Jogador Número 1

Como começar uma análise sobre um filme que mistura animação e live action e consegue trazer a cultura popular (Cult Pop) com a melhor narrativa que você poderia esperar, mas não esperava? O nome original é Ready Player One, esta informação significa “Preparar jogador número 1” não significa que é o Choosen one, na verdade era uma chamada típica de arcade, dos tempos de 1990.

Imagina a mistura: VR + MMORPG + Arcade + Cultura popular Filme e Games no mesmo lugar? Sentiu que o filme é para Geek Nerd nível 1000? Senti a melhor vontade do mundo ao ver a recriação que eles fizeram do Iluminado. Sim, o filme é uma atração. A surpresa é que o Marketing do filme não me atraiu para ver o filme, na verdade o que me atraiu foi a questão de VR.

Um assunto que tem me tomado o tempo nos últimos meses. Quando experimentei pela primeira vez, fiquei obcecado por Realidade Virtual. E como sabia que o filme tratava do assunto, comprei o ingresso e sentei na cadeira no dia. Dali em diante percebi que mais que um filme de VR, ele é um filme de animação, filme de geek, filme de RPG, filme de cultura e tecnologia moderna, mas unindo um poucos de vários mundos. Logo notei que houve aí uma chance…perdida pela publicidade do estúdio.

Tem gente que gosta que está perdendo. E soma á isso o Rampage. Quem jogava? Não tem no filme. É um filme a parte. Só mencionei porque foram lançados juntos. E isso é incrível, pois Rampage imitou exatamente os games. Ralph, George e o lagarto (sem nome). Enredo direto, sim, essa de perder tempo com laboratório dá nos nervos. Você quer ver os monstros arrasando…ok é ruim. Mas já viu o estragos deles naquele gráfico de 8 bits? Imagina algo parecido com 4K e acima de 120 fps.

Só achei que teve poucas cenas dos monstros.

Voltando ao jogador número 1, que veio de um livro. Não li. Mas motivo ainda para ler agora. Do que se trata este filme. Se você já chegou agora e não quer saber, então pare aqui. O aviso é claro, SPOILER pode causar ansiedade extrema e irritação descontrolável, o sujeito após o acesso de raiva não se lembra de nada.

[SPOILER] Preparados?[SPOILER]

O criador do MMORPG por acesso virtual (VR) chamado Oásis, Anorak (Avatar no jogo) e o Sr. Hilladay na vida real, uma espécie muita parecida com Garth de Quanto mais idiota melhor, após sua morte misteriosa (sim ela não é contada no filme como ocorre e no final dele surge uma pergunta, ele está morto ou melhor ele alguma vez existiu?), abre um desafio aos jogadores. Eles devem achar três chaves através de desafios pelo mundo do jogo. E após isso devem achar o easter Eggs para que Oásis seja entregue junta com as ações da empresa a quem conseguir.

É claro que o filme tem sua crítica social. E tem também sua avaliação social diante da inovação. Conflitos de gerações, criadores de games, geeks, fãs de RPG, Elites Dangerous da vida, Dc Universe e Elder Scrolls Online vão gostar de saber que o filme os representa. De uma forma SUPER INDIRETA, o Mass Effect também.

E claro mostrando esse vício de internet e jogos, ok não é chato. Apenas é citado no meio do caminho que é legal viver também a realidade. A recriação do filme Iluminado, música, cena da mulher podre do banheiro, a dança no salão, o quadro com Jack Nicholson, no lugar Hillady.

[FIM DO SPOILER]

E depois finalmente alguma visão de Tron. Mas é ver para entender que esse filme foi subestimado. Não vi muita gente sabendo dele. É aquela pérola que você ouve falar ou vê sem querer. Depois olha para os lados e faz o movimento rítmico de John Travolta do filme Pulp Fiction e exclama – “Mais alguém sabia?” Faltou aí energia na divulgação.

Eu teria nos cinemas investido em um diorama com os cenários e colocado um VR em atividade. Como se perde oportunidades hoje em dia. Mas é a análise que se segue.

Marketing: Nível fraco

Maior que o título acima é dizer que foi inexistente. Devo ser sincero que sou bem antenado com assuntos de filmes, VR e tecnologia. E não vi uma peça chamando para essa maravilha. É o mesmo que fazer uma edição da E3 no Brasil e não chamar nenhum gamemaníaco para ir.

