DETONADO: KILLZONE 3 é batata comida.

Não, não é detonado do jogo. Mas zerado, terminando, comido até os bits. Isso zerei o danado num espaço de 15 horas. E não pense que o jogo é pequeno. Isso é prática de muitos anos, basta ver este relato – “O brasileiro – Uma Lenda”

Sim, posso dizer que Sev e Rico e o português brasileiro fizeram muita diferença neste título que supera o K1 e K2.

Pós-Game: Killzone deve ter continuação.

[SPOILER][1][2][3] – passe o mouse por cima para visualizar os segredos da trama.

—-

Na história um novo material chamado Petrisidina radioativa mata todos que  ficam agitados, adrenalina. Ela lembra espectros verdes saltando por aí. Tudo roda em torno de uma rixa interna de Stalh e o atual presidente após a morte de Visari no Killzone 2 por Rico, que virá alvo do capitão. Só que tudo se torna um inferno, quando os Heigst resolvem atacar e invadir a terra, e sua missão é impedir que isso aconteça.

Mas não fique muito surpreso se não vir a Terra a não ser referência gráficas à ela, não podemos nem entrar ou visitar uma rua. Mas pelo menos o doido não vai até lá. Heróis. Este jogo lembra muito – “Guerra dos Mundos” (A luta contra os Mawls), lutas de naves, trilhas de jipes, e blindados e uma correria com os Exos.

Se quer mesmo uma batalha, então essa é uma pedida para qualquer tempo.

—

[1][2][3][FIM DO SPOILER]

Por que vai ter uma sequência? Zera o jogo e veja por si próprio.

Experiência com o jogo.

Digo que o jogo me impressionou. Ao contrário de muitos jogos que só carregam – “Dificuldade ao invés de dar uma chance cinematográfica”. Sou fã de jogos onde a dificuldade é medida pelo realismo de solução. Isso quer dizer que mais da metade dos jogos que joguei a dificuldade não era devido a realidade, e sim a limitação de minhas ações. Vide Resident Evil, que sem uma munição no bolso, sobra a faca.

Saiu a faca, nem uma pedra serve? Pois é, a CAPCOM infelizmente dá tiro fora devido à isso. Com regrinhas de “Caiu no poço, morreu”. Mas não pense que isso não existe no Killzone. Existe infelizmente. Eu já voltei uma fase inteira porque cai numa poça. Passei por predadores, interceptadores, aranhas metálicas e uma droga de “Dance in the Rainning” me fez voltar a fase toda.

Cuidado com o seu chão, ou vai xingar mais que o título. E depois li num outro lugar após zerar que Killzone tem menos palavrões, onde? Na batalha começa com palavrão, e é toda hora palavrão. Acho que e Guerilla pegou o espírito da coisa. Os jogadores viajam muito. Onde já se viu guerra sem palavrão. Ou ninguém nunca aqui fugiu de cachorro. Já viu alguém bater um papo bacana correndo de um “guilhotina peluda”?

É só xingamento, até estranhei não ter mais. Eu mesmo improvisei. Tem momentos que seu amigo é um burro, e te atrapalha. Outro ponto bom é que morrer nunca foi divertido…espera, morrer? Divertido? Mas morra perto do seu amigo, assim ele revive. Isso vale para você também.

Você é babá sim.

Já viram a mão que balança o berço? Aqui é o tiro que mata o babaca desatento, isso se aplica à nós. Já levei tiro de encapuzado numa distância de 2 braços. O gnomo aparece do lado, quando ele estava la do outro lado. Onde Judas perdeu as malas.

Já morri com queda, mas venci um Mawl. Vencer não é para qualquer um, mas se quiser passar de fase é bom ser este qualquer. Uma dica, nunca abaixe a guarda enquanto a fase tiver terminado com o cutscene. Sem isso é possível morrer. Outra, se o seu colega morrer – GAME OVER. Não é fácil ele morrer, mas como o PC sabe que você tem a possibilidade de salva-lo, o seu amigo parece um alvo em movimento de tão idiota que fica indo para cima dos inimigos.

