Jaguar Parade: Movimento Artístico pela Biodiversidade a 1ª vez no Rio de Janeiro

Por Rafael Junqueira – 20/07/2024 – 16:34

O movimento artístico conhecido como JAGUAR PARADE está com sua mais recente parada localizada pela primeira vez no estado do Rio de Janeiro, após faz sua passagem por Nova York, Belo Horizonte, São Paulo e Santa Catarina. Contando com ‘monumentos’ em homenagem a onça-pintada, feito por artistas, a causa tem como arrecadar investimentos para conservar e recuperar o ecossistema desses animais e melhorar a qualidade de vida dos seres humanos também.

As entidades beneficiadas pelo projeto são a Onçafari, Panthera, Ampara Silvestre e FAS, o projeto consiste em promover a visibilidade pelo problema recorrente na natureza. Com desmatamentos, queimadas, destruição do ecossistema e ocupação dos habitats desses felinos, que no Brasil conta com a maior população de Onças-Pintadas dentre todos os 18 países da América Latina, ela ao final leiloa a estátua enorme de onça e 100% dos lucros vão para essas entidades.

JAGUAR PARADE NO RIO DE JANEIRO - Foto: Rafael Junqueira / Mundo Pauta

Cada obra é assinada por um artista e possui uma motivação. A localizada na Praça Saens Peña situado no coração da Tijuca na Zona Norte do Rio de Janeiro é pelo acreano conhecido como Alemão. Elas ficarão expostas publicamente até 11 de agosto (12 de julho – 11 de agosto). Não apenas neste bairro, mas diversas outras estátuas estão espalhadas por todos os lugares da cidade.

Conceito da estátua da Tijuca.

A motivação é promovida pelo sentimento da esperança e o lema dela é “Homem em Harmonia com a natureza. De um lado o amor e do outro a esperança.”

Encerramento do movimento no Rio.

O encerramento da exposição será realizada no Hotel Fairmont no bairro de Copacabana na Zona Sul do estado no dia 13 de agosto.

JAGUAR PARADE NO RIO DE JANEIRO - Foto: Rafael Junqueira / Mundo Pauta

No blog do Jaguar Parade menciona a razão pelo qual o estado do Rio de Janeiro foi escolhido para que o movimento pudesse marcar seu momento em 2024, a leitura está disponível para todos no link a seguir: https://artery.global/jaguar-parade-rio-2024-arte-oncas-pintadas/ (01/12/2023)

Pelo site é possível acompanhar os calendários e o próximo ponto que eles irão levar o movimento ecológico.

EDITORIAL.

O Mundo Pauta é um site de jornalismo com mais de 12 anos (desde 2012) de trabalhos trazendo notícias e outros assuntos que temos como recorrência no Brasil e o Mundo. Entre diversos cadernos como Entretenimento, Artes e Cultura, Marketing e Publicidade, Design e Notícias do Mundo, estamos sempre comprometidos com informações que assegurem os fatos para o público.

E se você conhece o nosso canal (que não leva o nome Mundo Pauta) que se chama Junca Games, estamos lá focados em Filmes, Séries, Livros, HQS, Games e cultura Geek, que envolve feiras, convenções, movimentos de Cosplay e entre outros.

Se você não me conhece, pode clicar aqui ou aqui, ou ainda meu nome é Rafael Junqueira e atuo como jornalismo há mais de 20 anos.

Há assuntos que são “correspondentes” entre esses canais, tendo versões em escrito e em vídeo do mesmo assunto cobrindo de formas diferentes. Obrigado pela leitura e volte sempre!

Pílula de Marketing (109) – Case: Fallout London

O CASO.

Fallout: London é um game mod baseado na jogo base Fallout 4 (2015) lançado pela Bethesda, o último jogo offline (Fallout 76) e que contribuí para a experiência de mecânicas que seriam apresentadas no jogo lançado em 2018 para o modo multiplayer.

Como tradição, jogos como Skyrim e Fallout recebem suporte para modificações criadas por jogadores. E a equipe de Fallout: London que não é a oficial da empresa, resolveu recriar o cenário de Londres pós-apocaliptica. No entanto os planos da Bethesda podem ter cancelado o projeto.

Em 2022, um dos editores de Level Design do projeto Fallout: London recebeu uma proposta para ir trabalhar na Bethesda, razão pela qual o MOD teria sido o motivo de sua visibilidade. O então gerente geral do projeto Dean Cartes (clique aqui) também teve uma proposta, mas recusou por afirmar querer terminar o game.

Em 2024, a Amazon lançou a série Fallout, que seria o marco de adaptação mais fiel desde de The Last of Us lançado pela HBO e que recebeu inúmeros aplausos. No entanto isso trouxe uma dor de cabeça (clique – “A Bethesda nos ferrou“) .

