BALDUR’S GATE 3 – PLAYLIST JUNCA GAMES

No dia 3 de agosto, a Larian Studios, responsável por desenvolver o terceiro jogo de Baldur’s Gate, recriou em mínimos detalhes a mecânicas e regras do sistema da edição 5 de Dungeons and Dragons, e que torna possível (crível) o uso inclusive das regras presentes nos três livros lançados pela Wizard of the Coast em 2020.

Diferente dos seus antecessores, a adaptação, o modelo de Neverwinter tem suas peculiaridades e pontos positivos, que não recebem um ‘porém’ dado a presente obra de BD3, e sim que são diferentes dentro de sua aceitação e comunidade de jogadores que o adoram.

Mas quem é habituado a jogar o sistema de D&D nota a distância das mecânicas e regras e obviamente, o funcionalismo. Ao jogar BD3 é notável perceber que conseguiram não apenas replicar, mas transmitir a sensação de liberdade que se tem no jogo de boardgames famoso.

Em uma playlist disponível no canal da Junca Games, há no presente momento que este artigo é publicado, 5 vídeos apresentando desde da interface, mecânicas, sistema de combate, características especiais e sistema tático, entrelaçando a virtude de um jogo que permite ou não entrar em combates, ou apenas, viajar em uma jornada filosófica, e não estamos falando de ‘bulhufas’ aqui e sim do primeiro jogo que realmente faz diferença cada escolha sua.

Desde da criação do personagem e as opções de batalhas que quer levar consigo. E as devidas consequências que destas gerar e o que isso de fato irá influenciar no futuro próximo ou a longo prazo, é surpreendente, que tenham conseguido atingir esse grau de inovação e imersão, a liberdade é realmente real. Um open world digno de ser open world.

É claro que é mais que isso, por isso, assistam os vídeos. Pois eles irão contar não apenas o que parece ser uma cópia de RPGS que tantos temos por aí, mas que de fato, os detalhes o tornam algo que nunca existiu antes. Por isso que a abordagem do canal Junca Games não é apenas explorar o sistema de combate.

Pois este que melhorado, ainda que bem diferente, é tão similar aos RPGS comuns, que se formos olhar por este lado, o que o faz de diferente é porque valeria 200 reais? Então os vídeos batem em questões mais interessantes como recursos, dispositivos e até interações que BD3 permite e que não existe em nenhum outro título.

Aliás você pode optar seguir sua vida em frente, ajudar, jogo solo, jogar em equipe, sentar e comer peixe em um banco ou apenas observar as pessoas aos seu redor. O que presente fazer em Faerun?

Dungeons and Dragons (16) – Qual é a melhor classe?

Depende da sua escolha. No meu caso, sempre escolhi em qualquer jogo a classe mágica. E em todos, o mago. Já que existem três usuários de magia: Bruxo, Feiticeiro e Mago. Então não tinha dúvidas de qual classe iria jogar quando comecei D&D/DnD.

Mas já joguei com outras e vou listar algumas coisas que gostei em cada uma delas:

  • Druida – Você tem a forma selvagem e se escolher o círculo druida da Lua vai apenas potencializar seu poder de Animago. Você pode ser transformar de Dinossauro a Elemental. Tem uma certa limitação a qual ser, apenas Feras (exceto Elemental) e precisa ter encontrado com a fera que vai se transformar (não necessariamente lutar com ela), exceto também Elemental. Neste caso, os quatro gigantes você pode vir a ser, mesmo sem ter encontrado com eles;
  • Monge – É a classe dos combos. Você já começa com um ataque básico e um ataque bônus (Arte Marcial). Depois evolui para usar magia sem necessidade de slot de magia usando ponto de Ki. E se optar pela tradição monástica, os quatro elementos é a melhor opção. O potencial dessa classe é que você aumenta o quanto de ação pode fazer por turno. Então pode ser que o seu inimigo não sobreviva tanto quanto ele pense;
  • Paladino – Ele é um bárbaro, mais equilibrado. Enquanto que o primeiro é bom jogar tudo em CON e FOR. No Paladino é bom equilibrar os atributos. Joguei pouco, mas de todas as classes do tipo DPS, essa é a que melhor combina Clérigo com Bárbaro.

