10 Dúvidas respondidas sobre Metaverso

NOTA ANTES DO ARTIGO.

Neste ano vou lançar o curso especialista de marketing jurídico com foco em ensinar a prática da publicidade e propaganda jurídica estabelecida pela resolução do código de Ética e do novo provimento 205/2021 e de preparar o(a) aluno(a) para novos desafios. Dividido em quatro módulos, do básico ao especialista.

Para estudantes e profissionais de publicidade e direito. No final deste artigo mais informações sobre o curso, objetivo e material.

Acesse o site – Junqueira Consultoria.

BREVE INTRODUÇÃO.

Convém diferenciar que há na imprensa dois debates sobre Metaverso que parecem dividir a opinião pública e sobre qual cenário devemos esperar: Vai ficar ou vai virar história. E volta e meia vemos o mesmo discurso que como Second Life não deu certo, então o Metaverso não parece ter bases sólidas para se firmar. O conceito de Metaverso parece também variar de pessoa para pessoa.

Leia a notícia, Victoria Secret vai levar desfiles para o Metaverso.

Costumo ser pragmático, pode não ter fundamento que o Metaverso vai para frente, mas é bom estar preparado se ele de fato fincar raízes. E nisso consiste o GAP que muitos procuram. Metaverso em uma definição bem óbvia, se trata de MMO com microtransação. Onde os materiais cosméticos, no lugar de definir moeda de troca em bitcoin, o faz com a circulação da moeda corrente, mas são os mesmos conceitos de NFT que o atual Metaverso define.

METAVERSO é um OÁSIS VIRTUAL.

E há uma diferença pela proposta do Metaverso do Facebook e do que corre pelo mundo à fora. Por fora, assisti alguns debates em especial naqueles canais de Youtube da série Flow Podcast e Cortes de Podcast que insistem em pensar em Metaverso como um produto criado pelo Facebook, quando na verdade, se trata de um modelo de negócio pré-existente à ele. E que o investimento por ele aplicado difere em muito no conceito geral.

Metaverso do Facebook não é leve, pelo contrário, é pesado e precisa de hardware pesado com VR. E de modo geral, você não tem necessidade de uma máquina possante e tampouco do VR para interagir em mundos virtuais. Por isso é que em parte, o mercado ainda não compreendeu essa analogia da indústria de games com o Metaverso.

Vamos responder à 10 dúvidas sobre o METAVERSO.

  1. PRECISA DE HARDWARE PODEROSO?

Não. De uma forma geral, é definido que o Metaverso seja um universo virtual totalmente novo e que em parte a tecnologia para sua interação envolva um fluxo de transmissão de dados pela internet maior que o que já existe, comparável ao um super computador e que o poder gráfico seria o problema neste caso. Está uma afirmação errada.

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Inclusive sendo dito por aí de forma compulsório o uso de realidades extensivas, como o RV, RA e outro tipo de tecnologia interativa com o mundo virtual. Isso não passa de desconhecimento completo do que se trata Metaverso neste quesito. A grande maioria dos gráficos beiram um Fortnite e que exigem uma máquina com Geforce anterior a RTX, ou seja, quem tem PC com mais de 7 anos não teria problemas para rodar nenhum Metaverso existente hoje.

E para o futuro? Quanto mais a demanda aumenta, mais RV seriam vendidos em lojas como a regra da Oferta e Procura sempre ditou. Então o futuro reserva-se ao amadurecimento do mercado consumidor do Metaverso. Quando tiver que usar, terá disponível.

2. METAVERSO PRECISA DE RV e RA?

Não. Metaverso é um video game. Como tal, você tem configurações que permitem o uso OU a combinação de não usar. Para exemplo, jogos no PC e PS4 que exigem a compatibilidade do VR muitas vezes permite jogar sem a necessidade do uso. Mesmo que existam jogos que obriguem, já que foram construídos para serem desfrutados em realidade virtual.

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O Metaverso pode ser experimentado sem o uso do RA e VR sem problemas. Não é uma exigência ou determinação.

