Magic the Gathering (73) – Magic vs Yu-Gi-Oh

Magic the Gatheing foi (e ainda é) o meu primeiro cardgames (2019) e que até hoje faço deck builde, estudo de meta, arquétipos e vez e outra vejo as cartas que tenho em maior número entre as 5 cores, o azul. Mas recentemente comecei a explorar outros cardgames, e por uma motivação de mercado. Após a decisão da WOT de não mais produzir cartas em português, isso vai impedir novos entrantes no magic Físico (que é o meu preferido), claro que tem o Magic Arena, mas não é a mesma coisa.

Yu-Gi-Oh é antes de tudo um mangá que por sua originou o anime que por sua vez originou o cardgames. Inicialmente o mangá tinha quase ou pouca característica pelo que temos hoje em questão de lore, personagem e cartas. Os animes são praticamente um duelo do cardgames pelo período de tempo que ele tiver, seja em episódio ou em filme (1-2 horas). Comecei a procurar por outros que tivessem público em lojas e físico. Claro que Yu-gi-oh tem versões digitais (Duel Monster, Dual Links).

As regras não são as mesmas do Magic, mas digamos que é quase idêntico (risos). Tem formato de jogo, regras de baralho, side decks, cemitério, banimento, área de cartas conjuradas e soluções com a pilha (a questão é que nem todas as cartas passam pela pilha como no Magic) e não existe terrreno. Em Magic você tem uma carta (terreno) que invoca outra carta (mágica, criatura ee etc). E isso impôe um conceito de complexidade enorme, obrigando a gente a criar decks onde todas as cartas são boas.

Em Yu-Gi-Oh não existe esses terrenos, de todo o resto as regras são iguais (Fases de um turrno, só muda o nome), tipos de cartas (só muda o nome), a diferença é que o side deck é funcional junto com as cartas do deck principal na partida, no Magic você substituiu as cartas do side deck pelo que estão no deck principal a sua escolha. Outro ponto é que você tem mais energia (4.000 ou 8.000 pv), em compensação os monstros tem danos de 1.500 e tal. Mas a estrutura da carta é igual, com exceção e não tem CMC (Custo de Mana).

É normal você ter uma espécie de mana verde BUFFANDO criatura e colocando artefato sem parar no turno, não é exagero. Muitas vezes você vai ver jogador no turno dele quase puxando tudo do deck. Sem falar que é possível e permitido fazer decks de 40 cartas (que nem o Draft, mas sem terrenos). Muitos jogadores reclamam que o jogo é trivial por conta disso, que falta criatividade). Posso lhe afirmar que como jogado de Magic há 6 anos, Yu-Gi-Oh tem tanta possibilidade, que eu acho que é preciso que esses jogadoers venham jogar Magic…digo que em 2 passos eles desistem do Magic e voltam para o Yu-gi-oh.

Eu jogo de Control no Yu-gi-oh, não é esse nome por lá. Mas é o do tipo que anula tudo do adversário. Então no final é quase como um aperfeiçoamento do Magic sem terreno. Não fica fácil não, tem regras do jogo que beiram a complexidade do Magic para lhe permitir impedir do outro ser ‘trivial’ com você. Está mais para Pôquer eu devo admitir. Mas nem por isso, Pôquêr é fácil.

Muito em breve vou abrir um diretório sobre Yu-Gi-Oh para fazer como eu fiz aqui com o MTG. Mas não vou abandonar, vai vir aqui novidades sobree cartas azuis. Mas com um trânsito muito menos intenso que foi nos primeiros anos.

Pílula de Marketing (115) – Uma geração que não sabe comentar e pesquisar – Calma, é importante ler esse artigo!

CALMA, VAMOS LÁ QUE ISSO É IMPORTANTE.

Com certeza que esse é um daqueles títulos chamativos, click bait e criticadores de sociedade, geração. Em parte você está certo se entendeu isso. Porque como ele não é um click bait, não é um título apenas chamativo para ‘atrair’ atenção. Como está destacado, sim estou falando de uma leniência um pouco mais que séria que atenta a atualidade, e apesar do uso de ‘geração’ não faço menção a geração específica mais nova, e sim como agrupamento da época, nossa humanidade.

