Pílula de Marketing (97) – Chatgpt tem feitos Copy identificáveis?

Quando as IAs se tornaram populares, o entusiasmo por elas se tornou evidente. Também se tornou óbvio o medo por sua substituição aos redatores publicitários. Teve um breve momento em 2023 que muitos divulgavam conseguir identificar o que era produzido pela IA ou ser humano, utilizando um programa que nunca passou de especulação e hoje, alguns revelam que os copys criados pela geração GPT são identificáveis. Será?

No passado não tão ‘remoto’, as pessoas sempre ‘copiavam’ de livros ou do concorrente as redações comerciais mais interessantes. Como de fato é óbvio, o copia e cola sempre existiu. E nada difícil era de identificar que o mercado da Zona Sul copiava o mesmo texto da Zona Norte por exemplo. E que a forma de vender do vendedor do Saara é exatamente igual ao daquela barraquinha ou quiosque preferida. E isso fazia muitos dessas vendas aparentemente sugerirem ‘igualdade’. Mas nunca foi ruim ser assim? Nunca.

Alguns acreditam que os textos gerados por uma IA soam artificiais. No entanto muitos também diziam que muitos copys criados por humano soavam artificiais e iguais. Como diferenciar um do outro? Aliás, é possível? Vamos pegar três anúncios que não vou mencionar qual foi gerado por IA ou por ser humano, tampouco a época em que foi produzido. Digamos que é um exercício para vocês.

ANÚNCIOS PARA ANÁLISE.

Transcrição:

AR-TUR

O seu primeiro amigo eletrônico.

Ar-Tur é o robô amigo que faz tudo que seu mestre mandar. Anda para frente até 20 metros com seu jeitão simpático, suas luzinhas que acedem e apagam e seu bip-bip. Para ele votar, é só pressionar o botão do controle remoto. Aí ele anda de ré e para você manobrá-lo. Além de ir aonde você quiser, Ar-Tur pode levar objetos pequenos e leves: suas mãos são em forma de gancho para segurar firme.

Ar-Tur faz tudo isso porque é um robô de verdade, alimentado por 4 pilhas grandes e duas baterias de 9 volts, uma para ele, outra para unidade de comando. Você vai ver como é legar ter um amigo robô.

Transcrição do anúncio:

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O que você leva nesse combo imbatível?

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Não perca tempo! Esse PS2 vai rapidinho!

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Transcrição:

007 o Espigão que me amava. Um agente a serviço de sua majestade, o cliente.

E uma versão, que é obviamente mais atual – “e quero ‘influenciar’ sua forma de ver a modernidade com algum comparativo seja forçado ou influenciável que possa fazê-lo olhar para um copy antigo versus atual. Mas não revelo se o copy presente neste fazia parte de algum projeto copiloto do brinquedo em sua fase de pré lançamento também. Fique ao seu critério perceber se foi escrito por um ser humano ou um GPT atual.

IMPORTANTE.

A crítica óbvia por este tipo de “Copys de humanos e GPTS” e uma onda de pessoas que julgam perceber a diferença (algumas até pode ser), acredito terem aquele fundamento de ameaça ao seu setor ou de que elas acreditam que o uso do GPT permitam a marginalização do estudo do Copy. No passado, anos 80, 70 e anteriores, a maioria dos forjadores de Copy, Redação Publicitária ou textos comerciais, não tinham nem formação de ensino superior.

Parte dessas vendas é uma congregação de informação com insinuação psicológica de desejo. Se você se permitir uma leitura de qualquer livro de Copywriting, terá um resumo do que radialistas já fazem há mais de 80 anos e continuam fazendo. O padrão é utilizado por diversos segmentos. Provavelmente é mais difícil de você apontar e saber o que foi escrito por uma máquina do que um ser humano.

Já que como eu disse, em um passado não tão remoto, as pessoas já reproduzem copys a sua maneira só adaptando as substituições de produtos, dias e maneira de abordar públicos. Será que há 30 anos já existia GPTS? Veremos o problema que isso por acarretar e quais ‘bastidores’ devemos levar em consideração.

PROBLEMAS DOS SHERLOCKS DOS COPYS.

