Magic the Gathering (57) – Considerações – Parte 2

ACESSE O NOSSO DIRETÓRIO DE MTG.

Escrevi há bastante tempo um artigo sobre “Considerações – Parte 1” que naquela altura não esperava escrever um segundo, então ele apenas intitulado como “Considerações” artigo 22. Pode ser lido aqui.

Em março de 2020. E o primeiro artigo que escrevi sobre MTG foi em 19 de dezembro de 2019, que pode ser lido aqui. E todos os artigos podem ser lidos em ordem no Diretório de MTG – clicando aqui.

Talvez esse não seja o último artigo sobre MTG, ainda preciso pôr as mãos na expansão de Ikoria, M21 e o Renascer de Zendikar. E aqui vão as considerações.

MTG é uma estrutura de jogo que se baseia em CARDGAMES e COLECIONISMO. E que tem algum fruto em Dungeons and Dragons. Atualmente estou mais aficionados neste fantástico RPG do que no MTG, não que tenha largado. Mas quando se trata de aventuras em DnD, temos o elemento complexo como palavra mais forte.

Outro dia levei 2 horas para montar a ficha do personagem. E mais algumas horas para ler a campanha que iria participar. Não estou falando do DDO e nem do Neverwinter. E sim do tradicional boardgames DnD, ainda que um RPG de Livro, Papel e Lápis. Ou seja estamos no modo manual 100%. E vamos ao artigo.

Magic the Gathering era até desconhecido para mim até dezembro de 2019. Não por completo, eu via as pessoas jogando o jogo quando na escola. Mas não tinha muita ideia do que se tratava. Enquanto eu procurava por boardgames do tipo RPG, eu esbarrei com dois decks de planeswalker básico da Guerra da Centelha em uma loja.

Comprei primeiro Jace Beleren e dois dias depois comprei Gideon Jura. O mais engraçado é que comecei na mana azul e hoje terminei o ciclo até a mana branca. Para então adota-la de vez. Quando que na loja o vendedor havia insistido em explicar o jogo usando o planinauta Gideon.

Então para uma conclusão não tem como substituir ou reconsiderar 56 artigos. Uma vez que em cada artigo eu fiz diversas reflexões sobre o MTG em detalhes, cada arquétipos, mecânicas, habilidades, expansões, formatos, história da marca, lore de Magic e influências em Boardgames.

Entre outros jogos que beberam da fonte ou que conseguiram de uma certa forma inovar também a ideia original. O que posso considerar é uma conclusão final do que achei sobre MTG.

  • Jogo direcionado para raciocínio;
  • Estratégia;
  • Cálculo básico;
  • Pensamento rápido;
  • Inovação e criatividade na lore;
  • Personagens cativantes;
  • Psicologia das cores;
  • Combinações de estratégias vs Aleatoriedade de eventos;
  • Concentração;
  • Passatempo familiar;
  • Passatempo com os amigos.

Essa é a minha conclusão.

Magic the gathering (55) – Por que a Mana Branca é a melhor?

O poder de Elspeth Tirel.

Escrevi tanto artigo sobre Magic the Gathering que soa menos alien falar sobre MTG do que não falar. Quando conheci em dezembro de 2019, o que vai ser um ano em breve essa descoberta. Comecei como Azul, Verde, Vermelha, Preta e finalmente branca. Joguei em Selado, Draft, Standart, Modern, Commander, Pauper e Brawl.

E de todos ainda o meu preferido é o modern. E apesar do meu personagem de Lore preferido ser Jace Beleren. Já adotei uma mana de estimação depois que fui conhecendo cada mecânica e habilidade. E os perfis de cada mana define bem mesmo sua estratégia.

A azul controla o jogo com suas cartas de remoção, compra de card, vidência e anulação de ações.

Verde rampa seus bichos transformando em Godzillas com custo de CMC extremamente baixo.

Vermelho tem quase resposta para tudo. Se não coloca uma criatura na mesa, lança uma magia de dano diretamente no jogador.

Preta matar seus bichos pode ser ruim, mas bom para ela. Podendo trazer monstros do cemitério e levando os seus para lá ou pior para o exílio. Possui vínculo com a vida. Então ganhar energia e tirar energia é com ela.

Branca é uma mana de proteção que faz o papel do Azul – Anula golpes. Que faz o papel da mana preta consegue energia para cada ação que faz. Possui o ramp do verde, tem um exército e várias formas de atribuir marcadores para ele.

E quando não tem uma magia do tipo vermelha, ela possui encantamentos que deixa o campo de batalha desfavorável para que tem muita criatura em campo como a vermelha, ou para quem vive de magias de remoção como o azul.