Então se prepare e atente porque temos 15 segundos para chegar no presunto antes de virar subproduto do Sadia. Já levei lombo de tiros devido ao Rico, pobre de espírito pelo jeito. Ele é quem te coloca na maioria dos problemas, mas também é a maior sensação. Então é bom ficar do lado que leva bala, mas também é ruim, porque é é toda hora que vai levar bala.

Trilha sonora….tiros.

Ligue o Home Theather e caso desligue de 1 hora de jogo. Sugiro levantar, e deitar numa sofá em forma de divã. Guerra é um assunto muito legal…quando é game. Nossa é tiroteio. Nas primeiras vezes o que pode acontecer é levar chumbo. Não pense que sendo experiente isso muda, o que muda é que o chumbo pode ser bem recebido. Aliás, não é incomum você ser alvo. Ainda mais quando tudo depende de você.

Você terá amigos do seu lado, mas eles não se mexeram se você não se mexer PRIMEIRO. Tudo que vem primeiro é uma estréia. O PRIMEIRO A LEVAR TIRO, O PRIMEIRO A MORRER, O PRIMEIRO A TER A NOTICIA QUE TUDO NÃO PASSOU DE TREINAMENTO.

Então gatilho inquieto, dedo nervoso, cabeça atenta e PS3 sambando.

15 horas não é pouco? Jogo pequeno…

Acham? Já ouviu falar que veteranos de jogos nunca contaram tempo de jogo? Isso mesmo. Se acham que 15 horas é pouco, quem já jogou SimAnt? Era um joguito de SNES de simulação de formigas. Você tinha que dominar o jardim do infeliz sendo uma formiga. Eu zerei o jogo em 2 horas. E veja, você tem que criar um formigueiro em cada lote de terra do jardim. Considerando 15. Além de lutar contras as formigas vermelhas e as tarântulas.

Pegar comida evitar morrer com chuva. E além do mais matar e defender sua rainha. É, ser formiga não é mole não. Se ver o tamanho do jogo para isso. E cada lote tinha uma dificuldade dependendo de onde era. No Jardim eram 3 terrenos: Arenoso, molhado e grama. E na casa: Carpete, cozinha (tinha o gato) e quarto.

Se 15 é pouco, então você JOGADOR NOVATO não sabe apreciar um bom jogo. Aliás não sei de onde tiram este tempo. Quer dizer é uma compra no Mercado Livre, é em arremate. Quem dá mais quem ganha?

Relato de um experiente: EU.

Killzone é um jogo somente para bons como eu. Então se você é um desses que conta o número de horas, então recomendo calculadora Windows é um jogo tão excelente que até arrepia.

Se quer jogar e com trama, então recomendo Killzone. Agora desafio vocês, joguem de olhos vendados, porque a ação é tão BURRA que vão saber como é ação 4D (interação do ambiente).

Eu venci o jogo. E tem mais…o final é incrível. Tem umas letras vindo de baixo para cima, é … é como vou dizer. É impressionante. Alguém já presenciou isso?

Comparação: K1|K2|K3.

– Dificuldade: K1 ganha, K2 ganha, mas dá refresco Dell Vale e K3 depende

– Trilha Sonora: K1 (não lembro mais), K2 (é boa, mas não lembro também) e K3 (olha…)

– Ação: K1 (devido ao primeiro título – ação realista, mas muito muleta), K2 (mais divertido e mais dominio da ação de tiros sem mira automática) e K3 (é PIZZA).

– Gráficos: K1 (Milagre Voxel) | K2 (Nossa mãe) | K3 (Vocês ainda possuem dúvidas?)

– Trama: K1 (Lendo o Wikipedia fiquei satisfeito)|K2 (Reli o Wikipedia e achei bacana) | K3 (O Wikipedia é meu amigo)

– Personagens: K1 (Platoon)|K2 (Zona Verde) | K3 (Guerra ao Terror misturado com Avatar)

– Jogabilidade: K1 (Era como usar muletas e drogado) | K2 (Estava reabilitado, mas ainda mancava) | K3 (Manca para você levar, manca).

Nota geral:

Dou assim um 98,8756. Acho que está uma boa nota. Quatro casas decimais dizem assim como eu me sinto. Sou veterano de guerra. Estou no campo de recuperados. Depois dessa guerra pretendo escrever um livro – “Meus relatos e minha troca de parceria – O Rico ainda me mata” da Editora Gritando.