Magic the Gathering (68) – A mana Azul é a melhor cor.

Fazem 12 dias que declarei que a mana branca fosse a melhor cor. Ainda que de costume, vamos sempre falar de qual cor é a melhor talvez nos próximos 5 anos. Ou mais. Isso porque a rotação das cartas sempre trarão uma vantagem melhor a cada cor, independente, de suas características. Mas tem quase 2 anos que não compro nada de Magic, e para ser sincero, comprei a partir de 2019 e 2020, não estou contado os 26 anos desde da criação que nunca comprei nada.

Posso resumir que minhas compras são compiladas em 1 ida para comprar os dois primeiro decks e depois 3 semanas intercaladas em 3 meses para comprar em uma loja credenciada de Magic alguns decks, cards, box, bundles e formatos. Mas devido a pandemia, esse hobby se tornou um pouco impossível, para não dizer, impossível.

Nem estou falando do MTGO e o Magic Arena, que nos permitem jogar a distância. Ou o mais recente, Spelltable que permite que joguemos com as cartas físicas. Mas estou falando de colecionar os cards físicos, de ir nas lojas e ter aquele gosto de achar cartas específicas de Jace Beleren. Isso não é possível pelos apps, pode ser possível pelo delivery, pedir em casa.

Mas estou ocupado com outras coisas, aliás, não é só de Magic que eu vivo. Então o que resta, e o que resta não é porque sou obrigado a deixa-lo ao resto, e sim porque escolhi. Aliás tirando Magic, eu gosto de Dr. Estranho e Harry Potter, e numa ordem não tão prioritária, mas igualitária, Skyrim, Marvel, pintar quadros, dar aula e escrever livros técnicos e literários, bem o que sobra de tempo eu penso em Magic.

Então o hiato é bem possível neste caso. A última vez que joguei Magic, foi pelo MOL, e usando uma versão um pouco alterada do meu deck físico de monowhite. Que usa lifelink para bufar criatura. E infelizmente por uma questão do meu pc, e não da internet e tampouco do app, o Magic Arena não anda funcionando. Então recorro aos jogos que comprei no Steam, o Duels of Planeswalker e o Magic the Gathering 2014.

Então a última vez que falei de azul como cor favorita, foi em meados de 2021, quando passei por uma semana como monored e fui para o monowhite, e alguma combinação com Azorius. Aliás tinha algum favoritismo funcionando pelo azul. Ainda que eu pense que não gosto da cor azul, é mentira. É a minha cor favorita há mais tempo que o próprio Magic tem de existência. Então, concebo que o que eu falo sobre a melhor cor do Magic também não é mentira.

Aliás a característica do Azul é ser estratégico, saber tudo, ser acadêmico. Mas não impede dele ser uma combinação com outras características como o Azorius próprio. Uma mistura de Autoridade Estratégia com Liderança Acadêmica. Uma união de Conselho Jedi com Conselho Administrativo e tático. O mesmo digo do Izzet que é uma mistura de Conselho de Invenções com Inventores independentes da província.

Dimir uma sociedade secreta como os Ilumatti, agindo como um governo secreto. Gosto de pensar nesta sociedade secreta, como a ordem dos Defensores originais (1971), Novos Vingadores e os Illuminati da Marvel, onde o Dr. Estranho não sempre como líder, mas quase sempre como o anfitrião do HQ em seu Sanctum Sanctorum, tendo uma possível parcela de votos quando se era necessário fazer algo, eram grupos que atuavam de forma secreta.

E o Simic, que lida com aquela ideia de Natureza tática, pense em um exército militar. É bem isso. Mas eu confundia a ligeira dificuldade de criar decks no azul, pela forte ausência de cartas que eu tenho no acervo. E mesmo com esse declínio, afirmo que, consigo vencer muitos duelos. O que prova a força nata do azul. Certo que é mais fácil montar decks das outras cores com um win rate forte a princípio, usando cartas até aleatórias.

Mas tem é possível construir decks ruins assim. Mas o azul não é exatamente uma cor difícil. Apenas que quando comecei a escrever sobre ela, e foi lá em 2019, o que eu sabia de Magic? Até onde eu mesmo sei, o básico do básico. Então associar o azul á uma cor de díficil deckbuilder, de manejo complicado e timing quase preciso, era óbvio ter uma conclusão equivocada.

Então agora mais que quase 3 anos depois, estou mais que satisfeito de fechar uma ideia significativa do passeio que fiz entre as 5 cores. Passei pela azul, pela vermelha, verde, branca e preta. E notei que quando ia de uma para outra, sentia que eu mantinha aquela ideia tática do azul. O azul pensa em saber e manipular, entre o seu scry e draw.

Bem óbvio que usamos isso também em outras manas. Mas a maioria, diga-se, algumas cartas especiais, fazem o que o Azul faz por um CMC de Drop 1 ou 2. Nas outras, o Drop é de 3 ou 4. Como jogar com uma cor que é reativa? Ora é bem possível. Se fosse, o azul seria uma cor suporte. É uma cor suporte? Talvez não.

A cor azul tem pouca criatura de Drop baixo. É certo que as criatura de Dano alto custam caro. Mas é possível dar power level usando o sistema de Draw. Com encantamentos que geram scry e ativa marcadores. Bem você sabe o que tem no próprio grimório todo turno e ainda aumenta suas criaturas. Todo mundo tem que ir na astúcia e na sorte quase para fazer o mesmo que o azul.

