Pílula de Marketing (93) – O novo nome do Marketing: Branding!

NAMING: A ESTRATÉGIA DO MARKETING PARA O PRÓPRIO MARKETING.

Corriqueiramente ouço falar em tantos termos que descrevem o mesmo, que é inútil bater contra a maré em insistir em não usa-los. Vamos como sinônimos. O mesmo ocorreu quando Growth Hacking foi lançado como uma área diferente, ou tática como você pode ter lido por aí, a questão é que tanto GH como Branding, possuem as mesmas características, definições, identidade e estrutura que o Marketing, só sendo na realidade, outros nomes ou sinônimos. Vamos lá!

De uns tempos para cá, como não é incomum, no campo da comunicação social, a invenção de terminologias. Quiçá saber que o incomum é uma tática comum. Inventar nomes diferentes para mesma coisa se encontra na estratégia do NAMING. O fato de parecer ser um baluarte do luxo, nos trará mais atratividade. No passado Marketing Digital se chamava Webmarketing. Nem muito tempo atrás, Marketing ativo era pago e passivo gratuito. A invenção dos nomes fazem sentido.

Growth Hacking tem por objetivo fazer uma empresa crescer, ter lucro e ganhar clientes. Por ora vai pensar que é uma excelente ideia. Pois é. Mas o Marketing faz justamente isso. Sem mudar nem beira ou eira. Ainda que se pense, GH é um sinônimo de Marketing. Não resistamos. A diferença é o NAMING. Ainda que alguém diga ao contrário ou bata de frente, é provável que essa pessoa esteja em um hiato do conhecimento, ela deve ser nova no mercado.

Branding surte o efeito de ser um planejamento de marca. Marketing trata da reputação da marca. Qual é a diferença? Nenhuma. Marketing é um campo científico e estratégico, ledo o engando quem confunde isso com Publicidade, como uma ação aplicada. Branding é outro nome de Marketing. Mas o NAMING faz mais sentido em dizer sobre “Mercado em movimento” (Marketing) do que a ‘marca em construção’ (Branding).

Debato muitas vezes em relação á isso, dentro e fora da rede, e eu sempre ouço as palavras mágicas de quem se intitula “Brand” …ester. A definição é exatamente a mesma de quem exercer MARKETING. Mas parece que esse nome não sugere algo importante. Fazer Marketing, é diferente de fazer BRANDING. Sou um profissional de Brand. Um profissional de construção de Marca. Faz diferença no impacto, na infraestrutura não. É exatamente a mesma.

Ao adotar um NAMING, o próprio Marketing faz o seu próprio Marketing. É arte de inventar pelo em ovo, sem ter o pelo tampouco o ovo. Claro, para quem cria a estratégia se ama por ter inventado algo genioso. Quem é leigo, não entende bulhufas. O caminho da educação de Marketing causa um sofrimento entendível. Se você não sabe o que basicamente algo faz, como de forma avançada, vai entender o restante?

O QUE MUDA?

Naturalmente nada. Claro, o debate ocorre no nível técnico. O resultado que chegaria é o mesmo usando o nome Marketing ou Branding. Não só os resultados, como os caminhos. Se você discutir com um profissional, ele dirá por A + B que o Branding de nada depende do Marketing, nestes casos acontecem dois cenários:

  • Ele quer provar o lado dele que inventou uma nova área, mas sabe o que é Marketing;
  • Ou ele desconhece o que é Marketing e provavelmente também não sabe o que é Branding, mas quer fazer parte do grupo de torcida.

O problema é que um realmente trará resultados e outros provavelmente o que fará perder tempo e dinheiro. Como é um enigma, a pessoa que contrata tem menos chances de descobrir a tempo o estrago. Só descobre quando o estrago é maior que o retorno pretendido. E isso porque a percepção se dá pelo prejuízo financeiro antes de ver o prejuízo operacional, estético e da engenharia.

COMO EU ENSINO ISSO?

Basicamente você começa pelo princípio. Ensina como em uma aula em português sobre antônimos e sinônimos. E indica que Branding, depois de ter explicado o que é Marketing, é um sinônimo. Dali em diante, só precisamos adequar o aprendizado.

CONCLUSÃO.