Provavelmente você vai provocar um pré julgamento que pode minar sua relação com uma possível fonte de parceria. O que é gerado pela IA é baseado em algoritmos de escalas de aprendizado, ou seja, anteriormente o copy por ele produzido é baseado em um copy feito por um ser humano. E nada diferente do que fazemos hoje, é de extrair o mesmo copy de outros anúncios ou leituras de livros no lugar de usar uma IA para fazê-lo. Só mudamos o canal, o método é o mesmo.

Seria óbvio ser uma “falsificação” se é o uso de clichês? Ou gírias atuais ou intensidade das gírias com uma persuasão apelativa? Letras GARRAFAIS no título? Um desses ou todos os anúncios acima são gerados por humanos ou IAs. Nenhum deles possui uma característica específica que os defina: Artificiais ou orgânicos. Como diferenciar?

Entre os profissionais é a chamada briga de “Quinta-série” e entre os clientes é preciso prestar atenção na venda comercial e informativa, ela não vai se emplacada por seu consumidor, exceto se a informação do produto estiver errada ou superestimada.

COMO DE FATO INOVAR?

Com o Chatgpt o sobrinho ficou com mais poder certo? Não. Apesar do conceito GPT ter uma verdadeira força para produzir soluções. Ainda depende de um bom prompt (comando) para gerar resultados satisfatórios. É preciso ter um domínio da linguagem com uma certa intensidade para criar conceitos imediatos e menos artificiais. O que torna obviamente o copy muito menos ‘identificável’, quem fez.

Dos textos que precisei editar, foram poucas coisas. Mas fui muito bem descrito. O GPT por exemplo tem uma mania. Se você pede para ele fazer um COPY. Ele enche de clichês e adora colocar listas enumeras e coloca um texto absurdo de grande. Um anúncio tem o objetivo de vender, e isso significa agilidade. Então eu costumo corrigir o uso de gírias, clichês e remova essas listas. Que faz sentido em alguns casos, em outros o negócio é fazer chamadas.

Mas ainda é muito preciso o domínio das técnicas de Publicidade. Uma vez que o GPT e suas diversas entidades artificiais pela internet à fora é que eles aplicam uma técnica de copy conhecida como “Anúncio informativo”. Você é que precisa direcioná-lo a ser uma técnica do tipo Bullet, ou do tipo chamada para venda, ou urgência de conversão (chamada urgente para venda). Então não é simplesmente usá-lo para criar um copy, que ele fará o melhor de todos.

E provavelmente a melhor crítica que posso e devo concordar com que eu já li, é que agora não é tão problemático, mas daqui a cinco anos, teremos COPYS todos iguais (mas tão iguais) que não vai gerar interação. É preciso ter um COPYS diferentes para diferentes abordagens e setores. O mesmo texto não funciona para indústrias diferentes. E isso vai implicar bastante.

CONCLUSÃO.

Recomendo não perder tempo em apontar copys de concorrentes ou de possíveis futuros alunos quer você deseja assim, para demonstrar domínio de autenticidade. Em sua maioria das vezes, poderá recair em erro e a esse falsete, levá-lo ao ostracismo das oportunidades.

Isso me lembra a obsessão de muitos designers, que insistem que não é logomarca e sim logotipo. Acredito que muitos não perdem esse tempo com o cliente, se assim o fizessem, o perderiam por um debate que nada agrega.

No caso dos bastidores entre profissionais, o conceito de intriga nos leva a duas conclusões: Se sentem ameaçados (aliás qualquer um poderia usar o GPT não precisar contratar um publicitário) e sentem que dominam o assunto e poderiam apontar o que é 1 e 0, para então se auto elegerem professores das boas maneiras.

Mas apenas por recomendação, se tratando de humanidade, nada se cria, tudo se copia e transforma. E como a máxima de Marketing – “Copia e faz melhor”, no lugar de perder tempo em discutir que algo foi criado artificialmente, como se isso fosse uma enorme novidade de nossa época.

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Esse título é provocativo. Não representa minha idade real. E pelo que me lembro nunca a mencionei para ninguém, a não ser em cadastros que pediam tal informação. Verbalmente nunca. Talvez esse conceito de dizer a idade esteja na crença limitante dos seus esforços, é isso que eu quero trazer neste artigo. Nossa Pílula do Marketing número 80, trata do perigo de você mencionar sua idade em qualquer decisão que toma.

ETARISMO, ETÁRIO e IDADE.

