Entendendo Decks Padrão.
Mais uma da coleção MTG (Magic the Gathering) vamos falar sobre Deck (Baralho\Grimório\Biblioteca) que tratam de estratégias de estruturas baseadas no tipo de jogo que você tem em mente. Se você pesquisar ou jogar, a maioria de suas conclusões, serão que muita gente usa um equilíbrio entre Terrenos (Manas) e Mágicas (Spells)/Criaturas para lutar. E vamos ver que negócio é esse de Deck Sorcery e Witcher.
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Todo oponente no jogo se supõe que seja mago. Mas não necessariamente o clássico. Que conjura magias e faz poções. Pode ser aquele que conjura criaturas e sai descendo o bofete com uma clava também, o conhecido mago guerreiro. A grande maioria trabalha com criaturas nos campos de batalha. Mas não é necessariamente a melhor ou pior estratégia. Daí a importância de ler e conhecer cada carta das 5 cores que mais deseja jogar.
Todas as manas tem uma importância, a grande maioria possuem cartas comuns entre si. O que começa a diferenciar bastante é quando falamos de cartas raras e míticas. Pois são elas que fazem a diferença na jogada. Os Decks poderosos que são usados em competições tem uma frequência de cartas míticas maiores que raras, e se houver, alguma incomum. Se houver.
Mas para começo de conversa, se você adquire cartas da forma tradicional, comprando e não pelo MTG Arena Online, que basta passar de nível, ganhar moedas para pegar pacotes boosters ou diamantes para pegar os bundles, muitos modelos de Decks Poderosos não é exatamente uma realidade tão rápida. Cartas raras e míticas costumam ser caras. E Decks especiais costumam ser mais ainda. Normalmente a melhor escolha é estudar cada carta no banco de dados da Wizard (Clique aqui) e compra-las individualmente.
Trocando por miúdos, o Stream Decker que é um excelente banco de dados para ver modelos criados por outros oponentes, não é uma realidade palpável para quem compra de fato as cartas. Então é necessário começar do zero, e estudar cada regra e mecânica conforme sua expansão, formato de jogo (Commander, Standart, Legacy e etc) para então perceber qual é o melhor modelo.
Costumo pegar minhas cartas e olhar que combinação ela teria mais em certas situações. É plausível julgar que o BOT do MTG Arena Online se adequa a sua jogada baseado em seu Deck, de uma forma aleatória ele também lida com uma vidência de Deus, porque você não vê o grimório dele, mas ele vê o seu. Então é normal ter respostas para cada ação sua. Tornando o jogo tedioso.
Contra oponentes humanos você lida com outro desafio. A grande maioria possuem decks mais complexos que você. E normalmente, são mais experientes. Então a luta costuma ser um pouco desigual. O que acontece é que ao longo tempo você passa a entender o esquema dos modelos de Decks e aliado as suas táticas, ela passam a ter menos chances de ganhar e você passa a ter mais vitórias. Esse é o comportamento do MTG Arena Online.
Fisicamente tudo isso muda. Porque você lida com o fator de contato visual. E mais, dentro de sua casa, o conforto gera tranquilidade e que gera segurança. Competir fisicamente depende de outros fatores e corresponde com o seu controle emocional e racional. Prefiro mil vezes jogar pessoalmente do que pela internet. E pessoalmente depende de dois custos:
- A maioria não tem investimento para comprar cards bons, o que torna os decks mais funcionais e equilibrados;
- E todos pensam mais estrategicamente, pois precisam também em fazer funcionar as regras e mecânicas de uma forma manual enquanto pensam no próximo passo.
Aqui vem a importância de citar a existência dos Decks Sorcery e Witcher. O primeiro se concentra em investir em Feitiços (Sorcery), Encantamentos (Enchanted), Mágicas instantâneas (Instant) e Artefatos (Artefacts) e o segundo tem uma mistura do uso do Deck Sorcery com Criaturas. O ato de conjurar criaturas mágicas, lendárias ou comuns. O mais comum é o segundo, o Deck Witcher.