Ou clique aqui para os projetistas do Mod Fallout London. Bethesda lançou um pacote de comemoração devido a série. E o que tornou o mapa modificado da base ‘incompatível’ em diversos elementos, previsto para o lançamento em abril de 2024, ele foi adiado indefinidamente.

“Assinamos NDAs (acordos de não divulgação) com grandes empresas. Por que não fizemos isso? Carter continuou. “Eles poderiam simplesmente dizer: ‘Bem, olhe, é quando o filme será lançado. Talvez, coloque seu PR em ordem ou converse com seus fãs, prenda as expectativas, porque é isso que vai acontecer, em vez de apenas nos pegar de surpresa do nada, que foi o que aconteceu.”

E recente tempo, a equipe promoveu uma notícia de que o jogo pode ser jogado, contando que se faça o ‘downgrade’ da versão update do Next-Gen da Bethesda que impossibilitou o mod. Clique aqui para ler a notícia.

ANÁLISE DE MARKETING.

Tudo o que fazemos em Marketing é analisar cenários, apurar resultados, procurar respostas e entender como montar linhas de ação (onde iremos definir campanhas, táticas, contornos ou até parada para investimentos necessários). É muito comum produtores independentes acreditarem que Marketing só vai lhes servir para quando for vender o produto.

CASE ‘CONTRA’ FALLOUT FRONTIER E MÁ REPUTAÇÃO GRANDES MODS.

Clique aqui para acompanhar um debate feito no Reddit para entender as expectativas em relação ao Fallout: London há 8 meses (antes do lançamento da série) e consequentemente o adiamento indefinido do jogo.

REPERCUSSÃO DO NOME FALLOUT COMO PROPAGANDA GRATUITA

Outro ponto é analisarmos que parte do conceito de Team Folon ser ‘visível’ para a imprensa especializada é que eles carregam o peso da propaganda criada pela Bethesda e do conceito de Fallout ser uma saga consagrada. Existe muito menos ‘mãos criativas’ neste propósito do que o desejado, há muito menos ‘estratégia’ também neste ponto.

AVALIAÇÃO DO MARKETING SOBRE O CASO FALLOUT: LONDON.

Entenda que esse vender o produto não está implícito para a maioria deles, como ‘estratégia completa do produto’. O que é avaliado inclusive os riscos, problemas, oportunidades, tudo bem antes da venda propriamente existir. Por isso que quando se confunde Marketing = Venda, você está com 90% de chances de perder. Os 10% eu revelo sendo sua sorte no caso. Mas na maioria das vezes é 100% de perda completa.

No caso da equipe envolvida, não oficial da Bethesda, e que não possuía sequer contrato com eles ou qualquer termo de compromisso, valeu-se por toda a garantia que eles seriam respeitado como tal, apenas por ter um CNPJ. Aliás existem alguns pontos que poderíamos perceber talvez a ausência completa do Marketing dessa empresa, vamos lá a algumas observações:

  • Bethesda é uma empresa competitiva de mercado industrial de entretenimento;
  • Team Folon (a empresa responsável pelo mod) é oficialmente uma concorrente da Bethesda;
  • A diretoria a Team Folon acreditava que tinha que ter ‘explicações’ da sua concorrente;
  • Ela entendia que os seus fãs ficaram prejudicados, quando na realidade, isso significa fãs da Team Folon e não da Bethesda, caracterizando uma concorrência típica;
  • A contratação de um membro da equipe há 2 anos evidenciava uma tentativa de tirar a concorrência da Team Folon (o que deu certo).

A total ausência de Marketing impediu também da equipe Team Folon de perceber esses outros aspectos desse projeto:

  • Apesar da comunidade de modificadores ter um suporte, isso não significa suporte comercial e sim de compatibilidade do sistema, salvo e segundo os termos de uso, fica a critério sem aviso prévio da empresa de alteração do sistema que incompatibilize as modificações;
  • O risco é que o sistema pertence a Bethesda, a qualquer momento eles poderiam suprimir o direito de modificações o que teria colocado a Team Folon em um xeque-mate típico;
  • O jogo Fallout: London não é uma propriedade ‘original’ da Team Folon, o que não lhe garante nenhum direito em um conflito de interesses;
  • Bethesda pode lançar quando e como quiser os seus produtos. De acordo com os seus termos de uso, tirando ela, ninguém tem algum acordo legal com ela.

Esses pontos são os de maiores riscos. E com a proximidade do lançamento da série, que foi feita no começo do ano 2023 e até mesmo no final de 2022 com alguns movimentos de insiders, a equipe Team Folon devia ter rastreado o perigo e ter tomado as medidas certas. Já que por movimentos semelhantes, a Naughty Dogs responsável pelo The Last of Us, já havia programado o lançamento da remasterização de seus dois jogos próximos ao lançamento da série na HBO (Max atual).

