Procon na Tijuca

Procon (Secretária de Estado de Proteção de Defesa do Consumidor) vai ficar estacionada na praça Saens Pena, no bairro da Tijuca hoje (26 – terça) e amanhã (27 – quarta) das 10:00 às 16:00 próximo a saída de metrô e o jornaleiro.

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Informações sobre o Procon:

 

A nova praça Luiz La Saigne

Um projeto de revitalização colocou uma alma na praça Luiz La Saigne, um pequeno trecho verde agradável próximo ao Shopping Tijuca na embocadura da Avenida Maracaná no bairro da Tijuca localizado na Zona norte do Rio de Janeiro, mas há alguns detalhes a considerar.

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Em setembro de 2014, o Mundo Pauta flagrou a praça completamente entregue as baratas. Sem fiscalização, os brinquedos totalmente quebrados, as cercas danificadas, pichações por todos os lados, e até um casal de mendigos morando na área – leia aqui a reportagem “Conheça a Praça Luiz La Saigne“.

Cerca de 16 meses após, a praça ganhou mais vida, os brinquedos foram todos consertados, o chão higienizado, as árvores tratadas, as cercas parcialmente reparadas. No entanto o bom gesto da prefeitura do Rio de Janeiro pode durar pouco sem uma fiscalização. Há ainda fiapos perigosos soltos da cerca, que podem ferir facilmente uma pessoa, quem dirá uma criança.

As pichações já foram constatadas, inclusive na placa de apresentação da praça, que não se verificava na primeira reportagem.

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Como na reportagem realizada em setembro de 2014, a abertura era anunciada a partir das 7:00, a visitação pelo Mundo Pauta foi feita às 6:45 da manhã, e as três saídas, duas pela escada e uma pela rampa apresentavam os portões abertos. Não havia nenhuma pessoa responsável por perto ou identificada para dar esclarecimentos, ou alguma placa de notificação a prefeitura.

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Sem a presença do fiscal, ou de uma câmera de segurança e de respeito ao funcionamento o parque, a novidade durará pouco. Confiram a seguir como a praça Luiz La Saigne ficou após a reconstrução.

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Reportagem e fotos: Rafael Junqueira

 

 

Árvore de Natal na Praça Saens Pena (Foto: Rafael Junqueira / Mundo Pauta)

Árvore de Natal regressa na Tijuca

O Natal chegou especial este ano no bairro da Tijuca.

Com salvas, o público esperava, os técnicos aprontavam os aparatos como se fosse num teatro infantil. Estava ali levantado o mini palanque. Ao ouvirem que seria o regresso do símbolo mais importante do natal ao bairro nobre da zona norte do Rio, não esperavam presenciar um evento festivo tão empolgante. Com direito a homenagem da já arborizada Praça Saens Pena, a grande Tijuca ganhou um presentão.

Árvore de Natal na Praça Saens Pena (Foto: Rafael Junqueira / Mundo Pauta)

Árvore de Natal na Praça Saens Pena (Foto: Rafael Junqueira / Mundo Pauta)

Pontual, desde de cedo a equipe da prefeitura da Grande Tijuca levantava a árvore sobre o símbolo do bairro nobre. Coube naquela chafariz esplendoroso uma enorme árvore, que era ausente nos longos 4 anos. A praça que outrora estava descoberta, agora decorada com estações de bicicleta do Biker Itaú, aparelhos para exercício físico, e o espaço único para o programa “Saúde na Praça” da farmácia Venâncio, completamente revitalizada, ganha seu presente após um ciclo semelhante de governo.

O Mundo Pauta chegou ás 18:50 para presenciar e ter em mãos a árvore iluminada. E em tempo real, foi o primeiro a publica-la. Acompanhou que cada estrela tivesse seu lugar, deu as ‘boas vindas’ a cada tijucano e visitante no que seria uma breve confraternização. Com um coro natalino da turma do SESC, o maestro Vito, nos consagrou com canções que fizeram do bairro carioca sentir o gostinho no mesmo timbre do natal de Nova Iorque.