Um pouco séria porque ‘comentar e pesquisar’ pode não parecer ser muita coisa. Grande coisa. Mas comentar se tornou um artigo de luxo. Poucos entendem até o que escreveram. Sim, pode parecer bobo ou até depreciativo. Mas ao tempo que se passa e as inúmeras manifestações que presenciei na internet, em específico, demonstra que os interlocutores e receptores, quando esses trocam de papel ao longo do debate, não compreendem o que eles mesmo falam, e quando assim, não entendem o que a reação responde.

Li que o QI reduziu dos tempos para cá? Talvez todos tenham lido algo a respeito. De uma maneira geral e acessível, talvez não tão corretíssima de falar, Q.I é como se a gente compreender como a inteligência de uma maneira geral opera. Se ela tem mais facilidade, se processa melhor e como ‘filtra’ o conhecimento. E nisso entra também o fator analfabetismo. Não quero colocar aqui ‘analfabetismo funcional’, porque isso mascara o problema. Não existe funcionalismo em algo que se perpetua ineficiência. Ou é ou não é.

Em 2007, quando entrei em redes sociais, o extinto Orkut, já se notava que os discursos meio que era bem meia boca. O máximo que havia era textões, quase sem nenhum nexo com algum nível de compreensão do que se tratava em geral. Quando as redes sociais foram invadidas pelas ‘empresas’. Esse discurso ficou em segundo plano e tomou a vitrine e o comércio como o conhecemos. Mas continua lá aquele velho debate sem sentido.

Atualmente, eu noto, muito que sem dificuldade que há um índice bem mais nítido de analfabetismo. E não digo apenas da educação básica, saber ler e escrever. Qualquer tipo do gênero. A ignorância, diga-se uma palavra por muitos usados como ofensa para significar “involução” é parte de qualquer pessoa que desconhece. Por exemplo, eu sou ignorante aos conceitos de astronomia física. Quer dizer não sei.

Existe uma leve diferença entre ignorância e incapacidade. A primeira é uma escolha, a segunda é um impedimento. Ainda que escolher não estudar vá gerar impedimentos futuro, você ainda pode resolver o problema com alguma facilidade que a incapacidade imposta não lhe permite. Logo temos uma solução.

ALGUNS DADOS.

9,3 milhões de brasileiros são analfabetos e com mais de 40 anos. Cerca de 46% da população não possui escolaridade básica. (Fonte: IBGE, 2024)

5,4% afirmam não conseguirem escrever um bilhete simples.

Não vou representar as regionalidades aqui para evitar ‘comparativos’ aversos que nada irão contribuir para o propósito do artigo.

(Fonte: Pnad Educação )

A idade de produção é mais ou menos 25-59 anos. Notem que é exatamente as idades que mais concentram a população mais analfabeta. Podemos até não admitir, mas se há um debate sobre as pessoas que optam por não fazer faculdade, quem dirá que estamos ainda falando dos casos de ‘desistência’ por opção ou não de candidatos nas linhas básicas da escolaridade.

Lembrando que essas idades correspondem a uma época em sua maioria, já com acesso a tecnologia, internet, programas sociais, programas de inclusão escolar e resgate de desistências por escolaridade. Não estamos apenas falando de quem desiste, mas quem se forma na escola, mas não atinge os padrões estabelecidos para ser considerado alfabetizado.

E há uma distinção, já que de uma forma geral classificamos, analfabetismo funcional (a pessoa terminou os estudos, mas não atingiu a cota de saber ler e escrever) e a pessoa não passou ou desistiu do banco escolar é denominado analfabetismo absoluto ou apenas analfabeto(a).

PREOCUPAÇÃO e POR QUE ISSO É IMPORTANTE PARA O MARKETING?

Eu falo sobre muitos assuntos conectados ao Marketing. E quando falamos disso, falamos de comunicação externa e interna. Do que adianta vender latas em pó para China, se você não fala chinês? Não importa se o produto é incrível, se é barato ou super fácil de usar. Se você não sabe falar chinês, vai adiantar? As qualidades vão continuar existindo. Mas tem outro pormenor, falar um idioma não significa falar ‘culturalmente’.

Será que os chineses vão comprar a lata em pó? Mesmo que entendam o que você está falando? Quando falo que analfabetismo costuma descaracterizar, muitos podem acreditar que estou falando apenas de não saber compreender o que se diz. Uma pessoa não entende a própria cultura não pode não saber falar o idioma. Mas por não compreender as várias facetas. O Brasil não é apenas sudeste, nem sul, tampouco nordeste. Se você só fala “carioca” não entende os demais estados, culturalmente, você não compreende o Brasil.