E com o perigo mais iminente foi de que a Bethesda responsável pelo Starfield, seu mais recente título lançado, fez pelo menos duas atualizações grandes após (meses) o Fallout, para aproveitar o circuito de seus maiores lançamentos. E fez a mesma coisa pelo Fallout 76. E esse movimento não é novo, não era tipicamente cultural dessas empresas, mas como seus produtos são games, seria um pouco óbvio.

NESTE CASO, COMO ELES PODERIAM FAZER?

É bem claro que a atualização Next-gen, que é a titulação do update feito para comemorar os quase 10 anos do jogo e do lançamento da série, que fez Fallout 4 ser um dos jogos mais baixados e jogados durante o período da semana em que a série estreiou, colocou o projeto London na gaveta. Essa é uma realidade.

A tentativa de seu lançamento previsto para abril deste ano, apesar de uma notícia recente alertar que é possível jogar, mas com o ‘levemente’ porém de precisar fazer um downgrade (ou seja, voltar para a versão anterior a Next-Gen) demonstra que os planos foram completamente frustrados.

E que provavelmente eles levaram anos para adaptar o jogo ao novo sistema que foi atualizado. Não apenas com novos itens, como novas missões e provavelmente mudanças no sistema para deixa-lo mais bonito, fluído e com melhorias técnicas (no caso do PC) com correção de bugs.

O mais famoso deles era o glitch de fazer dinheiro infinito que estava presente desde do lançamento. E foi corrigido. Não existe mais. E quando o sistema sofre uma atualização, ele muda sua forma de ‘funcionar’.

E como Fallout London estava baseado no sistema até então de 2016 (que seria os últimos DLCS) que foram lançados, isso realmente complica que o jogo seja agora atualizado para algo que pode levar bem mais tempo do que o necessário, porque estamos falando não de um programa que pode ser escalado (atualizado), ele precisa ser refeito. Cada mecânica dele foi baseado num sistema 1.0 e agora o sistema é 2.0.

A maioria desses mods possuem uma divisória entre programação visual (clica e arrasta) e procedural (codificação). Na prática Fallout London funciona em um sistema antigo que não roda mais. Para que eles possam fazer rodar, vão precisar ora fazer do zero (pela programação visual) ou adaptarem isso para um GE próprio (ou alugado) como é o caso do Unreal Engine, Cryo Engine e apenas sob contrato com o Decima do Kojima Productions.

O sistema de Mod disponível pelas empresas é uma espécie de Game Enginne gratuito, mas o risco é que não existe garantias de compatibilidade ou de serviço ininterrupto. Isso é diferente quando você por exemplo, baixa uma versão do Unreal Enginne. O sistema vai continuar existindo, porque ele está localizado em seu PC e você precisa atender a demanda do mercado, que é justamente essa compatibilidade dos requisitos para com “Plataformas”.

Team Folon ignorou todas as regras de mercado (mesmo que tivessem seguido algum caminho seguro) de manter o seu sistema de mecânicas no lugar de apenas seguir as regras do jogo. E neste caso, não houve mudanças substanciais nos requisitos das máquinas, já que o jogo seria ‘rodável’ nelas. E sim uma mudança prevista pela própria empresa que criou o sistema original, que por uma concessão, permite que qualquer pessoa possa criar conteúdo.

O erro da empresa Team Folon foi de presumir que eles eram apenas uma equipe entusiasta. Mas quando eles chamaram atenção da Bethesda em 2022, era o primeiro sinal para entender que isso significava “tática de eliminação de concorrência”. Mas eles eram mais do que uma equipe entusiasta, eles possuem uma empresa, com capital e foco em audiência. Fãs que lhes os focavam. E não a Bethesda.

Há algumas linhas a considerar, apenas pela observação:

  • Haverá um custo para readequação;
  • Ou opta por abandonar o projeto ou insiste, sabendo que novos updates podem tornar o projeto novamente obsoleto;
  • Lembrando que a segunda temporada de Fallout já foi confirmada antes do lançamento da primeira, então quando ele vier, provavelmente a Bethesda vai fazer outro update e isso cria uma deadline apertada para essa adaptação da Team Folon (2-3 anos no máximo?);
  • O sistema pode ser descontinuado para adaptar-se a outros sistemas, as GE estão sempre em atualização e constantes melhorias, isso pode inutilizar o projeto de vez.

A solução óbvia, é optar por uma GE própria. No caso aquelas em que possuem obviamente as regras de compromisso que o diretor da Team Folon menciona em sua entrevista nas notícias acima. Como é o caso da Unity, Unreal Enginne e outras que estão disponíveis no mercado. Se eles programaram utilizando alguma linguagem de programação, eles poderão reaproveitar o código, não precisando necessariamente começar do zero.

Esse detalhe muda, se tudo foi criado através do clica e arrasta.