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Rolé Carioca na Tijuca

Turismo Carioca para os cariocas, iniciativa da Estácio ensina a história do bairro.

Na segunda edição, o evento itinerante chamado ‘Rolé Carioca’ é parte de um projeto do curso de história da Universidade Estácio. O projeto trata-se de dar uma aula gratuita dinâmica por um trajeto devidamente planejado com direito a encarte e materiais promocionais para os moradores do bairro e visitantes. Mundo Pauta conta esta experiência que marcou este domingo (19), partindo da Rua Barão de Mesquita com o ponto final na Igreja São Francisco Xavier.

Projeto Rolé Carioca - Universidade Estácio (Foto: Rafael Junqueira / Mundo Pauta)

Projeto Rolé Carioca – Universidade Estácio (Foto: Rafael Junqueira / Mundo Pauta)

Durante este domingo (19), primeiro dia do horário de verão, com uma distância de uma semana da eleição de segundo turno, um evento pra lá de carioca invade o bairro da Tijuca, em sua segunda edição, o projeto que foi criado a partir do curso de história da Universidade Estácio, realizado pela agência de publicidade e consultoria M’Baraka e patrocinado pela Prefeitura do Rio, contou com uma participação enorme e durou duas horas e meia. A Tijuca não será mais a mesma depois dessa, com o Rolé Carioca.

Pontualmente o Mundo Pauta firmou presença ás 9:00 na frente do McDonalds na Rua Barão de Mesquita, e lá estava uma tenda do Rolé Carioca montada, bem próximo ao Biker Itaú. E um amontoado de visitantes de outros bairros e moradores da Tijuca, procurando uma sombra na quase ‘pelada’ rua que nos encontrávamos. A espera por um passeio que mais parecia uma visita turística a um país estrangeiro. Alguns trajando roupas típicas de trilhas, mochilas, e outros munidos de câmeras profissionais para registrar qualquer espécime desconhecido.

Fomos saudados por professores muito entusiasmados, me lembrou aqueles passeios de escola. Aprender história sempre deveria ser assim. Melhor, aprender qualquer coisa deveria ser ao ar livre. Tocar, interagir, sentir, foi a proposta do projeto. O resultado foi magnífico. Mas antes vamos contar a história da história do Rolé Carioca. Quando foi 9:30, o primeiro grupo desgarrou e foi em direção ao Bobs, mais precisamente até a porta da Galeria Azul no Tijuca Off-Shopping.

Breve introdução da origem do nome Tijuca, oriundo dos manguezais, dado pelos índios como água suja ou podre. E aqui ficavam os jesuítas. A Tijuca, por ora, fica num vale. Cercado de quatro grandes morros. Em 1500, Tijuca era uma zona Sul. Era povoado por ricos, por aristocratas, enquanto a zona sul atual era habitado por pobres, doentes, indesejados. Toda colonização começava do alto e ia descendo até a costa. E foi interessante saber que onde fica as favelas, era onde os condes viviam, e onde agora há casarões e mansões, eram as favelas nos séculos passados.

Professores William e Cátia da Estácio falando sobre a história da Tijuca (Foto: Rafael Junqueira / Mundo Pauta)

Professores William e Cátia da Estácio falando sobre a história da Tijuca (Foto: Rafael Junqueira / Mundo Pauta)

Seguimos em direção praça Lamartine Babo, fica próximo a polícia do exército cercado pela Avenida Maracanã. Paramos mais uma vez nas poucas sombras que o lugar reservava, o calor era igual ao Saara. Mas não desanimou a ninguém. Estávamos fritos fortes e firmes. Lá aprendemos a importância daquele quartel, e o que ele foi durante a ditadura militar. Também ouvimos falar da guerra justa, lembro que na escola, levei uma série inteira para entender melhor essa história. Mas bastava dizer que se uma tribo indígena não aceita-se a catequese, podia abrir fogo contra o inimigo.