Quando iniciei, Marketing tem tantos nomes que contar nos dedos seria impossível. Então no lugar de brigar com os inventores de plantão e os amantes de NAMING. Prefiro ensinar o que as pessoas precisam realmente entender, sem prendê-las a uma doutrina e sim a liberdade de escolher que caminho querem.

Até 2050, qual será o novo nome de Marketing? Até a próxima.

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Pílula de Marketing (92) – Case Potions: A Curious Tale

ENTENDENDO O CASO.

Este é um caso de análise de Marketing que nos fornece lições que desejamos ter para qualquer ocasião. Saiu essa notícia no dia 17 de março, mas a situação ocorreu no dia 7 de março. Vamos começar!

A desenvolvedora independente Renee Gittins levou 10 anos para finalizar o seu game, conhecido como Potions: A Curious Tale. E juntamente de sua equipe, formalizou um conceito de Marketing para o lançamento. A plataforma escolhida foi o Steam, a data 7 de março e o inesperado cenário de top em tendências aconteceu, lá estava o título como um dos que seriam mais visíveis para a plataforma de games.

No entanto a EA (Eletronic Arts) lançou (re-lançou) 11 títulos de suas franquias no mesmo dia, desbancando diversos outros títulos, incluindo o Potions. Criando um ‘caos’ na visibilidade do recém título. A desenvolvedora foi para as redes sociais expor o que tinha acontecido, e ela aponta que o algoritmo do Steam não a favoreceu. E aqui vamos entender alguns erros possíveis nesta estratégia.

ESTRATÉGIA: 5 ERROS VISÍVEIS.

O ERRO DE APOSTAR TUDO EM UMA MESMA PROMESSA

O primeiro ITEM que eu pensei foi, lançamento em uma única plataforma é um risco. É como apostar tudo em um palpite (o chamado all-in) que é um termo muito utilizado em bolsas de valores ou no pôquer. Você não faz isso. O risco poderia ser muitos para o caso. Em Marketing a gente não pensa apenas em ‘vender’. Nós pensamos em ‘cenários’. Inclusive daquele que você não ‘vende’.

Os riscos diversos que poderiam ter atingido o novo título poderiam ser:

– Queda de serviço na hora;

– Perda de dados de performance e visibilidade (problemas no servidor)

– Se não fosse a EA, seria outra empresa a lançar;

– Como uma data pré especial (Dia Internacional da Mulher), normalmente é feito durante a semana um especial, foi um risco maior ainda.

O próprio risco é um risco. O erro aqui foi considerar que seria um cenário perfeito. Ele não existe. Provavelmente a melhor chance de garantir vendas era de lançar em diversas outras lojas digitais.

PLATAFORMA CONCORRENTE TEM RISCOS MAIORES.

O segundo ITEM que STEAM é supervalorizado, ele tem um potencial muito forte. E marcas grandes fazem a festa. Logo uma ampla concorrência. É bom olha-los, mas não fixa-lo. Se ele é potencial, ele deve ser considerado como uma vantagem bem calculada. O melhor seria olhar para plataformas menos concorridas. Outras que pudessem vender o produto, inclusive de forma independente. Do próprio site. Criando um e-commerce próprio.

A AUSÊNCIA DE PROCURA POR INFORMAÇÕES.

O terceiro ITEM é que o steam parece ter um algoritmo que favorece ‘demanda em massa’. Ou seja não é uma contagem de estatísticas por dia, e sim por acessos (que faz mais sentido). Ao entender esse algoritmo, seria de prontidão pensar em alternativas ou pensar em riscos altos. A EA lançou os 11 jogos sem aviso, isso é um risco calculado. Como?

Os riscos são calculados quando você olha para o quesito cenários. Se você faz Marketing mesmo, você vai fazer estes modelos de análise. Então o que seria considerado é:

  • Quais são os cenários negativos para o meu lançamento?
  • Quais as empresas que podem gerar concorrência (categoria do jogo)?
  • Quais os lançamentos previstos para este dia?
  • Quais os riscos de querer “ponderar” ou ser o “rei da mesa” para o final de semana deveriam ser considerados?

Ter o final de semana em lançamento, como para qualquer estreia, é o sonho do vendedor. E isso significa uma MEGA CONCORRÊNCIA. Seria amador assumir que seu jogo (que é mais do mesmo) vindo de uma empresa (desconhecida), teria alguma chance de figurar o final de semana como um jogo relevante? Essa é uma resposta que você precisa honestamente responder. (Provavelmente, não).