3. O QUE É NFT?

Aqui vou me restringir a repetir o conceito de Non-Fungic Token como sendo uma espécie de certificado digital único. Até porque isso não conclui nada. NFT é uma espécie de ‘escritura’ ou ‘produto’ que você pode obter através de transação comercial. Para fins de explicação mais prática, seria o mesmo que ocorre em micro transações em jogos de MMO. E como funciona?

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MMO são em sua maioria FREE TO PLAY, de graça. E o investimento para retorno, o ROI da empresa, concentra na criação de materiais ou ups que são cosméticos ou não para atrair o jogador a ficar no jogo e ao mesmo tempo ser recompensado. Muito embora esses materiais possam ser conseguidos através de eventos lançados pela plataforma do MMO, ela pode ser adquirida em lojas virtuais do jogo, comumente conhecidos como VENDORS.

MMO tem normalmente sistema de COMPRA E VENDA reais usando um sistema similar a Bolsa de Valores.

Como é comum, você usa dinheiro real para comprar estes materiais. Pode não ter uma definição de NFT, mas as características e como são disponibilizadas, são iguais. Em jogos de progressão como aqueles de Battle do Mobile, para você formar suas equipes de heróis, exige a compra de NFTS ou upgrades de contas, passando a ser PAY TO WIN, para você continuar crescendo no jogo e comprando estes itens.

4. QUEM SÃO OS PROFISSIONAIS QUE FAZEM O METAVERSO?

São designers, em especial Level Design, porque estamos falando de uma criação de nível de fases ou mapas de games. De programadores. E Marketing. Um pouco caótico essa lista?

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Vamos ver enumerada:

DEV do Metaverso:

  • Programadores front e back-end;
  • Programadores de SGBD;
  • Analistas de sistemas e interface;
  • Programadores do campo de CGI e Games;
  • Designer em Level Design;
  • Usuários de programas ou suítes gráficas: Blender, 3D Max, Lightwave, Z Brush e etc.

CMO do Metaverso:

  • Diretor de Marketing;
  • Especialista em Ciência de Dados;
  • Especialista em indústria de Games;
  • Especialista em tecnologias de RV, RA, MOCAP e etc.

Outros:

  • Roteiristas;
  • Diretores;
  • Especialistas em captação;
  • Modelagens de negócios.

5. O QUE É METAVERSO?

Escrevi um extenso artigo sobre o que seria o Metaverso. Parecia o Morpheus de Matrix no filme de 1999 tentando explicar para o Neo. Não está confuso. Mas existe um conceito quando falamos que um MMO com micro transação pode ser um METAVERSO quando que o METAVERSO em sua própria definição não discorda disso. Se pudermos atribuir ao termo uma personalidade.

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Então peço a leitura do artigo, clicando neste link.

6. METAVERSO ESTÁ NO BRASIL?

Precisamente não está. Mas há empresas que investem com carteiras fora e dentro do país, se firmando e trazendo a tecnologia. Quando falo trazer a tecnologia, tem haver com o conceito. Fazer Metaverso está disponível para o mercado produtor no Brasil. Somos líderes em games MOBILE e temos muitas empresas e investimentos de multinacionais de Games, como a Ubisoft em desenvolvimento no país.

Qual é a força do METAVERSO no Brasil?

Terreno há. Mas comparado aos Estados Unidos, por exemplo, o Brasil ainda está no campo teórico de aplicação de Metaverso. Temos gatos pingados que olham para essa oportunidade sendo uma oportunidade. Na quarta-feira, 9 de fevereiro, eu conversei com o Paulo Samurai e Amanda Duarte, responsável diretor da tecnologia e ceo, respectivamente da Galeria Metaverso sobre a atuação deles no mercado internacional e nacional.

Vocês podem conferir essa conversa no canal de Youtube da Junqueira Consultoria.

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7. EXISTEM MUNDOS VIRTUAIS?

No artigo que citei na pergunta 5, O que é Metaverso? listo mais de 10 mundos virtuais existentes de Metaverso. E quando falo de mundos, não estou falando de “cenários” e sim de empresas que promovem o uso e criação destes mundos.

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No Brasil a ferramenta que parece mais atrair atenção é o Mozilla Hubs. Ela funciona da seguinte forma. Imagine que você ache uma suíte gráfica do padrão do Blender de graça, como tal, e que possa diretamente no navegador criar um mundo virtual com mecânicas interativas de games integradas. Se você imaginou que no lugar de programar um jogo, só precisaria criar um cenário, e o resto fica por conta do Hubs, está correto sua conclusão.