Fomos ali também que falamos sobre a lagoa da Tijuca, que na verdade não fica na Tijuca, e sim no vizinho. Alguém sabe o que significa “Barra da Tijuca”? É justamente esses afluentes que passam, fazendo essa ‘separação’, chamando assim de “Barra” da Tijuca, fora isso, seria chamado de Tijuca. Dali seguimos adiante até o final da Barão de Mesquita entrando pela Antônio Basílio ate´a Rua Itaguaí. Foi engraçado, porque ao entrarmos por ela, assunto era a dita, mas acabaram falando no Tijuca Tênis Clube.

Grupo acampado enquanto escuta a história da Tijuca na Praça Lamartine Babo (Foto: Rafael Junqueira / Mundo Pauta)

Grupo acampado enquanto escuta a história da Tijuca na Praça Lamartine Babo (Foto: Rafael Junqueira / Mundo Pauta)

As histórias do Tijuca Tênis Clube foi bastante interessante, inclusive o porque na questão de mercado, eles não são tão atraentes como antigamente. Todo bairro carrega um Clube, sempre trazendo uma alusão ao nome, caracterizando-se como um time. Era vip ser sócio. Mas de uns tempos para cá, muitos desses Clubes que mantinham as portas cerradas para os não sócios, tem aberto a porta ao público, inclusive, pela desvalorização do termo clube.

Os atuais condomínios já trazem em seus domínios quadras, piscinas, salas de recreação, andares de ginásticas. Dispensando completamente a utilidades dos clubes que eram as taças de ouro em reuniões de amigos e familiares. Dali partimos para famosa praça que carrega o nome de um presidente Argentino, Saens Peña.

Todo mundo ouve ou lê sobre a fábrica de Chita, mas descobrimos que a fábrica não produzia nada, e que na verdade era uma estamparia. Os produtos vinham prontos de outros estados. Tijuca era uma imensa chácara, conhecida como os engenhos, famosa por seus senhores e escravos. Um bairro acrescido de areia, pastagem por todos os lados, muito diferente do que conhecemos atualmente. E a explicação de que a Tijuca é o engenho velho, para explicar o nome do Engenho novo. Apenas por questão de antiguidade das localidades.

O momento mais mágico, para o cinéfilo aqui, foi falar sobre os cinemas da época. Justamente quando o grupo Kinoplex e o centro comercial Shopping Tijuca na mesma semana inaugurou uma exposição dos cem anos do cinema, com fotos raras do Cinema Carioca, América, Olinda (maior cinema da América Latina, atual Shopping 45, primeiro shopping da Tijuca) , Odeon (Conhecido por preços populares), quase falei em voltar alta ao falar “Segunda cinelândia” também. Não sou do tempo da onça, mas peguei vários cinemas ao redor da praça. Chegamos a visitar o antigo Cinema Carioca, que ainda conserva a escadaria, na verdade, toda a arquitetura do cinema antigo. Ao contrário da farmácia Pacheco que ‘desativou’ por completo a lembrança de qualquer cinema ali.

Falamos sobre o café palheta que ‘oficialmente’ não existe mais, mas que é um patrimônio histórico do bairro, a Venâncio conserva-o até hoje. Alguém se lembra da Praça cercada pela aquela grade verde? Agora ela está muito melhor, fiquei surpreso quando os professores falaram que antes da instalação do metrô, em 1982, a praça era muito mais verde. E olha que está bastante arborizada agora. Devia ser uma mini-floresta da Tijuca. Confesso que a Cmd Xavier de Brito é mil vezes ‘selva’ do que ela.

Antes de seguirmos para a Igreja Santo Afonso, houve uma definição de cinema de começo de século, sua diferença era que filmes não era de fato uma realidade, o que se passava nas telas eram reconstituição de casos grotescos, como crimes. E também outro fato curioso, era que os cinemas no passado (além de não ter lugar marcado), também só cobrava a entrada, uma vez lá dentro, a pessoa podia ver quantos filmes quisesse, era um prejuízo no final das contas.

