Dicas de Hábitos de leitura

Obs: Nenhuma parte deste texto foi redigido por uma Inteligência Artificial.

Hábitos de leituras são comportamentos que o levarão a tornar o costume de absorver a literatura (ficção e técnica) como algo diário, sem ser forçado gerando não apenas o sentimento de prazer, mas de que algo útil está ocorrendo. Marcaremos as palavras — prazer e útil — para que possamos compreender como de forma, simples, o hábito pode instalar-se sem exigir muito.

Inúmeros lugares, citam dezenas de dicas. Não há um censo de dizer o que está ou não está certo, ou que é melhor ou não, mas como em todas as fontes que podemos consultar sobre o assunto, reverbera a experiência própria e essas dicas servirão de carapuça, adaptando-se a sua forma de agir. Vamos lá?

Quanto à mim, quando iniciei me encontrava em dois cenários, que devem ser o que a maioria irá se identificar. Muita internet (portanto ansiedade) somado a ausência prolongada de ler qualquer tipo de literatura, como ler periódicos como HQS, por serem mais curtos (quando na ausência quase total de narrativas verbais), pois que a reação de imediatismo, falava mais alto e acaba por nos impedir de realmente parar um tempo para ler. Leitura exige foco e respiração.

Como eu fiz? Eu comecei a ler contos de 15-20 páginas por dia. Não impus horário, nem tempo. Durante aquele ciclo de 24 horas, eu descansava e abria o livro e lia a meta do dia. Por que eu não coloquei tempo? Por que eu não defini que leria uns 30 minutos por dia? Vou fazer uma analogia que fará vocês compreenderem de uma forma clara, porque colocar tempo em atividade de leitura não é o mesmo que colocar tempo em uma prática de piano (ou música em geral).

Quando nós praticamos piano, exige-se disciplina em ritmo, tom, tempo e memorização. Cada um desses correspondem a elementos de aprendizados que funcionam como — ação e reação — em um címbalo mais instintivo, e menos racional. Não estou dizendo que, estudar música, não exija racionalidade. Estou falando que é perfeitamente aplicável, colocar um tempo de 30 minutos, 1 hora, para emplacar disciplina que se move sem complexidade e que tenha a mecânica (bate e volta). Você se fiscaliza a atingir a meta de aprender a música e tocá-la no tempo certo.

Mas leitura não funciona assim. Porque você precisa a todo tempo, ao contrário da música, de raciocinar. No livro, você aprende nomes, narrativas, ações, descrições e até mesmo enigmas surgem. Na música, você faz uma leitura inicial da partitura, presta atenção no ritmo, aprende as passagens e pratica. Uma vez que você compreenda o que a música quer passar, o restante é plena prática diária.

Livro você não determina como meta um método de mensuração, que é o tempo. Tempo é uma tática de imposição. Uma limitação que você precisa se enquadrar para atingir um determinado objetivo. Leitura precisa gerar satisfação, música você antes de disciplinar, ao criar hábito de música, você toca sem regras. Mas foca, criando uma sinergia com o instrumento e as peças. Depois que entende isso, o tempo se torna um aliado em aperfeiçoamento — mas não aprendizado.

Perceberam a diferença? Na leitura obrigar-se a ler algo por um tempo, cai na falácia comum, de começar a contar o tempo que falta ou de condicionar-se a ler o que for naquele tempo. Isso cria uma ansiedade que vai aos poucos minando o prazer de ler. É o mesmo que as escolas nos fazem. Elas não trabalham a cultura da leitura, eles colocam uma prova onde a cobrança exige a leitura. Mas não temos qualquer explicação, do porquê, que deveríamos nos dedicar a leitura.

O tempo que exige o nosso tempo para cobrir um livro e então realizar a avaliação é o mesmo que usar o tempo para ler alguma coisa durante o dia, pensando em preencher a escala e não a qualidade de leitura. Aqui entendemos o meu ponto de vista. E como eu faço então? Todos os dias, inicialmente, para acostumar o hábito (prática diária), eu lia um conto de 20 páginas. Depois evolui para 45 páginas. E sempre um conto por dia.