Como Druida joguei como Gnomo da sub-raça Gnomo dos Bosques. Essa escolha deixou meu personagem um pouco aquém de início. Depois fiz uma multiclasse com ele usando mago, que já deu uma disparada. A melhor combinação na verdade seria:

  • Mago Monge;
  • Paladino Monge;
  • Ladino Monge.

Já usei uma vez elfo. E embora ele seja uma raça bem proficiente para o uso de Magos. Eu não prefiro. Exceto se for Skyrim. Que High Elf e Wood Elf fazem jus e aumenta bastante os traços raciais. E habilita muita magia boa no início do jogo. Mas prefiro usar a raça Humana. Ela possui dois tipos de traços raciais:

  • Aumenta +1 em todos os atributos;
  • Ou
  • Aumenta 1 atributo com 2 pontos;
  • Escolha um Talento;
  • E uma perícia.

Para o meu mago coloque Adepto Elemental que além de duplicar o dano da magia que eu jogar (Seja truque ou qualquer círculo), e poder usar esse talento toda vez, posso adicionar um a condição de dano (ígneo, gelo e etc) tirando a resistência desses elementos nas criaturas. Isso faz com o dano seja inteiro, e não pela metade.

É bem fantástico como o mago pode começar bem poderoso se fizer a build certa. E depois escolhi a tradição arcana Abjuração. É praticamente proteção arcana. Se combinado com a magia de primeiro círculo Égide que é de abjuração também você confere um escudo e anula boa parte do dano. Sem falar que o égide te dá +5 CA e a proteção arcana da escola arcana te dá uma soma de HP temporário.

A magia de Égide é uma reação e a proteção arcana também. Então praticamente você só precisa tomar dano. Mas você não toma dano, ele é anulado. E você ganha esse escudo.

Mas tudo depende de sua forma jogar.

Dungeons and Dragons (1) – Introdução

Uma extensa comparação de DND.

Dungeons and Dragons (Masmorras e Dragões) conhecido também como DnD \ D&D é um RPG (Roley Playing Game) de aventura clássica medieval e fantasia que você cria seu personagem baseado nas regras do livro, mecânicas e habilidades, se aventura sozinho ou em grupo em campanhas.

Não basta ser apenas você em DnD. Esse logo é do jogo Cyberpunk 2077. E quando cito desta maneira, quero mencionar uma referência do boardgames que influenciou e originou o CP2077 desenvolvido pela Cd Projekt Red, que ele tem haver com o DnD mais do que parece.

Nunca joguei, mas pretendo adquirir Cyberpunk 2020 (criado em 1988) pelo designer Mike Pondsmith e o Cyberpunk Red (criado em 2019) pela Cd Projekt e que antecede os acontecimentos do jogo. E ambos boardgames são influenciados pela característica de RPG do tipo DnD.

Mas porque do tipo DnD? Todo RPG não é igual? Único? Uniforme? Não. Há vários tipos de sub-gêneros de RPG que podemos encontrar. E do tipo DnD quero dizer que a estética é um fator visual, e os atributos de estética é um fator funcional. Quando a montagem do seu personagem é em específico muito importante e que o que você definir será o pivô das aventuras.

Cyberpunk 2077 está previsto para ser lançado para PS4/Xbox One e PC em 19 de novembro. E que tem o pé do RPG de design funcional (Estética + funcionalidade da ficha do personagem) diferente de jogos tidos como estratégia, aventura ou ação que se vê mais por aí. Algumas comparações para entendermos o RPG do tipo DnD e entender o que é DnD.

RPG – BoardGames e Games.

Tem um tempo que se vende um tipo de RPG conhecido como FPS ou TPS na indústria. Não vejo com maldizente esse tipo de RPG o conhecido “farmar experiência”, já que o DnD tem combate, mas o objetivo tem haver com interação social, mais para simulação de vida do que com sistema de Score. Mas que apenas é um jogo de RPG diferente.

Este tipo diferente não é o mesmo do jogo Deus Ex. E reúno aqui os 4 principais lançados: Deus Ex: The Conspiracy, Invisble War, Human Revolution e Mankind Divided. Onde o RPG se concentrava e um arquétipo de FPS mas com alguma estrutura de interação.

