Método 5W2H: Implementação de Estratégia

Exaustivamente somos compilados a refletir sobre o mundo ao nosso redor. Falo sempre persistentemente da Pesquisa de Estratégia do Mercado (Marketing), mas esse pensamento é geral e pode ser aplicado a qualquer tipo de estratégia.

Comentei em um outro artigo sobre as etapas da criação da estratégia, é um pouco diferente da proposta deste artigo. Porque criação e implementação são etapas diferentes do mesmo ciclo.

Para uma recordação, e sugiro uma leitura integral do artigo que falo dessas etapas, vamos a seguir:

  • Coleta (Fase de Inteligência de Negócio);
  • Tratamento (Fase de análise das informações);
  • Criação (Fase de construção da estratégia).

Quando elaboramos a estratégia, concretizamos a ideia. Mas está ainda não está em vigência. Não está operando. E a implementação depende de conceitos de acompanhamento de mercado. Quer dizer, lembra do que significa entender se uma estratégia é viável?

Em implementação temos quatro cenários a considerar:

  • Estratégia Boa + Implementação Boa = Sucesso;
  • Estratégia Ruim + Implementação Ruim = Fracasso;
  • Estratégia Boa + Implementação Ruim = Sem Controle;
  • Estratégia Ruim + Implementação Boa = Perda de tempo.

Implementação é atuar com. Quer dizer criamos a estratégia e agora vamos coloca-la em prática. Ressalto que há maneiras de simular os resultados fazendo uma prévia da percepção.

É claro que uma estratégia familiar, aquela que já foi aplicada e possui as mesmas características com algum toque até um pouco diferente, a percepção esperada já é conhecida.

O problema é quando a estratégia é inovadora e não temos nenhum parâmetro para compreender sua taxa de sucesso. Neste quesito é necessário três observações:

  • Inteligência de Negócio com margem de erro pequena;
  • Comparativos de resultados;
  • Avaliação de Risco.

Colocar um conjunto de táticas em operação apresenta diversos modelos de cenários bons ou hostis. De um lado seremos capazes de obter sucesso e em outros nem tanto. 

Tudo que é novo não tem referência, logo a margem de erro precisa ser próxima de zero, pois a informação deverá ser exatamente o que precisamos ter. Não é suposta ou próxima. Ou é ou não é.

Se não há outros que fizeram a estratégia, ela obrigatoriamente será ruim? Não. Mas depende de sua organização um intenso investimento em comparativo de resultados. 

E a avaliação de Risco é sempre um cálculo que considera seu lucro, suas forças, capacidades, mercado e demanda. Se qualquer um desses tópicos for deixado de lado e com menos informação, não haverá qualquer relatório eficiente de risco sobre uma implementação.

Passado as fases, avaliado a viabilidade, construído a confiança e controle sobre os possíveis resultados. A implementação precisa resolver as questões do método 5W2H.

Esse método é uma sigla que leva a inicial de cada pergunta em inglês sobre do que se trata a estratégia. O que ela vai fazer? O que teremos de retorno? O que não teremos? E assim por diante. 

Vamos o que cada inicial significa:

Lista dos 5W.

  • Why (Por quê) – Motivo da estratégia
  • Who (Quem) – Responsável pela implementação
  • When (Quando) – Quando será implementada?
  • Where (Onde) – Onde será implementada?

Lista dos 2H.

  • How (Como) – Como será implementada?
  • How much (Quanto) – Qual será o investimento?

Como aplicar esse método no dia-a-dia?

É uma formulação para entender se a estratégia que você está criando (na fases das 3 etapas) terá uma implementação desejável. E assim conseguimos responder duas questões:

  • Como repetir os resultados que foram bons;
  • Como aplicar uma nova estratégia com a mesma confiança do que é familiar.

WHY (Por quê? \ Motivo)

Vamos por partes, o primeiro ‘Why’ é o que define a raiz de qualquer solução de problema. Por que vamos criar uma solução? Porque queremos resolver o problema. 

Por que uma empresa vai criar um grupo de apoio para trabalhadores que trabalham jornadas extras?

Por que uma empresa vai lançar uma nova linha de serviços para aumentar o lucro anual?

Por que uma empresa vai abrir o capital (Bolsa de valores)?