E lembrando de um outro risco, ao optar por uma GE própria eles terão que abandonar o projeto, porque ela usa a premissa, a proposta e a marca Fallout, que é protegida por direitos autorais pela Bethesda. Ou no caso, eles deverão firmar um contrato que beneficie a Bethesda, que é o caso quando aconteceu com o Fallout New Vegas criado pela Obsidian, distribuído pela ZeniMax, uma sub marca da Bethesda.

Apesar da indignação da equipe, eles não possuem uma obra original e nem um sistema próprio. E provavelmente não estão sendo obrigados a pagar uma licença autoral.

CONCLUSÃO.

Muito infelizmente esse projeto se conseguir sair será daqui para frente, para muitos anos. Se for lançar um projeto sem esse perigo, terão que mudar tudo, já que a marca registrada está no nome da Bethesda. E terão que inventar outro nome, outra história e seguir por um caminho muito diferente. Se optarem, estarão a mercê de novos updates e novas regras de jogo, que pelos termos de uso da própria Bethesda, o projeto pode ficar indefinidamente sendo adiado.

A ausência de Marketing aqui se faz nítidadmente, e a confusão da empresa em pensar em Marketing como um processo apenas de venda. Se esqueceu, que o Marketing pensa em como tudo vai funcionar, desde da criação do produto, da concepção, da interação, do tempo de vida, da criação da base de fãs, audiência, lucro, prejuízo e reputação. O que foi considerado por essa empresa, foi apenas “Marketing = Venda”, o restante é garantia 100%.

Existe uma chamada nestas notícias que demonstram que o pensamento da empresa esqueceu que o suporte de Mod, o sistema e a marca registrada não são nenhuma garantia para eles de lucro ou detenção de direitos, ao afirmar que – “Eles estavam seguros de o lançamento da série iria os promover como eles pensariam”. Pense nesta máxima.

A série Fallout só promoveria uma empresa, e não seria a Team Folon. E sim a Bethesda. Espero que vocês tenham aprendido algo com esse artigo. E que possam levar adiante seus projetos, sempre pensando que tudo é uma estratégia. Desde da concepção da ideia no campo mental, até sua execução em vários setores e momentos do projeto. Até a próxima.

Pílula de Marketing (108) – Conceitos importantes que você precisa saber de Publicidade e Propaganda

três campos essenciais, distintos, que fazem parte da construção de qualquer estratégia e linha de ação, quando vamos falar sobre mercado corporativo (industrial) e construção de marca (empresarial ou profissional).

Marketing | Publicidade | Propaganda

E elas são comumente confundidas como uma só. Se não confundidas, são esmeradas em uma e as outras citadas como se fossem um termo em APUD que descrevesse uma sensação e quando ainda não são definidas em prol, originam-se palavras sinônimas que querem dizer a mesma coisa parecendo coisas novas. Vamos lá!

UM CICLO REDUNDANTE.

Publicidade se refere a venda de um produto direto. Quando digo direto não estou me referindo a abordagem que pode ser direta ou indireta. Mas que o seu objetivo é exatamente de vender um produto. É uma estratégia que pensa em ‘usar’ o que o Marketing descobriu e colocá-la em prática para que um cliente compre aquela solução.

Propaganda não é uma venda, é uma construção de perfil de produto, de marca, de profissional, de benefícios, de storytelling, de posicionamento de uma determinada solução a um público específico. O seu objetivo é claramente ‘moldar ou educar’ a mentalidade das pessoas para que possamos vender algo para elas.

Se vocês pegarem a definição de Outbound e Inbound, coincidentemente será as mesma da de cima. Não há nenhuma diferença na definição. Normalmente os termos que citei são associados ao Marketing e não a publicidade e propaganda.

Se formos falar como se destaca. Ou falarmos de Marketing Outbound estamos falando que estratégia de inteligência do mercado está direcionado para construir uma possibilidade de jornada de compra (CPA, ou geração de lucro por compra).

O mesmo que seria para o Marketing Inbound que estamos nos referindo a estratégia de inteligência mercado que está direcionado para a educação do público sobre a solução, produto, empresa, mercado para construir uma base que promova o CPA (ou geração de lucro por compra).

COMUNICADO AOS PROFISSIONAIS DE MARKETING

(e você que não é, está convidado também)

Parem de inventar nomes para o que já existe. Acredito que muitos ‘professores’ e ‘consultores’, ‘livretos’ ou ‘truques’ ensinam que dar nomes pomposos e fantásticos que podem criar um arco de atratividade para algo e torná-lo especial aos olhos de um público leigo. Mas eles só confundem, só atrapalham e não transmitem nada além de ‘tecnicidade’.

No entanto, eu vejo até profissionais de Marketing se embanando com a própria criação. E vejo muitos clientes confusos. Vamos pontuar isso de uma vez para que possamos esclarecer os pontos e dúvida?