Apps no Browser ou download pode ajudar a criar Metaversos.

O serviço é de graça. Suspeito que se tornará premium, caso no Brasil e o mundo, o Metaverso vingue. Hoje poucas empresas investem de fato no Metaverso. Não por ser novo, o conceito é antigo, e não estou falando de Second Life. É porque ainda é um universo desconhecido.

8. QUAL É O INVESTIMENTO DE UM METAVERSO?

Similar ou superior a criação de um software, clique aqui para ter uma referência. No mercado, podemos especular, sem ainda uma noção do que seria a criação de um metaverso. Mas por alto, podemos definir que segundo seus conhecimentos aliado a facilidade de acesso as ferramentas, hoje seria uma bagatela. Em parte pela facilidade de acesso.

Leia a notícia: China cria orgão para criar Metaverso e ter vantagem.

Mozilla Hubs não exige conta verificada, tampouco compra de pacote. É acessível a qualquer pessoa. Embora exija uma curva de aprendizado, qualquer pessoa pode aprender. Então criar o Metaverso hoje não parece ter uma ‘privação’ de mercado. Isso pode mudar da água para o vinho. Por isso hoje o que é barato ou de graça, amanhã pode custar mais caro.

Metaverso não é apenas um game. É uma plataforma.

Mas se considerar a complexidade e gasto de um game, podemos considerar que um Metaverso é um game por encomenda. Não vamos considerar o valor da unidade. Então não se iluda (risos) que se hoje um título de game, considerando o dólar, custe 250 ou 350 reais, isso seria o valor final. Por quê?

Não estamos falando de um produto genérico. Ele é montado conforme seus requisitos. Então quando uma empresa desenvolver o tal Metaverso, ele não será uma distribuição coletiva e tampouco centrada em uma satisfação de público em geral. E sim baseado na ´régua de um cliente em específico. Logo o investimento para um game não pode se dividir em cópias. Esses abatimento ocorre porque o ROI esperado pela indústria, considera milhões em retorno.

Metaverso é um game na definição, mas é um Software corporativo na prática.

Não fique desesperado(a), dificilmente todas as empresas irão pedir milhões por um Metaverso. Exceto para alguns casos. O que ela deve é mensurar esse valor em algo em torno de R$ 5.000 ou R$ 10.000 em média. Geralmente o orçamento feito para E-commerces bases. Não estou falando de participação do faturamento, que às vezes é calculado por comissão (durante um tempo além contrato de implementação) ou tudo pago no final do ano (De uma vez só).

Mas com certeza não será barato como um game de console ou PC.

9. VALE À PENA INVESTIR EM METAVERSO?

Na lata, hoje no Brasil, não. Mas a oportunidade precisa ser observada de perto. Por quê? Toda inovação no campo da tecnologia, sendo computacional, envolvendo uma clara divulgação de notícias que promovem que o Metaverso está fortalecendo, mesmo que fora do país, merece atenção especial.

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As Redes Sociais como conhecemos hoje era considerado besteira nos anos de 2000-2003. No entanto foram nestas épocas que começaram a ser criadas o Facebook, Orkut e o conceito de mensageiros instantâneos como Social Medial SMS (Este termo eu inventei), mas quem se lembra do MSN Groups e IRC, vai ter uma vaga memória, que apesar de chat, eles eram as Redes Sociais na época pré-histórica.

Orkut faz tanto sucesso, que podemos ver a evolução dos Fóruns ali. Bem quem diga, que era besteira. Que não daria certo. Estava saturado. E então alguém pensou que daria certo, e bebeu da fonte maravilhosa da oportunidade. Ganhou o seu primeiro bilhão. O mesmo seria para o Google que nos 90, quando a internet ainda era um bebê, se tornou a maior empresa de buscas do mundo, e continua na liderança.

Nenhuma tecnologia deve ser subestimada. Elas podem mudar o plano de negócio da noite para o dia.