Porque há um problema. No primeiro caso é porque esses trabalhadores são fundamentais para a operação. E sem o devido cuidado, eles vão contribuir para o fim dessa empresa. Então o investimento em sua saúde mental e supervisão se fez necessário.

No segundo caso temos uma empresa que viu a concorrência elevar o tom em novos produtos. E viu o seu mercado minguar. A solução foi de criar uma nova linha de produtos para reaver esses clientes.

No terceiro caso temos uma empresa que visa ter um capital extra para gerar mais inovações.

WHO (Quem? \ Responsável)

Quem vai implementar é um assunto de Recursos Humanos e de capacitação. Identificar pessoas capazes de operar e gerenciar uma estratégia. Normalmente, pensamos assim:

Aumentar os clientes de uma empresa é a responsabilidade de um profissional de Marketing.

Este profissional precisa ter aptidão em Marketing de Relacionamento, conhecimento de vendas, de negociação e de estratégia.

Negligenciar neste quesito é o que vimos nos cenários de implementação:

  • Estratégia Boa + Implementação Boa = Sucesso
  • Estratégia Boa + Implementação Ruim = Sem Controle

A condição da implementação depende de quem implementa. Não importa se a estratégia é única e sofisticada. Se não for bem aplicada não terá sucesso algum. 

WHEN (Quando \ Cronograma)

É tão importante como qualquer outra questão. O período define a exatidão de nossos resultados. Não adianta manter uma estratégia indefinidamente sem uma tática de avaliação. 

Você quer criar uma nova linha de produtos. E para este ano. Então a estratégia precisa ter uma agenda para dar retorno em resultados. Senão será uma estratégia de custo sem benefício.

O tempo é sempre um agente controlador de performance, pode ser usado inclusive como KPI ou critérios de performance.

WHERE (ONDE \ Setor)

Acredito ser uma outra questão que valida muito aquela ideia de uma implementação resultar em cenários bons ou ruins. Não existe o ficar em cima do muro nela. Porque uma estratégia boa, implementada de forma positiva pode somatizar um fracasso devido a aplicação em uma área errada.

Por exemplo, um treinamento de percepção de valores de clientes foi aplicada aos vendedores que ficam nos balcões. E o motivo foi porque ali era o primeiro lugar de parada dessas pessoas. Mas no lugar de investir a estratégia de treinamento nestes colaboradores, foi aplicado no que seria o segundo balcão, no momento da compra.

A depender da sua empresa, foi um investimento jogado fora. O cliente não foi orientado e e somente quando realiza a compra no caixa, o mesmo tenta vender algo. Parece familiar?

Muita empresa investe que o caixa seja ao mesmo tempo atendente e vendedor. E os resultados nem sempre são positivos. Depende da empresa, da demanda, da boa vontade, da percepção do público. Mas na maioria das vezes não retorna um resultado exato do que se queria (Why) e cria encargos (O cliente pode ficar irritado com as tentativas das vendas).

HOW (Como \ Perceptiva de elaboração)

Como essa estratégia será aplicada? A abordagem depende muito do tipo de recepção. Se é uma estratégia interna, operacional, pessoal, cliente, fornecedor, acionista e etc. Vai mudar em muito como essa estratégia será recebida.

Então o ‘como’ de uma operação é similar ao que citamos da seguinte forma – “Não é o que se fala, é como se fala”. E dependendo tudo pode ser mil maravilhas ou um inferno astral. O como precisa pensar em abordagens e situações.

Como uma equipe de vendedores pode ser treinado para serem capazes de vender mais e gerarem captação de clientela?

Como um grupo de estrategistas de Marketing podem desenvolver mais aptidões sociais?

Se pensar um pouco, friamente, basta que os vendedores aprendam técnicas de negociação e conversação. E no segundo caso esse grupo se socializar mais.

Mas estamos lidando com pessoas, e algumas são mais sensíveis, e outras nem tanto, algumas bem frias, e outras um meio termo. Este ‘como’ pode ser capaz de ignorar qualquer problema devido e atingir cada uma dessas pessoas de uma forma precisa.

HOW MUCH (Quanto Custa \ Investimento)

Este tanto quanto o tempo (When) é um outro critério de Perfomance (KPI), mas atenção é devidamente maior que considerar o tempo de execução (Cronograma), porque investimento muitas vezes para alguns pensamentos, ignora requisito de qualidade e quantificação. Quer dizer, porque é caro não vou investir, mesmo o relatório acusando que haverá o resultado positivo e esperado.