Marketing Inbound é uma estratégia voltado para (resumo) Marketing de Conteúdo com o foco em “propagar” (Propaganda) um conceito ou ideologia. Não inventa nomes. É apenas propaganda. É o Marketing direcionado a propaganda.

Propaganda é um conceito de propagação de ideias. Ela se trata do P de promoção dos 4Ps que é também identificada como Propaganda em muitas fontes de literatura técnica. Já é considerado uma explicação teoricamente complexa. Inventar nomes impedem o total entendimento do que se trata. Invenção cria obstáculos para os resultados.

Marketing de Conteúdo não é uma invenção do século 21, nem do século 20. Ela é antiga. Sempre existiu. Os moldes de hoje se adaptaram as Redes Sociais.

Em prática é esse mesmo método utilizado para ‘construir’ a reputação, o mesmo utilizado para estratégias de publicidade Jurídica. Que não se pode vender, é preciso educar o público e construir uma imagem diante dele.

Por isso é que o próprio código da OAB tenta obrigar um Marketing a não ser comercial, quando isso não seria nada necessário, ao compreender que o Marketing Inbound permite uma Propaganda livre de qualquer intenção de venda.

Notem que isso já gera um texto redundante e confuso na própria resolução e código de ética da OAB?

EDUCAÇÃO SOBRE MARKETING.

Tenho uma longa estrada que me permite dizer que o Marketing é ‘confuso’ tanto quanto quem não o entende. E Não são poucos os ‘profissionais’ com trajetórias que se baseiam na criação ilusionistas de terminologias pré-existentes para se promover.

Ou de criar a sensação de que aquilo que ela está dizendo é uma descoberta inédita e que vale mais do que o normal. Porque o objetivo de inventar nomes é para aumentar o preço dela.

Existem erros terminológicos, acadêmicos e técnicos em muitos livros. É praticamente um ensaio de achismo puro.

Eu já vi diversos livros que já veem com aqueles gatilhos mentais – ‘Segredos guardados até hoje por Aristóteles“. E você pensa? Quem achou esses segredos e o fez tão ingenuamente por aí? Se eram segredos e agora estão escritos em um livro de porta de esquina e não em um documentário histórico, filosófico, como levar a sério? Isso não é publicidade, não é propaganda e tampouco Marketing.

Soa as vezes genioso para alguns o verdadeiro significado destes quando as pessoas associam aos que elas veem com o que ouve ser a praticidade que veem. Mas não é genioso. Tem pessoas que acham genialidade uma pessoa acertar o que a outra quer.

Ela não é telepata, nem adivinha e tampouco um viajante temporal. Ela fez uma pesquisa profunda sobre a a outra pessoa e descobriu pelas próprias respostas o que ela queria. O que tem de milagre nisso?

CONCLUSÃO

Ainda que seja um trabalho de formiga ensinar o básico do básico. Ele ainda tem mais efeito do que não ter nenhuma ação sobre. O conhecimento básico define a complexidade posterior. Por isso que costumo ter insistência em falar um pouco mais do mesmo todas as vezes. Não se prendam ao ‘bonito’, ao ‘fantástico’.

Se foquem no resultado. Se a técnica menos atrativa de nome é quem gera o resultado que você espera, é isso que você precisa entender. Esses nomes novos só são para aumentar o valor de custo.

Temos outros termos: (Novo Nome – Antigo/Atual Nome)

  • Branding – Marketing de Marca
  • Growth Hacking – Marketing
  • Marketing Inbound – Publicidade
  • Marketing Outbound – Propaganda
  • Copywriting – Redação Publicitária ou Comercial

Evitem complicar. Simplificação é um processo natural de entendimento e sabedoria. O contrário normalmente implica em tentar camuflar que você não sabe nada e quer colocar termos ‘bonitos’ para transparecer que sabe muito. Não sinta vergonha em estudar. Ninguém sabe tudo e nada do zero. Até a próxima.

Pílula de Marketing (107) – Como usar o Neuro Marketing na prática?

DESMISTIFICANDO A NEUROCIÊNCIA EM PSICOLOGIA.

Muito se fala dos recursos e ferramentas que se envolvem com o conceito de Neurociência aplicada ao Marketing, Propaganda e Publicidade, e até hoje, já ouvimos falar ou lemos por aí, os termos “neuro marketing” e “neuro propaganda”.

E temos esses termos ‘não sinônimos’, uma vez que se trata da aplicação de uma área da medicina em dois campos distintos. E vamos entender também neste artigo, que na realidade não usamos neurociência e sim psicologia. Vamos lá!

A neurociência é uma subárea que pertence ao campo do estudo neurológico, é uma área da saúde do campo de medicina. Na altura do que podemos afirmar, a neurociência aplicada pelo médico é extremamente diferente da neurociência aplicada pelo profissional de Marketing.

