinar Marketing, Publicidade, Design, Comunicação, Atuação e etc, é um conceito que você aprende ao longo dos anos. Lancei meus cursos, e irei em breve lançar um voltado para o público em geral Síndicos, Vendedores, Varejo, comércio, indústria e produção, porque eu vejo naturalmente dois aspectos importantes para este ensino.

  • O ensino é o caminho para o aperfeiçoamento e eficiência;
  • E o divisor de ter resultados e não ter resultados.

O meu foco não é combater apenas a falta de metodologia ou pedagogia por assim dizer, a ausência plena de conhecimento do ensino ou mesmo da tática que nos leva a saber ensinar melhor (e não cunhar nomes novos ou querer fundar uma nação no lugar do maior foco, que é o aluno). Em minhas andanças como consultor, notei que os serviços prestados de Marketing e Publicidade eram imediatamente esquecidos quando o prestador ia embora da empresa.

E ninguém absorvia o treino, não entendia o serviço, não compilava os resultados. E não associava que uma organização, plano, uma boa ação de marketing, promovia os resultados que eles tinham de fato. Então notei que é preciso ensina-los sobre isso. Mas não faço uso de metodologias inventadas, elas parecem soar bem ou que eu sou um gênio, mas eu prefiro assegurar que você saia da minha sala de aula sabendo com uma metodologia fundamentada por centenas de anos, do que inventar moda.

Até a próxima!

Pílula de Marketing (100) – O que um violão nos ensina sobre Marketing?

Sou muito adepto do ensino que nos leva a comparação do dia-a-dia. Aprendemos melhor, fixamos e consigamos aplicar sem muitos delongas. E com a nossa série educativa de Pílulas de Marketing chegando ao número 100, queria trazer mais uma definição o que é Marketing, com em muitas ocasiões fiz, para de alguma forma, vocês possam aprender o Marketing que se aplica no mercado há inúmeros anos. Vamos lá!

Há alguns artigos escrevi como que o piano poderia ajudar na estratégia de Marketing, fiz isso com o Xadrez e até com o famoso jogo de cartas americano, Magic the Gathering. E agora quero trazer ao instrumento tão popular, o violão. E como ele se equipara o que podemos entender sobre Marketing. E claramente vou colocá-lo em uma posição…complicada (risos), porque o violão aparentemente popular é um instrumento bem complicado de aprender também.

Há exatos ou quase 30 anos, comecei a estudar teclado e neste período (mais de 15) piano e o efeito comparativo de ambos nos oferecem uma visão do que significa MARKETING e a ausência de MARKETING. O Piano será com o Marketing e o Violão será sem o Marketing. E quero deixar bem nítido um detalhe, esses usos comparativos lhes darão uma visão mais próxima dessa infra-estrutura.

PIANO E TEORIA MUSICAL – MARKETING E CIÊNCIA DO CONSUMO.

Piano tem uma das teorias musicais mais fáceis de todos os instrumentos que vocês possam encontrar, claro que em nosso artigo, iremos fazer contraponto com o violão, mas comparado, ele possui uma integração melhor.

Se não ouviram ou leram, digo que o piano é considerado um instrumento completo (percussão e melodia) e com notas completas (sem a necessidade e auxílio de acordes ou dedilhados para formas uma nota só).

Se você quiser tocar a música tema de Man of Steel por Hans Zimmer, fará igual ao que está no filme. Isso muda um pouco se optar por uma flauta por exemplo, ou teclado, ou mesmo violino. O som é claro, é á gosto. Mas a execução terá alguns cortes e adaptações.

Violinos possuem um sutil som agradável, tem música que realmente nele tem um gosto especial. O mesmo se fala da flauta, violão, teclado, baixo e etc. Mas nenhum deles de fato toca uma música com mais leveza e simplicidade que seria um piano.

Quero engrandecer aqui o instrumento, mas sem fugir da regra que essa é a realidade. Não importa se você adora outro instrumento, ele terá uma descompensação (não no som) e sim na infraestrutura da partitura.

Por exemplo, piano tem a clave do sol e . Teclado só tem da clave do sol e uma repetição de acordes (chord) no que seria o espaço da clave do fá. Mas você não ‘aprende’ assim, por este mínimo detalhe, muitas músicas devem ser adaptadas da partitura do piano para um teclado, e a música ‘meio’ que se perde. No teclado é comum só tocar a melodia e não todo o repertório, por exemplo.

Marketing é uma construção complexa, mas enxuta. Ela consegue ter simplicidade nas ações, porque ela foi trabalhada para ser um instrumento de inteligência de mercado completo. Como o nosso piano é. Se você tenta usar o teclado como piano, vai sair o tiro pela culatra. E é o mesmo que usar um caminho alternativo do Marketing.

Achando que o barato vai ser uma boa ideia. Quando falo barato, não falo apenas do custo e sim achar que no lugar de tentar entender tudo que o Marketing representa, você quer cortar caminho sem usá-lo, mas ‘criando’ uma gambiarra.

VIOLÃO E TEORIA MUSICAL – TRUQUES DE INTERNET E PSEUDO-MARKETING.

Como eu disse não tenho a mínima intenção de usar o Violão como exatamente a ausência do Marketing, desprezando o instrumento, não, mas para efeitos comparativos, o Violão representa diante do Piano uma enorme diferença de teoria musical. Seria o mesmo que pegar um truque de internet, mas não adotar o Marketing para comprêende-lo e querendo ter os mesmos resultados de quem aplica o Marketing. Vamos ver por exemplo o do violão.