Indistinto será sua forma de compreender o que é Brasil, ser brasileiro(a) ou entender a própria história. Estamos puxando mais corda aqui. Estamos indo do idioma para cultura e agora para historia. Imagine que você pode compreender ainda mais a fundo que há vários Brasis no próprio país. Há diferentes influências, que tornam estados, munícipios, bairros e regionalidades á parte. Já ouvimos falar que se não conhecermos os bairros não teremos passado naquele estado, o suficiente para aprendê-lo?

A língua é parte essencial para não só entendermos o básicos, mas para fazermos parte de um contexto maior. Ou talvez não sermos feitos de bobo em um balaio do cotidiano. Há quem diga que ler mil livros faria diferença. Um passeio pelos recantos do interior brasileiro supera mil livros. Por falar em livros, eu acompanhou essa onda de leitura mensal e anual por livro, e noto que há uma discrepância pelo se que aprende ao que se aplica.

Redução de 6,7 milhões de leitores nos últimos 4 anos, 53% não leram nada nos meses anteriores ao resultado da pesquisa acima. É apurado que 11 e 13 anos é a idade que mais lê. A motivação se dá por:

Gostar der ler (24%)
Distração (15%)
Atualização Cultural (15%)

(Fonte: Retratos da leitura, 2024)

Quis pontuar aqui essa pesquisa porque temos que considerar fatores. A idade que mais lê, é que tem mais tempo de folga e que não está em fase de produção. A maioria precisa se atentar a regras de negócios. Acredito que a leitura é mais eficiente. Se vocês pensarem em quantos livros eu leio por ano, vão pensar se não é melhor seguir um outro autor de artigos. Mas 80% das minhas produções vem do dia-a-dia.

Aliados com algum estudo que preciso fazer de forma teórica, entra a porcentagem literária. Vejam que quem gostar de ler pontua 24%. A questão é, gosta de ler por ler? Ou procura algum resultado? Que tipo de leitura? Técnica ou romance? Faz diferença essas escolhas. Mais embaixo temos que 15% faz uma leitura para atualização cultural, eu veria esses índices melhores que os 24%. Eles estão procurando por entendimento cultural, quando que os 24% podem ser os famosos “hobbies”.

Não que Hobby não faça justiça. Mas até que para cadeia industrial isso faça sentido e se no dia-a-dia isso também promove uma evolução, temo que aqueles 54% da população que é analfabeta e os 53% que dizem não ler nada, estejam de alguma forma, sim, ligados aos 24%. Aliás a pesquisa, até onde li, não detalha se a pessoa lê por completo ou lê parcialmente, ou lê rótulo ou precisamente completa alguma obra. Ou se completa, estaríamos falando de literatura técnica ou romance.

E para o Marketing isso significa o mesmo que vender lata em pó para Chineses. Do que adianta vender para um público que não entende o que você está falando. O mesmo vale para essa população acometida. Você pode pensar que está sendo claro, conciso e direto, e a pessoa do lado de lá pode não estar entendendo nada com nada ou ainda, entendendo que é uma ofensa. Não sendo uma ofensa.

Então a comunicação deveria ser mais…simples. Não inventa moda. Quanto menos decorativos e mais diretos for, melhor será compreendida. Tanto pelo público alfabetizado, como pelo público não alfabetizado. A questão é bem clara quando falamos de comunicação assertiva. A comunicação utilizada faz uso do Neuromarketing dentro e fora do conceito. Neuromarketing lida com assuntos um pouco sofisticados. Mas ela deve ser simples para fora.

A publicidade atual peca por ‘exageros’ e quando opta pelo minimalismo costuma ‘cortar’ qualidades. Minimalismo não é o mesmo que redução. Acho que isso não é muito claro para maioria dos publicitário e designers. Redução é cortar, enxugar. Você não usa o minimalismo com o conceito de redução e sim de clean design. Seu objetivo é sofisticar o ambiente, funcionalidade, produto para um melhor uso e manutenção. É isso.

Escrevi um artigo sobre minimalismo que pode lhe ajudar – clique aqui. Sabe que esse tipo de comunicação já existia? Pois bem, nossa referência são os anos 50-60. Não é para “enfeitar” demais. A comunicação hoje trumbica mais que comunica. E para quem entende fica dois víeis de interpretação, imagina para quem tem dificuldade de alguma forma? Então pare de optar por CTAS que falem depois de bíblias de convencimento (famosos em cursos de internet). Vá direto para o CTO.

