Pílula de Marketing (100) – O que um violão nos ensina sobre Marketing?

Sou muito adepto do ensino que nos leva a comparação do dia-a-dia. Aprendemos melhor, fixamos e consigamos aplicar sem muitos delongas. E com a nossa série educativa de Pílulas de Marketing chegando ao número 100, queria trazer mais uma definição o que é Marketing, com em muitas ocasiões fiz, para de alguma forma, vocês possam aprender o Marketing que se aplica no mercado há inúmeros anos. Vamos lá!

Há alguns artigos escrevi como que o piano poderia ajudar na estratégia de Marketing, fiz isso com o Xadrez e até com o famoso jogo de cartas americano, Magic the Gathering. E agora quero trazer ao instrumento tão popular, o violão. E como ele se equipara o que podemos entender sobre Marketing. E claramente vou colocá-lo em uma posição…complicada (risos), porque o violão aparentemente popular é um instrumento bem complicado de aprender também.

Há exatos ou quase 30 anos, comecei a estudar teclado e neste período (mais de 15) piano e o efeito comparativo de ambos nos oferecem uma visão do que significa MARKETING e a ausência de MARKETING. O Piano será com o Marketing e o Violão será sem o Marketing. E quero deixar bem nítido um detalhe, esses usos comparativos lhes darão uma visão mais próxima dessa infra-estrutura.

PIANO E TEORIA MUSICAL – MARKETING E CIÊNCIA DO CONSUMO.

Piano tem uma das teorias musicais mais fáceis de todos os instrumentos que vocês possam encontrar, claro que em nosso artigo, iremos fazer contraponto com o violão, mas comparado, ele possui uma integração melhor.

Se não ouviram ou leram, digo que o piano é considerado um instrumento completo (percussão e melodia) e com notas completas (sem a necessidade e auxílio de acordes ou dedilhados para formas uma nota só).

Se você quiser tocar a música tema de Man of Steel por Hans Zimmer, fará igual ao que está no filme. Isso muda um pouco se optar por uma flauta por exemplo, ou teclado, ou mesmo violino. O som é claro, é á gosto. Mas a execução terá alguns cortes e adaptações.

Violinos possuem um sutil som agradável, tem música que realmente nele tem um gosto especial. O mesmo se fala da flauta, violão, teclado, baixo e etc. Mas nenhum deles de fato toca uma música com mais leveza e simplicidade que seria um piano.

Quero engrandecer aqui o instrumento, mas sem fugir da regra que essa é a realidade. Não importa se você adora outro instrumento, ele terá uma descompensação (não no som) e sim na infraestrutura da partitura.

Por exemplo, piano tem a clave do sol e . Teclado só tem da clave do sol e uma repetição de acordes (chord) no que seria o espaço da clave do fá. Mas você não ‘aprende’ assim, por este mínimo detalhe, muitas músicas devem ser adaptadas da partitura do piano para um teclado, e a música ‘meio’ que se perde. No teclado é comum só tocar a melodia e não todo o repertório, por exemplo.

Marketing é uma construção complexa, mas enxuta. Ela consegue ter simplicidade nas ações, porque ela foi trabalhada para ser um instrumento de inteligência de mercado completo. Como o nosso piano é. Se você tenta usar o teclado como piano, vai sair o tiro pela culatra. E é o mesmo que usar um caminho alternativo do Marketing.

Achando que o barato vai ser uma boa ideia. Quando falo barato, não falo apenas do custo e sim achar que no lugar de tentar entender tudo que o Marketing representa, você quer cortar caminho sem usá-lo, mas ‘criando’ uma gambiarra.

VIOLÃO E TEORIA MUSICAL – TRUQUES DE INTERNET E PSEUDO-MARKETING.

Como eu disse não tenho a mínima intenção de usar o Violão como exatamente a ausência do Marketing, desprezando o instrumento, não, mas para efeitos comparativos, o Violão representa diante do Piano uma enorme diferença de teoria musical. Seria o mesmo que pegar um truque de internet, mas não adotar o Marketing para comprêende-lo e querendo ter os mesmos resultados de quem aplica o Marketing. Vamos ver por exemplo o do violão.

Para fazer o dó do violão, você tem que alinhar as 6 cordas do instrumento, e saber que aquele braço cheio de retângulos define como tons. Ao tocar as cordas e ao pressiona-las você consegue tons. De cima para baixo temos (E, A, D, G, B, E) que significa MI, LA, RE, SOL, SI, MI e com essas pressões nas cordas ao longo do violão, você altera o tom e obtém outras notas (por padrão, o violão não tem DÓ, FÁ) e nem os sustenidos e bemóis, a não ser que você “pressione a corda”.

Detalhe que estamos falando de uma nivelação de tons por oitavas, sim aqui começa a complicar. Vamos a teoria primeiro.

TEORIA MUSICAL BÁSICA.