Para fazer o dó do violão, você tem que alinhar as 6 cordas do instrumento, e saber que aquele braço cheio de retângulos define como tons. Ao tocar as cordas e ao pressiona-las você consegue tons. De cima para baixo temos (E, A, D, G, B, E) que significa MI, LA, RE, SOL, SI, MI e com essas pressões nas cordas ao longo do violão, você altera o tom e obtém outras notas (por padrão, o violão não tem DÓ, FÁ) e nem os sustenidos e bemóis, a não ser que você “pressione a corda”.

Detalhe que estamos falando de uma nivelação de tons por oitavas, sim aqui começa a complicar. Vamos a teoria primeiro.

TEORIA MUSICAL BÁSICA.

Todo instrumento musical, quer seja ele, tem tom, semi-tom, micro-tom e oitavas (tons mais agudos e graves) e algumas famílias de tons por oitava. No piano e teclado é só seguir para direita ou esquerda. Nos demais instrumentos isso depende das regras básicas do instrumento:

  • Flauta é preciso soprar mais forte ou mais fraco para subir ou descer a oitava;
  • Violão é preciso pressionar a corda ao longo do braço para subir e descer a oitava;
  • Violino depende da pressão e arrastar da lâmina;
  • Violoncelo e baixo tem um funcionamento parecido com violino e violão;
  • Clarinete e flauta transversal igual a flauta doce;
  • Harpa parecido com um violão só que há outras formas de controlar os tons.

E como disse o piano e teclado já possui o mecanismo simples de mudar a mão de grupo para cima e para baixo sem a necessidade de ‘trocar’ chave, aumentar sopro ou pressionar corda. No teclado não faz diferença a pressão ou intensidade da tecla, no piano é uma outra história.

Além disso, cada um desses instrumentos possuem uma variação de notas musicais e a combinação delas gera uma nota completa. No Piano basta tocar o DÓ e terá o DÓ. No violão não é bem assim. Na Flauta o dó corresponde as todos os orifícios vedados. Vou trocar por miúdos, no piano você toca dó para representar dó, uma tecla. No violão você pressiona várias cordas para obter o mesmo, portanto você toca mais notas para representar uma.

Menciono que tirando piano, você ora tem um instrumento de percussão ou melodia, quase nenhuma vez é os dois. Por exemplo, o violão para gerar percussão junto da melodia é são uns 500 para um lado e 800 para o outro. Para tocar a mesma música de piano para violão, você vai notar que o pianista vai ter parte da músicas ao alcance das mãos, e o violonista vai ‘tocar’ mais para obter o mesmo, parece que ele está tocando mais e enriquecendo, mas ele está tocando mais para tocar o mesmo.

Há também o fator tempo: Piano você consegue obter mais ‘performance’ em pouco tempo (Tocar uma Moonlight Sonata, Clair de Lune, Vivaldi – Primavera, Pachebel – Canon) do que fazer o mesmo tocando outro instrumento. Vai levar uma diferença de anos, de um para o outro.

Mais um fator: É a combinação, em piano você toca mais de 10 notas e consegue criar um background de coro que além de enriquece a percussão e a melodia, você levaria o dobro do tempo para conseguir o mesmo em qualquer outro instrumento. Por exemplo, tocar a música intro do Stranger Things é diferente entre piano e flauta, piano e violão.

COMPARATIVO – PIANO \ VIOLÃO – MARKETING \ SEM MARKETING.

Com o Marketing (Piano) temos um conceito completo de ciência que analisa o comportamento do consumidor fazendo uso da psicologia, da sociologia, antropologia, neurociência, ciência correlatas humanas e algumas conexões entre outras ciências (políticas, econômicas e etc). Tal como o piano que é um instrumento pleno e capaz de trazer o som completo. Não temos algo que falte em Marketing, que o próprio não tenha.

Quando pegamos um Violão (Sem Marketing) temos uma leva diferença de performance. Teremos algum resultado parecido? Lembra que falei que os sons diferem e a infraestrutura difere, mas todos eles resultam em música (o resultado por ora é igual), mas o som contrasta gerando uma música diferente entre os instrumentos, portanto o resultado não é igual.

É diferente ao seu modo. E por isso não faço menção a ausência do Marketing usando o Violão como um aspecto negativo, ou violão sendo um instrumento ruim (pelo contrário, não é), toque Zora Domain de Ocarina of Time com ele e verá o que eu digo. Agora toca Zora Domain em Piano. Você vai ter um no aspecto da melodia e outro no aspecto mais completo.

Vai produzir música, mas serão experiências diferentes. Com o Marketing e sem o Marketing temos exatamente esse ‘problema’. Com o Marketing sabemos o que o nosso público quer, sabemos qual é o nosso público, temos uma concreta certeza do que precisamos vender para ele, como vender e como fidelizá-lo, ainda sabemos o que o faria não comprar com a gente, e temos como contornar esse cenário.

Sem o Marketing, parte das suas estratégias envolvem mais do ‘Acerto e Erro’ do que a análise sem vínculos de riscos que o primeiro caso nos permite. Você consegue por exemplo, pegar uma partitura de flauta e tocar no piano.

O contrário nem sempre é possível. Uma parte será deixada de fora, pois o instrumento não consegue tocar tudo aquilo. Quero dizer, que o piano vai tocar sem sombra de dúvida qualquer partitura que encontrar, o Marketing vai resolver qualquer situação que encontrar através do plano e da pesquisa, a flauta não consegue tocar tudo que o piano toca, isso quer dizer, que sem Marketing você tem uma limitação de possibilidades e está vulnerável a ter que ‘arriscar’ para entender o contexto.