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Pílula de Marketing (114) – Filmagem: O corte da cabeça caótica

Fazer vídeos hoje se tornou importante e essencial para vender ideias. Não apenas produtos, mas qualquer informação que queremos transmitir. Nesta pílula de hoje, vou falar sobre uma técnica “amadora” e uma técnica profissional para corrigir, que vemos muitas vezes na internet e que nos garantirá uma boa performance em vídeos (tanto online ao vivo como gravados e editados). Vamos lá?

Nota: Embora esse artigo seja de fato informativo, e não uma versão “semi trial” do que você pode realmente aprender sobre filmagem. Ela faz parte do módulo de Markeitng de Vídeo que existe em meu curso, ele é definido para advogado, mas esse módulo ele pode ser feito para qualquer público, já que não é um direcionamento fixo ao advogado.

Vídeos são o conteúdo de nossa época. Portanto saber fazer vídeos se tornou um diferencial. Esse diferencial também vai se tornando algum comum de ter que se encontrar por aí. Ou seja, saber técnicas de filmagem, composição, narrativa, iluminação, som e finalização, vai acabar se tornando o padrão.

Técnicas de filmagem envolvem o uso de diversos artifícios que vão nos ajudar a comunicar uma informação. O vídeo é uma mensagem, e ela precisa ser objetiva e clara. Tudo que é subjetivo é confortável em nossa cabeça, mas deveras ‘caótico’ quando a expômos. Imagina. Então vamos a filmagem do tipo: O corte da cabeça caótica

Qualquer vídeo na internet que você vir, e o cameraman ( o responsável pela filmagem ), a mania incessante de fazer o movimento da câmera para enquadrar dois objetos em cena (em ângulos diferentes). Isso funciona em alguns casos, mas não funciona quando queremos ‘informar’ ou ‘introduzir’ novas ideias a quem nos assiste. Vi recentemente um vídeo de “pegadinha”, vou colocar abaixo, vocês vão entender, porque essa técnica amadora já ocorre nos primeiros segundos.

Note que o cameraman ora fixa no Pikachu e outra fixa em um grupo de pessoas, depois foca em uma área neutra (que não foca em um objeto específico ) e depois faz esse movimento de forma frequente. Como não sabemos quem são esses envolvidos, não temos uma ideia, o que estão inicialmente tramando. Você só supôe, porque o título se refere a prank (pegadinha).

Quando você não foca em um objeto de cena específico, e quando a gente fala objeto de cena não é apenas um “carro, uma caixa”, objeto é referenciado a palavra objetivo. Objetivo de cena. Qual é o objetivo da cena? O que a cena quer passar? Por quê focar em dois objetos diferentes, indo e voltando, nos transmite? Caos. Não nos transmite. A gente não entende que são essas pessoas.

A técnica aplicada é focar em um objeto até que saibamos o que ele nos representa. Vamos ver um outro exemplo de como câmera fixada em um objeto nos oferece comunicação clara.

Esse próximo vídeo é um “tour”, ele nos permite entender onde estamos e ler informações, ainda é uma tomada “geral”, não aquelas áreas, mas é um apanhado geral de um assunto não tão específico.

Nós temos a impressão que precisamos criar “movimento” de câmera para passar dinamismo. Na realidade essa fase ocorre em tempo de gravação, mas você fica focado, quem cria a dinâmica não é você e sim a cena. E na outra fase é na edição para criar composição. Veja bem, não é edição de correção, você não edita para corrigir, você edita para compôr. A composição é uma finalização do vídeo, uma construção de narrativa.

Esse outro caso é um anúncio, perceba que eles focam nos objetivos para a gente ter uma ideia do que se trata. Capturando reações das pessoas. Mas não uma tomada geral, e sim específica.

Compreenda que as cenas de ação não são “cortadas” durantee a filmagem. Elas realizam uma composição na edição, para garantir que você tenha a ilusão que o carro está em alta velocidade (quando em muitos casos está), mas sem recorrer aos erros típicos de um carro em alta velocidade que não consegue se segurar nas curvas, essa curva em tempo real, provaveelmente vai ocasionar um drift para fora da estrada, mas então eles fazem tomadas.