Todo instrumento musical, quer seja ele, tem tom, semi-tom, micro-tom e oitavas (tons mais agudos e graves) e algumas famílias de tons por oitava. No piano e teclado é só seguir para direita ou esquerda. Nos demais instrumentos isso depende das regras básicas do instrumento:

  • Flauta é preciso soprar mais forte ou mais fraco para subir ou descer a oitava;
  • Violão é preciso pressionar a corda ao longo do braço para subir e descer a oitava;
  • Violino depende da pressão e arrastar da lâmina;
  • Violoncelo e baixo tem um funcionamento parecido com violino e violão;
  • Clarinete e flauta transversal igual a flauta doce;
  • Harpa parecido com um violão só que há outras formas de controlar os tons.

E como disse o piano e teclado já possui o mecanismo simples de mudar a mão de grupo para cima e para baixo sem a necessidade de ‘trocar’ chave, aumentar sopro ou pressionar corda. No teclado não faz diferença a pressão ou intensidade da tecla, no piano é uma outra história.

Além disso, cada um desses instrumentos possuem uma variação de notas musicais e a combinação delas gera uma nota completa. No Piano basta tocar o DÓ e terá o DÓ. No violão não é bem assim. Na Flauta o dó corresponde as todos os orifícios vedados. Vou trocar por miúdos, no piano você toca dó para representar dó, uma tecla. No violão você pressiona várias cordas para obter o mesmo, portanto você toca mais notas para representar uma.

Menciono que tirando piano, você ora tem um instrumento de percussão ou melodia, quase nenhuma vez é os dois. Por exemplo, o violão para gerar percussão junto da melodia é são uns 500 para um lado e 800 para o outro. Para tocar a mesma música de piano para violão, você vai notar que o pianista vai ter parte da músicas ao alcance das mãos, e o violonista vai ‘tocar’ mais para obter o mesmo, parece que ele está tocando mais e enriquecendo, mas ele está tocando mais para tocar o mesmo.

Há também o fator tempo: Piano você consegue obter mais ‘performance’ em pouco tempo (Tocar uma Moonlight Sonata, Clair de Lune, Vivaldi – Primavera, Pachebel – Canon) do que fazer o mesmo tocando outro instrumento. Vai levar uma diferença de anos, de um para o outro.

Mais um fator: É a combinação, em piano você toca mais de 10 notas e consegue criar um background de coro que além de enriquece a percussão e a melodia, você levaria o dobro do tempo para conseguir o mesmo em qualquer outro instrumento. Por exemplo, tocar a música intro do Stranger Things é diferente entre piano e flauta, piano e violão.

COMPARATIVO – PIANO \ VIOLÃO – MARKETING \ SEM MARKETING.

Com o Marketing (Piano) temos um conceito completo de ciência que analisa o comportamento do consumidor fazendo uso da psicologia, da sociologia, antropologia, neurociência, ciência correlatas humanas e algumas conexões entre outras ciências (políticas, econômicas e etc). Tal como o piano que é um instrumento pleno e capaz de trazer o som completo. Não temos algo que falte em Marketing, que o próprio não tenha.

Quando pegamos um Violão (Sem Marketing) temos uma leva diferença de performance. Teremos algum resultado parecido? Lembra que falei que os sons diferem e a infraestrutura difere, mas todos eles resultam em música (o resultado por ora é igual), mas o som contrasta gerando uma música diferente entre os instrumentos, portanto o resultado não é igual.

É diferente ao seu modo. E por isso não faço menção a ausência do Marketing usando o Violão como um aspecto negativo, ou violão sendo um instrumento ruim (pelo contrário, não é), toque Zora Domain de Ocarina of Time com ele e verá o que eu digo. Agora toca Zora Domain em Piano. Você vai ter um no aspecto da melodia e outro no aspecto mais completo.

Vai produzir música, mas serão experiências diferentes. Com o Marketing e sem o Marketing temos exatamente esse ‘problema’. Com o Marketing sabemos o que o nosso público quer, sabemos qual é o nosso público, temos uma concreta certeza do que precisamos vender para ele, como vender e como fidelizá-lo, ainda sabemos o que o faria não comprar com a gente, e temos como contornar esse cenário.

Sem o Marketing, parte das suas estratégias envolvem mais do ‘Acerto e Erro’ do que a análise sem vínculos de riscos que o primeiro caso nos permite. Você consegue por exemplo, pegar uma partitura de flauta e tocar no piano.

O contrário nem sempre é possível. Uma parte será deixada de fora, pois o instrumento não consegue tocar tudo aquilo. Quero dizer, que o piano vai tocar sem sombra de dúvida qualquer partitura que encontrar, o Marketing vai resolver qualquer situação que encontrar através do plano e da pesquisa, a flauta não consegue tocar tudo que o piano toca, isso quer dizer, que sem Marketing você tem uma limitação de possibilidades e está vulnerável a ter que ‘arriscar’ para entender o contexto.

CONCLUSÃO.