E mais nos últimos 6 anos grandes empresas tem investido em remakes. Era de se esperar que a equipe de Potions fizesse essa pesquisa. Com tantos  remakes por aí, era necessário entender que o risco poderia acontecer dessa forma. Outro que poderia ocorrer, é que não apenas a EA, mas qualquer outra empresa poderia ter optado por um lançamento sem aviso prévio e em massa.

IGNOROU AS POLÍTICAS DO NEGÓCIO.

Em mercado de games, mesmo o melhor, não dura uma semana em sensação. Só tem sobrevida, se um youtuber famoso fizer alguma série que dure mais de uma semana. Logo, o risco por perda de visibilidade qual fosse ela, teria que ser prioridade. As políticas das plataformas de venda de jogos possuem claras evidências de uso de TOP e visibilidade baseado em um contrato.

A não análise de como uma plataforma funciona é recorrente do erro da empresa desenvolvedora e não da plataforma de venda. Pois faz parte da estratégia de Marketing, você analisar como as regras funcionam, aqui é que entra aquele estudo das 5 leis de Porter (que fala de concorrência). A ausência dessa análise não permitiu a empresa antecipar problemas prováveis como esse.

FEZ MARKETING NAS COXAS.

Apesar do jogo ter um site voltado para ele como sinal de esforço. O Game não é basicamente uma novidade. Não é uma inovação. É mais do mesmo. Isso para o público implica em uma jogatina em fila que anda. O que mais impacta aqui, é uma avaliação da minha parte, não tem haver com a perda da visibilidade (lembrando que a escolha de uma plataforma apenas implica em uma perda 100% de visibilidade), e sim na qualidade do produto.

O impacto da qualidade do produto não feriria a visibilidade qual fosse o cenário:

  • O jogo tem gráficos de SNES Deluxe (um RPG bonitinho);
  • A ideia não é nova;
  • A categoria e gênero também não;
  • O jogo tinha alguns bugs no lançamento;
  • E dias após teve que corrigir outros bugs;
  • A divulgação do produto foi feito apenas com um site (oficial) e através do Tik Tok da desenvolvedora (Renee Gittins).

Se ele fosse ‘diferente’ do que o mercado oferece. 11 títulos da EA não seria um problema. Quando falamos que o Marketing foi feito na coxa. É aquele que pensa em ter um retorno positivo sem pensar no caminho. Neste caso, pelo menos na notícia, diz que a empresa desenvolvedora fez o Marketing suficiente para colocar o título na lista de TOP do Steam (aqui há um equívoco).

Provavelmente o mínimo do que podemos falar é que nas primeiras horas de lançamento do dia 7 de março, o jogo aproveitou a tranquilidade de nenhuma concorrência. Não acredito que o Marketing feito pela empresa tenha garantido uma boa performance antes de sofrer a queda. Até porque se o Marketing tivesse sido realmente realizado, eles teriam garantido visibilidade em multilocais de venda e teriam previsto esse cenário.

Apesar do título da notícia conferir “azarados”, eu diria “sortudos” até que a EA surgiu. Dali em diante foi ladeira abaixo. Se você faz o Marketing ou ele existe, isso dificilmente teria sido um problema. Quanto outros Dev Indie existem? Temos uma equipe que não tinha um profissional de Marketing, somente devs ou engenheiros. O que implica nesta atual situação.

TEM COMO RESOLVER?

Pós lançamento normalmente inclui um custo de captação de visibilidade (Gasto de investimento). Não adianta investir em anúncios para dizer que o título está no STEAM. É preciso repensar em outros locais de lançamento. Você quer causar uma impressão na internet, ela precisa ‘brotar’ dos cookies de plataformas (lojas digitais de games).

Como eu disse, o primeiro erro foi fazer uma aposta ALL-IN. Não existe apenas STEAM. Vou listar algumas que eles deveriam ter pensado em lançar. Para garantir um fluxo de lucro que não caísse por causa de um problema inesperado (que foi o caso).

  • ORIGIN
  • EPIC STORE
  • GREEN MAN GAMING
  • HUMBLE BUNDLE (FOCADO em empresas Indie)
  • Gamers Gate (FOCADO em empresas Indie)
  • GAMESPOT

Teriam que repensar em um re-lançamento. Depois teriam que manter um DEV-LOG que mesmo que estejamos falando de um jogo finalizado, ela representa hoje em dia uma maneira de manter interesse da comunidade de uma possível extensão da obra. Seja uma sequência ou DLCS.