Não muito tempo, tivemos um episódio infeliz de um grupo de estudantes que atacaram uma colega, pelo único motivo dela ter 40 anos em um ambiente acadêmico. Foge a mim uma lógica do porque isso aconteceu. Mas não é tão oculto a justificativa. O comum é associarmos limites as marcas para criarmos padrão. E neste caso, a idade define o que o ser humano pode fazer e não pode fazer, é um aspecto cultural aceito.

Já ouviu aquela frase – “Não tenho idade para isso” ou “Você já tem idade”? Com certeza já ouviu outro bordão – “Você já está grandinho(a)”. Ainda temos um outro parecer, quando aqui no Brasil, chegamos a idade definida pela lei (bem claro isso), que aos 18 anos você é considerado um adulto, muitas pessoas julgam que ali a pessoa terá toda responsabilidade e zelo necessários para tocar a vida. Mas estamos falando de uma idade legislativa. E não biológica.

Como um indivíduo pode ser adulto e maduro passando apenas por alguns dias? Dos 17 para os 18? Ele(a) era imaturo(a) aos 17, ao chegar aos 18, um passe de mágica, e pronto será um adulto perfeito? A crença da idade é mais antiga, enraizada. Pouco provável que estejamos vivendo um esclarecimento que a idade é um limite. Porque sempre foi imposta por nós há séculos como um limite.

Limite para tudo, para ascender, para correr, para acessar, para crescer, para viver, para ter. Talvez o conceito seja menos ‘autônomo’. Os limites são usados pelo ser humano também para se policiar, ou mesmo pelo lado não tão positivo e útil, para desdenhar desculpas sobre o que não quer fazer com o fator limitante. Por isso você escuta – “Se eu tivesse menos idade eu faria”. E agora com essa idade ele(a) não pode fazer.

A pergunta seria, por quê não pode fazer? Idade é um conceito numérico que define o tempo atual ao momento que nascemos. Pegue um ano diminua do ano que nasceu e terá sua idade. A grandeza quantifica seu tempo de vida e não um limite. O segundo caso é imposto pelo ser humano, o primeiro caso é uma obviedade matemática. Por que falar a idade pode ser no final, um mal negócio? E agora no próximo tópico vamos falar sobre alguns aspectos que você deixa passar, e pode ser o motivo pelo qual você de fato procrastina e não vai para frente.

TENHO 25 ANOS E VOU FAZER UMA NOVA FACULDADE.

Não menciono sempre que é curioso ao ouvir uma pessoa decidir publicamente que vai tomar um caminho e antes de se apresentar ou dizer porque disse aquilo, ela menciona a idade. Ela determina uma quebra de padrão. Fazer faculdade aos 50 anos é um tabu? Fazer faculdade aos 15 anos é outro tabu? A idade é definida pelos padrões. Dizem que para você fazer faculdade tem que ser aos 18 anos, cravado.

Se fizer antes, tem coisa se fizer depois é aposentado arranjado moda. É uma pergunta, o quê? O que é isso? Tem outro bordão – “Você não tem idade para isso”. Não ter idade para isso e ter idade para aquilo define limites. Então vamos parar de falar no termo substituto – idade, vamos falar sobre os limites. Quando alguém falar – “Tenho 25 anos e vou fazer uma nova faculdade”, vamos substituir idade por limite, seria “Tenho um limite e vou fazer uma nova faculdade”. Vê como soa realmente?

Ou como soa esse título – “Tenho um limite e vou mudar de área”. Esse limite foi ultrapassado? Por isso você está destacando ele? Ao passar pela porta azul você agora não pode mais voltar e escolher outra porta. E então ao tentar voltar você fala – “Estou na porta azul e vou para a porta vermelha”. O fato de destacar seu estado atual define a limitação. Logo ao dizer sua idade você está criando um limite.

LIMITES? POR QUE DESTACAMOS?

Bem antes do caso das estudantes acima, essa citação de idade é recorrente. Há um consenso, mais ou menos impactante a depender de onde e quando falamos, que a idade é um conceito que não representa sua quantificação existente e sim um conceito de estar amarrado. Compactado. Ou seja, ao mencionar sua idade, você declara nitidamente que tem limites. O outro não vai reparar muito isso, mas você precisa saber. Que você acredita que tem limites, independente de sua convicção.

Não confundam que ao mencionar isso você esteja querendo motivar outros. Veja, aos 50 anos eu posso, logo você pode. Um ou outro terá algum impacto neste sentido. Mas a maioria está dizendo a idade não para motivar terceiros, e sim para se convencer que apesar daquela idade, ele(a) pode fazer o que está se propondo. E muitos desistem, mas eles possuem uma salvaguarda.