Não são utilizados os mesmos indicadores, está mais para o nome do que para atuação. Na prática, nós profissionais de Marketing (Publicidade e Propaganda) fazemos uso de uma prática mais próxima conhecida como psicologia.

Nosso cérebro influencia nossos hábitos, ela é a central de comando. Biologicamente ela é uma área de intensa reação e ação bioquímica. Não é exatamente uma emoção, ela é uma correlação de reagentes químicos que geram uma sensação (interpretada) pelo ser humano em sua…interface. Ele fica feliz, triste, nostálgico e etc.

Mas se formos falar de neurociência, os nomes ‘emoção’ se transformam em um composto químico C8H11NO2 (que é a dopamina), o estudo ali é estrutural, envolvendo o conceito de fisiologia e anatomia. E não estou nem mencionando toda cadeia química envolvida nessa transmissão, produção e reação.

É como se fosse um estudo de engenharia biológica. Exatamente isso que é transpassado para uma interpretação mais lógica (a nossa consciência) que é tratado pela psicologia. Então para tirarmos o problema de como se aplica, é vermos que na realidade, fazemos uso de pesquisas neurológicas (mas já traduzidas para o leigo) e na psicologia utilizamos recursos que se promovam o resultado.

Resumo:

Não atuamos diretamente com a neurociência, um publicitário não é um médico. Ele não fala sobre bioquímica. E não trata como de fato o cérebro funciona. Nós atuamos com o uso da interpretação científica do que isso significa para a biologia ‘racional’.

A reação de uma situação prazerosa interpretada pela neurociência é basicamente composição química e reação. A interpretação científica dispensa a metodologia médica. O que na realidade usamos é o estudo da psicologia.

MAIS UMA EXPLICAÇÃO.

Fica mais fácil quando a gente percebe que o profissional que se ‘promove’ como neurocientista (que não é verdade), pois ele precisa de uma formação em medicina para ser, ela está mais associado ao estudo psicológico e sociológico e prontamente ligado ao conceito da interpretação de um emaranhado químico. Podemos falar em dopamina, serotonina, endorfina, cortisol e até glicose para gerar energia.

Mas essas citações elas costumam ser amplamente generalistas. Elas são imputadas em situações diversas sem qualquer respaldo. Falamos em dopamina para tudo que gera alegria. Falamos de cortisol para tudo que gera estresse ou adrenalina. Mas há outros hormônios, proteínas e aminoácidos envolvidos que influenciam diretamente no comportamento humano, não é apenas um tipo de reação e nem um termo que resume tudo.

Dados os maiores fatores podemos sim dizer que uma memória afetiva (psicologicamente falando) gera uma reação feliz. E a pessoa estará mais propensa a prestar atenção em detalhes específicos. Mas aqui é uma análise comportamental e não biológica. Não sabemos que tipo de alimento gera por exemplo um estágio de rejeição de compra. Mas sabemos que uma experiência interativa pode gerar uma estágio de rejeição de alguma magnitude.

O mesmo se fala do chamado “neurônio-espelho” ou “cérebro reptliano” que faz parte de uma teoria elaborada por Paul Mclean nos 70 para explicar o comportamento humano. Mas ele é frequente separado do conceito completo do cérebro trino. Que se refere “teoricamente” há três funcionamentos cerebrais em nosso, que explicaria, como em resposta química, nosso corpo reagiria.

E cérebro reptiliano uma “fragmentação” da teoria completa seria um modelo de como funcionaria um cérebro primitivo que seria associado ao comportamento “reativo” . Que seria exatamente essa forma que temos de reagir a estímulos ao nosso redor .

COMO USAR A ‘NEUROCIÊNCIA”?

Para termos didáticos, ao estudar neurociência (e diga-se) precisaria estudar biologicamente uma pessoa por completo, já que as reações químicas do cérebro influenciam o corpo e vice-versa, nós devemos aos poucos ‘desapegar’ ou deixar de apropriar’ o termo neurociência a medicina para o campo que mais se associa ao marketing, que é a psicologia. Então, como você usa a PSICOLOGIA?

Com diversos modelos de comportamento, seguindo estudiosos de psicologia da era antiga até a contemporânea (atual), nós podemos através do exercício da pesquisa e da observações notarmos hábitos, ações, gatilhos de um indivíduo ou coletivo. Assim sendo, voltamos ao que adoro repetir, Plano de Marketing. E exatamente o que significa Marketing, vamos fazer uma pesquisa.

Lidar com a psicologia humana é estudar a psicologia humana. É pesquisar, é fazer avaliações qualitativas. Procurando entender o motivo que engatilha uma compra, uma ação, uma reação, uma rejeição, adesão e todas as possíveis interações que o ser humano pode ter em um determinado ambiente e situação.