Então a avaliação de uma estratégia pelo custo precisa pensar em:

  • KPI;
  • Investimento Amarrado.

O segundo caso é quando pensamos em quanto de investimento teremos que desembolsar para aplicar a estratégia pelo o tempo que ela foi definida para existir. E é essencial que haja um controle muito forte quanto à isso. 

Não é difícil uma empresa esgotar suas reservas quando ela não tem nenhum controle, e normalmente isso está conectado a ausência de alguma estratégia, senão a própria ou a de controle da estratégia.

O “Quanto custa” também é um divisor de águas. No mercado brasileiro não é incomum, pessoas ou empresas quererem barganhar um orçamento porque acham que ele não faz justiça.

Este How Much precisa pensar no retorno e não no investimento como baliza. Por quê? Há estratégias pelo mundo que tem custo zero ou seja de graça. Mas são estratégias que foram trabalhadas e refinadas. E pode parecem ser simples a olho nu.

Mas não são. Por exemplo, conseguir seguidores no Instagram seguindo diversas pessoas, é uma estratégia de graça. Mas sabe como ela funciona, o mecanismo? Diferente do que muitos acreditam, ela tem haver com relevância.

Quando mais te segue, mas seu perfil é exibido. E quanto mais isso acontece, seus posts no Feed também ganham relevância. E veja há dois tópicos nesta área que não são de graça, a pesquisa de relevância de Algoritmo e a pesquisa de presença de Marketing de Conteúdo. 

E assim:

  • Pesquisa de Tecnologia;
  • Pesquisa de Marketing de Conteúdo.

A estratégia de Follow Back ela é uma dica naturalmente oferecida como uma ação simples. Mas ela é alimentada por informações de mercado realizadas por empresas por um período de tempo com um custo definido. 

Mas se você quer uma estratégia de Follow Back personalizada, não terá de graça. E por quê personalizada seria bom? Porque nenhuma empresa no mundo é igual. Então há alguma variável que vai aparecer para umas e outras não.

Então Follow Back não funciona por exemplo para alguns setores, vai depender. E não funciona com todo mundo. Principalmente se forem influenciadores, ou algumas instituição. A não ser que seja uma empresa que dê o mesmo retorno porque ela precisa de você como cliente.

Mas isso vai depender de sua pesquisa em relação à ela e seu mercado. O que já mata a ideia de estratégia gratuita. 

Por isso que não devemos dosar a eficiência de uma implementação estratégica ou tampouco a criação de uma, pelo o seu custo. E sim pela performance de resultado e pela pesquisa personalizada.

EM BREVE 2022 – LANÇAMENTO.

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SOBRE O AUTOR.

Rafael Junqueira é Professor, CEO e Diretor de Marketing da Junqueira Consultoria. Publicitário e especialista em Marketing Digital e Marketing de Relacionamento. Possui mais de 8 anos em experiência em Marketing Jurídico, autor de mais de 100 artigos. Pós graduado em Adm. de Marketing e Comunicação Empresarial (UVA), Marketing de Relacionamento (IBMEC) e Gestão de Riscos em Marketing Digital (ESPM).

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5 Ações de Marketing que mais beneficiam os Advogados

O investimento em Marketing para advogado é tão importante quanto fazer faculdade de direito para exercer a profissão. E mais ainda de um especialista para aplica-lo usufruindo de toda sua potencialidade.

REDES SOCIAIS

O poder do networking para todas as profissões já foi provado inúmeras vezes. Não é a toa que muitos seminários cultivem os benefícios que uma relação profissional possa promover, como pré-requisito que todo negócio que queira ser bem sucedido, precisa ter.

Para os advogados é vital. As Redes Sociais não só permitem o networking, como potencializam suas atividades além de suas próprias fronteiras, em pouco tempo e com resultados que atinjam públicos, que antes não pareciam interessados, a se interessarem. Criando acessibilidades anteriormente inexistentes.

MARKETING DIGITAL

Muito mais amplo que o uso da ‘internet’ para construir uma abordagem entre as partes. Ela é uma ferramenta, hoje, poderosa para construir a imagem do advogado. Marketing sempre foi um conjunto de estratégias voltadas para construir reputação.