Quem usa o azul como suporte, sempre pensa em scry e draw para ter uma vantagem mais significativa em um deck aggro. É claro que sim. Mas tem como jogar como monoblue. Tem né. Não vou afirmar que a cor azul é a melhor do Magic, eu não fiz isso com o a mana branca. É só ler o artigo. Vou falar que aprendi muito com cada mana, e agora posso afirmar que o azul tem muita vantagem no jogo que as outras cores não tem.

Magic the gathering (60) – Por que a mana azul é a melhor?

Após 59 artigos o que posso concluir? Bem eu conclui diversas vezes sobre alguma coisa de Magic the Gathering (MTG) e desde do ano passado, faltando 2 meses para fazer 1 ano. Comecei com a mana azul, o primeiro card que eu conheci foi do planeswalker Jace Beleren, o primeiro card que eu tive foi “Jace, Estrategista arcano” da coleção Guerra da Centelha.

E na atual Zendikar Rising (Renascer de Zendikar), dedico a pensar mais a fundo que eu gosto da mana azul apesar dela ser talvez a mana que mais exige estratégia e que requisita um nível considerável de conhecimento para criar o melhor e mais adequado deck building.

Criei recentemente um artigo que falava da mana branca, por ela ser junto da mana preta, uma combinação que permite sinergia e consistência com a azul (Azorius – Azul + Branca e Dimir – Azul + Preta), também falei que ela poderia ser uma mana de igual ou maior valor que as demais.

E a mana branca destaca-se por ter algo que a mana azul não tem e faria falta para sua estratégia principal, ganhar vida. A Mana azul faz uso de defensores com um valor de resistência alto para garantir um ganho de tempo para colocar a tática em prática. Mas isso pode significar que contra uma mana verde ou a mana vermelha, seja tarde demais.

Então munido de um exército de Tritões ou dragões, podemos fazer um estrago. Mas esse é o problema. Mana azul lida com furtividade, ilusão, esquiva e defensiva para criar um ataque. Ela opta por pegar o que é mais forte das outras manas para ganhar o jogo. E então fiz uma rotação, passei por cada mana, e identifiquei o que era forte e fraco.

Insisto em dizer que da Mana branca a afirmação é que ela não é a melhor do jogo, mas tem seus momentos. O que acontece com a mana azul é simples, ela é a melhor, porque ela quando jogada corretamente (Essa é a parte difícil), pode vencer os demais usando o que eles tem de melhor. Nisso consiste sua soberania.

Magic the Gathering (57) – Considerações – Parte 2

ACESSE O NOSSO DIRETÓRIO DE MTG.

Escrevi há bastante tempo um artigo sobre “Considerações – Parte 1” que naquela altura não esperava escrever um segundo, então ele apenas intitulado como “Considerações” artigo 22. Pode ser lido aqui.

Em março de 2020. E o primeiro artigo que escrevi sobre MTG foi em 19 de dezembro de 2019, que pode ser lido aqui. E todos os artigos podem ser lidos em ordem no Diretório de MTG – clicando aqui.

Talvez esse não seja o último artigo sobre MTG, ainda preciso pôr as mãos na expansão de Ikoria, M21 e o Renascer de Zendikar. E aqui vão as considerações.

MTG é uma estrutura de jogo que se baseia em CARDGAMES e COLECIONISMO. E que tem algum fruto em Dungeons and Dragons. Atualmente estou mais aficionados neste fantástico RPG do que no MTG, não que tenha largado. Mas quando se trata de aventuras em DnD, temos o elemento complexo como palavra mais forte.

Outro dia levei 2 horas para montar a ficha do personagem. E mais algumas horas para ler a campanha que iria participar. Não estou falando do DDO e nem do Neverwinter. E sim do tradicional boardgames DnD, ainda que um RPG de Livro, Papel e Lápis. Ou seja estamos no modo manual 100%. E vamos ao artigo.

Magic the Gathering era até desconhecido para mim até dezembro de 2019. Não por completo, eu via as pessoas jogando o jogo quando na escola. Mas não tinha muita ideia do que se tratava. Enquanto eu procurava por boardgames do tipo RPG, eu esbarrei com dois decks de planeswalker básico da Guerra da Centelha em uma loja.

Comprei primeiro Jace Beleren e dois dias depois comprei Gideon Jura. O mais engraçado é que comecei na mana azul e hoje terminei o ciclo até a mana branca. Para então adota-la de vez. Quando que na loja o vendedor havia insistido em explicar o jogo usando o planinauta Gideon.

Então para uma conclusão não tem como substituir ou reconsiderar 56 artigos. Uma vez que em cada artigo eu fiz diversas reflexões sobre o MTG em detalhes, cada arquétipos, mecânicas, habilidades, expansões, formatos, história da marca, lore de Magic e influências em Boardgames.

Entre outros jogos que beberam da fonte ou que conseguiram de uma certa forma inovar também a ideia original. O que posso considerar é uma conclusão final do que achei sobre MTG.

  • Jogo direcionado para raciocínio;
  • Estratégia;
  • Cálculo básico;
  • Pensamento rápido;
  • Inovação e criatividade na lore;
  • Personagens cativantes;
  • Psicologia das cores;
  • Combinações de estratégias vs Aleatoriedade de eventos;
  • Concentração;
  • Passatempo familiar;
  • Passatempo com os amigos.

Essa é a minha conclusão.