Marketing não é uma opção. Não é um recurso que você tem na caixinha e resolve usar. Não é algo que você olha e pensa como um investimento externo e especial. Marketing é o que faz o negócio existir. É o que transforma a ideia do papel em algo concreto. É o que faz você saber para quem e como vender. Não há como não ter. É o mesmo que criar uma máquina de fazer bolos sem um motor e uma pá para fazer os bolos. É uma carcaça que não serve para nada, sem isso.

Marketing não é um investimento que você acha caro. Você não acha caro criar um negócio que envolve infraestrutura, logística, pessoas, recursos, cenários e influências controláveis e não controláveis, itinerários e ideias. Tudo isso gera um custo. E gera um custo calculado e retornável, se você sabe como aplicá-la. Todos concordam? E quem faz isso? Quem é o responsável por saber como as pessoas devem se comportar, como os recursos devem ser aproveitados, como a logística pode melhorar, como a infraestrutura pode ser montada?

Marketing olha para o conceito de otimização, ele trabalha dois pilares: Reputação e Recepção. A primeira permite uma pessoa olhar para você e decidir comprar. E a segunda é o que essa pessoa pensa dessa relação. O posicionamento do público em relação a marca (de forma social) e comercial. Marketing não é uma venda, ele promove uma venda, mas não é venda.

Marketing não é publicidade, ele trabalha com a publicidade, fornece informações e coleta através do que a publicidade também recebe como resultado. Marketing não é propaganda, como publicidade, propaganda é construída pelo que o Marketing deduziu ou concluiu de suas pesquisas. Marketing não é uma operação de atendimento, mas otimiza uma. Marketing não é um departamento, é um plano que cobre a empresa inteira.

É preciso sim de um profissional que comande essa operação. Mas não é algo que você ‘pode’ optar. Não é possível, simplesmente não é. Não é uma imposição desse que vos fala. Apenas que é a realidade. Sem Marketing não existiria a Coca-Cola, nem Burguer King, nem Netflix, nem Steam, nem Youtube, nem coisa alguma. Não é uma iguaria, nem uma relíquia. Marketing representa dois órgãos humanos: Coração e cérebro.

Coração não apenas ao sentimento, a emoção, e sim a bombeamento do sangue que faz o negócio existir. O cérebro representa a própria inteligência. Quando falamos de inteligência de mercado, acredito que muitos pensam em algo que possa ser ‘acionado’ em um momento específico, como um bônus. Uma ativação de turbo. Mas não, é inteligência, é algo que você tem que usar o tempo inteiro. Você usa o cérebro para tudo, por 24 horas e 7 dias por semana.

Você usa o cérebro de forma voluntária e involuntária: Mexe as mãos quando quer, mas seus órgãos operam segundo o itinerário do corpo, o coração bate, o sangue circula, a digestão ocorre sem que mandemos, tudo tem como coordenação o cérebro. Se ele para de agir, seu corpo para. Tanto que para assuntos clínicos, é dado sem resultados, a morte do órgão, é dado como oficialmente a hora do fim.

Pense, você só usa a inteligência uma vez ao dia? Você usa o tempo todo. O Marketing é a mesma coisa. Espero que vocês tenham gostado deste artigo. Não se esqueçam de seguir as redes sociais da Junqueira Consultoria, assine nossa Newsletter (siga aqui no Linkedin e siga no Mundo Pauta) e o canal de Youtube.

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Pílula de Marketing (96) – 5 Táticas que fazem sua marca crescer na internet

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Crescer na internet sempre parece um bicho de sete cabeças. Mas é uma ilusão. Quando percebemos que tudo se trata de entender como a ferramenta funciona. A internet é um conceito mais amplo que um app e seu algoritmo. Diferente, ela não se associa a ter conteúdos específicos e com um timing. Quem define isso são as redes sociais e os programas nela implementados.

Redes Sociais tem sim um algoritmo que classifica o conteúdo como bom ou ruim. E assim ou o destaca ou o oculta. Usar tantas hashtags nem faz muito sentido, faz sentido usar diferentes para cada post. Essa regra voltará a ser mudada em outra ocasião. Escrever muito ou pouco, outra regra que muda, fazer vídeos ou tirar foto é outra regra também.

E agora vou enumerar 5 táticas que se valem pela temporalidade inexata, ou seja, você a usa independente das regras mudarem. Vamos lá!

TÁTICA 1 – REPETIÇÃO.

Tinha um comercial antes do meu tempo que se fazia assim – “Grapete, repete.” E isso ia até o final do anúncio. Grapete era um refrigerante com baixo teor de gás parecendo um suco de uva versão nacional. Até hoje é vendido por aí.

Mas quem se lembra faz o jingle. Assim temos a nossa primeira tática, repetir conteúdo é uma forma de gerar ‘lembrança’ e chamada. Tantas vezes que vemos agora se torna uma realidade em nossas mentes.

TÁTICA 2 – TIMING.

