Enemy Front

Mesmo criador do Black (PS2) traz jogo que dá liberdade ao jogador de abordar o inimigo em campo de batalha. Foi originalmente lançado em 2012, dois após veio para os consoles Xbox 360 e PS3. Mas jogo decepciona, tanto em gráfico no gameplay como na proposta.

Enemy Front na época do lançamento 2012 (Foto: Reprodução/Mundo Pauta)

Enemy Front na época do lançamento 2012 (Foto: Reprodução/Mundo Pauta)

Da redação.

Não é matéria de hoje que jogos que fracassam investem em um marketing cosméticos pra lá de Bagdá. Mas o Enemy Front veio com a mesma proposta surreal de Home Front, jogo que conta a invasão dos Estados Unidos pela Rússia, mas que fracassou por manter um jogo linear, limitado e extremamente repetitivo. A ideia do criador do Black era trazer o jogador de volta a segunda guerra mundial, mas o lançamento de 2014 – Wolfeistein já tinha realizado a proeza e em grande estilo o que ainda mais embaçou a vinda do Enemy Front.

Nos primeiros momentos, realizei uma pesquisa de campo lendo revistas especializadas de playstation, vi trailers de gameplay e finalmente aluguei o jogo para ver se era aquilo mesmo. Senti na pele de todo entusiasta de Final Fantasy, especialmente aqueles que tinhas as cenas de vídeo finíssimas, e a jogabilidade trazia um personagem quadradão e super sem feição. A coisa é parecida aqui.

O Menu vem com um estilo realista, depois vem as cenas de vídeo trazendo um glamour de batalha. Você crente que irá experimentar aquilo tudo, talvez a aposta na dinâmica do cenário não fosse o objetivo deles. Mas pense – você tem a liberdade de ataca-lo furtivamente ou ir na raça. Tanto faz. O sistema de detecção, batalha e gráficos são da geração PS2. Joguei 10 minutos, e foram suficientes para entender que o jogo não vai evoluir mais do que aquilo.

Não posso negar que os efeitos de luz, e movimentação dos personagens são muito bons, mas isso nas CUTSCENES. No jogo não é bem assim. A dinâmica é sempre a mesma, barra vermelha (o inimigo lhe observa) preencheu o marcador, todos os inimigos da fase te observam. O sistema de batalha é fraco, sua opção é atirar. Uma vez que seja detectado, o sistema furtivo simplesmente não funciona. Ele é bem fluente, bateu, o inimigo cai.

Uma coisa que pode irritar definitivamente é que como no sistema do COD (Call of Duty), você pode até ter ‘caminhos alternativos’. Mas sempre vai terminar no mesmo lugar. E de repente, não vai usar caminho alternativo, simplesmente porque não há. Há uma sensação básica disso, infelizmente o jogo prometeu, mas como o Never Dead, não cumpriu em nada e aliás falhou em na promessa principal.

Recepção e críticas.

Pelo conceituado sites de games que divulga Previews, Reviews e trailers – Game Trailers, atribui a nota 70.0,  no caderno de games no TechTudo atribui nota 80.0. O site IGN atribui nota 47.0. Pela maior nota, a crítica pró é tiroteio na segunda guerra mundial e clima tenso, pela menor nota, a crítica é que o jogo promete ataques furtivos, mas peca por não oferecer nem os ataques, tão pouco a realidade um atirador de elite, que é tanto divulgado. É literalmente um jogo arcaico.

O Mundo Pauta dá a sua nota, 25.0. Bem abaixo, e a razão é além das notas acima, apenas para deleite do leitor e analisar que as notas foram dadas mediante outras visões. Mas contraponho que haja tiroteio com senso na segunda guerra mundial, quando o jogo é extremamente parado. Wolfeisntein é tiroteio e clima tenso. Enemy Front é avô do primeiro Call of Duty, batalha ineficiente, jogo irreal e marketing balela. Não vale a pena comprar.

Opinião.

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