Após isso lançar a mão ao Google Adwords para fazer menção a página do jogo (oficial) e não o local de vendas. O local de vendas geralmente possui ferramentas de relevância. O que você precisa é ter aqueles requisitos preenchidos para ser colocado nas listas dos mais jogados. Por isso é que não adianta fazer anúncio para o STEAM, quando o seu jogo está sofrendo de ‘strike’ por causa da baixa relevância.

ANÁLISE DA PERFORMANCE:

Até essa presente data que o artigo foi escrito (17/03/2024) com a hora em consulta 23:02. O game foi lançado no dia 7 de março com um total de 216 avaliações (com 233 positivas e 22 negativas) no dia 14 de março a atualização revelava um bug que provocava perda de SAVE e depois correção do problema (O sistema de Clouds do Steam é um pouco problemático para alguns jogos mesmo) e um pedido de reembolso.

CONCLUSÃO.

A empresa de Renee Gettins não fez em nenhum momento Marketing. Eles consideraram lançar o jogo sem prestar atenção na data (por anteceder o Dia Internacional da Mulher) isso configura uma agenda peculiar, já que produtoras podem sim apresentar lançamentos secretos por se tratar de uma data especial. Há também uma corriqueira tensão de promoções e ofertas que o STEAM faz, que pegam semanas inteiras, no caso a proximidade do começo de Outono é uma delas.

Datas especiais devem ser evitadas por empresas que não tem nome na praça. Elas criam uma camuflagem. Porque as pessoas estão esperando uma percepção. No caso, eu acredito que a desenvolvedora tenha confundido sua boa performance nas redes sociais (ao fazer o devlog através do Tiktok) e pensou que isso se retrataria em vendas (CPA), conversão. É aquilo que muitos de nós profissionais falamos – Likes, engajamento, compartilhamentos não significa VENDAS.

A proximidade do final de semana é uma simbologia ritualística de estreias. A maioria dos cinemas estreias filmes novos nas quintas-feiras (ela lançou o jogo em uma quinta). Então é óbvio que a empresa não fez Marketing algum. Esses cenários já teriam calculado (não garantido) que não seria interessante lançar um produto agora. E lembrando que apesar de algum acompanhamento pelas redes sociais da DEV, ela não tem base fã para ser considerada uma empresa grande.

Então os riscos eram grandes já com uma estratégia preparada, sem ela se tornou a notícia com a manchete a chamando de AZARADA. Quando podemos sim deduzir, que não é azarada, e sim totalmente despreparada para o mercado de vendas.  E da análise de cenários. Neste caso, vemos infelizmente aquilo que estou há mais de 10 anos ensinando, MARKETING NÃO É VENDAS. No caso, a equipe considerou que o cenário seria perfeito para vender perfeitamente. Substituíram o conhecimento de inteligência de mercado para uma transação comercial sem fundamentos.

Há uma riqueza de opiniões da imprensa para garantir legibilidade de qualidade e um prêmio adquirido em 2023 disposto na página do Steam. Mas essa é uma parte do Marketing, que conhecemos como Branding feito por relações públicas (imprensa). Entendam que em parte, a visibilidade de um produto para ser comprado. não é alcançado por opinião de críticos, quem promove isso é naturalmente é quem joga e compra. Essa parte da imprensa é sempre executada de forma errada pela maioria das empresas.

Pela notícia eles queriam que o título ficasse o final de semana todo na lista de melhores. Mas isso seria um pouco complicado, até porque todo dia tem algum lançamento na plataforma e se não fosse por isso, tem empresas mainstream. Seja de jogo novo, novo dlc ou promoção. Essa realidade não se baseou em pesquisa e sim no achismo, e provavelmente comparados a empresas com alguma reputação. A venda não é exatamente garantida por causa disso, mas pode sugerir que o sucesso terá algum retorno.

Até a próxima.

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Os 5 perigos do imediatismo que você precisa parar de fazer.

NOTA ANTES DO ARTIGO.