Chegar na hora certa causa boa impressão? Sabe chegar na hora certa causa impressão melhor ainda. Mas a cultura diferencia. No Japão chegar na hora certa é mais que obrigação. No Brasil chegar cedo demais pode ser visto como ‘antissocial’.

Mas chegar um pouco depois, pode ser considerado parte do grupo. Em alguns outros lugares desse país, funciona iguais ao Japão. Em outras ocasiões é o famoso “Passa lá em casa”. Timing segue um padrão cultural e tendência do momento, o jeito de fazer isso é testar quando o seu conteúdo recebe mais engajamento sem fazer esforço.

TÁTICA 3 – GAMIFICAÇÃO.

Ou interatividade. Tudo que gera a sensação de brincadeira, fixa mais um conteúdo ou associação de conforto. O jogos 7 erros, caça-palavras e memes, podem compensar a ideia de que a marca é mais pessoa do que formal. Mas cuidado, memes podem ser julgados de mal gosto a depender da situação.

TÁTICA 4 – 20 LADOS DE UMA MESMA COISA

Explore conteúdos de um assunto por diversos pontos de vista. Quando fazemos assim, desmembramos cada vez mais um conteúdo ou produto. Assim a sua audiência vai poder explorar cada ponto de vista e em suas próprias percepções, criando um conteúdo ‘simples’ e complexo.

Como fazer?

Você vende bolsas. Você usa ela para guardar objetos, mas também pode usa-la para ser brinquedo, ou ser parte de um cenário, ou ainda um artigo de decoração. Estamos falando do objeto por inteiro, podemos desfrutar dos materiais que fazem a bolsa, se são ecológicos, podemos falar de como esse processo se deu e o que isso representa para todos nós, podemos dizer que esteve envolvido nestas confecção ou a história da bolsa em si.

TÁTICA 5 – ASSOCIAÇÃO DE CULTURA CORPORATIVA COM POP CULT

Criar conteúdos que associem seu produto a vivência do cliente, faz todo sentido. Se você faz dessa forma, a identificação com o que você vende se dá com mais facilidade. Essa associatividade também se conecta a outro ponto chamado – “Familiaridade”.

Se eu confio, eu compro. O que mais cria hoje repulsa em uma venda é exatamente a estranheza que temos sobre ela. No lugar de perder tempo em tentar convencer a sua ideias aos demais, traga o que é familiar a todos, e coloque o que você tem a vender lado-a-lado.

Como fazer?

Você vende canecas estilizadas, recrie cenas de séries e filmes, usando essas canecas.

Pílula de Marketing (94) – Top 10 Livros recomendados de Marketing e Publicidade

Como uma leitura recomendada para aperfeiçoamento profissional, listo aqui 1 livros que acho importante, com um resumo do que ele trata, para que vocês possam se direcionar melhor, a constar de um projeto atual de estudos, implementação de uma operação que exige algum conhecimento específico. Vamos lá!

INTRODUÇÃO À ECONOMIA (Paulo E. V. Viceconti | Silvério das Neves) – Frase F. Editora

Conhecimento básico ao avançado de economia, que tanto faz necessidade a visão de Marketing ampla e rica. Todos os elementos de oferta-demanda, precificação, análise de micro e macro ambiente (micro e macro economia também), que fará diferença no momento de construímos alicerces para um bom Marketing\Branding no dia-a-dia. Existe teoria da economia e aplicação matemática.

MARKETING DE SERVIÇOS – A EMPRESA COM FOCO NO CLIENTE (Zeithaml | Bitner | Gremler) Bookman Editora

Um extenso livro que pode ser comparado com uma bíblia de Marketing de Serviços que percorre por ferramentas e recursos de pesquisas avançados para implementar e criar serviços do zero (ou a partir de). A redação é técnica, mas para quem está começando também é recomendado, porque ele é didático e tem por consideração ‘teoria | prática e análise de cases” por capítulos. Deixando fácil a compreensão de como tudo funciona.

MARKETING DO ENTRETENIMENTO – MARCOS COBRA (SENAC EDITORA)

É um livro que fala sobre o Marketing aplicado a eventos focado em entretenimento. Para quem está querendo ter uma ideia de como é feito e que resultados analisar (mensurar) e esperar, este livro consegue de uma forma breve (ágil) promover conhecimento para começar neste campo com algum nível de conhecimento e bagagem.

SERVIÇO AO CLIENTE (KARL ALBRECHT | RON ZEMKE) – EDITORA CAMPUS

Como lidar com o cliente? Este livro promove o conhecimento para sabermos fazer o Marketing de Relacionamento com algum nível de controle forte. Não apenas focado no cliente (externo) mas na operação de como prover esse atendimento.

SEMIOLOGIA E A COMUNICAÇÃO LINGUÍSTICA (ERIC BUYSSENS) Cultrix Editora

Semiologia é o estudo da comunicação, comumente definida como o estudo dos símbolos e signos linguísticos, que vai mais além da análise de como a comunicação se produz. Esse livro permite desenvolver mais os nossos argumentos em uma venda, negociação e redação publicitária (Copywriting). Este último não possui ‘técnicas’ e sim desenvolvimento da comunicação como um todo.