Eleva-se ao cubo, quando falamos de construção, ou infelizmente, de ruína também de imagens no uso do Marketing aplicado ao meio digital.

EVENTOS

Todo evento tem duas frentes. Quem organiza o evento e a estrutura da comunicação (Marketing e Publicidade), responsável pelo como o evento terá utilidade a curto e longo prazo aos advogados. Eventos são importantes ações de promoção e definição de reputação. Diante da sociedade de advogados e da sociedade que os veem como agentes solucionadores.

IMAGEM

Criar uma imagem ao público, é o mesmo, que criar uma reputação. Todo o investimento pode proporcionar absorção de conhecimentos, criar campos de pesquisa jurídicos, obter títulos e posições. Mas qualquer pessoa no mundo apenas valoriza o que ela tem consciência do que existe. E a publicidade é a responsável de tornar todo essa bagagem em um legado.

PRODUÇÃO DE CONTEÚDO

A contribuição científica é um passo extremamente importante para profissionais que se dediquem a construção de pesquisa seja ela acadêmica ou profissional. De uma forma natural, advogados são eternos pesquisadores dos instrumentos e dispositivos jurídicos.

É tão comum pensar em um advogado produzindo material, quanto um cientista produzindo experimentos. Conteúdos são uma excelente forma de divulgar, distribuir e criar relações (Networking). Possibilitando criação de oportunidades e nichos.

A Junqueira Consultoria é uma empresa especializada em Marketing de Relacionamento, Marketing Digital, Marketing Jurídico e Publicidade\Design.

5 Dicas de como usar o Tik Tok em seu negócio?

Tik Tok é uma rede social similar ao Instagram e ao Youtube. As pessoas utilizam a rede social como se fosse uma espécie de ‘playground’ para gincanas. Onde temas de vídeos são lançados e você faz sua versão com criatividade. As marcas tem utilizado o Tik Tok para atingir seu público, utilizando o método de Inbound Marketing.

Com vídeos de no mínimo 15 seg ou 60 seg. Você tem um outro recurso que é considerado o principal motivo de seu uso, os filtros. Quer dizer que tem a finalidade de criar conteúdos com a finalidade de criar uma relação entre marca-produto e cliente. E quais são as dicas que nós podemos aconselha-lo(a)?

1. TENDÊNCIA

Tudo que é trends é uma mina de ouro nos vídeos. Não perca a oportunidade de algo. Amanhã a tendência é outra. Faça uso de cada notícia atual. Se saiu nos Tts do Twitter ou no IGTV, faça sua versão de vídeo sobre o assunto. Pegue a hashtags (exatamente) e poste.

2. FILTROS

Se há algo em Tik Tok que vale mais que ouro, são os filtros. Cada assunto além de ser categorizado pela hashtags utilizada, na página principal do aplicativo, os filtros são as principais ETIQUETAS. Se você usa um filtro de cara engraçada, ficará listado neste diretório. E assim por diante. Mais do que apenas as tags, quanto mais se tornar popular em um filtro, maior será a probabilidade de seu vídeo ser visualizado.

Sempre estude o FILTRO que está sendo mais utilizado.

3. HASHTAGS

Tão importante quanto em qualquer outra rede social. Aqui o uso da hashtags tem a seguinte composição: TAGS de chamada geral (#foryou), chamada do filtro (#funnyface) e a chamada para o assunto (#meme ou #strangerthings). Você tem um número limitado de uso de hashtgas. O negócio não é “poluir” o post com elas. Coloque três já que está de bom tamanho. E uma oficial sua. No nosso caso #JunqueiraConsultoria.

4. TAMANHO DO POST

Como no Twitter o tamanho chega 160 caracteres. Incluindo Hashtags. Os links não são acessíveis, apenas pela BIO do seu perfil como no Instagram. O investimento no Tik Tok é no vídeo. O espaço para o texto é para colocar coisas simples. Um complemento.

5. INTEGRADO COM AS REDES SOCIAIS

As demais redes sociais tem total integração com Tik Tok. Então se você publicar um vídeo. Pode compartilhar para qualquer canal. Direct, Tweet, Stories, Blog, Linkedin, Facebook, e-mail e etc. O único ponto é que a marca dágua do Tik Tok o acompanha. Nada demais, é uma boa estratégia para o seu negócio e você.