Metaverso tem terreno, tem existência, tem alguma categoria e sim pode ser a próxima internet. Hoje não parece claro que será um bom investimento, mas nunca é demais observar o GAP. E isso significa perceber o progresso do seu uso, com certeza se estão indo busca-la, seu público estará lá.

E no quesito conhecimento de como criar METAVERSO, em especial aos profissionais no Brasil que estão focando nisso, lembrar que hoje o GRATUITO pode ser tornar inacessível no futuro, então invista em conhecimentos de criação de METAVERSO do jeito original, como um DEV.

FICA DE OLHO NESTA DICA:

Tem um artigo que escrevi ontem sobre NEUROPLASTICIDADE, que fale sobre essa ‘preparação de estudo’ em tempo prévio que quando a BOMBA estourar, você sabe desarma-la e usa-la ao seu favor.

10. METAVERSO ESTÁ PREVISTO NO MARKETING JURÍDICO?

Questão cabeluda. Um conceito menos popular é que em Marketing Jurídico depende muito do que os provimentos e a resolução do Código de Ética definem como uso de tecnologia para informação e não para captação. O debate é longo, óbvio. Não muito tempo atrás, a ferramenta impulso, foi proibida.Porque foi considerado uma captação de clientela.

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Sendo que agora, ela está liberada, após quase 3 anos. Mas a descrição no provimento não deixa muito claro porque ela é permissiva hoje e não foi antes. Comentei diversas vezes sobre o provimento neste quesito de não ser muito claro, o 94 (anterior) ao 205 (atual) é apenas uma redefinição de conceitos. E o Metaverso não está incluído.

Metaverso não está definido no novo provimento 205/2021. Será que o advogado pode fazer uso?

Seria em uma comparação óbvia, o Metaverso à um site. Mas o site apesar do campo de interação, formulário ou acesso a informações, não permite um contato virtual como o mundo do Metaverso oferece. Então seria considerado acesso a informação ou possibilidade de assessoria jurídica? Como determinado pelo código de ética da OAB, o advogado é proibido de exercer consulta pela internet.

Mas o contato cliente-advogado pode ocorrer no Whatsapp. O que suspeita ser mais pela criptografia reservada do que pelo uso da tecnologia. Talvez por este ponto não seja considerado anti-ético. Mesmo assim, o código impede a assessoria arbitrária sem um vínculo advogado-cliente. Entendem?

Metaverso não é um site ou rede social, seria nas melhor das definições, uma videoconferência. No caso de advogados que predominam em encontros virtuais, seriam eles impedidos de atuar porque seria o que a OAB impede ou porque não tem segurança na troca de mensagens? E ainda, o que impediria de numa sala reservada do METAVERSO, o cliente ser captado comercialmente por um Advogado?

Quais os dispositivos que a OAB poderia criar para regulamentar o Metaverso?

Metaverso jurídico pode ser considerado como um exemplo, o uso do banner público. Sendo que o advogado é impedido? Então a resposta vai depender do tribunal de ética por estado, como sempre, para resolver o impasse do uso do Metaverso pelo advogado. Eu recomendo não fazer nenhum uso ainda neste sentido. Uma vez que a comissão da OAB, citada no novo provimento, como um regulador do que pode não pode, sequer fez alguma sessão sobre o tópico. Até lá não se leve pela interpretação de SITE-METAVERSO.

Espero que tenham gostado deste artigo. Se quiser comentar, o espaço é de vocês. Até a próxima.

EM BREVE 2022 – LANÇAMENTO.

CURSO ESPECIALISTA DE MARKETING JURÍDICO.

SOBRE O AUTOR.

Rafael Junqueira é Professor, CEO e Diretor de Marketing da Junqueira Consultoria. Publicitário e especialista em Marketing Digital e Marketing de Relacionamento. Possui mais de 8 anos em experiência em Marketing Jurídico, autor de mais de 100 artigos. Pós graduado em Adm. de Marketing e Comunicação Empresarial (UVA), Marketing de Relacionamento (IBMEC) e Gestão de Riscos em Marketing Digital (ESPM).