COMUNICAÇÃO EFICAZ (XAVIER GUIX) PRINCIPIS EDITORA

Um livro que elabora a reflexão do que temos como comunicação e a diferença dela para um que consegue promover ações. O livro é breve e o objetivo é transformar nossa visão em relação ao tipo de comunicação que temos em mãos. Seja ela verbal, escrita, audível e visual.

PESQUISA DE MARKETING – CONCEITOS E METODOLOGIA (Beatriz Santos Samara | José Carlos de Barros) – Pearson Editora

A base fundamental da existência do Marketing\Branding. Este livro nos ensina como pesquisar, apurar, analisar e coletar informações. Há diversas técnicas que são práticas (fáceis ou complexas) para obter um tipo de específico de dado. Do mais sensível ao básico. A leitura também é acessível e não exige uma bagagem técnica para compreendê-lo.

COPYWRITING – O GUIA DEFINITIVO PARA TRANSFORMAR PALAVRAS EM OURO (Jim Edwards) Universo dos Livros Edtora

Este livro é um manual de técnicas de Copywritings. Provavelmente a fonte da maioria dos gurus da internet (risos). No entanto neste livro você tem uma significação do porque usar um tipo específico de técnica. É uma verdadeira aula de psicologia e persuasão que lhe permitirá desenvolver bem o uso delas tanto em um texto como em uma oratória.

PROPAGANDA – UM GUIA PARA NOVOS ANUNCIANTES E FUTUROS PUBLICITÁRIOS (Zeca Martins) Futura Editora

É um livro que discute o histórico do anúncio da era pré internet e aos tempos atuais. Nos permitindo entender que pouco mudou de como era feito no passado, e como podemos anunciar utilizando a tecnologia ao nosso favor. E além disso, o livro também nos oferece o ensino sobre a propaganda.

MARKETING INTERATIVO – A UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS E MIDIAS DIGITAIS (Alexandre Luzzi Las Casas) Saint Paul Editora

O Marketing de guerrilha (que faz uso da interatividade), a interação como a experiência do uso e o conceito de conversão (CPA\Venda) que se faz ao uso da ferramenta. É um livro que alia e associa as plataformas, ferramentas, recursos com o estudo da psicologia para ter o impacto sobre. Rico, o livro permite olhar para a internet como uma estratégia mais sólida de lucros.

CONCLUSÃO.

Esses 10 livros eles trabalham desde do conceito básico do Marketing, como as estratégias de Interatividade, Copywriting, Eventos, Entretenimento com o foco no cliente, no atendimento e na construção do serviço. Recomendei porque eles fazem parte de uma seleção básica para o(a) aluno(a) ter uma introdução rica de como exercitar o Marketing. Até a próxima.

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Pílula de Marketing (93) – O novo nome do Marketing: Branding!

NAMING: A ESTRATÉGIA DO MARKETING PARA O PRÓPRIO MARKETING.

Corriqueiramente ouço falar em tantos termos que descrevem o mesmo, que é inútil bater contra a maré em insistir em não usa-los. Vamos como sinônimos. O mesmo ocorreu quando Growth Hacking foi lançado como uma área diferente, ou tática como você pode ter lido por aí, a questão é que tanto GH como Branding, possuem as mesmas características, definições, identidade e estrutura que o Marketing, só sendo na realidade, outros nomes ou sinônimos. Vamos lá!

De uns tempos para cá, como não é incomum, no campo da comunicação social, a invenção de terminologias. Quiçá saber que o incomum é uma tática comum. Inventar nomes diferentes para mesma coisa se encontra na estratégia do NAMING. O fato de parecer ser um baluarte do luxo, nos trará mais atratividade. No passado Marketing Digital se chamava Webmarketing. Nem muito tempo atrás, Marketing ativo era pago e passivo gratuito. A invenção dos nomes fazem sentido.

Growth Hacking tem por objetivo fazer uma empresa crescer, ter lucro e ganhar clientes. Por ora vai pensar que é uma excelente ideia. Pois é. Mas o Marketing faz justamente isso. Sem mudar nem beira ou eira. Ainda que se pense, GH é um sinônimo de Marketing. Não resistamos. A diferença é o NAMING. Ainda que alguém diga ao contrário ou bata de frente, é provável que essa pessoa esteja em um hiato do conhecimento, ela deve ser nova no mercado.

Branding surte o efeito de ser um planejamento de marca. Marketing trata da reputação da marca. Qual é a diferença? Nenhuma. Marketing é um campo científico e estratégico, ledo o engando quem confunde isso com Publicidade, como uma ação aplicada. Branding é outro nome de Marketing. Mas o NAMING faz mais sentido em dizer sobre “Mercado em movimento” (Marketing) do que a ‘marca em construção’ (Branding).