Neste ano vou lançar o curso especialista de marketing jurídico com foco em ensinar a prática da publicidade e propaganda jurídica estabelecida pela resolução do código de Ética e do novo provimento 205/2021 e de preparar o(a) aluno(a) para novos desafios. Dividido em quatro módulos, do básico ao especialista.

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BREVE INTRODUÇÃO.

Imediatismo é um estado de comportamento que exige rapidez precisa. Ainda que possamos discutir a possibilidade de manter uma performance ininterrupta de resultados positivos e ideias, não devemos manter em nossas atividades o conformismo de entregar ‘para ontem’ quando não seria possível, somente apenas, para vender uma habilidade que você julga ter (Ser The Flash) e sacrificando o que é importante, sua saúde mental e física por uma mesquinharia.

Imediatismo ignora limites. Não se prenda ao que se pede. E sim a qualidade do que se pede.

Não devemos confundir a necessidade de emergência de uma ação com uma rotina urgente. Explico que quando alguém precisa de urgência ela é algo eventual. Mas quando isso se torna diário, temos não mais uma urgência, e sim uma rotina. O problema da rotina ser todo o tempo entrega rápida, é que uma hora, você não será capaz de suprimir essa necessidade. E por quê será? Somos humanos, não é. Erramos. Imagine se você faz tudo com extrema rapidez. O ditado ‘o apressado come cru’ não se refere a uma totalidade e sim uma casualidade.

Planeje a solução. Nenhuma se permite ir mais rápida. Toda solução precisa resolver problemas e não partes deles, ou mesmo, criando outros problemas.

Soluções imediatas não são as mesmas soluções em todos os casos. Difere-se devido a complexidade do problema. Uma solução rápida é válida quando lidamos com algo que é considerado um probleminha. Quando estamos falando de problemas mais fortes, a solução nunca será para ontem. E se for, você considerar assim, a solução não vai resolver, vai agregar o problema.

Então vamos ver os 5 perigos do imediatismo que você precisa parar de fazer. E veja que irei relacionar tanto como quem pede (cliente) e de quem oferece a solução (vendedor). Dentro de diversos nichos, aqueles considerados industriais e comerciais, os 5 perigos do imediatismo, tem impactos proporcionais. Então se uma cadeia de produção pular etapas de fiscalização para entregar rápido, o impacto será enorme em comparação a um vendedor que quer vender para 3 pessoas ao mesmo tempo.

Pense na qualidade da entrega. Não pense no retorno para si e tampouco a compensação.

Enquanto que um vai fabricar mil carros sem freio, o outro de maneira menos impactante, irá perder 3 clientes. Claro, devemos extrapolar, esses 3 clientes vão fazer uma propaganda negativa. E talvez ele perca muito mais. Mas no caso do carro defeituoso, serão perdidos não vendas, mas sim vidas. O impacto é mil vezes maior.

A. ENTREGAR EM 2 DIAS O QUE É EM 7 DIAS.

Famosa tática de concorrência. Isso porque, se você entrega o mesmo, considerando a mesma qualidade, para elevar o preço, normalmente é considerado encurtar o período de uma tarefa para menos, para assim atrair clientes com fome de bola. Mas normalmente, são os que mais reclamarão dos resultados. Por quê? Se você sabe que leva 7 dias para executar uma tarefa, por que você acha que ira, executa-la na mesma qualidade em 2 dias? Segue que nossa avaliação nunca considere os pormenores quando decidimos assim.

Não minta sobre o tempo que você leva. Se o seu cliente prefere o outro, não se queime em vender soluções que não pode entregar.

7 dias sempre nos oferece espaço, tempo, cautela para imprevistos, contornos e entregas seguras. Mas 2 dias. Você pode até pensar que consegue. Mas se calcular bem, parte de sua qualidade no atendimento, ora na solução, ou em ambos, poderá sair prejudicado. E quando digo ‘pode’ no sentido de ‘talvez’, é que considero que até mesmo tarefas simples, podem sofrer essa compactação, mas discordo que você terá controle algum, se a tarefa for só um pouco mais complexa.

B. SOLUÇÕES IMEDIATAS PARA TODOS OS PROBLEMAS.

Não existe solução imediata e tampouco para todos os problemas. Existem diferentes soluções para diferentes situações e dependendo do tipo do problema, o nível de complexidade. Portanto consideramos que, ao pedirmos ajuda ou soluções, é necessário compreender uma análise profunda sobre o problema, pode acarretar mudanças de planos.