Ainda lhe permite que você faça seus vídeos externamente e faça upload.

O que está esperando? Um investimento como esse, sua marca não pode ficar de fora. Não é apenas uma Rede Social para Jovens. Confirmamos que há grupos definidos por categorias como acontece no Instagram. A diferença é que a vitrine com fotos agora é uma vitrine animada com vídeos.

Quem somos?

A Junqueira Consultoria é uma empresa que realiza Consultas de Marketing, Publicidade e Design atuantes nas Redes Sociais e estratégias de Marketing para campos de Relacionamento, Criação de Conteúdo, Marketing Digital, Marketing Jurídico e Design.

Qual é o conteúdo, que sua marca, deve investir no Tik Tok?

Toda vantagem que a rede social proporciona é de fortalecimento do relacionamento do cliente (que intensifica sua percepção da marca) e a marca (Que intensifica sua autoridade e presença) e sobretudo remove os obstáculos que existem no mundo físico como espaço e tempo.

Tik Tok não é uma rede social prioritariamente para o público jovem. À primeira vista isso pode muito bem enganar. Mas o público dessa rede social é diverso. E como as marcas estão lidando com este novo recurso? É o que você mais quer saber, certo? Vamos lá.

As marcas tem utilizado o Tik Tok com a mesma premissa que usa outras redes sociais. Manter um canal aberto para os seus clientes e oferecer uma ‘apresentação’ dos seus serviços e produtos de uma forma descontraída. Como uma versão ‘cine’, em formato de vídeo, em referência ao Instagram. Temos um canal potencial. Você tem um canal poderoso em mãos.

O príncipio é que as pessoas no Tik Tok estão procurando por conteúdos ágeis. O máximo de tempo é 60 segundos. Você tem 1 minuto para se tornar precioso. Mas não é uma dificuldade tão imensa como parece. No Youtube você precisa investir nos 10 segundos inicias o máximo de atenção, é onde falamos o que vamos falar e o que você tem em mente para discutir (Gerando um mistério).

No Tik Tok as imagens (o vídeo) fala um pouco do mistério que as pessoas terão em 1 minuto. Muitos criadores de conteúdo contam histórias complexas em 1 minuto. Alguns usam esse canal para explorarem esquetes e tiradas que podem servir de ditadores populares. Ou ditados populares que são filmados e apreciados sob outra perspectiva. Ou seja, não perca tempo com “conteúdo patrocinado”, comunique.

Tik Tok tem uma excelente recepção em vídeos que são pomposos, mas engraçados. Então quando mostrar o seu conteúdo, lembre-se de dramatizar como em um filme, um curta, e traga a solução. Sem desmerecer a inteligência do seu público. Não polua a telinha com informações de contato. Deixe isso no perfil. Deixe bem claro no conteúdo o seguinte:

Qual é o problema?

Qual é a solução?

Uma empresa de inseticida vai mostrar um bando de insetos povoando uma casa. De uma forma engraçada. As baratas conversando entre si. Você chega para terminar com a ‘aglomeração delas’. Toca em dois assuntos importantes. Pandemia e seu serviço. Aiás ambiente dedetizado não é apenas sem insetos. É também mais higiênico, mais protetor. Concorda?

Toda forma de conteúdo de uma empresa não pode ser um vídeo de chamada (CTA) simples. Precisa ter um enredo. Coisa simples. É possível em 1 minuto (ou 15 segundos no mínimo) montar algo que atraia seu público. E vai atrair. As pessoas gostam de ver surpresas.

Nós da Junqueira Consultoria escrevemos um artigo sobre “5 Dicas de como usar o Tik Tok em seu negócio

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Conheça a matriz de EREC utilizada pela Netflix.

É de conhecimento específico que o mercado absorve as índústrias novas tratando-as como parte do mercado existente, algumas literaturas formalizam o termo mercado como setorial, apresentando assim a atuação pertence a cada segmento de mercado.

Moda, alimentação, literário, fonográfico e assim por diante. Toda nova ideia é catalisada a partir de um desdobramento do que há. E pouco sobra espaço para novas linhas de pensamento.

