Análise de Never Dead

Never Dead é uma aposta arriscada de garantir imortalidade aos jogadores dentro de um contexto que seria no mínimo bastante ousado. Mas as regras são claras e contraditórias. Você morre e de uma forma persistente e irritante. No princípio o jogo permite uma interação bacana, mas após a primeira experiência de luta podemos concluir que o desenrolar trama não será tão divertido como pensamos.

Embora a dinâmica e interação dos personagens funcionem nas cut scenes, durante o jogo essa sinergia não ocorre, frustrando qualquer experiência aos jogadores. Esse é um dos títulos que você joga apenas um tempo, e após zerar, não tem vontade de joga-lo novamente.

Pontos positivos:

  • Cenas de vídeos e gráficos em geral são muito bons;
  • A modelagem dos personagens e movimentação são fluídas;
  • Disponibilidade de munição;
  • Os controles são intuitivos;
  • Gerencie os pontos de experiência para aperfeiçoar habilidades;
  • Mesmo com partes arrancadas você pode se movimentar ou mesmo lutar;
  • É possível interagir com o cenário, danificando-o.

Pontos negativos:

  • A proposta de imortalidade não é uma realidade;
  • Você depende muito da sobrevivência de Arcadia, a NPC que lhe acompanha;
  • A cada batalha é fácil você ser desmembrado;
  • As informações das missões são muito confusas, e elas próprias não são muito animadoras e bastante repetidas.

Conclusão:

O jogo promete a habilidade de imortalidade, mas durante os breves momentos que joguei, notei que você morre toda vez que Arcadia cai em combate ou quando uma criatura do tamanho de uma cachorro pequinês engole sua cabeça. Na trama você não morre, mas não há como sair da barriga do animal, portanto o Game Over surge. As lutas são regadas a tiroteio, mas você é desmembrado facilmente a cada encontro. Simplesmente o jogo não funciona.