Debato muitas vezes em relação á isso, dentro e fora da rede, e eu sempre ouço as palavras mágicas de quem se intitula “Brand” …ester. A definição é exatamente a mesma de quem exercer MARKETING. Mas parece que esse nome não sugere algo importante. Fazer Marketing, é diferente de fazer BRANDING. Sou um profissional de Brand. Um profissional de construção de Marca. Faz diferença no impacto, na infraestrutura não. É exatamente a mesma.

Ao adotar um NAMING, o próprio Marketing faz o seu próprio Marketing. É arte de inventar pelo em ovo, sem ter o pelo tampouco o ovo. Claro, para quem cria a estratégia se ama por ter inventado algo genioso. Quem é leigo, não entende bulhufas. O caminho da educação de Marketing causa um sofrimento entendível. Se você não sabe o que basicamente algo faz, como de forma avançada, vai entender o restante?

O QUE MUDA?

Naturalmente nada. Claro, o debate ocorre no nível técnico. O resultado que chegaria é o mesmo usando o nome Marketing ou Branding. Não só os resultados, como os caminhos. Se você discutir com um profissional, ele dirá por A + B que o Branding de nada depende do Marketing, nestes casos acontecem dois cenários:

  • Ele quer provar o lado dele que inventou uma nova área, mas sabe o que é Marketing;
  • Ou ele desconhece o que é Marketing e provavelmente também não sabe o que é Branding, mas quer fazer parte do grupo de torcida.

O problema é que um realmente trará resultados e outros provavelmente o que fará perder tempo e dinheiro. Como é um enigma, a pessoa que contrata tem menos chances de descobrir a tempo o estrago. Só descobre quando o estrago é maior que o retorno pretendido. E isso porque a percepção se dá pelo prejuízo financeiro antes de ver o prejuízo operacional, estético e da engenharia.

COMO EU ENSINO ISSO?

Basicamente você começa pelo princípio. Ensina como em uma aula em português sobre antônimos e sinônimos. E indica que Branding, depois de ter explicado o que é Marketing, é um sinônimo. Dali em diante, só precisamos adequar o aprendizado.

CONCLUSÃO.

Quando iniciei, Marketing tem tantos nomes que contar nos dedos seria impossível. Então no lugar de brigar com os inventores de plantão e os amantes de NAMING. Prefiro ensinar o que as pessoas precisam realmente entender, sem prendê-las a uma doutrina e sim a liberdade de escolher que caminho querem.

Até 2050, qual será o novo nome de Marketing? Até a próxima.

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Pílula de Marketing (92) – Case Potions: A Curious Tale

ENTENDENDO O CASO.

Este é um caso de análise de Marketing que nos fornece lições que desejamos ter para qualquer ocasião. Saiu essa notícia no dia 17 de março, mas a situação ocorreu no dia 7 de março. Vamos começar!

A desenvolvedora independente Renee Gittins levou 10 anos para finalizar o seu game, conhecido como Potions: A Curious Tale. E juntamente de sua equipe, formalizou um conceito de Marketing para o lançamento. A plataforma escolhida foi o Steam, a data 7 de março e o inesperado cenário de top em tendências aconteceu, lá estava o título como um dos que seriam mais visíveis para a plataforma de games.

No entanto a EA (Eletronic Arts) lançou (re-lançou) 11 títulos de suas franquias no mesmo dia, desbancando diversos outros títulos, incluindo o Potions. Criando um ‘caos’ na visibilidade do recém título. A desenvolvedora foi para as redes sociais expor o que tinha acontecido, e ela aponta que o algoritmo do Steam não a favoreceu. E aqui vamos entender alguns erros possíveis nesta estratégia.

ESTRATÉGIA: 5 ERROS VISÍVEIS.

O ERRO DE APOSTAR TUDO EM UMA MESMA PROMESSA

O primeiro ITEM que eu pensei foi, lançamento em uma única plataforma é um risco. É como apostar tudo em um palpite (o chamado all-in) que é um termo muito utilizado em bolsas de valores ou no pôquer. Você não faz isso. O risco poderia ser muitos para o caso. Em Marketing a gente não pensa apenas em ‘vender’. Nós pensamos em ‘cenários’. Inclusive daquele que você não ‘vende’.

Os riscos diversos que poderiam ter atingido o novo título poderiam ser:

– Queda de serviço na hora;

– Perda de dados de performance e visibilidade (problemas no servidor)

– Se não fosse a EA, seria outra empresa a lançar;

– Como uma data pré especial (Dia Internacional da Mulher), normalmente é feito durante a semana um especial, foi um risco maior ainda.

O próprio risco é um risco. O erro aqui foi considerar que seria um cenário perfeito. Ele não existe. Provavelmente a melhor chance de garantir vendas era de lançar em diversas outras lojas digitais.

PLATAFORMA CONCORRENTE TEM RISCOS MAIORES.