Engana-se quem pensa que não há formas de adequar o que é novo em um novo parâmetro, assim criando uma nova forma de abordar o cliente e vender o mesmo produto de outra forma.

Os pesquisadores Chan Kim e Maurborgne, ambos professores na INSEAD, o primeiro professor de estratégia e gestão internacional e a segunda professora de estratégia e gestão, passaram cerca de 15 anos coletando estudos sobre o que eles puderam resumir como ‘Nova Curva do Valor’.

O escopo das pesquisas avaliavam através de uma matriz, elementos que poderiam ajudar a alavancar um novo mercado criando um índice de diferença para que assim pudessem distanciar-se da imitação e criassem então uma partícula totalmente nova, se destacando como únicos naquela arte de negociar.

A matriz Erec é um dos métodos estabelecidos pelos professores ao longo de seu livro publicado em 2005 – A estratégia do Oceano Azul. Os princípios da matriz é organizar os Mix de Marketing (os 4 PS – Praça, Preço, Produto e Promoção), as características do produto (Tangível e Intangível e suas diversas outras classificações segundo sua função) e abrir um novo mercado.

EREC são as iniciais em português de Elevar, Reduzir, Eliminar e Criar. O livro por eles publicado estabelece diversos setores da indústria como exemplo de explicar porque esses cases foram bem sucedidos se sobressaindo sobre os demais.

Casos como Nicklodean (1905), Cirque Du Soleil (1980) e entre outros. Para então que houvessem um novo mercado, a indústria, ou seja você, deveria criar um um novo valor, assim a Nova Curva do Valor.

A percepção funcional e emocional do cliente, que será tratado em outros artigos pode requerer mais atenção a sua enorme complexidade, o ponto primordial deste assunto é que se o seu cliente consome por um diferente parâmetro que é o emocional, a percepção dele deve ser estudada para que a matriz de EREC possa ser alimentada com a informação correta.

Há necessidade de entender o seguinte, por anos o Marketing transformou-se em um tipo quarto, da quarta geração de percepções. A primeira geração era o Marketing de Massa (Nenhuma diferenciação, uniforme e conveniente – década de 1970), Marketing Segmentado (Diferenças elas consideras, havia um meio a meio na uniformidade e pessoalidade, e havia uma diferença entre necessidade e desejo – década de 1980).

A terceira geração se tratava do Marketing Personalizado (Focado no cliente, a esfera do produto era baseado no que o cliente percebia, características do público na produção – década de 1990).

E a quarta geração que é o Marketing Individualizado (Produto = Percepção Emocional e Posicionamento do Cliente – década 2000 e atual).

A Nova Curva do Valor é um estudo que influencia como as pessoas verão o seu produto. Para isso é preciso organizar o que faz do seu produto hoje e focar no que ele será amanhã. É pensar no futuro no presente. A criação do novo mercado ou por assim seja nas palavras dos pesquisadores e professores da INSEAD, o oceano azul.

Pensa-se em novo mercado e baixo custo. Baixo custo de implementação. As características de precificação do produto segue uma linha orientada ao seu foco, não confunda os dois.

Assim podemos pensar em um case para exemplificar a matriz de EREC. Vamos pensar no canal Streaming Netflix. Antes de tudo, o canal é uma variação das locadoras de vídeos.

Como a internet é um movimento que mudou os setores, ela deve ser compreendida como o motivo catalisador no passado para uma locadora tradicional de aluguel de filmes se transformar em uma Netflix. Quando isso aconteceu, alguma empresa no passado pensou em criar uma nova forma de vender o mesmo produto de outra forma, para continuar no mercado.

Assim foi a origem dos streamins hoje. No passado as características do produto (O vídeo) e o serviço (Aluguel, programa de fidelidade, localização, logística) eram realizados de uma forma que gerava custo para o setor e o mercado consumidor.

Mas para os moldes anteriores, esse custo era percebido de forma positiva. Quando a internet começou, a forma de consumir passou a ser on-line. Aos poucos as locadoras que vinham dos anos 70 por todo mundo viu as suas fitas VHS se tornarem DVDs e em pouco tempo em memória virtual transmitida por plataformas digitais.