Nós desejamos sempre que as soluções não nos movimentem. Queremos estar sentados, de olhos fechados e esperando o resultado positivo. É uma utopia. Nenhuma solução gera o mesmo resultado. Em muitos casos, o pedido de uma reforma em um apartamento pode até não lhe fazer necessariamente, ter que sair, ou ter que optar por outro meios. Mas na maioria dos casos, sabemos que reformas demoram, atrasam, são interrompidas, e neste meio tempo, somos obrigados a nos adaptar. Todos concordam?

Soluções são sempre específicas.

Não se conforme que a solução oferecida atende o que você quer. Entenda o que ela é. Para isso pergunte até ter certeza que o você fala, quem oferece o serviço, repetirá a mesma coisa. Por quê? Somos muitos criativos, sonhadores, então se pensamos que uma solução nos dará o resultado A, queremos supor, que teremos uma situação A no final, correto? Mas se o resultado for B? Pode mudar tudo, não é?

Claramente sabemos que no dia-a-dia, as pessoas olham para as empresas e ficam maravilhadas com aquelas soluções. E querem as mesmas para elas. E sabemos que isso nunca vai acontecer. Não se prenda a forma da solução, nem a cor, nem o visual e nem nada à isso. Pense no que a solução vai trazer.

Coloque um ponto fixo na solução. O que ela trará. Pense nisso.

Se você quer uma parede azul, o pintor irá fazer de outra forma que ele fez em outro cliente, o que importa, é que a parede terá que ser azul. Entende? É mais fácil ver assim, mas no dia-a-dia, sabemos que é um pouco diferente, então fiquem atentos à entrega e não como se entrega.

C. É PRA ONTEM.

Quem nunca? O pra ontem não existe. É claro que é uma forma de dizer, muito levemente, que devemos trazer soluções rápidas. Mais do que os problemas possam se desenvolver. Mas esperamos que o problema seja resolvido totalmente, não é mesmo? Tirando situações simples, as mais complexas, e infelizmente as mais comuns, não podem ser resolvidas com um simples toque em 5 minutos.

Não confundam medidas de controle com medidas de solução. E qual seria essa diferença? O problema ser resolvido leva tempo. Para ele acontecer, é um curto prazo, seu estrago também é em curto prazo. Portanto nós temos a urgência de apagar o incêndio. O prédio em chamas ficará seguro sem o fogo e as labaredas destruindo a estrutura. Mas para reformar o prédio e evita-lo em sua queda iminente, vai levar, talvez um ano?

Medidas de controle x Medidas de Solução

A medida de controle é apagar o incêndio. Resolver o impacto imediato. O artefato danoso. Remover as moscas, espantar os insetos, expulsar intrusos. Mas a solução ela é sempre a longo prazo. Ela quer resolver o problema definitivamente ou por um período muito grande. Então você não resolve problemas em um dia. E sim, durante anos. Neste quesito temos uma outra medida.

A medida de solução que é um planejamento de contenção e representação que permitirá a reconstrução do que um dia foi. No nosso comparativo, o prédio em chamas. A medida de controle apaga o fogo, e ao longo do tempo, a medida de solução resolve o perigo do prédio cair e dele ser habitado novamente em segurança.

D. NEUROPLASTICIDADE AUXILIA O IMEDIATISMO.

Posso até concordar, pelo menos cientificamente. Mas de uma forma mais humana, digo, que não concordo. A neuroplasticidade é um recurso natural do nosso cérebro de aprendizado. Nós aprendemos utilizar uma espécie de ‘plasticidade’ de absorção. O conseguimos em parte por criar hábito e depois por entender do que se trata. Aprendemos a subir escadas, antes de entender o processo de escalar escadas.

Esse tipo de treinamento nos permite criar um hábito de ação. Ou seja um reflexo. Quando vemos um degrau, nosso corpo se prepara para levantar o pé, e articular a coordenação de um pé e outro pé. E o uso da mão para manter o equilíbrio. Nosso comportamento, momentaneamente, altera ao subirmos uma escada. Quando estamos em piso plano, nossa atenção diminui um pouco.

Aumento de ansiedade libera cortisol. Que além de nos manter alerta, também é responsável por gerar inflamação no organismo.