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO DE MARKETING JURÍDICO

Especialização para estudantes, profissionais de Direito, Marketing e Publicidade que foca em conteúdo prático aliado com bases da teoria utilizando métodos de ensino que permita o aluno desenvolver a capacidade de compreensão única e fundamental para entender Marketing e aplica-lo em Marketing Digital, Jurídico, Publicidade, Copywriting e criação de anúncios.

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I Debate de Marketing e Metaverso

Aconteceu no dia 9 de fevereiro às 18h o I Debate de Marketing e Metaverso com os convidados especiais no JC Talks para um bate-papo sobre Metaverso e Marketing. Os profissionais Paulo Samurai e Amanda Duarte, são designers, arquitetos, estratégias digitais que criam mundo virtuais e estarão conosco para contar um pouco sobre a realidade desse fenômeno que não parece ser uma moda, e sim um novo modelo de negócio.

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O que é Metaverso?

NOTA ANTES DO ARTIGO.

Neste ano vou lançar o curso especialista de marketing jurídico com foco em ensinar a prática da publicidade e propaganda jurídica estabelecida pela resolução do código de Ética e do novo provimento 205/2021 e de preparar o(a) aluno(a) para novos desafios. Dividido em quatro módulos, do básico ao especialista.

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BREVE INTRODUÇÃO SOBRE METAVERSO.

Escrevi alguns artigos sobre Metaverso, em breve farei um evento sobre, e agora gostaria de definir melhor o que será a Internet 2. E por que é tão importante, já que não estamos falando de uma modinha, pelo menos, não mais. Tal como qualquer coisa no mercado, novos modelos de negócios não nascem de um dia para o outro. E precisamos nos educar antes que a estrutura esteja construída, assim podemos pegar a oportunidade no comecinho.

Metaverso ou Meta foi um termo utilizado de uma forma popular pela primeira vez, não na história, mas recentemente pelo fundador do Facebook, Mark Zuckberg. Na ocasião de sua mudança de paradigma, para quem entende, já está fazendo hora extra pelo seu tempo de longevidade, no lugar de abandona-lo, o objetivo é transforma-lo.

Mas em uma pesquisa mais minuciosa, vamos descobrir que o termo não foi cunhado e tampouco é uma relevância apenas do Facebook. Muito embora a apresentação da empresa de Rede Social tenha minimizado o verdadeiro uso e impacto do Metaverso em questão. Ao pensarmos de fato, o que é Metaverso, o que vem à sua cabeça?

O QUE É METAVERSO?

Trocar por miúdos, é a virtualização do espaço de rede para entretenimento e negócios. O primeiro já existe há muitos anos, e o segundo, subjetivamente. Vamos ver exemplos e uma definição mais ampla.

Os chamados Recursos de Realidade Extensiva é todo aquele aparato que define o uso interativo do Metaverso. É muito associado Realidade Virtual com Metaverso. Mas ele existem sem ela também, e não é parafraseando o criador do Playstation, Ken Kutaragi, que criticou o uso da RV como sendo necessário ao mundo virtual.

Estar no mundo real é muito importante. O metaverso é tornar algo quase real no mundo virtual. Não vejo sentido em fazer isso. – Ken Kutaragi

Embora ele esteja certo por um lado, não está completamente correto. Por um lado, porque Metaverso não se define apenas por Hardware poderoso, como RA e RV. Podemos considerar a simples representação desse mundo virtual em algo bem tradicional. Os games. Essa época vai exigir que as empresas entrem de cabeça na indústria de entretenimento para se inserir com mais fluência por um mundo já habitado por seres humanos, os jogadores.

Representação (anterior) ao BB nos servidores de GTA 5 Online.

 sistema de Loot e micro transações sempre definiram o Metaverso na pré-história. E nunca foram necessários o uso de RV e tampouco RA para que o assim fosse identificado. Não apenas o Metaverso está concentrado em negócios. Podemos considerar o conjunto de MMO (Massive Multiplayer Online) como uma atividade do Metaverso.

DC UNIVERSE (Sistema de Loot, 2015)

Por assim dizer, quem ainda está preso na definição do Second Life, está alguns passos atrasados como o progresso do Meta no mundo. De uma maneira geral podemos considerar a já existente inserção um material sólido para considerarmos o Metavrerso uma realidade do mercado. As plataformas já são presentes e prontas para serem utilizadas.