CONCLUSÃO.

Marketing não é uma opção. Não é um recurso que você tem na caixinha e resolve usar. Não é algo que você olha e pensa como um investimento externo e especial. Marketing é o que faz o negócio existir. É o que transforma a ideia do papel em algo concreto. É o que faz você saber para quem e como vender. Não há como não ter. É o mesmo que criar uma máquina de fazer bolos sem um motor e uma pá para fazer os bolos. É uma carcaça que não serve para nada, sem isso.

Marketing não é um investimento que você acha caro. Você não acha caro criar um negócio que envolve infraestrutura, logística, pessoas, recursos, cenários e influências controláveis e não controláveis, itinerários e ideias. Tudo isso gera um custo. E gera um custo calculado e retornável, se você sabe como aplicá-la. Todos concordam? E quem faz isso? Quem é o responsável por saber como as pessoas devem se comportar, como os recursos devem ser aproveitados, como a logística pode melhorar, como a infraestrutura pode ser montada?

Marketing olha para o conceito de otimização, ele trabalha dois pilares: Reputação e Recepção. A primeira permite uma pessoa olhar para você e decidir comprar. E a segunda é o que essa pessoa pensa dessa relação. O posicionamento do público em relação a marca (de forma social) e comercial. Marketing não é uma venda, ele promove uma venda, mas não é venda.

Marketing não é publicidade, ele trabalha com a publicidade, fornece informações e coleta através do que a publicidade também recebe como resultado. Marketing não é propaganda, como publicidade, propaganda é construída pelo que o Marketing deduziu ou concluiu de suas pesquisas. Marketing não é uma operação de atendimento, mas otimiza uma. Marketing não é um departamento, é um plano que cobre a empresa inteira.

É preciso sim de um profissional que comande essa operação. Mas não é algo que você ‘pode’ optar. Não é possível, simplesmente não é. Não é uma imposição desse que vos fala. Apenas que é a realidade. Sem Marketing não existiria a Coca-Cola, nem Burguer King, nem Netflix, nem Steam, nem Youtube, nem coisa alguma. Não é uma iguaria, nem uma relíquia. Marketing representa dois órgãos humanos: Coração e cérebro.

Coração não apenas ao sentimento, a emoção, e sim a bombeamento do sangue que faz o negócio existir. O cérebro representa a própria inteligência. Quando falamos de inteligência de mercado, acredito que muitos pensam em algo que possa ser ‘acionado’ em um momento específico, como um bônus. Uma ativação de turbo. Mas não, é inteligência, é algo que você tem que usar o tempo inteiro. Você usa o cérebro para tudo, por 24 horas e 7 dias por semana.

Você usa o cérebro de forma voluntária e involuntária: Mexe as mãos quando quer, mas seus órgãos operam segundo o itinerário do corpo, o coração bate, o sangue circula, a digestão ocorre sem que mandemos, tudo tem como coordenação o cérebro. Se ele para de agir, seu corpo para. Tanto que para assuntos clínicos, é dado sem resultados, a morte do órgão, é dado como oficialmente a hora do fim.

Pense, você só usa a inteligência uma vez ao dia? Você usa o tempo todo. O Marketing é a mesma coisa. Espero que vocês tenham gostado deste artigo. Não se esqueçam de seguir as redes sociais da Junqueira Consultoria, assine nossa Newsletter (siga aqui no Linkedin e siga no Mundo Pauta) e o canal de Youtube.

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Pílula de Marketing (90) – O público está saindo das Redes Sociais?

BREVE HISTÓRICO.

Poderia ser uma notícia estranha que o esvaziamento das Redes Sociais seja uma realidade até a metade do ano de 2024 – clique aqui para ler algo sobre. O resumo do artigo cita que “O uso da IA e a Fake News” foram os catalisadores desse êxodo. Mas alguns outros fatores catalisaram esse movimento, neste outro artigo menciona que 71% dos brasileiros entrevistados consideram as Redes Sociais prejudiciais. Vamos compreender como as ‘empresas’ ignoram o termo REDES SOCIAIS.

O QUE ESTÁ ACONTECENDO?

Em 2007, ou pelo menos até esse ano, a internet era apenas para se ter um site. Nada mais. As redes sociais, tímidas, eram concentradas em grupos, fóruns, Orkut e Facebook, que ali estavam em seus 3 anos de idade. Na pré-história da internet, os grupos e salas de bate papos eram vistas como um mundo alternativo para as pessoas. Sem anúncios, sem conteúdos de empresas, sem nada daquele material gosmento do mundo dos negócios.

Um refúgio. Ainda que pudesse haver fakes news (as pulhas, hoaxes) e mesmo algum ou outro tentando usar os canais para vender. Era tão pequeno a proporção, que comparado era o mesmo que estar na rua conversando com os amigos e de vez em quando aparecer um vendedor de pipoca. E o restante era uma diversão e relaxamento. Tinha algumas confusões. Mas nada que fosse sério.

Quando as empresas entraram nas Redes Sociais, elas se tornaram Redes Comerciais. Plataformas destinadas a vendas. Menos favoráveis aos ambientes de um shopping da vida real. Lá pelo menos podemos desfrutar de uma caminhada. Sem ser abordado por um vendedor que nos ‘intercepta’. E muitos fazem isso (errando). Diferente dos shoppings, as redes sociais (comerciais) se tornaram uma concentração de Pay to win.

CONCEITO DE PAY TO WIN.