O segundo ITEM que STEAM é supervalorizado, ele tem um potencial muito forte. E marcas grandes fazem a festa. Logo uma ampla concorrência. É bom olha-los, mas não fixa-lo. Se ele é potencial, ele deve ser considerado como uma vantagem bem calculada. O melhor seria olhar para plataformas menos concorridas. Outras que pudessem vender o produto, inclusive de forma independente. Do próprio site. Criando um e-commerce próprio.

A AUSÊNCIA DE PROCURA POR INFORMAÇÕES.

O terceiro ITEM é que o steam parece ter um algoritmo que favorece ‘demanda em massa’. Ou seja não é uma contagem de estatísticas por dia, e sim por acessos (que faz mais sentido). Ao entender esse algoritmo, seria de prontidão pensar em alternativas ou pensar em riscos altos. A EA lançou os 11 jogos sem aviso, isso é um risco calculado. Como?

Os riscos são calculados quando você olha para o quesito cenários. Se você faz Marketing mesmo, você vai fazer estes modelos de análise. Então o que seria considerado é:

  • Quais são os cenários negativos para o meu lançamento?
  • Quais as empresas que podem gerar concorrência (categoria do jogo)?
  • Quais os lançamentos previstos para este dia?
  • Quais os riscos de querer “ponderar” ou ser o “rei da mesa” para o final de semana deveriam ser considerados?

Ter o final de semana em lançamento, como para qualquer estreia, é o sonho do vendedor. E isso significa uma MEGA CONCORRÊNCIA. Seria amador assumir que seu jogo (que é mais do mesmo) vindo de uma empresa (desconhecida), teria alguma chance de figurar o final de semana como um jogo relevante? Essa é uma resposta que você precisa honestamente responder. (Provavelmente, não).

E mais nos últimos 6 anos grandes empresas tem investido em remakes. Era de se esperar que a equipe de Potions fizesse essa pesquisa. Com tantos  remakes por aí, era necessário entender que o risco poderia acontecer dessa forma. Outro que poderia ocorrer, é que não apenas a EA, mas qualquer outra empresa poderia ter optado por um lançamento sem aviso prévio e em massa.

IGNOROU AS POLÍTICAS DO NEGÓCIO.

Em mercado de games, mesmo o melhor, não dura uma semana em sensação. Só tem sobrevida, se um youtuber famoso fizer alguma série que dure mais de uma semana. Logo, o risco por perda de visibilidade qual fosse ela, teria que ser prioridade. As políticas das plataformas de venda de jogos possuem claras evidências de uso de TOP e visibilidade baseado em um contrato.

A não análise de como uma plataforma funciona é recorrente do erro da empresa desenvolvedora e não da plataforma de venda. Pois faz parte da estratégia de Marketing, você analisar como as regras funcionam, aqui é que entra aquele estudo das 5 leis de Porter (que fala de concorrência). A ausência dessa análise não permitiu a empresa antecipar problemas prováveis como esse.

FEZ MARKETING NAS COXAS.

Apesar do jogo ter um site voltado para ele como sinal de esforço. O Game não é basicamente uma novidade. Não é uma inovação. É mais do mesmo. Isso para o público implica em uma jogatina em fila que anda. O que mais impacta aqui, é uma avaliação da minha parte, não tem haver com a perda da visibilidade (lembrando que a escolha de uma plataforma apenas implica em uma perda 100% de visibilidade), e sim na qualidade do produto.

O impacto da qualidade do produto não feriria a visibilidade qual fosse o cenário:

  • O jogo tem gráficos de SNES Deluxe (um RPG bonitinho);
  • A ideia não é nova;
  • A categoria e gênero também não;
  • O jogo tinha alguns bugs no lançamento;
  • E dias após teve que corrigir outros bugs;
  • A divulgação do produto foi feito apenas com um site (oficial) e através do Tik Tok da desenvolvedora (Renee Gittins).

Se ele fosse ‘diferente’ do que o mercado oferece. 11 títulos da EA não seria um problema. Quando falamos que o Marketing foi feito na coxa. É aquele que pensa em ter um retorno positivo sem pensar no caminho. Neste caso, pelo menos na notícia, diz que a empresa desenvolvedora fez o Marketing suficiente para colocar o título na lista de TOP do Steam (aqui há um equívoco).

Provavelmente o mínimo do que podemos falar é que nas primeiras horas de lançamento do dia 7 de março, o jogo aproveitou a tranquilidade de nenhuma concorrência. Não acredito que o Marketing feito pela empresa tenha garantido uma boa performance antes de sofrer a queda. Até porque se o Marketing tivesse sido realmente realizado, eles teriam garantido visibilidade em multilocais de venda e teriam previsto esse cenário.

Apesar do título da notícia conferir “azarados”, eu diria “sortudos” até que a EA surgiu. Dali em diante foi ladeira abaixo. Se você faz o Marketing ou ele existe, isso dificilmente teria sido um problema. Quanto outros Dev Indie existem? Temos uma equipe que não tinha um profissional de Marketing, somente devs ou engenheiros. O que implica nesta atual situação.

TEM COMO RESOLVER?