O estudo do Marketing é exatamente igual ao de um detetive. Ele precisa apurar para entender a situação. A diferença é que não apenas após o ato, como é o caso do detetive que procura desvendar um caso, também atuamos para prever uma situação. Logo o uso do Marketing, ou no caso, o uso da psicologia no Marketing faremos da seguinte forma:

  • Estimuladores visuais, audio visuais, audio e aromáticos para ativar gatilhos emocionais.

E como isso pode ser feito?

  • Usando as cores;
  • Usando elementos familiares;
  • Associando elementos de memória (Nostalgia)
  • Compondo ambientes de conforto (Recriação de ambientes, como casa, lar, local de meditação, um cenário de filme, série, games e etc)
  • Interação (Test-Drive) e Gamificação.

CONCLUSÃO.

No Marketing exige uma marginalização da educação sobre o campo. Um caos que se instala, onde todo mundo fala uma língua e inventa nomes novos. Até por uma intenção proposital, em outros casos, nem tão proposital, criam um área muitas vezes ‘rejeitada’ por parecer um campo que corrige erros, que é cara ou que é opcional.

Não é incomum inventarem nomes para coisas que existem, talvez e o que mais há. E não é incomum confundirem subáreas dentro outras subáreas. Esse caos contínuo impede que muitos profissionais até dedicados, usufruem dos recursos do Marketing para enriquecimento. E aqueles que se valem por ele para soluções do dia-a-dia, sofrem com a desinformação diária.

Todo dia você ouve dois lados, e não sabe qual ouvir. Para efeitos de conclusão, você acaba não aprendendo nada. E como este caso, tantos outros, Marketing não faz uso direto da neurociência. É um conceito da medicina e trata diretamente da Bioquímica, da anatomia e da fisiologia. Nós fazemos uso dos resultados que ela encontra. Mas não trabalhos diretamente com a ciência neurológica, muitos confundem essa atuação com um outro termo “neuro linguística’ que é outra invenção.

Seria o estudo da pedagogia ou da linguística associada ao campo de estudo psicológico. Mas ninguém estuda as reações quimíicas do cérebro para interpretá-las para criar uma autoafirmação ou estado meditativo. É certo que um estado meditativo influencia nossa biologia, reações. Mas ao falar neuro linguística você entende que é uma solução profunda, que mexe diretamente com o nosso cérebro (como se ele fosse o único ‘CPU’ do organismo, que não é). E também não mexe diretamente.

Embora as normas de confundam, é verdade também que parte do que a psicologia trata veio do estudo do ser humano não apenas no aspecto sociológico, antropológico, educativo e político. Sim da nossa biologia. A evolução nos comprova que sim, temos uma sociedade como ela é hoje, por mudanças genéticas inclusive. A vocalização e a evolução da câmara vocal nos permitiu a comunicação, que evoluiu para sistemas de governo e que se tornou possível por causa de outras transformações, não apenas biológicas.

Mas neste caso preciso, um publicitário não fez um corte no cérebro e descobriu que o hormônio XTD faz as pessoas rirem mais porque estão olhando um vídeo de gatinhos na internet. Através de estudos e correlativas ciências, o fator cérebro, comportamento, ação, ambiente, situação e fato observado nos permite entender que o ser humano reage de forma feliz quando vê um vídeo com gatinhos. Até a próxima.

Piano (4) – Leitura da clave do fá

Clave do fá costuma ser uma pedrinha no sapato de muito iniciante em piano. A maioria, como é praxe, aprende a clave do sol primeiro e por padrão é a mais difundida quando se quer relacionar a música a algum assunto de forma pública.

Então é muito comum, você ver o padrão DÓ DÉ MI FÁ SOL LÁ SI no formato de escala da Clave do Sol. Mas a fá nem de perto é divulgada desta forma, logo você tem mais dificuldade. E a maioria nem sequer dedica tempo para estudá-la, deixando para bem depois.

Clave do fá como a clave do sol sse refere a chave de tom de uma música. O Sol é porque a ‘barriga’ da chave corta a segunda linha do pentagrama de baixo para cima, que se refere ao SOL. E dali em diante ou anterior contamos pela escala das notas musicais. Por isso é que temos o formato a seguir:

E há uma informação inerente a também esta escala que é pouco estudada pela maioria, que são as oitavas 2 e 5. A maioria estuda com frequência as oitavas 3 e 4. O que torna ainda mais restrito o uso das partituras que estão envolvidas em músicas mais sofisticadas, as que em especial, trabalham com 5 oitavas em uma mesma música.