Quem pagar mais leva mais. Mas se você só quer passear no parque? Quem paga mais, desfruta do parque e sozinho. Você que não pagou é expulso. O cliente acaba expulso nas redes sociais. Elas se tornam frustrantes. Agora ali o local de refúgio, também é um bate volta contrastando com a realidade. A pessoa que é pressionada no trabalho é pressionada nas redes sociais também. Quem nunca pegou a época de ouro sem empresas na internet, nem sabe o paraíso que era (não era perfeito), mas era possível se comunicar, relaxar e até estudar.

Também era possível crescer. Era possível lançar o seu próprio negócio. Porque você não competia com gigantes. Nem tinha que pagar para ter visibilidade. Quem lembra que Facebook só te dá 3% de visibilidade. É preciso pagar para ter o que era normal. E acredite que é mais fácil você ganhar adeptos saindo da internet do que estando nela, hoje em dia. Se você distribuir cartões de visita na rua terá mais chamadas do que fazer isso usando das Redes Sociais.

No passado ter a força da internet nos permitia ir em todos os lugares do mundo. Hoje, é dominado pelo conceito comercial. E até aqui podemos dizer, que isso estragou tudo. Porque a fome pelo dinheiro costuma historicamente estragar a qualidade do produto. E vamos a algumas lições para esse momento, porque não existe só Marketing Digital. Também tem o velho e sempre presente Marketing para lidar com o ‘velho’ tradicional.

PÚBLICO FORA DAS REDES SOCIAIS.

Onde ele está? O público está saindo aos poucos das redes sociais. Sua empresa consegue vender para fora? Consegue investir em uma linha de produção que sobreviva a era pós redes sociais? Provavelmente o que deve sobreviver são os e-commerces. Porque o objetivo é comprar, é mais barato, mais cômodo e diversificado em estoque. Você consegue entregar? Tem delivery? Possível que contratações para fazer websites com e-commerce embutido deva crescer. Quase que voltando as raízes.

As plataformas comerciais ou redes sociais (comerciais) deve ir aos poucos acabando. Algumas já estão em seus estados terminais, só não fecharam as portas. Mas outras tem investido em um conteúdos em especial ‘vídeos’. Então o conteúdo em formato de vídeos será um ganha pão, uma base de crescimento. Para isso devemos ser seletivos que plataforma é melhor para distribuir os vídeos.

ONDE ESTÃO AS PESSOAS?

Recente tempo fiquei um pouco surpreendido quando em um evento de Anime e Cosplay, tinham mais pessoas se falando (conversando entre si) e e diversas idades do que nos últimos 15 anos de Redes Sociais. Elas estão presentes em eventos. E ficariam maravilhados, quantos eventos há por ano e por bairro. Elas estão voltando aos tópicos passados. Como éramos? Bate a nostalgia que talvez, estejamos revivendo o fim da era das Redes Sociais na Internet para uma separação de uso da internet como canal de vendas (que de fato é usado assim mesmo) e para a criação da comunicação através de mensageiros (Whatsapp, Telegram e E-mail).

O TARDIO USO DA INTERNET PARA O TRABALHO.

Home Office só foi usado em larga escala devido a pandemia. Não há um estudo sério por parte das empresas para usa-lo como uma ferramenta. Nem mesmo as escolas (em sua maioria) investem em ensinar as funcionalidades da internet para o futuro. O que temos é – “Entra e testa”. Então a internet não é uma ferramenta clara em seus objetivos. Nãos sabemos usa-la na escola, na educação, no trabalho e nem na vida social.

Como de costume o que mais era usado para o trabalho, era apenas para criar um site representativo das empresas. Onde neste site sem uma comunicação direta, mas indireta, informava eventos, notícias e opções. É como preparar uma loja, ir embora, deixar o cliente escolher o produto, pagar pelo produto, voltar na loja mais tarde sem a presença do cliente, e fecha-la.

Com as redes sociais isso se tornou ‘obsessivo’. A cada curtida, compartilhamento e comentário. E uma bola de leve. Não se tornou prazeroso, normal e confortável. Mesmo com tanta acessibilidade. Temos muito menos acessibilidade. Pelo cliente (Que não encontra canais), parece uma transferência de problemas da vida real para o digital e para o pequeno produtor, que quer ganhar dinheiro, mas precisa competir com 4 bilhões de empresas (senão mais). Que chances ele possui?

O DIGITAL NÃO DEVERIA SER APENAS O ÚNICO USO.

Eu sempre diz isso para os meus alunos e clientes. Nunca, isole. Nunca use apenas um meio. Se este meio falhar, você cai. É o mesmo dos jogos de aposta. Quando você coloca tudo na mesma cesta, provavelmente você terá mais chances. Mas também será provável que perca tudo caso algo dê errado. Há comércios que só tem Whatsapp. E quando dá queda de serviço, é o tempo fora do ar multiplicado pelo prejuízo.

Se a internet acabar hoje? Você é capaz de continuar lucrando com o mesmo nível que estava ontem? Seus serviços podem ser executados fora da internet? Você que faz websites? É capaz de vender um produto fora da internet? Seu curso funciona presencialmente? Você pode executar uma ação sem uso da rede? Se alguma resposta acima estiver assinalada com um não, preciso lhe dizer uma coisa, estude MARKETING agora.

REDES SOCIAIS, INTERNET E MUNDO REAL.

Há mais de 20 anos, observo que o ser humano tem a naturalidade de se acomodar. Claro, não apenas em 20 anos, o estudo da história nos ensina que isso sempre aconteceu. Mas quando havia um movimento repentino de mudança, os que eram mais adeptos, hábeis e estratégicos, sabiam trocar o barro pelo metal, o céu pela terra e a água pelas montanhas. Sem dramas ou sofrimentos. Agora quem não estava esperando, nem olhava a hora e tampouco o tempo que fazia, eram os que perdiam toda a fortuna, se desesperavam.