Onde suas escolhas faziam alguma diferença. Dentro do contexto de RPG. Isso é RPG. Se pegarmos jogos como Destiny, WarCraft teremos um gênero para um e outro um pouco diferente. Eles são RPG, mas possuem talvez um item a menos do que é RPG DnD.

Destiny o foco é o combate. WarCraft o foco é a building da classe. Combate faz parte do RPG. E não significa, mesmo que, o jogo não possua um sistema perceptível de caracterização, que assumir o papel do personagem não seja considerado um RPG. Se for assim o próprio Role Playing – Jogo de papéis, nós estamos atuando em diversos personagens.

Ok. Mas essa é uma definição pontual. Estamos falando apenas de uma características do RPG, mas não um que se determine a ser do tipo DnD. Mas é um RPG a forma adequada. Li algumas postagens na internet e declarações em outros meios, que RPG é essencial ser TPS (Terceira pessoa).

O argumento para essa afirmação era que como o personagem era altamente customizado, não teria sentido em não ver o seu personagem. Jogos como DC Universe você tem um nível alto de estética. Dá até para decorar sua casa. Então depois de padronizar o seu personagem você não pode vê-lo? Assim muitos pensaram ser o RPG. E é?

Para DnD, os jogadores, ou seja VOCÊ. É quem controla o seu personagem. Mas com certeza já deve ter visto em muitos jogos. Senão já jogou inclusive. Que muitos jogadores usam miniaturas para se representar. Muitos até customizam ou criam estas criaturas. Mas tem um conceito claro em DnD. Você é personagem.

A mera utilização da miniatura tem haver com uma lógica espacial. Todo personagem, como os monstros, e os NPCs do mundo fantástico. São representações de uma entidade, de uma história ou de uma mecânica interativa. Seria espacialmente confuso imaginar como seria a conversa de um monge com um pedinte em uma cidade movimentada do plano de Fogotten Realms.

O que se faz para solucionar. É desenhar mapas, o mapa da cidade, colocar uma figura para representar o monge e a outra para representar o pedinte. Mas essa é uma representação do AVATAR. O personagem como é você, entende-se como FPP (First Person Perspective) e não como TPP ou TPS. Já que a mecânica é interpretar papéis.

Não nós vemos em terceira pessoa. Mas ainda sim vestimos roupas, até descoladas. Nos vemos em espelhos ou quando olhamos ao redor, apreciamos as ombreiras, as luvas. Certo? É assim que funciona os eventos de Cosplay. Você representa o personagem, mas está em primeira pessoa. É assim que funciona em DnD.

Existe uma representação, você assume um papel. O personagem que você cria. É até diferente da ideia de Deus Ex. Você não é Adam Jensen. Você representa Adam. Mas não o criou. Ele já estava criado. Mas dentro daquela realidade, você é ele. Em DnD existem aventuras que criam heróis ou heroínas pré-definidas.

Você pode escolher ou montar o seu personagem do zero. Seu personagem além da trama interativa ali que exemplificamos porque o DnD é em FPP na prática. É que nós possuímos deslocamento. E espaços de efeito de combate. Já deve ter visto ou não senão. Deixa eu guia-lo(a). Temos para cada golpe nosso ou movimento um raio de ataque.

A partir do ponto você tem combates que exigem 1,5 m de proximidade do monstro. Ou seu raio de alcance é de 18 metros. Ou seu deslocamento é 9 metros. Cria-se a ideia de movimento espacial e percepção geométrica. Nisso a miniatura nos oferece referência. Por isso pensa-se que o jogo é TPS ou TPP. Mas não é. Na verdade não seria possível.

Quais as características principais do DnD?

Mas isso não remove a condição de ser RPG. Só que o DnD não é TPS ou TPP, e sim FPP. Em sua perspectiva. Outro ponto que faz o RPG ser o do tipo que estamos falando é o equilíbrio entre três pilares:

  • Interação Social;
  • Exploração;
  • Combate.

A importância deles enumera muitos itens que mudam a dinâmica da aventura. E dependem muito das regras básicas ou das ‘criadas’ durante a aventura. Sim essa última, faz campanhas do DnD serem complexas. Toda interação social pode ser entendida como:

  • Interação grupo (o seu clã);
  • Interação com o mundo da aventura;
  • Interação com os NPCs;
  • Interação com sua classe.