A escala que vem na clave do fá se torna um bicho papão, e ela é seguida:

Como praticamente ela ‘muda’ as regras do jogo da já conhecida clave do sol, a maioria desiste quando olha esse ‘monstro esquisito’. E quando normalmente, a escala 1 e 2 são as mais vistas, qualquer outra escala maior é simplesmente ignorada. E então a maioria dos iniciantes, eles forçam ou procuram partituras em que existem duas claves do sol (uma no lugar da clave do fá) para facilitar isso.

TEM PROBLEMA EM NÃO APRENDER A CLAVE DO FÁ?

É comum achar partitura com duas claves do sol. No entanto existe uma implicação, mesmo que ocorra a alguém que é uma boa ideia, embora não seja má ideia (por uma fração de segundo), na clave do sol por exemplo, a referência inicial é a oitava terceira. Se ela já descer para oitava segunda, seria na clave do fá o que seria referente na clave do sol a quarta oitava. No passado as partituras eram bem mais caóticas. Depois que houve uma formalização, foi necessário criar uma nova forma de organizar.

Seria uma boa ideia, caso não tívessemos no banco de disponibilidade, muito mais músicas com clave do sol e fá do que uma facilitação com duas claves do fá. Por exemplo, em um dos artigos aqui eu mencionei a música Poltergeist que tem como o tema Carol Anne, que é oficialmente a música do filme dos anos 80, lá cheguei a dizer que tinha duas claves do sol, quando na música original (a partitura que eu peguei era um arranjo) é uma clave do sol e do fá.

Qual é o problema? Na prática teórica seria o fato de você não diferenciar percussão de melodia. E isso já causa alguns riscos quando nós falamos de composição. A percussão é o acompanhamento, é o que dá o som de fundo, é o suporte harmônico. Para os tecladistas, são os acordes. O Piano tem acorde, mas o teclado substitui a clave do fá (não há) por acordes. E isso dá o movimento harmônico, que é aquela onda da música que nós podemos identificar como ‘volume’.

A melodia é o que chamamos da própria música. Se você tocar qualquer música e reconhecer o ‘som’, essa se chama melodia. É quase tênue dizer o que é e o que não é. E porque deveríamos seguir a risca a regra das claves, no lugar de achar que pode entendê-las. A clave do fá por exemplo é praticamente o trabalho feito por muitos instrumentos percussionistas que é o caso do BASS, BATERIA. E ainda que possam ter seu papel na melodia, Violão, Violino, Guitarra, Flauta e etc.

Se você pegar uma partitura do tipo ‘harmônica’ que compôe diversos instrumentos musicais vai notar que muitas delas estão na clave do sol (trata-se da melodia) e algumas delas estão na clave do fá (se trata da percussão). E isso quer dizer, que se você não considerar o piano como sendo um instrumento que consegue unir ao mesmo tempo melodia e percussão, terá dificuldades de como simular a parte que representa repercussão em uma partitura de concerto para o piano, compactar a música e concerto em uma partitura de piano com duas chaves seguindo compasso por compasso, linha a a linha.

Esse não é o único problema, o outro vai para uma escrita não uniformizada. Veja por este lado, você vai e compõe e escreve do jeito que sô você entende. Provavelmente a música não será reproduzida da forma que foi composta. Essa anarquia da escrita da partitura cria ‘ilhas’ musicais que não fazem muito sentido.

Mesmo eu buscando pela internet, já achei partituras que as claves trocadas produziram uma música sem sentido, depois ao procurar por algum lugar que as tocasse, percebi, que as claves bem identificadas faziam sentido.

De uma forma geral ignorar a clave do fá, fará você sofrer com músicas que precisam dela. Se vocês acessarem o Musescore, que possui muitas músicas free ( vão notar a quantidade de partituras que tem clave do fá) e a maioria até tem duas claves do fá (notem que apoio do compositor original) tem uma creditação “arrange” ou “arranjador”. Ali é um outro músico que foi e adaptou a música em um tom diferente da original.

CLAVE DO FÁ E COMO TREINAR.

Agora pega a original, não vai ter duas claves do sol. O arranjo ele pode sim ‘diferenciar’ como o tom é tocado, o uso de acidentes musicais, até mesmo o uso diferente na oitava. Mas não é para mudar como a música é escrita. Isso causa um caos absurdo. É como mudar as regras do jogo porque não gostou delas. Mas as regras se forem mudadas, muda o conceito até de vitória do jogo. E aí teremos alguns problemas adicionais a questão.

Não tem erro, eis algumas dicas para você treinar a clave do FÁ.

  • Na partitura, estude ela primeiro e separado;
  • Faça sem tempo;
  • Não decore, entenda as notas e suas posições;
  • Treine o ouvido para saber que tecla está tocando;
  • Procure músicas em que o uso da percussão já faz entender a música.

Juntar as mãos nem é tão complicado assim. Mas não fazemos tocando rápido. Você precisa criar agilidade para tocar as duas, então é por isso que se toca devagar e depois vai adequando ao tempo da música real.