Nos tempos passados eram os que se concentravam em ser o melhor em uma coisa. É bom focar. Mas é bom entender que historicamente, sempre houve mudanças. Então as Redes Sociais não seriam para sempre. Nem a internet, nem a tecnologia que conhecemos. Até um certo tempo atrás, nos locomovíamos com diligências, com cavalos, com carroças, a pé, em canoas sem motor, em barcos a vapor.

E isso moveu a indústria, isso tirou e deu. Então temos que pensar que sempre houve essas mudanças. E sempre presente esteve um carinha conhecido, um tal chamado de Marketing. Que avaliava os tempos, previa o que ia acontecer e tomava as medidas certas. Vou lhes dizer o que ando fazendo para dar uma ilustrada.

SOLUÇÃO PARA DOIS MUNDOS.

Há algum tempo tenho investido em aprender Espanhol, mas também em trabalho manual (como desenhar e pintar) em madeira, plástico e até mesmo fazendo desenhos de arquitetura na mão. Sem uso da tecnologia, sem o uso do digital. Podem até me ver como um tecnofóbico. Mas eu estaria mais para um precavido. Alguém que pensa em momentos futuros do que apenas no presente que não parece mudar para alguns.

Também estou envolvido em aprender linguagem de sinais. E o meu curso funciona presencialmente. Se por acaso a internet e as redes sociais se tornariam inviáveis. Eu vou continuar ganhando dinheiro. O próprio trabalho de papelaria também é viável. Pode ser que por um lado sim ou não. Mas ainda sim, seria capaz de fazer um cartão de visita usando um lápis H e B, sem o uso da impressora.

Não é para tanto. Mas esses baques costumam ‘impedir’ o fluxo do lucro. E quem precisa parar para pensar no ponto de onde partir, costuma ficar atrás e normalmente para recuperar, sofre com o ‘lag’ econômico. Porque se a internet e as redes sociais sofressem um baque mundial, ela moveria a economia para baixo, países sofreriam recessão e provavelmente você não teria grana para fazer um curso ou uma capacitação de imediato para executar uma tarefa concreta.

Por isso que a gente faz um plano, vê o que precisa fazer, investe, levanta e providencia. Para quando precisar, só precisamos olhar ao redor, observar a oportunidade e mãos a obra. O Marketing ele opera em todos os momentos sempre pensando neste conceito de “lucro”. E para isso, pensamos com ajuda dele, com os recursos que mais vão nos proporcionar os resultados que queremos.

CONCLUSÃO.

A parte de muitos dos tópicos, que podem parecer exagerado, um apocalipse de apagão da internet e nem digo como um evento possível. Mas que a mudança do comportamento do consumidor nos evidencia diariamente pensar em alternativas para atingir os objetivos que queremos atingir. Então se acomodar em um ‘canal’ é menos recomendável. E daí que faz uma diferença por exemplo, quando alguém diz que não precisa fazer faculdade (porque o material está na internet), imagina se não ter internet a torna “inviável” ao mercado que exige tal conhecimento, e ela não faz porque não quis?

Talvez muitos estejam ‘acomodados’ demais. E isso não os permita enxergar que nada é para sempre. A internet é incrível. Mas podem acontecer diversos fatores que podem deixa-la inutilizada. Quem poderia prever o que o Covid-19 fez nos três meses iniciais da pandemia e isolamento? Lembram do prejuízo? Quantas lojas fecharam? Quanto problema surgiu? Quem poderia prever? A maioria que não tinha um branding forte na internet, sumiu. A maioria com diversos problemas pré-existentes, ao levar um baque dessa mudança, somou e capotou.

Pensa que se você mantém um plano B você não tem o que temer. Ao exemplo que dei, além disso, sou pianista e pintor de quadros com mais de 100 no repertório. E outros a caminho. Sei desenhar muito bem. E isso daria um grande ganha pão, enquanto muitos se veriam perdidos no meio da multidão. Por isso, pense no Plano de Marketing, no chamado – “Plano B – E se não der o que eu faço?”.

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Pílula de Marketing (89) – 0s 5 Mitos sobre liderança que você deveria conhecer

Liderança é um ‘produto’ comercializado por gurus há mais de 20 anos, mas que tem um conceito menos ‘transacional’ no dia-a-dia e muito menos glamouroso como ofertado. Quando crio essa polêmica de “Comercializado por gurus” quero ressaltar que muitos vendem a liderança como sendo algo prazeroso, luxuoso e fácil. E a realidade é bem diferente dessa vida de líder que todos adoram oferecer. Vamos aos 5 mitos! No final do artigo – NOSSO CURSO ESPECIALISTA DE MARKETING JURÍDICO.

LÍDER NÃO É CHEFE.

É um mito. Chefe é, só não é o turrão chefe das antigas. Bem talvez seja turrão, mas não é mão mole e tampouco braço frouxo. O líder e o chefe continuam dando ordens, você continua sendo subalterno dele e isso nunca mudou na hierarquia empresarial. Talvez o fato novo é que agora estão dando nomes bonitos para aquele supervisor e chefe que vai ficar na sua cola procurando resultados.

Líder é um chefe, todo chefe teria que ser um líder. Ser líder não é uma tarefa fácil. Líder não significa mimos ou babá. Muita empresa confunde isso. E geralmente pagam um preço alto depois. Líder é um conceito comercial e industrial para aumentar a produção, nisso, destaca-se o uso do relacionamento interpessoal. O incentivo, a valorização, o destaque, a recepção do funcionário novo, o exemplo. Mas tudo isso tem um único objetivo, dentro de empresas, de você gerar mais lucro.