O anúncio de novas ferramentas, já antigas ao mercado de produção como Unreal Engine, Unity, Spark, Blender, After Affects e afins, caracterizam que o mundo já popularizou a criação de jogos. O mercado no Brasil ganha bastante em games para Mobile. O que já gera uma fatia de produção local tanto quanto outros países. E tudo isso nos faz pensar que o Metaverso apesar de novo, está presente há muito tempo.

COMO ASSIM INTERNET 2?

A Internet 1 engloba diversas épocas que a definiram como uma rede mundial de computadores. Para quem já teve a curiosidade. A primeira época da Internet era restrita a empresas e universidades. Funcionava não exatamente como um canal de comunicação, mas como um Banco de Dados virtual, que era intercomunicável.

Quando ela se tornou pública, pessoas físicas puderam povoa-la e dar um novo significado. Muitas pessoas acessaram a internet e possuem contato com informações, que no passado, era apenas e exclusivas e veículos jornalísticos, algumas empresas e universidades. Logo a informação tornando-se pública, tirou o poder de algum centros de divulgação.

As Redes Sociais agora serão a mistura de Fórum com Games. Pense em um conteúdo criado na Twich por uma empresa que tem um mundo virtual similar ao Fortnite.

Páreos, tanto o público como as empresas, ficaram sem o fator de surpresa e o de surpreso. Mas isso não impediu que a internet em sua atual fase não construísse alicerces. Com acesso a informação, as pessoas puderam discutir e debater assuntos que levavam anos para chegar ou apenas era acessível por institutos.

Ainda que muita informação não seja averiguada, parte dela não passa pelo filtro do que é verdadeiro ou falso. Neste ponto as empresas que eram detentoras dessa informação originalmente, perceberam que não ficaram com as mãos atadas. Devido à esse detalhe. A informação continua a ser privilegiada.

Metaverso está direcionado para pessoas com experiência no E-Sports, Indústria de Games e criadores de conteúdo\games.

As Redes Sociais se formaram, as empresas viram um investimento valorado nelas. Hoje uma empresa que não tem Redes Sociais e site, nesta ordem, não está visível. É indispensável, que se tenha contatos físicos e virtuais para que o negócio prospere. Não apenas é claro, outros meios ainda são tão eficientes quanto os ‘novos’.

As tecnologias chamadas de realidades extensivas sempre foram um paralelo a internet. Poucas aplicações de fato bateram de frente com alguma integração. Muito embora a afirmação do criador do Playstation tenha discordado que Metaverso não precisa de RV, e ele está certo, a RV e a RA tem sido duas plataformas que mais tiveram progresso no mundo da tecnologia lado a lado com a IA.

Metaverso é uma virtualização do espaço real com uma diversidade mais ampla de interações e negócios.

Se unirmos o progresso tecnológico e acompanharmos o Metaverso em sua forma mais simples, que é a interação games. Veremos que não é difícil de visualizar o avanço do Metaverso atualmente. A Internet 1 se caracterizou como um canal de comunicação e informação. A internet 2 é uma concretização de um mundo virtual com os mesmos interesses da Internet 1.

Nunca mencionei, mas posso cita-las, a economia não apenas das criptmoedas, mas da virtualização dos bancos. Cada vez mais ‘online’, a extinção das bilheterias nos metrôs, com foco maior em compras online, tem dado um recado óbvio. Para onde estão indo nossas operações do cotidiano?

Gradativamente as empresas tem transformado seus negócios físicos em uma realidade virtual.

Pagar contas, fazer compras, estudar e até se divertir? Há 30 anos, era uma particularidade do nosso mundo físico ou real. Hoje, a realidade se divide. Pela pesquisa realizada pela Rock Content junto a outras agências, chegaram a conclusão de 2021-2022, que o investimento em Marketing Digital foi de 94% e uma outra pesquisa realizada pela Kantar Media, o valor acumulado do ano de 2020 foi de R$ 39 bilhões. Onde será que as pessoas estão?

QUAIS SÃO OS METAVERSOS QUE EXISTEM?