A dispensa do material físico foi um dos pontos que fez as locadoras do passado pensarem em um futuro possível para o aluguel. Sem fitas ou DVDs o que o cliente pode consumir. No início as locadoras começaram a integrar lojas de conveniências em suas estruturas para oferecer LOJA e ENTRETENIMENTO, como foi o caso do Blockbuster, depois mais tarde a fusão do Blockbuster Americanas.

Por um breve momento a fusão determinou o fim da locacadora tradicional. No passado elas tinham os seguintes pontos.

  • Aluguel
  • Devolução física
  • Rebobinar
  • Multa por atraso ou dano
  • Programa de fidelidade
  • Acervo de filmes
  • Cliente Vips
  • Programas de promoções
  • Compra no Atacadista\Importadora

Parte dessas características deixou de existir para dar uma nova forma, aqui nós usamos o método dos 4 passos ou a matriz de EREC para determinar o que fez uma locadora tradicional se tornar uma Netflix, Amazon, Disney+, HBO e etc.

O produto era o entretenimento visual. Nessa parte os setore concordavam. E isso não significava o fim do setor, apenas uma mudança de percepção por causa da internet, os pressionava a pensar como a fita VHS e o DVD se transformaram em dados digitais.

Assim podemos pensar em ELEVAR, REDUZIR, ELIMINAR E CRIAR como espaços que nos fazem pensar em quais itens eles colocariam em cada espaço.

ELEVAR:

  • Acervo de Filmes
  • Preços Baixos
  • Aluguel

REDUZIR:

  • Programa de Fidelidade
  • Clientes Vips
  • Programas de Promoções

ELIMINAR:

  • Rebobinar
  • Mídia Física
  • Multa por Atraso e Dano
  • Devolução Física
  • Regionalidade
  • Compra no Atacadista e Importadora

CRIAR:

  • Aluguel por um plano completo (mensal);
  • Plataforma acessível pelo browser da internet;
  • Diferenças de acervo por país (Público Alvo potencial);
  • Conforto, Acessibilidade e Portabilidade.

Diferente do Netflix, Youtube Premium, Google Play, Amazon Prime, Looke que compartilham da mesma ideia possuem alguns diferenciais entre eles que constroem um outro oceano azul neste progresso das locadoras, e qual é?

Eles permitem a compra do vídeo para ser conservado em nuvem. No lugar de ter uma fita ou dvd ocupando espaço. Por que a Netflix não faz do mesmo jeito?

Por que a ideia da Nova Curva de Valor do EREC e a construção do Oceano Azul é de justamente criar este marco distinto entre as marcas. O que pode parecer positivo para o mercado consumidor, é notado pela empresa como sendo um marco de imitação. Se a Netflix é igual as demais, por que deveriam contrata-la?

Acima na matriz podemos ver cada característica sendo moldado ao novo. É crucial que você, leitor(a), compreenda a fundamental estrutura de como o Valor é desenvolvido na visão do Marketing Estratégico para compreender amplamente o método de 4 passos do EREC.

Assim destaco um tópico, que falarei em algum artigo no futuro, sobre os 3 IS (Identidade, Imagem e Integridade) e a Matriz Baseada em Valores (Relação Empresa e Indivíduo, que analisa através de correções de Mente-Missão, Coração-Visão e Espírito-Valores)

SOBRE O AUTOR.

Rafael Junqueira é Professor, CEO e Diretor de Marketing da Junqueira Consultoria. Publicitário e especialista em Marketing Digital e Marketing de Relacionamento. Possui mais de 8 anos em experiência em Marketing Jurídico, autor de mais de 80 artigos. Pós graduado em Adm. de Marketing e Comunicação Empresarial (UVA), Marketing de Relacionamento (IBMEC), Gestão de Riscos em Marketing Digital (ESPM).

REFERÊNCIAS BIOGRÁFICAS.

  • KIM, W.Chan; Mauborgne, RENÉE. A estratégia do Oceano Azul. Rio de Janeiro, Elsevier,2005.
  • KOTLER, Philip; KARTAKAYA, Hermawan; SETIAWAN, Iwan. Marketing 3.0. Rio de Janeiro, Elsevier, 2010.
  • BASTA, Darci; MARCHESINI, Fernando R.A; Oliveira, José A.F; Sá, Luís C.S. Fundamentos de Marketing. Rio de Janeiro, Editora FGV, 2006.