LIDERANÇA É TREINÁVEL.

Apesar de ser treinável. Ninguém treina para ser líder. Todo mundo se capacita para gerar resultados. Liderança não é uma função, ocupação. É um estado de espírito voltado a motivação do que a uma entidade. Ninguém é líder, todo mundo sente a liderança. O ato de liderar nos permite entender (orientar) mais como (comandar). Liderança está mais focado em gerar mais resultados do que ser uma pessoa que ‘orienta’. Em si, está mais formatado a ser uma força de performance.

LÍDER É IGUAL A CARGO DE GERÊNCIA.

Naturalmente que não. Líder não é o mesmo que gestor. Tampouco seria uma função. Está mais para um sentimento ou um conceito de motivação. Um gerente administra. Uma administração orienta a execuções de operações e tarefas. Mensura resultados e emite relatórios. A liderança é um subproduto da gerência ou estratégia. Portanto não faz sentido em dizer que a liderança é um conceito gerencial e sim um resultado de uma estratégia.

AS EMPRESAS PRECISAM DE LÍDERES.

Não. Nenhuma empresa quer líderes. Eles são um custo. Na prática a liderança é aplicada como um processo de ‘satisfação do funcionário’ como um subproduto da comunicação interna. Que não deveria ser nem considerado. Normalmente líderes são vistos nas empresas como um ‘fazedor de milagres ou favores aos funcionários para que eles trabalhem mais’. Essa é uma visão deturpada. Líder é um chefe que manda, a diferença é que ele vai valorizar a pessoa olhando para o aspecto que ela mais tem de positivo e assim conseguir o que mais quer.

Por que Winston Churchill foi considerado um líder? Porque ele conseguiu convencer as pessoas que eles iriam ganhar a guerra. Promovendo como? Com um parlatório carregado de termos de glória e incentivos de resultados. Mas na prática, ele estava deixando bem claro que os soldados teriam que continuar lutando mesmo que isso significasse que eles não voltariam para a casa. O que configura obviamente uma ordem.

As empresas precisam de gestores e estratégicos que saibam como lapidar e trabalhar melhor os seus colaboradores. Que irão ter que trazer resultados. Se esta forma usa a liderança, então ela será usada.

OS MAIS JOVENS SÃO LÍDERES.

Diria que os mais jovens representam a jovialidade. Se sabemos que liderança é uma tática de produção. Podemos compreender porque os jovens são tidos como exemplos vivos e visuais da liderança. Eles são garotos e garotas propagandas. E servem para incentivar o aumento da produção.

Se eles estão em uma posição que dá um destaque, quem não gostaria? Então a produção consequentemente aumenta. Mas nem sempre isso é verdade. Líderes são tudo ou todos aquilo ou aqueles que representam a filosofia de uma organização.

CONCLUSÃO.

Liderança é uma tática. Não uma pessoa ou função. Se você usa isso em uma pessoa, e diz, ela é um líder. É o mesmo que você pegar um representante que admira e torna-lo um líder (um influenciador). Você vai segui-lo e reproduzir o que ele faz. E chegar nos mesmos resultados, ou quem dirá, resultados superiores em algumas ocasiões. Logo pensar em Liderança em algo como alguém e remover isso da linha da chefatura, provavelmente você ignora os poderes dessa tática e portanto também ignora os malefícios que irá causar a si, ao produto, ao público e a organização.

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Pílula de Marketing (87) – Como o anime Demon Slayers identifica desalinhamento no consumo do produto?

O QUE É DEMON SLAYERS?

Acredito que normalmente sempre vamos pensar em um ponto positivo quando falamos de Marketing. Mas gosto de lembrar, que não existe uma proposta de analisar apenas o que de fato daria certo. Para um resultado ocorrer, estamos um pouco carecas de ouvir ou ler, mesmo de saber, que antes do sim, é preciso entender o não. Mas agora neste artigo não vamos ‘responsabilizar’ o PJ, vamos entender como um produto cria um direcionamento pouco comum.

Demon Slayers é um mangá de 2016 criado pela japonesa Koyoharu Gotoyge que teve 23 volumes, a sua adaptação idêntica (com uma leve variação de conto) para anime em 2021 dividido em arcos, com dois episódios dispostos em cartaz (cinema), apresentado a segunda parte do episódio 11 no Arco da Vila dos Ferreiros e a primeira parte do episódio 1 do arco do Treinamento dos Hashiras, conta com a saga dos irmãos Kamado, em busca de uma cura definitiva que transforme Nezuko em humana novamente (atualmente uma Oni).

Pela mitologia, folclore japonês, Oni não é exatamente um demônio como nós ocidentais definimos. Demônios entidades malévolas. Mas como entidades sobrenaturais. Que podem ser demônios ou não. Elementais, seres, fantasmas. Com algum nível de bondade ou maldade. Por isso que causa estranheza quando temos uma Nezuko que ora Oni é boa, Yushiro que ora Oni é bom, ou mesmo outros que parecem maus, são aparentes humanos transformados em ódio, que na verdade são almas arrependidas.

O xintoísmo é largamente explorado pelos japoneses em seus contos, e encantam por aqui. Obras com Naruto, Demon Slayers, Tokyo Ghoul e etc, sempre possuem elementos que envolvam o Tengu, Hannya, Amaterasu e demais, estes últimos muito associados ao termo Youkai. E após essa rápida revisão, caminha a autora a intenção de criar uma saga de dois irmãos, que logo no primeiro episódio, tem a família massacrada por Onis, e intencionada em transformar o que sobrou, sua irmã mais nova, Nezuko, Tanjirou se transforma em caçador de demônios.