Tem criaturas alada como azul. Mas então por que todo mundo fala que a mana branca não tem estratégia, se ela tem isso tudo? Praticamente uma Mana integrada. Talvez por um motivo específico. Quando um jogador entra em MTG ele se propoê a pegar uma mana e ficar nela tendo como identidade uma estratégia.

Então se outra mana pega essa identidade, o julgamento é que aquela mana não tem estratégia. Sim é a única explicação que encontrei para estes tipos de comentários. Não há outro mais responsivo que esse. Na verdade, a mana branca possui a estratégia de cada outra mana. Garantindo sim um deck mais forte com um custo mais barato que a Mana azul precisa.

A mitologia Grega e seus ‘mitos’.

A mana branca possui elementos e personagens referentes aos planeswalkers, e os mais famosos de MTG, Gideon e Elspeth que são respectivamente do plano de Theros. Que é uma alusão direta da Grécia.

Os dois representam os heróis gregos. E suas tragédias são iguais a esses. E portanto o sacrifício, a luta, a pujança, a vitória, a celebração e os exércitos são um símbolo dessa mana. Ela é a mana da honra, da proteção. Se fosse DnD seria o OB (Ordeiro e Bom).

Logo sua estratégia é voltada para o que é certo fazer. Você normalmente encara a mana branca como sendo uma mana de intensidade de proteção. Mas ela se resguarda nas próprias ações. Porque a mana preta é um outras palavras uma mana branca que trata a necromancia. Onde ganhar vida é tirar a vida do adversário.

Na Mana branca normalmente se ganha vida com ações de conjuração, ou sua criatura morre e você ganha vida. Se ganhar vida sua criatura tem ataque duplo, ou marcadores adicionais. Na verdade suas perdas e vitórias são recompensadas, como os heróis da Grécia.

E isso capacita a mana branca á um patamar diferente das outras manas. Apesar de gostar bastante da cor azul, e começar por ela no MTG e assim permanecer por 3-4 meses. Admito ser uma cor mais de suporte do que base. Uma cor que trabalha bem em guilda (combinação) do que sozinha.

A considerar a base principal dos heróis Gregos e sua cor forte, a branca. Temos uma estratégia que precisa de ataques auxiliares. Ou seria no caso do DnD, ataque bônus ou ação de reação. Unir cada cor ao branco como cor suporte. Colocando as características que a mana branca não possui por natureza.

  • Ataques diretos do Aggro; (VERMELHA)
  • Criaturas monstruosas por CMC baixo; (VERDE)
  • Necromancia para aumentar os pontos de vida; (PRETA)
  • Compra e vidência de deck. (AZUL)

Em parte a mana branca possui em cadência as estratégias em ordem AZUL, VERDE, PRETA e uma certa deficiência em MANA VERMELHA. Ela carece de enxofre.

A melhor mana do jogo?

Não sei se afirmar isso é de fato precoce. Joguei com cada mana, e levei um espaço de 10 meses para ter essa visão. E mesmo assim não diria que é a melhor mana do jogo. Não estou incluindo nesta análise a mana incolor e nem os artefatos.

E dependendo de toda tática montada, um deck que parecia perfeito deixa de ser. Então não é uma regra que exista uma mana melhor que a outra. O que existem são cartas específicas poderosas e situações favoráveis. E cada mana tem um tempo de oportunidade com uma janela mais aberta que as outras.

Mas ao meu ver, do meu ponto de vista tático e minha forma de jogar. A Mana branca atende muito os quesitos. Gosto de ter tempo e ao mesmo tempo criar uns colossos para dar conta do recado. E a Mana branca controla que nem o azul, mas luta que nem o Verde.

E garante salvaguardas que nem a preta e apesar de haver uma ausência por parte do que a vermelha faz, ela possui encantamentos que colocam os detentores do fogo em saia justa.

E apesar de não inicialmente ser minha cor favorita, ela passou a ser. E nada impede de fazer um UW Control. Já que existem muitas cartas azuis que combinadas que as brancas, fazem qualquer jogador sofrer no campo de batalha.

Magic The Gathering (9) – Metagame

Metagame: Definição básica.

Metagame é a definição de jogo que pode ser compreendido como a característica do tipo de duelo durante uma fase ou período da expansão. Sendo expansão um conjunto de cartas que possuem ou alteram o equilíbrio do poder entre as cinco manas (cores). Qualquer pessoa que adentre o mundo de Magic sabe o que é Metagame e sua importância.

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Por quê estudar oMetagame? A resposta simplesmente é, sua consciência dos Decks que serão formados e quais respostas você precisa dar para eles. Costumo montar os meus Decks em referência ao comportamento do Metagame no período corrente. Isso significa que eu não copio o Deck e sim o monto, com uma personalidade e capacidade que possa derrotar Decks padrões.