Fachada principal e fronta da Igreja Santo Afonso (Foto: Rafael Junqueira /Mundo Pauta)

Fachada principal e fronta da Igreja Santo Afonso (Foto: Rafael Junqueira /Mundo Pauta)

Passamos pela Rua das Flores, que oficialmente em decreto, ainda é Major Ávila. Ela foi criada em 1998, trazendo mais harmonia e flora para o bairro. Antes dela, a ‘travessa’ era amontoada de mendigos. Era sofrível passar ali. Em compensação era o corredor ladeado por cartazes de filmes, quando os cinemas ainda eram existentes. Era ali do lado, que quando a sessão acabava, todos saíam em direção a Barão de Mesquita ou a Conde de Bonfim.

Cortamos a rua que leva o mesmo nome da Igreja, Santo Afonso. Pegamos a missa de domingo, completamente lotada. De portas abertas. Ficamos uns 15 segundos, enquanto sob aquele sol de derreter, alguns iam buscar água na lanchonete do lado externo. Neste ano, o pátio principal da Igreja sofreu uma reforma, e aumento do estacionamento. Antes o chão estava rachado e desgastado. Depois foram instalados bancos de pedra, formações e desenhos ao chão, típicas de praças. E um altar ao lado da lanchonete.

Lado interno da Igreja Santo Afonso - Durante a missa (Foto: Rafael Junqueira / Mundo Pauta)

Lado interno da Igreja Santo Afonso – Durante a missa (Foto: Rafael Junqueira / Mundo Pauta)

Dali saímos com as energias renovadas e hidratados e fomos em direção ao imperial Colégio Militar do Rio de Janeiro. Mas a história não ficou somente nele não. Conhecemos a história do Instituto de educação, do D. Pedro II, do colégio Sion, São José, São Bento. Do Colégio Militar conhecia muito bem, sete anos de casa. De cabo a rabo não seria difícil. De 1989 ao centenário, o ingresso da primeira turma de meninas, em 1995 a formatura das pioneiras. Em 1996 o lançamento do primeiro site.

Colégio referência? Muito bom. Ficamos ao lado do colégio sabendo e descobrindo as intrigas do CMRJ com o São José, da ousadia do alunos do CMRJ com as alunas do D. Pedro II, das normalistas e os grandes bailes de gala. A história sempre reserva segredos únicos. Até os que nunca são achados em livros oficiais.

Capela do Colégio Militar do Rio de Janeiro (Foto: Rafael Junqueira / Mundo Pauta)

Capela do Colégio Militar do Rio de Janeiro (Foto: Rafael Junqueira / Mundo Pauta)

Pena que durante o trajeto não foram ditos mais sobre o centenário colégio. E ele realmente mudou ali uma história que a Tijuca desconhece. De Carlos Prestes, de novelas a Anos Dourados, guerra do Paraguai, até o patrono Duque de Caxias que aos 18 anos era o mais jovem general, em 1808 quando o primeiro exército de forma oficial se formava, antes disso eram grupos que lutavam pela causa e defesa, e depois era desarticulado. Onde os filhos dos militares mortos iriam estudar? Quem estudou por lá, sabe que havia uma cia de bicicletas, mas isso no tempo que se amarrava cachorro com linguiça.

Somente uma vez entrei nesta capela. E nem sabia, mas apenas quando já estava fora do colégio, é que ela podia realizar casamentos. E o colégio D. Pedro II próximo ao Ristorante Da Vinci? Alguém chuta a data que ele foi fundado? Em 1959. E dali seguia a reta final do passeio, o último ponto era a Igreja São Francisco Xavier. Mas não antes de passarmos pelo Clube Monte Sinai. É interessante, porque além de uma concentração de estrangeiros no bairro, o segundo bairro do Rio de Janeiro com mais judeus, é a Tijuca. O primeiro é Copacabana.

Igreja São Francisco Xavier - Final do percurso (Foto: Rafael Junqueira /Mundo Pauta)

Igreja São Francisco Xavier – Final do percurso (Foto: Rafael Junqueira /Mundo Pauta)

Na Igreja São Francisco Xavier, que infelizmente estava fechada quando fomo visita-la, mas não percam numa incursão futura do Mundo Pauta aqui mesmo, fomos brindados pelos sinos de 12:00. Apesar do calor e da longa caminhada, deu uma sensação de, missão cumprida. E soubemos um pouco da história da Igreja, uma é que ela não é a mesma que foi construída em 1917. Passou por uma reformulação completa, mas não diferencia muito do modelo atual. Apenas que os detalhes clássicos da época não figuram mais.