Quando sentia que eu já estava com alguma conexão de que ler me recompensava (lembra das palavras? Útil e prazer?) Eu notava que a leitura diária enriquecia a minha percepção, acervo (vocabulário), criatividade, memorização e envolvimento (você tem como tratar de um assunto de diversos pontos de vista), a utilidade é que nos aperfeiçoamos como pessoas e profissionais e o prazer é uma associação de sentir mais intelectual, mais seguro e portanto mais satisfeito.

E não é possível fazer isso atropelando o seu ‘tempo’ usando um ‘tempo’ de obrigação. Ninguém sente prazer em algo que limitado por algo. Depois de um tempo, a gente fica acostumado a ler mais informações por dia, progredindo pouco a pouco. Aqui é que começa, a transpor suas leituras para livros maiores, não apenas contos. Mas ainda fazendo trabalho de formiguinha. A leitura de um capítulo por dia. Por quê assim? Cada capítulo tem uma informação como começo, meio e fim.

Você finaliza uma ideia. Uma sentença. Esse tipo de comportamento, que vem lá desde dos primeiros passos de costume de ler, é que você retém informação. Ao reter, nós nos sentimos melhores quanto aos nossos estudos. Seja por uma leitura de ficção ou de conteúdo técnico. O capítulo é um conteúdo amarrado. Finalizou, para que no dia seguinte você possa agregar.

Em pouco tempo, algo em torno de um ou dois meses, isso depende de cada um de nós. Vai ler com uma certa facilidade livros de trezentas páginas em pouco tempo e em sequência. Como se levantasse todos os dias. Terá um repertório vasto de conhecimento e eloquência, desde de dicção a pronúncia. Outro ponto que eu faço é ler em voz alta. Isso no ajuda a pontuar e pronunciar, e claramente memorizar melhor.

Vamos ver um pouco do resumo:

  • Ler todos os dias, contos pequenos inicialmente de 15-20 páginas;
  • Ler em voz alta;
  • Gradativamente aumentar o tamanho da história;
  • Não utilizar tempo;
  • Se preocupar em fechar o conteúdo valorizando a leitura.

Você deverá entender sobre sua relação com a leitura, a ponto de poder comparar que você lê assim como acessaria milhares vídeos por dia na internet, sua percepção acaba de detectar que você criou um hábito de leitura. O negócio é passar para segunda etapa que é de permanecer e fortalecer esse hábito para algo quase orgânico, quer dizer, você vai ler em qualquer situação sob qualquer motivo.

A cada leitura, o importante é também analisar o que você leu. Repetir a dose para si, não apenas para memorizar. O fato é que você vai começar a raciocinar sempre o que você acabou de absorver. Então, fazer resenhas, mesmo que para si tornará aquele processo algo rotineiro. Criando em você a cultura da leitura. Que diferente do hábito, ela cria a estrutura da leitura e passa a não ser um passatempo, e sim uma promoção da nossa própria história. Entendem a importância disso?

Vamos ao resumo:

  • Após atingir o hábito de leitura, vamos trabalhar a cultura da leitura;
  • Criar uma resenha por história lida.

Após esse ponto, posso sugerir uma atualização em sua etapa. Aqui preciso te lembrar de algo que precisa ser medido temporalmente. Você não irá para a segunda etapa sem antes notar que está lendo sem se sentir entediado(a). Ou seja, quando estiver lendo a ponto de perceber que passou a tarde toda vidrado(a) na história, quase que devorando uma crônica de trezentas páginas. Com certeza, esse é um sinal seguro que você chegou em uma posição que confirma que você desenvolveu o hábito de ler.

Atualização da etapa 2, é começar a ler livros de ficção e uma conexão filosófica em livros de teor técnico. Vou exemplificar. Você está lendo Senhor dos Anéis, como livro de ficção. Então começa a ler sobre teoria do Estado, um livro de teor técnico. A teoria de estado não envolve apenas como uma nação existe, mas como ela se relaciona. Em Senhor dos Anéis, além da simbólica imagem de fantasia, temos reinos em decadência e ascendência. A leitura de duas obras que se complementam.