Deixaram de lado a propaganda que deveria trazer aos cinemas DUDES que adoram esse tipo de título. E passou corrido que houve algumas matérias por aí falando sobre Gamers mulheres. Bem o filme trata que as mulheres são Gamers poderosas. Não vou falar que os cinemas e os produtores perderam a chance de se destacarem, e sim que PERDERAM mesmo a chance.

Para que gastar em um filme milhões de dólares, olha que o crédito do filme levou uns 7 minutos para terminar para só falar quanta gente trabalhou nele, e você não investiu uma moedinha em publicidade? Devem ter pensado que o nome Steven Spielberg e as inúmeras menções como Delorean, Echo e outras belezuras da Ficção fariam a propaganda automática?

Senti preguiça pouco investimento. Agora o filme vai para DVD e vai ter gente criando fã clube. Mas seria um BOOM no cinema. Tirando a ausência de Marketing do filme. O produto vale muito a pena.

 

 

 

Planeta dos Macacos: A guerra

Vejo um prenúncio de prequel na trilogia moderna. Quem lembra dos perdidos no espaço do primeiro filme, e uma esticada para uma sequência da versão de 1968 com Taylor (Charlton Heston)? Quem nota que o nome da garotinha muda nomeada por Maurice como Nova (Linda Harrison) , é o mesmo nome da mulher já adulta que o protagonista do filme original encontra aprisionada? E que o filho ainda bebê de César se chama Cornélius (Roddy McDowall)?

Alguns pontos da trama foram modificados é claro. Mas ela tende a bater na tecla da história original. Por que isso soa melhor do que a versão feita por Tim Burton em 2001? Redesenhar tramas é complicado, todos tem que admitir. Vejam o caso do Alien, metade do público compreende saga PROMETHEUS e ALIEN como separados, o problema é que não são separados. É ruim? Até agora a única questão que eu gostaria de saber é, Elizabeth Shaw virou a primeira rainha mãe alien?

E a questão do Planeta dos Macacos é explicar como é que existiam humanos com poderes telepáticos localizados na região desértica do filme original. Eles não deram as caras na trilogia nova.

E sabe os humanos mudos? Bem essa é um efeito explicado neste filme. A doença símia que alastrou no primeiro filme, acabou por tornar-se letal para os humanos e digamos, gratificante para os macacos. Tornando-os mais inteligentes e falantes. No terceiro filme ele começa a gerar uma mutação nova, tornar o ser humano em primitivo. Sem fala, agindo de forma instintiva e perdendo o modo ‘humanis operandis’.

O filme conta história da guerra entre macacos e entre humanos também. Sobrou pouco, mas ainda não estão aniquilados. A sobrevivência não é na caverna, tem tanques, metralhadora e muita explosão e fuzileiro dando sopa por aí. E mais, com a loucura a doença símia deixando humano primitivo, há um coronel que acha ter encontrado a cura. Ele mata os humanos que fica neste estado.

Obviamente que humano matando humano só podia gerar guerra. E os macacos no meio disso. E nota-se a presença de um personagem bastante divertido, o Bad Monkey, que é ex-macaco de zoológico e que fala. Trazendo a possibilidade de outras tribos sendo formadas com as mesmas características da tribo de César. E após 15 anos do incidente, bem as coisas não poderia estar mais complicadas para os humanos.

O que acontece no final?

O Coronel se mata por ter contraído a doença símia. César é ferido letalmente por uma flecha e morre junto de Maurice no vale onde eles conseguem migrar e sair da visão dos humanos, por enquanto. A família do César é morta parcialmente, apenas deixando vivo o pequeno Cornélius. Com sede de vingança, César tem flashes de Koba e acaba vendo que ele se tornou parte do seu antigo amigo e inimigo.

Discordo que muitos lugares tenho dito que o filme é um drama de 120 minutos. Se você quer respostas esses 120 minutos explica a origem da nova espécie e demonstra através de muita ação (digo mesmo) o final da era César.

O filme é bom?

É relativo para quem vê. Eu já gosto de filmes de ficção, mas gosto de história. Vejo trocentas vezes o filme até perceber todas as variáveis. E inclusive furos de roteiro. E ver o terceiro filme trouxe luz a muita coisa sobre o filme de 1968, já que é essa a linha adotada para fazer a nova trilogia. Não é que a versão de 2001 seja ruim, aliás a viagem temporal foi adotada na versão original, o único problema é que fizeram o filme como um remake.