Também outro lugar, e tão conhecido, que não é ‘natural’, é a floresta da Tijuca. Foram plantados espécimes de outros países, reflorestado e por si só acampado. Antes ali era uma plantação que cobria tudo, de Café. O passeio foi único. E demonstrou que um bairro pode esconder muita história é pelo ditado modificado – “Tijucanos vemos, todas as histórias não sabemos”.

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Conheça a praça Xavier de Brito (Praça dos cavalinhos)

Teus risonhos, lindos campos têm mais flores, conheça a praça Xavier de Brito.

Navegar por mares antes nunca vistos, sentir na flor da pele o sentimento de descobrir algo novo, não é para qualquer um. Mas se para e ouve nos ventos que a poesia única do seu bairro se sobressai, que os céus são singulares, que as tempestades cantam mais, e se o sabia de Gonçalves Dias não canta como lá, mas orquestra cá, então você, é desse grupo de seletos em minoria, venha, descubra a Praça do comandante Xavier de Brito.

Olha para cima, e vê, que aqui o fulgor é diferente (Foto: Rafael Junqueira / Mundo Pauta)

Olha para cima, e vê, que aqui o fulgor é diferente (Foto: Rafael Junqueira / Mundo Pauta)

A caravana da coragem do Mundo Pauta trafegou pela enorme Avenida Maracanã, passando pelo edifício de pedra sobre pedra do Hipermercado Extra. E chegou no cruzamento, que outrora foi tema de reportagem daqui mesmo. Onde fica o DBM (Destacamento de Bombeiros Militares) da unidade Tijuca, o Tijutrauma e a praça São Charbel? Ao chegar neste pedaço de terra que antes era batido, agora é enquadrado em asfalto aquecido, segue o novo caminho até o horizonte.

Mas antes, olhe para o ministério das pizzas, ali a massa é deliciosa e tão comparável quanto a Patroni. Mas se não conhece a última, compare com a Parmê. A massa queimadinha, o broto é único. Se puder experimentar, faça no conforto da sua tenda, e peça que o bote delivery navegue até sua baía. Apenas algumas graças estão disponíveis pelos viajantes barqueiros. Para então chegar ao oásis, se guie pelo córrego abaixo do nível do mar, a cor da água não é límpida, diga-se que as batalhas que essa terra presenciou, tingiu-as sobre outra cor.

Segue até a linha do horizonte torna-se curva, não perca a paisagem de vista, o caminho até lá partilha de bons momentos, lembra que em minhas anotações, presenciei o enorme centro atacadista, o provedor de autosserviço local, que lembra a ‘fruta que chora’, oriundo da palavra dos nativos, Tupis, yasa’i, traduzidos para os navegantes do novo mundo, chegamos ao Açaí. Mas este nome grafa-se diferente, este enorme galpão denomina-se Assai.

Será o exemplo da árvore da Vida? (Foto: Rafael Junqueira / Mundo Pauta)

Será o exemplo da árvore da Vida? (Foto: Rafael Junqueira / Mundo Pauta)

Ao chegar num trecho, olha que vai encontrar um castelo de cores variadas. Quando vir, nele está gravado o nome do reino, acredito – Festarte. Próximo á um posto de abastecimento, as carruagens mais avançadas são capazes de dispensar os cavalos, e trazer potência de locomoção por várias léguas. Mas segue paralelo ao posto, e vai embora. Neste ponto, segue ao país da América do Sul, Uruguai. Entra no córrego até ultrapassar os limites dos muros laterais. E lá longe verá os arbustos em demasia, a areia solta no terreno.

Os nativos parecem fazer rondas em círculos, em pinturas projetadas no solo, cercanias de apoio a direção. Eles parecem descrever um ritual matinal, que consagra algum deus. Será que é uma praça simbolista? Ao traçar o mesmo caminho, descobri o mais simples, eles estavam perpetuando sua saúde cercado pela beleza daquele frondoso parque, e e para muitos, haviam pajés com idade avançada, cultuando seus tempos para prolongar mais ainda seus ciclos de vida.