Mas não é incomum achar também Deck Sorcery. Onde você tem 40-50% do Deck formado por Magias e as demais, manas. Há muitas magias por exemplo do Mana Vermelho que você ataca diretamente com feitiços a energia do oponente. Não necessitando de ter criaturas para tal. Lembrando que ter criaturas tem dois fatores que tendem a vantagem e desvantagem.
Como nosso objetivo é vencer o oponente, zerando sua energia de 20 à 0. As criaturas são apenas um auxílio. Mas podem ser também o auxílio para o seu oponente de vencê-lo. Cansou de ver o Golem Meteórico ou a Pira-hélice da Chandra entrar em campo de batalha e matar sua criatura mais forte? Depois de notar que a frequência do uso de cartas que exilar e que mata através de feitiços, é bom pensar em se tornar independente das criaturas e fazer como um bom e velho mago faria, usar feitiços a seu favor.
Todo jogo de Mago que pode conjurar criaturas nós sabemos que elas são mais auxiliares do que realmente a cereja do bolo. A cereja são as magias de destruição: Fogo, Gelo e choque. Normalmente nossa criatura conjurada se não ela for muito forte e que possua marcadores de repelir magias, ser indestrutível ou gerar alguma ação de proliferar, não faz muito sentido em ter uma criatura. É mais fácil garanti-la como defensores para bloquear as criaturas do seu oponente.
E se concentrar em um Deck Sorcery que possa usar magias ao seu favor, ao ponto de controlar as criaturas do outro ou retarda-lo em sua estratégia e ataque diretamente o oponente. É mais difícil criar decks assim, por isso a maioria parte para o Deck Witcher. Que tem uma combinação de 20 terrenos + 20 criaturas + restante Deck Sorcery. Já vi Decks só que com Planeswalkers e Magias, já vi decks apenas com magias. E já vi Decks apenas com criaturas. As chances ainda são dependente do seu oponente, mas o Deck ajuda.
Deck Sorcery Vs Deck Witcher.
É pensar em mago tradicional e mago conjurador. Ou seja mago que usa magias contra o que usa conjurar de criaturas. Ambos são bons e eficientes. A diferença é que devemos pensar, e talvez pouco percebido por quem começa no MTG é que não é necessariamente preciso ter cartas muito fortes para ter vantagens no jogo. No entanto dependendo do tipo de Deck que você escolhe, entre os Sub Decks Aggro, Control e etc. Você vai ter mais chances ou menos chances.
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Quando comecei a jogar a primeira coisa que li foi que podíamos criar o Deck (Deck Builder) da forma que queríamos. Se fosse possível olhar o grimório toda vez que a gente escolhesse a carta, essa afirmação seria verdadeira. Mas como só podemos escolher a carta mediante algum efeito de vidência. Não. Construir o Deck é preciso seguir um modelo. E este modelo vai permitir você ter mais controle da probabilidade de sua mão ser boa.
Essa primeira parte já influencia toda e qualquer estratégia que você vá recorrer. Se você leu o meu primeiro artigo sobre MTG – Estratégia ou Azar? vai entender que o jogo depende um pouco disso. Mas que você pode controlar esta ‘sorte’ e ‘azar’ com um Deck que favoreça frequências de cartas. Quanto mais cartas repetidas, mais as chances de obte-las. Quanto mais avulsas com valores de 1 carta, mais difícil. Mas o seu deck será diverso.
A diversidade do Deck não é uma boa tática em MTG. Na verdade o termo sinergia que é uma combinação de fatores que levam as cartas a reagirem a uma soma de efeitos no campo de batalha que visa beneficiar seu jogo, tem mais significado. Então pensar em colocar globins é uma boa. Mas misturar Cavaleiros com Mortos Vivos, parece não ser recomendável. Na prática seria, mas como temos artefatos, feitiços e terrenos voltados para mortos vivos e outras para Cavaleiros, o nosso Deck teria muitos espaços desperdiçados para conter dois contextos.
E nem é preciso ter um mega exército. Ter cartas de arregimentar pode ser a sua melhor tática. Ou magias que se multiplicar com o uso de outras magias. Ou o controle das criaturas do oponente que tornam a vida dele mais difícil. Se o seu Deck tem Magias + Criaturas + Várias Manas + Vários contextos. É mais fácil o seu oponente te vencer.