O que você sabe sobre design minimalista pode estar errado.

NOTA ANTES DO ARTIGO.

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BREVE INTRODUÇÃO.

Costuma ser uma polêmica em afirmar que o que você sabe de algo está errado após um tempo. Ou até mesmo sempre esteve errado. A palavra é forte, mas é chamativa. O errado consiste em um detalhe de aperfeiçoamento no final das contas. Mas ainda acredito que a ideia do minimalismo é entendido de uma forma limitada por muitos. Vamos lá.

O que é minimalismo?

Minimalismo é o mínimo. Mas não tem haver com redução. Muitos entendem a redução para algo que é menos. O chamado “Menos é mais.”. Esta afirmação ela é entendida como pouco. Mas a verdade é que ela segue as diretrizes dos 6 sigmas chineses. Não é o pouco que o minimalismo se refere. E sim ao útil. Você pode ter um quarto com mil coisas que você usa e ainda sim será um minimalista.

O termo me parece confuso, porque ter o mínimo é ter menos. Mas seria mais apropriado chamar de Prioritário ou Útil do que minimalista. Muitos lugares e pessoas entendem o mínimo como simples. Não. Simples é uma coisa e ter algo no mínimo é outra. Uma pessoa pode ter 2 balas e serem suficiente. A pessoa pode ter 30 balas e não ser suficiente. Simplicidade é algo que é menos complexo e mais acessível. Minimalista é algo que pode ser complexo ou não e ter de ser útil.

  • Minimalista não significa pouco, reduzido ou menos. Significa o ‘necessário’.

DESIGN MINIMALISTA.

Na minha odisseia por estudos de design que remetiam ao minimalismo sempre me deixava confuso o que era considerado mínimo. Quer dizer, em referência a quê? Nunca obtive uma resposta direta. Até compreender como as pessoas aplicavam esse conceito na prática. E o que se dizia na teoria não era a mesma coisa no resultado. O minimalismo é considerado a redução de elementos visuais. Mas não.

Minimalista significa Clean Design.

Não é a redução de elementos visuais e sim a remoção do que não interessa na comunicação daquilo que se trata. Por exemplo. Um frasco de shampoo interessa o quê? Nome, peso em gramas, informações de cautela e o que ele faz. Podemos tirar o peso em gramas? Podemos. Nada indica que ele seja útil para o seu uso.

Mas como seria um banner? Um clean design. Engraçado que o minimalismo parece bater naquela mesma tecla que vejo em Publicidade e Marketing. Mesma coisa nomes diferentes. Em Design você ouve falar em poluição visual desde do primeiro dia que começa a criar. O chamado clean design. Esse tipo de termo fala mais sobre o minimalismo do que ele próprio.

Vocês poderiam melhorar este layout? Ou será que ele contém todos os elementos importantes disponíveis? Remover alguma coisa poderá deixa-lo incompleto? O padrão de que reduzir algo trará mais qualidade pode ser ao contrário. A redução muita vezes significa que temos que olhar para algo e pensar se o contexto permite.

Podemos compreender com alguma insistência que minimalismo é mais compreendido como um sub-divisão do clean design do que sendo um movimento independente. Pois assim acredito que as pessoas entenderão melhor do que se trata. Vamos a outros exemplos.

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Tente pensar como esse banner poderia ser mais clean design. Será que podemos pensar em algo melhor sem mudar o contexto. Não estamos falando de mudar o conceito do design. Outra cor, outras fontes, tipografias. Não. É como podemos trabalhar o que e como esta aí melhorando a comunicação. É possível?

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Design minimalista ou Clean Design pode ser uma oportunidade de compreender também o contexto do Design Branding. Quando montamos uma marca e ela passa a influenciar podemos considerar reduzir o resto? Como no caso acima, quem não conhece Nutella? Podemos remover as informações ao seu redor? O impacto terá algum resultado positivo?

Design minimalista pode ser aplicado a todos os casos?

Percebemos melhor o produto? Entendemos melhor o que ele representa? Tentem responder essas questões testando a teoria que o que vemos nos orienta à algo. Será que o pão com a Nutella por cima dele não nos oferece mais gatilhos do que apenas colocar o nome Nutella no frasco? Se você conhece a marca talvez não, se você não conhece a marca, será que talvez sim?

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Agora um outro exercício importante. Veja os logos das empresas acima, da Coca-Cola, Chanel, Disney e Heineken. Tente pensar no conceito dos seus produtos e veja se esses logos conseguem sugerir algo para você. Se você não é consumidor de uma dessas marcas, qual é o seu pensamento, o que ela passa para você sendo o mais mínimo. Aquele logo lá no rodapé da imagem.

Seja sincero com a memória visual e emocional. Aqui o aprendizado é quando você perceber de fato se o minimalismo tem algum impacto de fato. Lembre-se que não estamos falando de “redução” de sim de manter o necessário. A palavra ‘Coke’ associa a empresa de refrigerantes e o faz lembrar daquela bebida gelada no Natal ou apenas o associa a empresa como uma instituição?

O QUE PRECISAMOS SABER?

  • Minimalismo precisa preservar o impacto emocional;
  • Redução de elementos precisa criar foco no produto;
  • O foco precisa ter elementos que enriquecem a experiência;
  • Foco não é disciplina redutora e sim aperfeiçoamento do uso do espaço com o mesmo impacto emocional de antes.
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É errado usar o minimalismo? Claro que não. A crítica eleva que o design minimalista pode ser usado com algum contexto sem perder o valor do produto e a comunicação. Essa preservação normalmente sofre com falta de identidade senão feita com prezo. Para isso chamo atenção sobre o conceito de Clean Design. Que melhor explica a aplicação do minimalismo.

No logo do Instagram perdemos o produto? A identidade? Ela consegue em poucos elementos e simples lembrar uma câmera fotográfica? É possível notar isso sem ter noção do que é Instagram? Pense muito bem nesta última pergunta.

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Para finalizarmos o conceito de Design Minimalista, devemos considerar que a comunicação verbal e visual são similares para compreensão desse recurso também. Por exemplo, se uma pessoa fala com termos e jargões técnicos, a comunicação pode ficar comprometida. Mesmo que ela seja recheada de exemplos e explicações.

A comunicação eficiente é aquela que você o receptor e eu, emissor, concluímos a mesma coisa. Em Design é exatamente igual. Será que podemos definir algo que torne o design clean e ao mesmo tempo informativo? É claro que sim. Por isso a minha recomendação, experimente exercitar a sua acuidade visual olhando para letreiros, banners, cartão de visita, flyers, manuais e note o que precisa melhorar ou não. Imagine o design clean neles.

Somente através dessa prática diária é que poderá desenvolver o feeling de quando e como usar o minimalismo.

Espero que vocês tenham gostado desse artigo. Se quiserem fazer uso do espaço de comentários, fiquem à vontade, o espaço é de vocês. Até a próxima.

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SOBRE O AUTOR.

Rafael Junqueira é Professor, CEO e Diretor de Marketing da Junqueira Consultoria. Publicitário e especialista em Marketing Digital e Marketing de Relacionamento. Possui mais de 8 anos em experiência em Marketing Jurídico, autor de mais de 100 artigos. Pós graduado em Adm. de Marketing e Comunicação Empresarial (UVA), Marketing de Relacionamento (IBMEC) e Gestão de Riscos em Marketing Digital (ESPM).

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