Ao longo de toda caminhada, notei um outro edifício chamado CEDAE, em alguns momentos das minhas viagens, notei outros pontos semelhantes. Ali concentra-se um centro de alquimia, uma espécie de laboratório que apenas atende a demanda dos estudiosos, mas não parece esclarecer ao público local e nem promete serviços como uma botica. Mas garante a saúde e higiene básica daquela breve metrópole.

Tendas de jogos e passeios (Foto: Rafael Junqueira / Mundo Pauta)

Tendas de jogos e passeios (Foto: Rafael Junqueira / Mundo Pauta)

As habitações ficam nas laterais da praça, próximo ao pólo central, um majestoso chafariz que leva o nome de um homem político, responsável pelo embelezamento e erguimento daquele ponto histórico. Os bosques em miniatura causam lembrança de uma mata que veio abaixo quando o assentamento urbano começou a surgiu há mais de um século. Quando chove, esta areia torna-se um ardil, que não impede no entanto a proteção por baixo desta cobertura improvisada.

Fiquei curioso pelo qual a praça também é conhecida como “Praça dos cavalinhos”, quando que na hora que fui ao seu encontro, apenas havia uma magrela alaranjada que pudesse formar a característica de montaria, se são cavalos, são tirados dos livros  de Julio Vernes, e suas teorias steampunks. Parecem pertencer ao posto 188 do Biker Itaú. Não pareciam ser os cavalos comuns que todos conheciam. Mas esses, eram apenas vistos mais tarde. Dali os nativos podem desfrutar da beleza da vida selvagem em seus tempo modernos.

Chafariz da praça - O ponto central (Foto: Rafael Junqueira / Mundo Pauta)

Chafariz da praça – O ponto central (Foto: Rafael Junqueira / Mundo Pauta)

Da França, desconheço se de Paris, de Marselha, mas da França veio tal obra que ilustra estes campos elísios. A tardar, liguei os pontos, que desta praça, esconde a história dessa terra varonil. Na data de 5 de julho de 1922, os cadetes da escola militar de Realengo, foram contra juntamente dos oficiais do Forte de Copacabana, a prisão do Marechal Hermes da Fonseca, e da área de lazer, o clube militar. No busto erguido em homenagem ao General Joaquim Noberto Xavier de Brito, segue a homenagem na data da revolta.

Copacabana, Tijuca, Carioca. O estado de Guanabara, no passado, o nome do atual Rio de Janeiro, achou correto e a hora oportuna para desfilar uma consagração ao general que nasceu em Portugal, mas jurou confiança a Constituição brasileira, e mudou a grama do lar por essas bandas Tupi. A praça oficialmente se chama “Praça Comandante Xavier de Brito” e recebeu uma revitalização por parte da prefeitura em parceria com o prefeito Eduardo Paes, e o secretário de conversação e serviços públicos, Marcus Belchior Corrêa Bento em setembro de 2014.

Nesta praça encontra-se áreas planejadas. Para os jogadores de dominó e xadrez, aos jovens, crianças e adultos que almejam uma diversão teatral, o teatro de rua. Os passeios com os cavalos, o parque ás crianças, o trajeto lateral e central que dá lugar aos esportistas. É pelo menos 70% mais arborizada que a praça coração do bairro, Saens Pena. Não é tido como o cartão postal do bairro, mas deveria ser. Ela clama mais o símbolo da cidade que detém a quarta maior floresta urbana do país, a Floresta da Tijuca.

Casa dos fantoches de Guignol (Foto: Rafael Junqueira /Mundo Pauta)

Casa dos fantoches de Guignol (Foto: Rafael Junqueira /Mundo Pauta)

Busto Xavier de Brito (Foto: Rafael Junqueira / Mundo Pauta)

Busto Xavier de Brito (Foto: Rafael Junqueira / Mundo Pauta)

Demais fotos estão disponíveis no Facebook.

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