Por que discordo? A resposta é simples. A neuroplasticidade ela cria reflexos dentro do contexto de raciocínio. No lugar de apenas agirmos, nós pensamos em nossa ação. Mas isso leva tempo. Precisamos repetir até o nosso organismo compreender isso. E dado uma associação. Tanto é que quando nos sentimos pressionados, começamos a suar, nosso coração bate mais rápido, nossa pupila afunila, tudo porque estamos pronto para correr ou atacar.

Esse é um comportamento treinável. O mesmo acontece para dar soluções imediatas. Sim, é apropriado e não, pois nos afeta negativamente em nossa saúde. Ter agilidade para situações de perigo é diferente quando tratamos de soluções corriqueiras. Para soluções como, problemas na conexão da web, o servidor caiu, o cliente ficou sem atendimento, a venda não ocorreu porque o cliente ficou insatisfeito. Tudo isso é elevado ao grau máximo de ansiedade, mas nós devemos nos acalmar, para dar soluções.

Para evitar o burnout. Você precisa associar a dar soluções calmamente. Mesmo as urgentes.

São soluções técnicas. Diferente de um ataque de um animal, que nós reagimos de imediato, devido a necessidade de sobrevivência, é válido. Mas para dar uma solução formal, não faz sentido treinar o corpo para reagir a tal.

Ainda que você possa pensar que sim, lembre-se que como somos associativos, a solução que você tem no escritório pode se repetir fora dele. E deve na maioria das vezes ocorrer. Se o imediatismo nos exige a todo instante ligar os nossos sensores de ‘perigo’, você acaba viciando o corpo a entrar em exaustão constante. Fora e dentro do ambiente de trabalho.

Logo você sofrerá muito com ansiedade, estresse e burnout. Não são as síndromes que mais nos atacam no dia-a-dia na nossa atualidade? Ou seja, usar esse recurso de aprendizado para ensinar o corpo para dar respostas rápidas, porque você precisa atender uma demanda ou ganhar mais dinheiro, pode fazer você entrar em exaustão a todo instante, sem necessidade.

E. MENOS TEMPO É MAIS.

Mais tempo é mais. Coloquem isso na suas cabeças. Fazer em pouco tempo, nunca será de fato, um resultado de qualidade. O imediatismo exige para ontem tudo para hoje e muito mais para amanhã. Se fosse humanamente possível, seria maravilhoso. Mas não somos máquinas. E nem máquinas são como nós. Não somos substituíveis. E tampouco somos transponíveis.

A virtualização do tempo, banalizou que nós seríamos capazes de acompanhar tal demanda. Acaba que no final não temos solução, e muito estresse. E como é acumulativo, o estresse agrega a cada dia, gerando menos produção. Logo a solução fica mais distante, e a insatisfação mais próxima. O mesmo se fala da exigência do que as pessoas precisam oferecer, por exemplo:

  • Um formando no ensino médio já tem que ter o conhecimento de 10 anos de alguém no mercado;
  • Um formando na faculdade a exigência é 2x maior que a do ensino médio.

Ninguém na terra saiu de uma faculdade e demonstrou com detalhes uma entrega tão valiosa como a ‘Teoria da Relatividade’, para ser mais ilustrativo. Em média, uma pessoa leva uma década para se tornar perito em algo. Quem dirá ser uma pessoa multidisciplinar. A exigência das variadas empresas pelo mundo e digo não apenas empresas, mas clientes ou situações que exigem alguma resposta, elas fogem da proporcionalidade.

Pese na balança: Sua saúde ou a solução do cliente?

Veja que nosso nascimento já começamos com 9 meses contados, nós ocidentais zeramos essa contagem e consideramos 0. E depois de 1 ano, temos a idade referida. Mas nós sempre temos a idade completa + 9 meses. Seria oficialmente obrigatório, uma criança ao nascer, saber ler e escrever, já que na prática, ela tem quase 1 ano de idade? Ninguém exige. Na Coréia, por isso a menção ocidental, considera que você tem 1 ano de idade ao nascer. Ou seja, nós teríamos 1 ano a mais em nossas idades.

Isso significa que na prática, ninguém se forma com 17 anos. E sim com 18 anos. Ninguém começa andar com 3 ou 4 anos, e sim com 4 ou 5 anos. O formato imediato se baseia no tempo. Tempo esse que nós como seres humanos mensuramos para controlar. Mas não há um relógio por aí no espaço dizendo que a terra tem 4.5 bilhões de anos. Nós definimos que ela tem esse tempo pelo cálculo do carbono. Mas porque queremos dar forma as coisas.