DO QUE SE TRATA?

A narrativa é e sempre será a busca da cura da única irmão sobrevivente do massacre Oni da família Kamado, Nezuko, que ficou viva, porém transformada em uma Oni. Com algum nível de consciência. Tanjirou, passa a série inteira a procura dessa cura. Então obviamente os únicos sentimentos envolvidos para com o show seria – torcer por essa busca. No entanto como é de se esperar, a perspectiva depende do observador.

Aqui vem a lição para quem cria soluções, portanto produtos. Como de praxe, se você tentar entender alguma obra utilizando o material já desenvolvido de algum consumidor, terá uma breve ilusão do que se trata. Muito do que falamos sobre um produto é referente ao nosso ponto de vista (POV) e que relaciona com nossas experiências com o produto com o nosso passado (a que se refere no que acreditamos), assim entrelaçamos a filosofia de nossa vida a tudo que tocamos.

Demon Slayers se não tivesse influência externa de escolha, os consumidores teriam intenção de torcer pelo sucesso de Tanjirou. Porém o que eu mais leio em fóruns do assunto é – “Qual é o Hashiro mais forte”, “Qual é a espada mais forte”, “Qual é o vilão mais poderoso”. Como se o anime se resumisse a um combate sem sentido ou mesmo um duelo com algum sentido, mas apenas isso. Quando que realidade, bem declarado, não é.

Demon Slayer não se trata de competição, e sim de sobrevivência. Não se trata do mais forte, e sim da solução. E não da espada mais sagaz, e sim de uma família destruída tentar se recompor com o que tem. Porém o POV do público transforma o formato de um produto em algo que mais lhe faz sentido. Aqui é a importante lição.

MUDANÇA DE PARADIGMA DO PRODUTO.

Comum demais, e preciso tirar vantagem desse conceito, porque estamos falando do que o público realmente vê. Ele vê o produto como você vê ou diferente? Neste caso, todo anime japonês se resume a uma conclusão: Combate, luta e duelo. No entanto não é bem isso. Mas isso revela que é uma possibilidade dos consumidores terem um direcionamento a aprovação pública e provável provação do próprio valor (psicologia comportamental).

Bem todos estão atrás de aprovação. E no caso óbvio de Tanjirou Kamado que deseja salvar a irmã, é de salvar a única parte de sua vida que sobrou. Tanto que sua motivação se dá unicamente por isso. Como essa mensagem se transforma em – “Qual é o Hashiro mais poderoso?” (Hashiro, guerreiro caçador de demônios habilitado em um elemento específico e de grande habilidade). Parte do POV se dá pelo conceito do próprio consumidor.

Um produto ganha forma assim por quê?

PRODUTOS SÃO SOLUÇÕES PARA PESSOAS COM PROBLEMAS.

Produtos (tangíveis ou intangíveis) são soluções acima de qualquer outra definição que você queira dar. Imagine não pensar no formato, cor, cheiro e como a infraestrutura é, imagine apenas o problema e uma solução. Separe esses dois componentes em sua mente. Deixe que qualquer outra característica seja uma fagulha.

PRODUTOS são SOLUÇÃO. Fixou? Agora é possível entender o conceito. A solução para você é diferente da solução para o outro? Se disser não, é porque você vê a solução do mundo voltado ao seu POV. Não se esqueça que pessoas são diferentes. Uma solução A nunca será uma solução A para todos. Uma bicicleta é um transporte para você, para o outro é uma forma de virar atleta. Ou de entregar encomendas, ou de praticar exercício ou mesmo de ostentação. Ou uma forma de integrar um grupo social (os ciclistas do bairro)

Assim acontece com Demon Slayers, para você é uma batalha árdua de um irmão tentando salvar sua irmã. Para o outro é uma forma de provar o seu valor social. De outro de fazer parte de uma missão de enfrentamento, de outro de revelar as crenças japonesas. Embora esses elementos façam parte do produto de alguma forma, ainda é possível usar o conceito do que não existe para argumentar. Até porque isso é um exercício de interpretação.

COMO OBSERVAR ESSA POV?

Entender a POV de como o público vê o produto é importante para saber explorar as linhas de produtos criados originalmente ou pelo público. Um desses formatos no mundo Geek se chama Cosplay. Uma forma de representar algo para alguém. Não é incomum encontrarmos versões femininas e masculinas de um personagem que é o oposto. Ou de observar crossovers que não seria possíveis ou de intencionar um papel que não foi originalmente criado assim, mas aceito pela comunidade de Cosplayers.

Por que aceito? O objetivo é dar o seu POV sem problemas. Ninguém impõe (e nem sua empresa) um conceito de apreciação. Nem envolva ou confunda filosofia de sua empresa com a filosofia de uma pessoa (consumidor). Normalmente uma pessoa vê a solução baseado em sua própria experiência, congruente, ela se associa as empresas que tem uma afinidade a essa linha de pensamento. Portanto quando observamos em seu estado natural, podemos entender o que o consumidor espera.

Não. E por uma intenção poderosa de te orientar, não é para mudar a natureza do produto e tampouco ele em alguma instância. Mas de ampliar. Deixe Demon Slayer como está, apenas deixe claro que você vê o POV das pessoas. Não é incomum que ao criar merchandising de algo estamos captando essas POVs em níveis mais ‘sutis’. Lançamento de um título de games, mangás, adaptações, réplicas (espadas, vestimenta).