Remakes não ruins, apenas que você precisa atentar para detalhes que fizeram o original ser épico. Filmes clássicos não se tornam bons na época de lançamento, apenas 10-20 anos depois. Como um bom vinho, Planeta dos Macacos não foi apreciado até o começo dos anos 80. Mas não acredito que o Planeta de Tim Burton terá uma apreciação positiva por parte do público, pois acaba sendo uma versão alternativa, mas que não acrescenta nada a história conhecida. Se o original é bom, por que ter uma opção extra à ela?

A trilogia nova acaba matando a possibilidade. E torna o que sabemos da versão de 68 como um recomeço. Espero que Ridley Scott, apesar de ser o nome que levou o primeiro Alien (1979) ao publico, não se perder no meio da questão. Embora os filmes Prometheus e Covenant não sejam filmes péssimos como muitos falam, eu os acho brilhantes. O diretor tem a mania de ser muito filosófico abstrato. Como apreciador de arte, pode ser que ele esteja vendo o que os outros não estão vendo.

Caso ele não explique melhor em um terceiro filme essa combinação, podemos considerar Prometheus e Covenant como obras separadas e inacabadas.

As respostas do Planeta dos Macacos foram dadas, agora a questão é, vamos refazer o 1968 com os mesmos moldes?

 

Análise de Cidade de Ember

As consequências de uma guerra para o futuro da humanidade.

Lina Mayfleat - Saoirise Ronan (Foto: Reprodução/Mundo Pauta)

Lina Mayfleat – Saoirise Ronan (Foto: Reprodução/Mundo Pauta)

Os amigos Lina Mayfleet (Saoirse Ronan) e Doon Harrow (Harry Treadaway)vivem numa misteriosa cidade regada a decoração retrô e steampunk. A cidade de Ember (no Brasil o título é Cidade das sombras) que sobrevive a base de trabalhadores que são selecionados em escolas a fazer um certo tipo de serviço pelo resto de suas vidas para manterem funcionando a única fonte de energia, o gerador. Essencial para que vida continue existindo.

Mas as intensas descargas e blackouts andam reacendendo o temor da população, que prevê o fim para única cidade com luz no mundo. Mas alguns poucos enxergam uma revelação misteriosa por detrás daquele crepúsculo que cerca a cidade.

Influências literárias.

Influências para a criação da cidade de Ember (foto: Internet)

Influências para a criação da cidade de Ember (foto: Internet)

Este corredor de explanações não coloca a palavra oficial de onde os autores, roteiristas tiveram mesmo a base de sua influência para criar o mundo de Ember. A única cidade com luz. Mas como telespectador assiste-o e comecei a perceber características de várias fontes  no seu processo de reprodução.

O primeiro foi a cultura steampunk, a segunda foi o sistema de casta, a terceira foi o ambiente secreto, a quarta que vem a ser um spoiler (por isso grifei de branco a próxima passagem entre colchetes [o final explora um mundo devastado pela guerra, e que a cidade de Ember era uma espécie de bunker anti-nuclear. Esta história já foi explorada no jogo Fallout. E mesmo que as raízes de Fallout 3 lançado para a plataforma PS3 tenha sido lançado no mesmo ano, a Black Isle lançou em 1997 o fallout 2 que aborda o mesmo tema com o pretexto de um escolhido vindo da escotilha 13 – VAULT 13 a procura pela G.E.E.K – este um dispositivo responsável por recriar a vida do zero. Percebam que Lizzie leva uma maleta com entradas de códigos para acessar um manual de instrução esquecido na casa de sua avô. Uma mulher que lembra uma pajé muita antiga. Fallout 2 esconde o G.E.E.K dentro de um valise prateada escondida numa base subterrânea e a mando de uma mulher muita velha da vila de Arroyo].

A quinta são os universos de “Elo Perdido”, “A viagem ao centro da terra”.

Diferente de um outro filme que ostenta o mesmo nome, a Cidade das Sombras que possui uma temática semelhante. Porém o cunho seja extraterrestre, a cidade em questão ficava numa nave espacial vagando pelo espaço. A primeira, bem, aconselho lerem o grifado acima para entenderem melhor.

O filme explora nas mesmas lentes de uma criança, mas aventureiras, o que tem além de uma forte escuridão. Não deixa de ter um contexto bíblico. Pela passagem que as os puros de espíritos, as crianças e o benevolentes herdaram a terra. Não só a iniciativa que os personagens jovens possuem na trama, mas pela persistência que mais além de suas vidas, de sua perpetrada chance de viver sejam poucas, estejam além da zona proibida.

Quadro técnico.