A primeira, tomada geral, a segunda, tomada em close up (geralmente da lateral do veículo), depois outra tomada geral para verificar uma segunda ‘curva’, tomada em close up e finalmente uma finalização geral, ou lateral ou o lado que mais se quer mostrar. E normalmente essa fase não é feita de uma vez. Essa sensação de “dinâmico” é o que se quer fazer no primeiro vídeo, mas este o fazem de uma forma “caótica” e fica confuso. Você quer entender, mas não entende.

No segundo caso, temos mais tempos para observar o objetivo. No segundo caso temos uma cena mais complexa. Mostra quem vai ser o alvo da campanha, foca na tv para mostrar o que a pessoa vai olhar, mostra o diretor fazer uma execução de comando, tudo para nos fazer entender, que tudo aquilo é uma montagem, é combinado. Imagina se a câmera não foca nestes detalhes, você só grava a moça sentada. Vai ficar claro? Não.

Veja que neste anúncio ele foca na versatilidade do carro, nas curvas, no movimento “aerodinâmico”, fazendo uma comparação com uma avião, só que na estrada. Focando no carro, parado, lateral, fazendo uma colocação de sofisticação – como? Veja que eles enquadram o carro e depois fazem o movimento de volta para o homem.

É uma identificação de perfil. Sua informação interna diz – “Quero esse carro para ser como ele.” O ângulo da câmera e o foco dela, definem isso sem precisar falar nada. Embora no anúncio há uma narrativa audível.

Análise do filme “Corte do Tempo”

Podem assistir a análise que o Junca ames fez sobre o filme “Corte do Tempo”.

Pílula de Marketing (113) – Não existe ‘desenvolvedor’ Front-End.

Contextualizando.

  • No Material extra no final deste artigo, eu escrevi um anterior que fala sobre “Front-End: Uma área de Design ou T.I? está com um ( * ) para notificar um ponto de vista, que deixei explicado no tópico depois desse “Contextualizando”.

É uma mega provocação. Mas não é apenas uma provocação. É uma constatação. Desenvolvedor e projetista são áreas diferentes, que podem ser aplicadas a um mesmo campo. Mas tudo poderia ser resolvido no caso deste artigo, se Front-End não fosse Front-End e sim Webdesign. E vamos lá, porque você vai se interessar por este artigo, mesmo aqueles que vieram pelo título provocativo procurando revidar. Mas antes, leia, porque isso é mais do que uma mera ‘briga’ e sim uma ‘revelação’.

Há 20 anos Front-End, Back-End e Fullstack não eram reais, não existiam. Não tinham esse nome. E apesar e parecer sinônimos quando assumiam um outro nome, respectivamente Webdesign, Webmaster e ‘projetistas de website‘, eles possuem algumas diferenças que podem impactar inclusive sua escolha de como se capacitar e como se portar diante do mercado. Durante a pandemia de 2020, vagas de Front-End brotavam. Gurus diziam que era um campo fértil. Surgiram candidatos e interessados pelo ladrão. E nada podia impedir isso.

Muitos se consideram, aqueles que atuam como Front-End, desenvolvedores. Por aí sabemos que há uma deturpação de área. Desenvolvedor é quem programa, que desenvolve um programa, que realiza uma construção de solução utilizando o recurso de ‘software’. Por tanto Back-end pode ser considerado um desenvolvedor, mas um front-end? Não. Ele não desenvolve, ele usa o que está ali, para fazer uma aplicação visual. E há uma divisão enorme entre essas atuações.

O segundo problema é que existe uma falácia. Em 2005, Javascript mal era usado, quando cliente, apenas Html e anos mais tarde Css. Que ajudou em muito em elaborar recursos visuais. E quem se preocupava de como o website funcionava, era o webmaster e seus códigos em php ou asp. No passado, havia uma divisão bem clara. Quem atuava na interface era designer gráfico e até publicitário, e quem atuava no servidor, era um programador de T.I. Era bem claro isso. Mas havia uma luta, os T.I acreditavam que tudo que se tratava de site era da área de tecnologia. O designer acreditava que a interface era uma área essencial praticada pelo profissional de publicidade e design.

Até hoje é assim. Mas existe uma comunhão que essa área é uma área de T.I, quer dizer, website é uma área de atuação plena de T.I. O problema é que não é. E continua sendo como era em 2005, só que com nomes diferentes. E isso implica em muitas coisas. Que não o próprio ponto de onde você precisa capacitar. Por exemplo, uma pessoa que atua em Front-End deveria fazer uma faculdade de Computação ou Design?