Certo que você ouviu falar de merchandising? Nunca muda o conceito original, amplie. E para isso criamos linhas de produtos que garantem força ao produto central. O consumidor tirará dessa história a conclusão que lhe convier. E não vai entrar em conflito com você e nem seus valores. E vai continuar comprando sem dúvida.

MERCHANDISING A SOLUÇÃO PARA POVS DIFERENTES

Claro que estamos falando de algo antigo, nada criado, inventando de agora ou uma nova solução de Marketing. Criação de linhas de produtos para promover o produto original ou central é tão antiga que podemos notar diversos exemplos:

  • Nos anos 80, a Mabel fez os desenhos do He-man para vender bonecos. Quem é o produto central? Os bonecos. Qual é o merchandising? Os desenhos.
  • Comum em diversos filmes dos anos 80 e 90 ter uma linha de bonecos, bichos de pelúcia, games e brinquedos. Quem é o produto central? Filme. Qual é o merchandising?

O conceito da linha de produto abrange POV porque ela considera que um produto central pode ser ampliado a outros pontos de vista que não o original. O filme Goonies teve um game chamado Goonies 2 que nada tinha haver com o filme. Sua ampliação se dá pela ausência (óbvia) de licença para produzir o jogo e de um ponto que poderia explorar outros pontos de vista que o filme traria.

O Merchandising eleva o produto central a diferentes públicos: Brinquedos para crianças, games para jovens e adultos, literatura para adulto jovens e adultos, bonecos pra colecionadores. Cada um desses vê ou veria esse produto central com esses olhos? O POV compreende que no nosso caso de exemplo, Demon Slayers, cada um vai ver o anime e mangá de uma forma diferente da concebida e mesmo a de outros.

Se aleatoriamente você pegar uma pessoa em um fórum de Demon Slayers ela vai ter dizer tudo o que ela acha do anime. E por incrível que pareça, terá uma noção do quanto o produto central se transformará. Por que isso acontece? Entendemos que a psicologia individual é diferente. Então o anime não é o mesmo para todos. Cada um vai ver um conceito. A essa solução temos as linhas de criação e produto (Merchandising).

  • Cosplay
  • Games
  • Livros
  • Filmes
  • Séries
  • HQs
  • Colecionáveis: Bonecos, Canecas, Bonés, Chaveiros, Camisas, quadros, relógios e etc.

Merchandising não é apenas uma força de promoção (branding) e tampouco de venda (comércio). Garanto que podem ser usados sem problemas. Mas não é apenas. Ela pode ser a solução de quando o produto (seja por força externa) ou ímpeto (interno) de ampliar o produto principal em outros POV. E atingir públicos específicos. Há grupos de consumidores que por exemplo, nunca jogaram FreeFire, mas compram peças do jogo.

Ou que não gostam de um determinado filme, mas o game ou o livro fizeram justiça. Ou vice-versa. Ou que gostam de uma parte do conceito, e abominam o resto. O Merchandising pontua melhor o conceitos de diferentes visões. Porque elas apontam para um lucro prometido mesmo que o público não esteja inteiramente interessado no produto central.

Eu por exemplo gosto de espadas e punhais, é provável que tenha me interessado por muitas produções apenas por este fator. E mesmo que não tenha me interessado, o conceito de uma espada em um filme pode ganhar outra significação ao meu modo de pensar. O que ainda vai gerar lucro. Aliás estou comprando. Não importa se a intenção é de consumir o que originou o conceito daquela espada. Ou o que ela representa. Ou ainda se ela representa o que foi criada para representar, lembrem do conceito do Cosplay lá no começo do artigo.

CONCLUSÃO.

Atualmente não vemos muito o Merchandising consolidar o mercado. Vemos muito pouco extensibilidade e sim um passo divisor. No passado filme era certo de ter uma extensão em games. Ou ainda em HQ. Nos Estados Unidos ainda existe, só não vem para cá. Mas nos anos 90 era comum no Brasil termos essa projeção, porque vinha. E agora temos uma pobreza de intenção neste caso.

O que temos é uma herança corporativista de ‘materiais de papelaria’. Canecas, canetas, camisas e bonés com o logotipo. E confundimos que isso possa ser merchandising. Cuidado. Porque se você não vende material de papelaria, uma caneta continua sendo da empresa X com o logo da sua empresa. Não é um produto, é um pendoor (Outdoor).

Destaco que a empresa Wizard of the Coast é um exemplo que temos que tomar cuidado. Apesar do Brasil estar em alta, e obviamente nosso português tem alguma finalidade no mundo dos negócios, resolver não mais vender produtos com o nosso idioma. Além disso, há muito que se fala, que aqui nem recebemos 80% de todas as linhas de produtos que a empresa possui pelas marcas Dungeons and Dragons e Magic the Gathering, apenas as cartas e alguns formatos.

Por que essa decisão? Podemos supôr, porém não muito distante, porque se observamos o mercado brasileiro, veremos que não somos cultistas da coleção com os norte americanos são. Então não faz sentido investir dinheiro em um país que não terá um retorno substancial em suas economias de fluxo. Se há um consenso de anos assim, porque gastar milhões em tradução, reimpressão, revisão e translado?

Se não há público, não há lucro. E podemos ver que no Brasil existe um consumo absurdo de mangás. Há lojas inteiras só para isso. Temos dois contrapontos nesta conclusão que nos permite entender que o público interessado promove merchandising e não interessado gera ‘efeito retroativo’. Até a próxima.