Eles falaram que tinham 50 anos. E seria provável que desistissem. Aqui é um outro ponto que sabemos que há uma normalidade. Aceitação da derrota antes dela ocorrer, já deixando claro, que isso é possível e que a pessoa, ela, não seja responsabilizada pelos resultados. Aliás, ela fez isso em uma idade, que ela julga, não ter mais ‘forças’ para tal empreitada. Compreenderam esse ponto?

Com uma parcela ínfima, temos uns dois de dois milhões que de fato irão fazer uso dessa comunicação, revelar sua idade, para influenciar positivamente as pessoas. E normalmente elas não falam a idade como um fato determinante. Elas falam dentro de um contexto. Por exemplo:

  • Estou pensando em fazer uma segunda graduação, acho que é o momento certo. Sempre quis. Então estou satisfeito(a), pois terei agora a formação que mais estimo. E vejam que procuro dizer isso à vocês (considerando que esta pessoa está em público) que não existe limites para quem quer, nem para este que vos fala que tem 60 anos.

É diferente da pessoa que fala:

  • Sou Paulo e tenho 45 anos e vou fazer uma segunda graduação, porque acho que é o momento certo. (E acrescente o restante do texto acima).

O primeiro destaca que há um conceito de vida, e agora ele quer fazer diferente. O segundo conformado com a idade e o tempo que passou, decidiu em fazer esse novo caminho. O novo caminho será feito, mas há diferença em porquê eles estão fazendo isso e quais os obstáculos claros da situação. O primeiro caso desvenda o direito de fazer o que for e demonstra que há fôlego para isso, por isso cita a idade.

  • Apesar dos meus anos de vida, tenho gás para uma graduação.

O segundo caso demonstra conformidade e tentativa de superar um obstáculo cultural.

  • Apesar da minha idade eu sei que posso.

O primeiro define um conceito que permite entender que está inserido em começar realmente um novo momento da vida. O segundo é preso as amarras culturais que o impedem de ser o que quer ser por um limite imposto (no caso a idade).

O segundo caso é o mais comum. Citar a idade é clareza de auto limitação. E isso impacta seus resultados. Dizer que é CEO de uma empresa aos 16 anos não tem qualquer significado quanto ser CEO aos 40 anos. Dai você pensa. Bem é normal que um de 40 anos seja CEO e de um 16 não. E com certeza, o de 16 ganhou por herança e o de 40 foi pela labuta. Não é? É assim que você vai concluir? Tudo por causa da idade?

A idade limita o senso. O de 40 anos pode ter conseguido de mão beijada, o de 16 pode ter trabalhado. Mas a idade nos conforma pelo modelo pronto. Esse modelo pronto é um perigo. Você ter 50 anos não significa ser maduro, você ter 15 anos não significa ser irresponsável. As pessoas não são quantificadas. Elas não podem ser mensuradas por números. A idade significa a distância do ano atual e do ano que ela surgiu, só.

A forma de avaliar habilidades, possibilidades, potencialidades, estão associado aos resultados somado aos ganhos que ela obtém pelo caminho. E não estamos usando o conceito de 25% ou 100% para contabilizar performance. 25% pode ser melhor que 100%. Um trabalho bem feito 1/4 do tempo é melhor que um 100% errado. Nós só conseguimos ver o nosso grau de alto valor de resposta, entendendo o que conseguimos.

Um ano para uma pessoa é diferente para cada pessoa. Você pode aprender um idioma, pode viajar, pode fazer nada. E terá diferentes resultados, claro não ‘excluímos’ que cada pessoa é diferente a ponto de dizer que 6 meses de uma é gradualmente diferente de outra.

REFLITA SOBRE ISSO!

Ninguém é impedido de dizer o que pensa. Não é o interesse desse artigo. Se você ler até aqui, não vai aos comentários acusar – “Mais um ditando regras”, mas se leu até aqui, compreende que ele tem a única meta de fazer ver que você próprio está colocando um limite. E que de uma forma muito clara está falando isso ao mencionar ou fazer ações. Não apenas a idade é um sinal de auto limitação.