O conceito de tempo é relativo. O que leva você a considerar o que quer fazer com ele.

O tempo em si é relativo, depende muito das leis de cálculo. Em muitos planetas do nosso sistema, o dia passa em algumas horas. Ou leva anos. Se consideramos esses anos em dias, um dia tem muito mais que ’24 horas’. Será que seríamos menos exigentes? Pois teríamos mais tempo? O mesmo recai no famoso sonho científico, a imortalidade. É válido a filosofia sobre isso. Porque da certeza única que temos, é que possuímos um período de tempo para realizar o nosso trabalho e a nossa vida.

A questão seria, vamos gasta-la nos estressando? Pode parecer utópico, mas quando nós estávamos na escola, o maior estresse era passar de ano. Agora, alguém liga para este desafio? Temos um novo agora. E daqui a alguns anos, nem vamos nos importar. Mas o que fica, é o que fizemos com este tempo. Curtimos, vivemos. Oferecer soluções no trabalho, é temporário. A mesma solução que veda o problema na segunda-feira, pode deixar existir na semana seguinte, porque tem outro problema.

Quando vivemos no imediatismo, para nossa conclusão, nós vivemos em função de. Esse ‘de’ são corriqueiros ou passageiros. No passado nós vivíamos estudando para passar de ano. Mas estudar também era para aprender. E nos levar a caminhos que gostaríamos de estar. Então ou você vive estudando para dar resultados ou para abrir um leque maior desse caminho.

O QUE PRECISAMOS SABER?

  • Imediatismo nunca será a solução;
  • Temos soluções simples e complexas, para ambas, a calma exige tempo;
  • Medidas de controle podem ser aplicadas para ‘conter’;
  • Medidas de solução sempre serão a longo prazo;
  • Tempo é relativo, depende de como você o usa no dia-a-dia;
  • Avalie se a solução na sua empresa é maior que a sua saúde.

E uma conclusão final, nós trabalhamos fundamentalmente para nos oferecer uma compensação e sobrevivemos. Em contrapartida, essa meta desaparece quando somos pressionados a realizar soluções ‘meramente’ corporativas sem atender ao ator principal, que somos nós. Lembre-se sempre, quando for oferecer sua solução para alguém, o objetivo é de atingir o seu plano. E não em função da satisfação sem ‘limites’ das demandas. Se um problema exige mais do que você pode entregar, e isso obviamente, não vai atingir o seu objetivo pessoal, recomendo repensar.

Espero que vocês tenham gostado desse artigo. Deixem sua opinião, o espaço é de vocês. Lembre-se de conservar sua saúde mental e física diante de qualquer exigência do mercado. Não se deixem ‘reféns’ das compensações, porque hoje você vai pensar que valeu a pena, daqui à alguns anos, pode ser menos apreciativo que nada daquilo valeu tanto como se esperava.

EM BREVE 2022 – LANÇAMENTO.

CURSO ESPECIALISTA DE MARKETING JURÍDICO.

SOBRE O AUTOR.

Rafael Junqueira é Professor, CEO e Diretor de Marketing da Junqueira Consultoria. Publicitário e especialista em Marketing Digital e Marketing de Relacionamento. Possui mais de 8 anos em experiência em Marketing Jurídico, autor de mais de 100 artigos. Pós graduado em Adm. de Marketing e Comunicação Empresarial (UVA), Marketing de Relacionamento (IBMEC) e Gestão de Riscos em Marketing Digital (ESPM).

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO DE MARKETING JURÍDICO

Especialização para estudantes, profissionais de Direito, Marketing e Publicidade que foca em conteúdo prático aliado com bases da teoria utilizando métodos de ensino que permita o aluno desenvolver a capacidade de compreensão única e fundamental para entender Marketing e aplica-lo em Marketing Digital, Jurídico, Publicidade, Copywriting e criação de anúncios.

O curso vai contar com:

  • Apostila por módulo, cerca de 100 páginas cada;
  • Certificado;
  • Aulas online;
  • Calendário do Aluno;
  • Programa do Curso.

Você opta por fazer o curso completo ou por módulos.

Acesse http://www.junqueraconsultoria.net.br/cursos