Ficha técnica de a Cidade de Ember (foto:Internet)

Ficha técnica de a Cidade de Ember (foto:Internet)

O filme foi dirigido por Gil Kenan (A Casa Monstro), roteiros de Caroline Thompson (A Noiva Cadáver) (adaptação) , Jeanne Duprau (autora do livro de mesmo nome) , contando o elenco formado por Saoirse Ronan (Mary Queen of Scots – 2014) , David Ryall (Harry Potter – E as Relíquias da Morte Parte 1 – Elphias Doqe), Ian McElhinney (Game of Thrones – Barristan Selmy), Harry Treadaway (O Cavaleiro Solitário – 2013), Tim Robbins (Lanterna Verde), Bill Murray (Os Caça-Fantasmas), Toby Jones (Jogos Vorazes), Lucinda Dryzek (life of Riley – Katy Riley), Lorraine Hilton (Chumbo Grosso) , Amy Quinn (Blackwoods BloodBath – Beck)/Catherine Quinn (Cidade das Sombras) e Martin Landau (A Fighting Chance – 2014).

A trilha sonora foi criada por Andrew Lockington  e o filme foi lançado em 10 de outubro de 2008 nos Estados Unidos e no Brasil em 13 de maio de 2009.

Críticas do Mundo Pauta.

Assisti o filme pela primeira vez em 2013 e tive uma impressão positiva com o título. Ele mescla elementos desafiadores da mente. Também ilustra o desconhecido, a regra máxima de proibição e o que há lá fora, sempre foram as perguntas e também sensações que gostamos de sentir. A aventura começa quando nasce um problema na cidade de Ember. A falha iminente do gerador.

A busca é o principal sentido do filme, e talvez telespectadores mais atentos reconheçam mais do que os elementos clichês deste tipo de trama, o segredo, a esperteza, os elementos chaves, a menina é sempre mais esperta colocando-a numa tarefa física suave porém essencial. O homem em uma tarefa pesada, mas também complementar. Mas o enredo nunca cansa, o título que mais chama atenção ao tema é “A viagem ao centro da terra”.

Descobrir o mistério em seu próprio quintal, talvez seja a forma de explicação mais coerente ao filme. Dou nota 95.0, achei que seria interessante haver uma exploração maior do ambiente, um pouco mais de revelação da história. Mas acredito que o filme tenha agradado bastante, ele foi feito numa esfera simples e cativante. Os personagens são vivos e carismáticos, mas escondem a essência principal. É o que mantém o filme mais fabuloso.

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Mundo Pauta.

Texto-Análise: Rafael Junqueira

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The Perks of Being a Wallflower – Emma Watson

Longa independente da ‘magia’ de Hermione Granger.

2001-2011  - Emma Watson

2001-2011 – Emma Watson

Depois de passar 10 anos interpretando Hermione Granger, a atriz de 21 anos Emma Watson não só durante o trabalho fez Ballet Shoes (Pauline Fossil) em 2007 para televisão britânica, O corajoso ratinho Despereaux (DubladoraPrincesa Pea) em 2008, Minha semana com Marilyn (Lucy) em processo de pós-produção (2010) e agora fora da franquia de Harry Potter ela irá fazer o primeiro longa sem as amarras da bruxa.

The Perks of being a Wallflower (pt: As vantagens de ser um Goivo) na verdade é uma tradução literal, lendo o que é Goivo é uma planta que possui uma delicadeza e é muito sensível, mas floresce muito bem. Logo poderia ser “As vantagens de ser uma garota delicada?“.

O fundo da coisa pode estar muito bem atrelado ao contexto do filme que será dirigido por  Stephen Chbosky, e terá no elenco além de Emma Watson, Nina Dobrev, Logan Lerman e Paul Rudd.

História.

stephen chbosky - Autor do livro "The Perks of Being as WallFlower" (1999)

stephen chbosky – Autor do livro “The Perks of Being as WallFlower” (1999)

 

Stephen Chbosky vai dirigir um filme de seu próprio romance. O filme é um ‘drama sem corretivo’ como se descreve. O livro foi escrito em 1999 e é contado em forma de cartas por um adolescente de 15 anos sobre temas (nada mais que polêmicos) como drogas, aborto, homossexualidade, aborto. E temas mais calmos como lidar com adolescência, ter amigos e relações sexuais.

Personagens.

(Em breve)

Lançamento (EUA/Brasil).

Como esta em fase de filmagem, a produção estará pronta em 2012 possivelmente. Se inicio de 2012 para EUA, final no cinema ou direto para as locadoras no Brasil em 2012.2 (segundo semestre) ou 2013.1 (primeiro semestre).

Trailer.