Toda exploração:

  • Ações entre as aventuras (o famosos Sidequests);
  • Exercer uma profissão;
  • Construir uma vida social;
  • Explorar o mundo (plano).

E todo combate compreende:

  • Os efeitos de sua classe;
  • Estruturas de combate: Iniciativa, chance de ataque, ataque e resultados;
  • Opção de ataque furtivo, ataque frontal ou evitar ataque;
  • Razão pelo combate.

Em DnD existe algo muito importante, o que eu chamo de conhecimento explícito. Tudo que fazemos em Rpg conscientes é que você realmente precisa saber do que se trata. Não existe automatismos. Não existe o sistema vai lhe oferecer. Você precisa aprender e desenvolver.

O que permite você procurar informações extras para lidar com problemas que pode ter. Isso acontece em um jogo muito conhecido, Witcher 3: Wild Hunt da mesma produtora de Cyberpunk 2077 (Cd Projekt Red – CDPR). Não basta fazer missões, você tem formas diferentes de terminar a missão.

Pode falhar, pode ter sucesso ou oferecer um caminho alternativo que não é o esperado e nem o impossível. Mas a melhor solução. E essa pode ser necessário compreender. Tudo que você lê no jogo não necessariamente gera alvos de missão. Gera conhecimento. Pegou?

A ideia do RPG de DnD é que ler é sua maior fonte de conhecimento. Espero que o Cyberpunk 2077 tenha essa pegada. Porque a lore do jogo que vai de 2020 até 2077 define muitos conceitos das quatro guerras corporativas, a formação da cidade por Richard Night no começo do século 21, a formação das facções e suas influências.

Saber disso torna suas ações mais cautelosas e eficientes? Sim. E espero que o CP2077 carregue essa característica que já existia em Witcher 3. Onde você saber mesmo das coisas fazia diferença. Garantindo que você tivesse mais vantagens do que aleatoriedade.

O mesmo conhecimento que você tem que ter é o mesmo que garante sua posição na aventura. Saber que aquela criatura fica mais forte a noite e enfurecida na presença de alguma fonte de energia, pode lhe garantir uma vitória certeira. Ou ainda descobrir que a criatura ali é amaldiçoada, então você pode tentar ajuda-la ou ignora-la.

Minha ficha de personagem parece um currículo. De tanto anexo que tem. É o seu manual de sobrevivência. É assim que funciona. Já parou para pensar qual é o seu plano natal? De onde veio? Se isso influencia suas predisposições? Não seria a mesma coisa que temos em CP2077 (Life Path, seu backstory) e etc?

Há elementos bem comuns porque CP2077 é baseado em RPG do DnD e no do DC Universe. Por isso trago o elemental entre esses dois mundos para explicar.

DnD é como atuar e jogar em um mundo de cinema.

Assim podemos chegar nesta última parte e reunir os três pilares: Interativo, Exploração e Combate e atuação. Sim como um ator ou atriz. Você pega um papel e faz. Mas um ator não apenas fala o que o script diz. Ele cria um histórico do personagem.

Ele cria os gestos, o jeito de falar, trejeitos, a roupa, como interage, como reage. E como um RPG interpretativo. Temos uma ideia de como esses jogos garantem a liberdade de escolhas e o impacto de escolhas. Tal como um RPG clássico, ele simula um personagem que é você, dentro de um mundo fantástico.

Então se imagine atuando em um filme. Um mago em Senhor dos Anéis, um monge pela luta de libertação do seu planeta natal próximo a Asgard. A clareza da imersão visa que o universo desses lugares reagem a sua presença. Então o mundo ao seu redor muda.

Mas antes de terminar esse artigo, DnD pode ser jogado das seguintes formas:

  • Em grupo com um mestre;
  • Em grupo sem um mestre;
  • Sozinho com um mestre;
  • Sozinho sem um mestre.

As regras está lá para criar uma base lógica de ações, mas nada impede delas serem adaptadas. As edições oferecerem apenas uma visão. No caso de DnD, eu já usei carta de MTG para fazer ações para Magos. Já estipulei a ultrapassagem dos atributos (tidos para humanos até 18) acima de 30, que é os tidos para Anjos e Demônios.

Quebrar regras e fornecer chances de aperfeiçoamento é parte do jogo. Essa é a liberdade que se encontra.