O mesmo vale para Jogos Vorazes, It, Magic the Gathering (sim há livros) e entre outras obras. E isso precisa de uma explicação, para que você possa ticar a palavra útil no seu checklist. Toda obra, ficção dentro da invenção e do verídico, são sempre baseadas em comportamento reais. Ao entender a filosofia por trás disso, sua compreensão da história do livro vai além da simples narrativa. Você vai compreender por completo a obra. Entendem?

Então vamos ao último resumo:

ETAPA 1 – CRIAR HÁBITO DE LEITURA.

  • Leitura homeopática de contos pequenos (diário);
  • Ler em voz alta;
  • Gradativamente aumentar o tamanho da história;
  • Não utilizar tempo;
  • Se preocupar em fechar o conteúdo por inteiro.

ETAPA 2 – CRIAR CULTURA DE LEITURA.

  • Após cada leitura, criar uma resenha;
  • Acompanhar a leitura de ficção com um livro técnico (afim).

¹ afim – possui conexão, afinidade.

CONCLUSÃO.

Ler é algo que não é ensinado como uma prática útil de contínuo aprendizado. Não somos educados na escola a entender a supra importância de fazer uso da literatura como algo que vai além do estudo da própria matéria como disciplina, mas como uma forma de aperfeiçoamento. A escola não se permite a capacidade de envolver o estudante em um núcleo intelectual sobre os motivos pelos quais a leitura engrandece.

Crescemos sem esse hábito, alguns possuem por influências ou mesmo por fugas emocionais (escapes), mas quase nem sempre possuímos uma comunicação universal o quão óbvio — engana que o livro é entendido como uma fonte de conhecimento — seria ler todos os dias e crescer no nível de aprendizado. É concreto, que pessoas que leem mais, se articulam melhor, escrevem e compreendem mais assuntos do que as que não leem nada.

Há pessoas habituadas em leitura que não são necessariamente agraciadas com as vantagens do costume, e talvez você possa indagar isso com um ar de estranheza, porque muitas vezes o próprio hábito pode ter sido imposto e não foi uma ação voluntária. Há tantas pessoas que leem muito e parecem não compreender nada. E outras que não leem tanto, e possuem algum grau de absorção; deveras superior as quem mencionam ler (lembrando que não são todos os casos).

Dentro desses grupos, temos até algumas pesquisas, que revelam que a leitura no Brasil se resume a livros técnicos de auto ajuda e aperfeiçoamento profissional-pessoal e literaturas pouco instrutivas, muitos alegam o motivo para um investimento mais sofisticado, a ausência do tempo. No entanto, se a leitura a quem me referi, fazem parte dos resultados de 2025 da HarpenCollins Brasil ao qual lista em específico as obras a qual eu destaquei, é porque há tempo, o que não há é metodologia e prioridades.

Porque de imediato, as pessoas que alegam tal situação de tempo escasso, estão na internet quase que o tempo que lhes sobra entre o trabalho, faculdade ou alguma atividade extenuante. Internet cansa mais do que ler livro e bem mais que fazer exercício. Mas nós não percebemos essa intensidade. Por estamos viciados a um ciclo que simplesmente não para e a todo momento nos alimenta quase como a mesma quantidade de “vitaminas” e “proporções”.

Essa manutenção nos conforta. Porque repetidos ciclos geram segurança. Novidades, nos perturbam. Ao meu ver, salvos alguns casos, é uma mera desculpa que as pessoas querem dar apenas para não investir em um tempo que lhes retorne algo mais precioso do que apenas a sensação de uma boa segurança mental.

É uma crítica, mas sem ser um disparo aleatório apenas. A leitura de um livro e quando falo, dentro daqueles conformes do aprendizado onde seremos capazes de aplicar isso em uma conversa seja casual, jogar papo fora ou mesmo mais exigida de nossa tecnicidade, vai gerar mais dopamina, mais consistente e duradora do que ficar horas a fio em uma internet em uma loucura que não para e você nunca melhora.

Então espero que esse artigo seja benéfico à você e lhe traga os resultados que você espera. Até a próxima.

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