Se você responder a primeira opção, provavelmente você está confundindo o uso do Javascript no lado do cliente (que é só para fazer efeitos, você não precisa de praticamente nenhum conhecimento avançado em computação, arquitetura, matemática aplicada) mas precisa ter conhecimento de UX Design, que quer você dure acreditar, não é uma cadeira existente no curso de computação. Mas sim de publicidade e de Design gráfico.

MOTIVO PELO QUAL O ARTIGO SE FAZ ESSENCIAL.

Em fevereiro de 2023, publiquei um artigo no Linkedin em minha Newsletter sobre Marketing e Publicidade, e o objetivo foi de “identificar” se o campo Front-End era design ou T.I. E lá fiz uma conclusão que ‘ambos’. No entanto após mais de um ano, senti a necessidade de ‘pontuar’ mais do que o necessário, já que de lá para cá, notei que o próprio mercado se confunde.

Apesar de ser ambos, ele está mais concentrado em Design do que em T.I. Tem T.I por conta da necessidade de haver um nível de interação com a tecnologia mais do que um usuário final teria. Mas que suas forças se concentraram mais nos recursos do Design, do que no de T.I, que apesar desse nome, eu diria que Tecnologia de Informação, transmite pouco sentido, quando falamos de uso “técnico” de conhecimentos de engenharia, como é o caso do uso da “Ciência da Computação”.

FRONT-END…WEBDESIGN.

Tem quem faça uma diferença. Daí podemos deduzir, ou nunca atuou como Webdesigner e supõe, ou atuou e está seguindo os conceitos do novo mercado sem indagar o que de fato era. Atuei (e até recentemente) como webdesigner por quase 20 anos. E nada de Front-End se diferencia do que era no passado. Você praticamente usa tecnologia para criar efeitos visuais. E mal usa script para isso. O que é realidade atual.

Na realidade é uma convenção esse título. Desenvolvedor deveria supor que você programa. Quer dizer, eu já li pessoas falando que Java (Swing, JavaFx) é uma negação para front-end. Mas eles adotam que ao usar Javascript são desenvolvedores. Por um lado há uma negação, por outro uma afirmação. Ora pois, Java foi e quando foi utilizado para criar interfaces na internet desde que Javascript era um feto e quando nasceu, mal fazia diferença frente ao próprio Java.

O que quero falar sobre isso? Existe pouco conhecimento da parte de quem fala sobre se autotitulação. Está mais para designer do que para dev. Bem mais. E isso deveria ser uma boa notícia. Porque você na realidade, o que atua em Front-End não é um T.I, não é uma exatas. É um Designer, humanas e artes visuais. E deveria ler mais sobre branding visual, diagramação, layouts e movimentos estéticos, do que sobre js, dart, flutter ou lógica de programação. E mais, isso já acontece de uma forma subjetiva.

A maioria dos ‘desenvolvedores’ front-end mal estuda lógica e programação. Por que? Eles não precisam. Não usam. Eles fazem especificação visual usando o css, o bootstrap (framework do css 3), na realidade você projeta a interface visual e se preocupa muito mais com Ux Design (UI Design também) do que a infraestrura do modelo TCP-IP, que o teu colega de back-end está careca de mexer. E você nem chega perto.

Algum front-end estuda matemática aplicada, cálculo e limite, integral? Estudam? Desenvolvem sistemas de conexão. Estuda API, API Resst? Estuda? Se estuda você não deveria estar em Front-End. Essa mistura ocorre. E isso causa os problemas. Talvez você esteja pensando – “Então estou trabalhando em duas áreas e recebendo por uma?” Sim. É isso que fez o motivo do Webdesign virar Front-End. Nunca foi pela mudança real das atividades.

Se fosse por pensar seria mais custo e benefício você programar em Java com o JavaFx para interfaces em website. Já que o próprio Java poderia desenvolver uma comunicação mais segura e íntegra do cliente-servidor, tanto no front como no back. Mas isso não se passa na sua cabeça. Porque você provavelmente não é um desenvolvedor. E sim um designer. E isso não é ruim. Porém você recebe por um deles. E atua com os dois. Mas não tem a habilidades em ambos.

ONDE TEM UM PONTO DE DISCORDÂNCIA AQUI?