Não significa que copiar é um passo ruim. Só é, se você apenas copiar e não estudar o Deck. Daqui passamos para o entendimento trivial do que é Metagame.

Já ouviu falar em Decks chamados Simic Flash, Simic Ramp, Uro Ramp, Rakdos e etc? Com certeza já ouvi, se é um iniciante de Magic de pelo menos 1 semana. Esses nomes de Decks são nomes de estratégias .Que envolvem cartas que atuam com uma certa mana adotando uma mecânica para combater o seu adversário. Por exemplo um Deck Simic Flash significa:

  • Duas cores: Azul (Control) e Verde (Grown);
  • Flash – Mágicas e Criaturas com lampejo (Podem ser conjuradas no mesmo período que Mágicas Instantâneas ou Instant);
  • Adotam as estratégias de Controle e de Combate do tipo Mildrange.

É um Deck muito adotado. E tem sido desde das últimas 6 expansões. Isso acontece muito por uma razão bem simples. As cores Azul e Verde tem sido as mais privilegiadas. Mesmo com a Theros Além da Morte, sendo a Elspeth a personagem homenageada e digamos a principal, você tem o verde e o azul tendo as melhores cartas.

Não que a mana branca não tenha sido premiada. Mas a mana branca na Theros foi premiada como a azul e a verde é, não sendo uma expansão voltada para elas. E discordo em parte que a mana branca seja uma estratégia que não oferece muito. A Mana branca é equilibrada. Ela tem um pouco de mana preta (Ganha vida), tem um pouco de mana verde (Cresce as criaturas), tem um pouco de mana azul (tem controle, e até mesmo mais eficientes em alguns casos) e tem mana vermelha (imagine os Goblins, tem os cavaleiros).

Metagames – Para iniciantes e Veteranos.

Magic é um jogo que combina estratégias triviais com mais elaboradas. Imagine um jogo que tem diferentes levels de dificuldade. Acontece a mesma coisa quando você adota uma cor. Cada cor (mana) tem uma estratégia identidade. A mana azul controle, pode ser considerada um deck difícil de lidar. Não é todo mundo que adota um monoblue.

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Elspeth Tirel

E nem se aventura em criar um deck do zero.

O mais fácil é o deck verde e branco. Mais ainda o verde. Se você juntar umas criaturas e umas magias de custo 1. Vai matar o seu oponente bem rápido. Sem precisar pensar muito em Magic basicamente. É diferente de jogar Blue contra um Black ou Red. Em diferentes jogatinas eu sempre obtenho mais vitórias com o Green do que o Blue. E este segundo, obtenho a maioria do restantes das vitórias.

Se considerar o Blue bem difícil de manejar, o meu placar mais vantajoso é com o Deck Control e não o Mildrange (o verde). Dado a natureza de controle de estratégia. Você tem muita carta de vidência, esconjurar e comprar card. Quando no Verde você tem muito +x/+x e ganhar vida ou farmar mana. Você pode optar por colocar bicho grande e poderoso e só aumentar um pouco os atributos deles.

  • Deck Blue = Deck Sorcery (mais mágica do que criatura);
  • Deck Green – Deck Witcher (mais criatura do que mágica);

Em tese, podemos considerar que essas cores são as bases do Magic. E se você optar por usar uma Red tenha certeza que ela é um verde de ataque direto. Se usar um Black, ela é uma azul com ataques letais e zumbis para todos os lados. Ou se quiser usar um White, ela é todas as cores. E pensando assim, ela é a mais forte de todo o Magic. Embora tenha muitos que achem que a cor branca não tenha uma certa definição.

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Em Magic você pode optar por escolher uma cor. Sugiro sempre testar todas as cores. Ou fazer guildas (unir duas cores) para compensar suas estratégias. Mas optar por ser diferente também garante uma boa gama de vitórias. Claro que demanda tempo e não é apenas ver quais as listas e seguir como manda o figurino.

A melhor recomendação do mundo é optar por um Deck que oferece um controle DA SUA estratégia. E não do outro. Por quê? Em sua grande maioria de partidas, normalmente se estender mais turnos do o que usual, posso até dizer que isso tem haver com a variância de cartas em sua mão e em relação ao seu adversário. Mas na maioria das vezes você vai jogar com apenas 15 cartas do seu deck de 60. Então quanto mais chances de você tirar cartas eficientes, melhor será o seu resultado.

Monte sua estratégia pensando em terminar com o seu adversário antes do que pensa. Eu já lutei contra e com, onde apenas 6 cartas entraram em jogo. Então sua opção é pensar em estratégias que sejam baseadas em um metagame simples e que ofereça respostas simples. Ou seja, você precisa vencer o oponente. Isso significa, acabe com ele antes que ele acabe com você (brincadeiras a parte).