Pós lançamento normalmente inclui um custo de captação de visibilidade (Gasto de investimento). Não adianta investir em anúncios para dizer que o título está no STEAM. É preciso repensar em outros locais de lançamento. Você quer causar uma impressão na internet, ela precisa ‘brotar’ dos cookies de plataformas (lojas digitais de games).

Como eu disse, o primeiro erro foi fazer uma aposta ALL-IN. Não existe apenas STEAM. Vou listar algumas que eles deveriam ter pensado em lançar. Para garantir um fluxo de lucro que não caísse por causa de um problema inesperado (que foi o caso).

  • ORIGIN
  • EPIC STORE
  • GREEN MAN GAMING
  • HUMBLE BUNDLE (FOCADO em empresas Indie)
  • Gamers Gate (FOCADO em empresas Indie)
  • GAMESPOT

Teriam que repensar em um re-lançamento. Depois teriam que manter um DEV-LOG que mesmo que estejamos falando de um jogo finalizado, ela representa hoje em dia uma maneira de manter interesse da comunidade de uma possível extensão da obra. Seja uma sequência ou DLCS.

Após isso lançar a mão ao Google Adwords para fazer menção a página do jogo (oficial) e não o local de vendas. O local de vendas geralmente possui ferramentas de relevância. O que você precisa é ter aqueles requisitos preenchidos para ser colocado nas listas dos mais jogados. Por isso é que não adianta fazer anúncio para o STEAM, quando o seu jogo está sofrendo de ‘strike’ por causa da baixa relevância.

ANÁLISE DA PERFORMANCE:

Até essa presente data que o artigo foi escrito (17/03/2024) com a hora em consulta 23:02. O game foi lançado no dia 7 de março com um total de 216 avaliações (com 233 positivas e 22 negativas) no dia 14 de março a atualização revelava um bug que provocava perda de SAVE e depois correção do problema (O sistema de Clouds do Steam é um pouco problemático para alguns jogos mesmo) e um pedido de reembolso.

CONCLUSÃO.

A empresa de Renee Gettins não fez em nenhum momento Marketing. Eles consideraram lançar o jogo sem prestar atenção na data (por anteceder o Dia Internacional da Mulher) isso configura uma agenda peculiar, já que produtoras podem sim apresentar lançamentos secretos por se tratar de uma data especial. Há também uma corriqueira tensão de promoções e ofertas que o STEAM faz, que pegam semanas inteiras, no caso a proximidade do começo de Outono é uma delas.

Datas especiais devem ser evitadas por empresas que não tem nome na praça. Elas criam uma camuflagem. Porque as pessoas estão esperando uma percepção. No caso, eu acredito que a desenvolvedora tenha confundido sua boa performance nas redes sociais (ao fazer o devlog através do Tiktok) e pensou que isso se retrataria em vendas (CPA), conversão. É aquilo que muitos de nós profissionais falamos – Likes, engajamento, compartilhamentos não significa VENDAS.

A proximidade do final de semana é uma simbologia ritualística de estreias. A maioria dos cinemas estreias filmes novos nas quintas-feiras (ela lançou o jogo em uma quinta). Então é óbvio que a empresa não fez Marketing algum. Esses cenários já teriam calculado (não garantido) que não seria interessante lançar um produto agora. E lembrando que apesar de algum acompanhamento pelas redes sociais da DEV, ela não tem base fã para ser considerada uma empresa grande.

Então os riscos eram grandes já com uma estratégia preparada, sem ela se tornou a notícia com a manchete a chamando de AZARADA. Quando podemos sim deduzir, que não é azarada, e sim totalmente despreparada para o mercado de vendas.  E da análise de cenários. Neste caso, vemos infelizmente aquilo que estou há mais de 10 anos ensinando, MARKETING NÃO É VENDAS. No caso, a equipe considerou que o cenário seria perfeito para vender perfeitamente. Substituíram o conhecimento de inteligência de mercado para uma transação comercial sem fundamentos.

Há uma riqueza de opiniões da imprensa para garantir legibilidade de qualidade e um prêmio adquirido em 2023 disposto na página do Steam. Mas essa é uma parte do Marketing, que conhecemos como Branding feito por relações públicas (imprensa). Entendam que em parte, a visibilidade de um produto para ser comprado. não é alcançado por opinião de críticos, quem promove isso é naturalmente é quem joga e compra. Essa parte da imprensa é sempre executada de forma errada pela maioria das empresas.

Pela notícia eles queriam que o título ficasse o final de semana todo na lista de melhores. Mas isso seria um pouco complicado, até porque todo dia tem algum lançamento na plataforma e se não fosse por isso, tem empresas mainstream. Seja de jogo novo, novo dlc ou promoção. Essa realidade não se baseou em pesquisa e sim no achismo, e provavelmente comparados a empresas com alguma reputação. A venda não é exatamente garantida por causa disso, mas pode sugerir que o sucesso terá algum retorno.

Até a próxima.

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