Ubisoft lança The BlackList e emplaca com o novo sistema de interação do espião Sam Fisher, a ameaça vem de todos os lados, e os Estados Unidos tem 5 dias para pegar todos os terroristas, antes que o mundo se volte contra o mais poderoso país e os desgrace. Com modos multiplayer, cooperativo e solo, a dinâmica acontece em tempo real.

Splinter Cell – The Blacklist
Lançamento em 20 de agosto de 2013 no Brasil, trouxe a sexta edição da série Splinter Cell com roteiro desenvolvido por Tom Clancy (12/04/1947 – 01/10/2013) que vai lançar o título The Division com a mesma trama política que sempre cercou os romances do escritor. Splinter Cell The Blacklist traz novamente o espião, Sam Fisher, contra uma ameaça de proporções sem precedentes.
Um grupo que se auto denominam “The Enginners” (Os engenheiros) ameaçam atacar os Estados Unidos em 5 dias, com a campanha ‘A consumação’ se o país americano não recuar e tirar suas tropas de todos os países do mundo. Nesta rápida introdução, entra sua difícil tarefa, eliminar os alvos essenciais para evitar o ataque em massa.
Com características próprias da série, a implicação política e a conspiração fazem valer cada minuto de jogo. Mas vamos olhar mais de perto, e analisar se o jogo cumpre com as expectativas e se promete horas de diversão.
The Blacklist.
A Ubisoft de Toronto foi a responsável por desenvolver o sexto jogo da série Splinter Cell, o Blacklist. Sua missão na pele do espião Sam Fisher é caçar os alvos que comandam a enorme empreitada do grupo terrorista, os engenheiros, contra o solo pátrio americano nos próximos 5 dias. Misturando na campanha os modos mercenários e espião, é possível acessar mesmo durante o jogo interagindo com outros personagens em sua base, missões que o colocam num jogo solo ou multiplayer.
Os últimos títulos tem investido em uma jogatina mais dinâmica e integrada, e tem agradado muito ao público essa nova forma de jogar. Mas vamos pesar os prós e contras da série, e analisar se o The Blacklist bateu no teto esperado pelos jogadores. Com quase um ano de lançamento, o jogo marcou pontos positivos em jogabilidade, diversidade em side quests no jogo, cada estágio oferecia um desafio inédito e emocionante, a série embarcou numa jornada de ‘correção’ ao seu até então antecessor, o the conviction que matou a série literalmente com pontos nada a haver com a trama e série.
Com a prorrogação do próximo jogo – The Division, que não tem ligação com a série Splinter Cell, mas sim com o falecido e escritor, Tom Clancy, a série deixou um excelente legado e não derramou uma lágrima de tristeza dos fãs, como todo bom jogo, existem alguns ‘pecaditos’ e vamos vê-los.
Na época do lançamento, o veículo UOL Jogos em 29 de agosto de 2013 publicou uma análise e pontuou algumas características que o fizeram lançar a nota 90.0, excelente ao título. Comprova-se pelo Mundo Pauta sobre o conteúdo enorme de missões e reações sobre o mundo do jogo, há realmente três perspectivas de jogo (Campanha, espião e mercenário), há uma excelente e síncrona dublagem em português e o modo de multijogador oferece uma grande gama de desafios e longas horas de diversão sem perder o ritmo.
Mas deu um pontapé na questão dos gráficos, aqui entramos em uma concordata similar. Não há apenas um ponto crítico. A resposta dos controles também sempre foi um perigo na Ubisoft. Por ter tanta riqueza de recursos, e uma interface que auxilia os jogadores iniciantes, impede comandos fluentes. Em todos os jogos percebia uma tardia resposta em comandos de cobertura. E neste brincadeira, você é alvejado. Os gráficos pecam, por ser um jogo de final de vida da plataforma PS3 (referência desta matéria), e não aplicam todos os recursos, que sabemos que Ubisoft dispõem.
Vide os jogos como Watch Dogs (Versão PS4) que ataca e hacker e coloca uma sombra de inspiração do modo Stealth tão presente ao nosso amigo Sam Fisher, gráficos de altíssima qualidade com uma jogabilidade refinada e sobretudo, muito realista. E a promessa nos gráficos que tateiam sobre o próximo jogo, The Division. The Blacklist pisou na jaca, e deixou para trás uma série que compete com política e conspiração para tecer suas histórias, muito bem feitas, em torno do personagem que passamos a conhecer.
Receptividade da crítica.
[Omelete a crítica é mais ácida e racional] – “É o que se joga” (29/08/2013)
A re (dação do Omelete, no ano passado deu uma nota de 60.0 considerado bom, e citou que o maior gostinho do jogo ficava localizado no modo multijogador para Spies vs Mercs (Espiões e mercenários) e no modo mulltijogador, promovendo um tempo de vida útil ao título. O ponto negativo segue a linha de crítica do Mundo Pauta, mas que já pertencia a série, seja ela um bug ou não, a jogabilidade impede combates mais frenéticos e ligeiros, perdendo coice no tiroteio e respostas rápidas nos combates.
[Game Trailers se baseia nas opiniões dos jogadores] – “Experiência do cliente final”
Analisa baseado nas opiniões e apontamentos dos jogadores, e normalmente, a nota será melhor do que de um crítico que analisou o título, singularmente e separado, do resto da série. A composição é avaliada pelo gráfico, jogabilidade, trilha sonora, trama e tempo de vida útil do jogo. A nota pelo Game Trailers foi de 87.0.
[IGN especializa análise para jogadores] – “De jogadores para jogadores”
IGN adota uma perspectiva entre sua própria avaliação e dos jogadores. Criando uma esfera de comparação aos que desejam obter uma resposta a sua pergunta – ‘O jogo é massa?’. Com toda empolgação da série Splinter Cell, a equipe da IGN não deixou barato e curto sua análise. E fala mais, foi impressionante, lançaram a nota de 92.0 e os jogadores acharam que poderia ter sido melhor – com 89.0.
Sem delongas, o Mundo Pauta dá nota 85.0. Estamos numa era de revolução e evoluções em como explorar interações para um mundo cada vez mais rico, realista e envolvente como os games. Quase passa na navalha qualquer título que ‘ouse’ voltar aos tempos que não se podia personalizar o personagem, algumas séries batem a cabeça na parede e não aprendem que essa ideia é uma moda que pretende ficar. Toda série, sofre em algum momento uma queda no penhasco, faz parte do progresso das companhias que desenvolvem qualquer produto, uma hora tudo muda. Foi assim com o Tomb Raider, com Need for Speed, Resident Evil e bate o martelo mais uma vez os ventos da inovação, a Splinter Cell The Blacklist infelizmente não é perfeito por deixar de lado entre os recursos mais valiosos de uma jogabilidade…a própria jogabilidade, e foge atenção aos gráficos que perdem em muito em jogos que agoram competem na cabeça do novo jogador – Metal Gear Solid: Ground Zeroes contra um gráfico quadrado do The Blacklist?
Mas os gráficos do SP – BLIST não matam o título, o exagero é muito para uma recordação que ainda persiste até hoje, nenhum outro games faz mais conspiração e interessante que o Splinter Cell. E supera qualquer deslize que eles venham a cometer. Mesmo optando por jogos como Deus Ex Human Revolution, The Fall para uma trama mais governamental, perdem de 4 á 10 em relação as obras de Tom Clancy, vale cada investimento numa era em que o realismo começa a tomar conta da novas gerações. Vamos olhar para o lado positivo, the convection quase matou a série, the blacklist deixou o recado – ‘Não é bem assim’.
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