O desvio do olhar também é. Ou mesmo o recuo das mãos. Ou até a forma de falar. Pode indicar limites auto impostos. E aqui precisamos repensar ou talvez até perceber esses micros sinais que emitimos. Então olhe para o seu texto (ou fala quando der), e note se há alguma expressão ou passagem sem muito sentido, ou contexto.

Ao falar sua idade e uma informação a seguir, isso significa o quê? Ao falar o seu nome, o quê? Ao dizer o seu gênero, o quê? Ao mencionar sua cidade natal ou de residência atual, o que significa? Eu costumo sempre dizer aos meus alunos, que tudo é uma comunicação bem construída por uma estratégia. Não apenas de Marketing. Marketing se vale da comunicação. Você aprende primeiro se comunicar, para depois fazer uso de outros recursos. Senão o propósito se perde ou se confunde.

Toda comunicação é estratégica. Ela pensa sempre em atingir um objetivo fazendo uso de métodos de emissão, recepção, analogias, ilustração e assim por diante. Se você se identifica para alguém que não te conhece, o que você quer dizer com isso? É um exercício de interpretação. Qual é a recompensa? O que você ganha com esse artigo? É uma decisão íntima. Ela pretende que você pense em suas falas e ações. Elas revelam o quê?

Ao identificarmos isso, podemos superar e demonstrar habilidades, dar foco á elas do que aos conflitos, por exemplo. Todos tem problemas, todos tem algum limite, ou são impostos ao limite, todos são influenciados culturalmente. E somos moldados a sociedade que nos cerca, é um padrão social observado (Emilie Durkheim).

Somos associativos, relacionais e conflitantes. Passamos a vida fazendo a pergunta existencial e tendo respostas duvidosas. Talvez no final do caminho teremos uma resposta mais simples. Ou de que dependia de nós em ter essa resposta. Não era ali e nem lá. Esse conceito filósofo da existência nos permite entender que o próprio termo ‘idade’ configura um temor.

A idade nos revela a mortalidade. E a pressa. Ter idade é definir maturidade (mesmo que não haja), é definir impedimento (mesmo que não tenha), ou padrão social (mesmo que não faça sentido). Usamos a idade para configurar – “Eu não posso, eu posso”. Mas se você não soubesse sua idade. Como faria essas relações? Como definiria que não pode fazer uma graduação? Como definiria que pode fazer uma viagem?

Não definiria, não tão fácil. O jeito seria tomar uma decisão e ver os resultados que colhe pelo caminho, como sempre foi. Em um tempo, primordial, para não recairmos em uma época em que a matemática era conhecida e que os padrões sociais começavam a se distinguir, pegamos uma era em que o homem (antropológico) era um resumo de sobrevivência.

Ele pensava – “Tenho que fazer tudo que posso, pois o meu limite é aos 30 anos”? Provavelmente não. Ele sabia quando era pequeno, tinha menos força de agora. Mas ela não associa que aos 8 anos ele não tinha a força de 20 anos. Ele apenas concebia que se continuasse a fazer o que fazia, ele iria continuar vivo.

Quando mensuramos a idade, tiramos do conceito que o homem que aos 8 anos tinha que se virar, agora não pode, porque ele é menor de idade. Ou o mais idoso não podia se mexer senão quebra um osso, no tempo da cavernas, não existe essa de limite de aposentadoria. Ou caça ou morre. Não havia uma diretiva ao contrário disso.

O ponto aqui é: No passado tínhamos um conceito de sobrevivência, se a idade limitasse ou o que fosse, a raça acabava. Pois que 30 anos era uma idade máxima naquele período, imagina se você acha que está aposentado? A tribo morria de fome. A essa observação, a relação natural das coisas, pense que se isso nos permitiu sobrepor obstáculos, independente do gênero, tamanho ou situação, porque hoje, quando a situação é mil vezes melhor, temos a famosa fala – “Se fosse em outra ocasião eu conseguia”.

CONCLUSÃO.

Este artigo é uma provocação. Que espero ter atingido seu objetivo. Independente de sua crença em relação à isso, ou de seu entendimento e como se você se situa. Ou se faz diferente do que é proposto neste artigo, a briga não é gratuita. Eu compreendo que mencionar a idade ou o que seja, pode configurar inúmeras outras interpretações. Mas a mais comum de nossa sociedade é a mortalidade, o limite, o conceito do não posso. Então meu artigo se direciona para o índice mais comum do que a palavra ‘idade’ pode conter.

Até a próxima!

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