Há muito tempo é que se confundia essa duas áreas, quando elas se chamavam Webdesigner e webmaster. Até porque o entendimento de site era ainda uma exclusividade tecnológica. E não um canal de comunicação, com o que temos hoje. E isso implicou na interpretação da atuação. Não sei se foi um tiro que sai pela culatra. Mas tentar ‘absorver’ o que seria a criação da interface pelo campo de T.I criou uma bola de neve. Aumentou a exigência, diminuiu a recompensa.

Quando que no passado era necessário ter conhecimento de Publicidade + Photoshop + HTML, hoje você é exigido saber Javascript, python, dart, go, flutter, design, ser t.i, ser publicitário, branding, marketing e receber menos de de 1/4 do que era no passado. É um acúmulo de área. Essa foi uma luta antiga dos T.Is que acreditavam que ao ‘pegar’ eessa área para si, se beneficiariam. O que eu leio de pessoas surtando na internet por causa do front-end não são poucas.

Sem falar que já, em um número frequente também, leio sobre pessoas que discutem sobre front-end, mal possuem conhecimento básico de design. Ficam entre a berlinda de um Dev que não é dev de um design que não é design. É uma área que sofreu uma zumbificação do que ela era mais clara no passado e agora parece uma integração de T.I com Design, que não é T.I e nem Design. É uma estação morta, é o andar entre dois que não existe. Você nem sabe o que você precisa ler ou estudar para de fato fazer o que é preciso.

Roadmap tem aos montes, mas o que eu ouço? Que a tecnologia muda da noite para o dia e você precisa constantemente estar atualizado(a). O engraçado é que isso é quase e unicamente uma realidade para Front-End. Back-end não tem essas mudança radical de tecnologia. Nem na área de desenvolvimento de software. Todo ano, um novo framework de js é inventado, todo ano, tem uma nova ferramenta para ser usado como ‘design’, todo ano você tem uma nova reformulação. E issso significa que você precisa reaprender e não e se atualizar, se torna uma das áreas mais estressantes do momento.

O ponto de discordância é que ela é clara, mas não é. Ela é uma área de T.I, mas não é. Ela pode ser defendida porque acha que precisa saber quase tudo e mudar toda hora, como um efeito de rotatividade, mas ao mesmo tempo, é uma ciência tecnológica “sem lógica”. Como você mantém segurança em um sistema, com mudanças constantes na tecnologia e portanto sua “recodificação”. E aí existem diversas teses, mas sem atentar ao conceito de integridade e lógica visual. Websites não precisam ser “inovativos” o tempo inteiro. Ele precisa funcionar e ser visualmente agradável.

Então por um lado, todos pensam que Front-End é uma área de T.I, porque ela se encontra ás vezes com isso, o que confundiu os T.Is do passado e sua reinvindicação. A interface de um website é formado por uma tecnologia de internet, mas seu trabalho e modelagem, dependem de uma visão de um design e não de um desenvolvedor. A mudança de nome criou um caos 100%, no lugar de “reserva de mercado” como era discutido em 2005.

CONCLUSÃO.

Não há desmerecimento. Não há necessidade de revidar. Porque a confusão dessa área, atormenta quem atua nela. E não é um ponto crucial que podemos concluir – “Você não é um desenvolvedor” e sim um designer que está sendo imposto a ser um desenvolvedor.

E ganhar por um. Por um lado você perde, e pelo outro lado, também perde. Porque você tem sua saúde mental abalada, tem um lado que você não se identifica profissionalmente, por outro lado você não sabe como se capacitar. Se deve ser pelo lado do Design, do T.I ou da Engenharia.

E ao mesmo tempo temos um conceito menos óbvio, o quanto você compreende, ganhou ou se realocou com facilidade quando nestes caos, você não se encontra, quando ao ler algo que pode lhe esclarecer, pode na realidade abrir mais portas?

Porque você saber que é um desenvolvedor vai lhe garantir uma resposta mais precisa pela sua procura do que ser um designer e vice-versa. E não confundir que o uso de uma tecnologia que pode lhe permitir ‘programar’ como é o caso do Javascript, do Kotlin, é que na realidade você está sendo ‘um usuário’ do programa do que um ‘engenheiro’ do programa.

Você faz uso do método criado, mas não desenvolve o método. Então esse artigo não vem para ‘roubar’ tua função. E sim pedir que você olhe para onde você está e o que faz. E ver para onde você quer ir. Muitos pensam que poderiam ser T.I e Design, mas será que poderia ser T.I (estamos falando de matemática) e de Design (estamos falando do que a maioria de fato quer). E até a próxima.

Material extra para leitura.