Já ouviu falar em Second Life? Já. Mas senão, ele foi o que muitos chamam de primórdios do Metaverso. O que muitos se enganam é que apesar do Second Life não ter tido sucesso nessa empreitada, é que ele nunca fora desenvolvido para ser um Metaverso e que foi realizado em uma época que a maioria do conceito de realidades extensivas só existiam entre acadêmicos e no campo da teoria.

De lá para cá, o Metaverso já havia ganho outros ambientes virtuais tão antes quanto o desaparecimento de Second Life. Muitos games online e offiline são plataformas de ‘ondoor’ ou ‘outdoor’ ou mesmo Product Placement. Muitas produtoras como Naughty Dogs (Uncharted, The Last of Us) são famosas por inserirem easter eggs ou cameos, para dar a entender que há outros produtos daquela empresa na prateleira para serem comprados.

Existem mundos virtuais?

Algumas empresas como a Rockstar, possuem investimento para comprar licenças de rádios famosas e reais. E outras como o GT (Gran Turismo) colocam marcas de carros como Renault, Citroen, Kia Motor, Ford famosas em seus jogos com o direito de uso de marca. O mesmo se aplica a franquia Euro Truck que é uma união de aspirantes ao game de condução e de fato motoristas de caminhão. Com um show de marcas e configurações dos veículos de verdade.

São na verdade um ponto de venda seja pelos entusiastas ou pelos compradores habituais. Como de colecionadores ou mesmo profissionais no ramo. Isso se aplica na maioria dos simuladores, como é o caso da franquia Flight Simulator e X-Plane, que unem em servidores online pilotos entusiastas, estudantes e profissionais sem qualquer divisão entre eles. Inclusive popularizando como seria a profissão de um piloto.

Metaverso é apenas para empresas ricas e grandes?

Há muitos canais no Youtube que são formados por pilotos reais que trazem a realidade dos aeroportos reais voltados para os jogadores desses simuladores. Criando uma oportunidade de ingresso na carreira como uma espécie de “Conhecendo profissões”. O Metaverso sempre esteve presente e criou nos últimos anos uma sólida forma de que ele não veio porque alguém o citou levianamente. Mas porque ele está em um nível para passar de etapa.

Vou listar alguns metaversos (espaços virtuais) conhecidos:

  • Decentraland;
  • The Sandbox;
  • Victoria VR;
  • Axie Infinity;
  • Enjin Coin;
  • Defi Kingdoms;
  • Illuvium;
  • Render Token;
  • Yield Guild Games;
  • Ufo Gamn;
  • Vulcan Forged;
  • Starlink;
  • Merit Circle;
  • Wilder World;
  • Decentral Games;
  • Horizon Worlds;
  • Magic;
  • Aurory;
  • Star Atlas;
  • Realm;
  • Servidores de MMO (Permitem criação de conteúdo\Mod\Patches) e etc,

E para finalizarmos, já havia publicado uma lista de empresas que já investem pesado no Metaverso, mas vou reuni-la aqui para efeitos de organização.

Espero que tenham gostado desse conteúdo. E que possa ter esclarecido ainda melhor do que se trata o Metaverso. Comentem o que vocês acharam. O espaço é de vocês. Nos vemos numa próxima vez.

EM BREVE 2022 – LANÇAMENTO.

CURSO ESPECIALISTA DE MARKETING JURÍDICO.

SOBRE O AUTOR.

Rafael Junqueira é Professor, CEO e Diretor de Marketing da Junqueira Consultoria. Publicitário e especialista em Marketing Digital e Marketing de Relacionamento. Possui mais de 8 anos em experiência em Marketing Jurídico, autor de mais de 100 artigos. Pós graduado em Adm. de Marketing e Comunicação Empresarial (UVA), Marketing de Relacionamento (IBMEC) e Gestão de Riscos em Marketing Digital (ESPM).

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO DE MARKETING JURÍDICO

Especialização para estudantes, profissionais de Direito, Marketing e Publicidade que foca em conteúdo prático aliado com bases da teoria utilizando métodos de ensino que permita o aluno desenvolver a capacidade de compreensão única e fundamental para entender Marketing e aplica-lo em Marketing Digital, Jurídico, Publicidade, Copywriting e criação de anúncios.

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O que você sabe sobre design minimalista pode estar errado.

NOTA ANTES DO ARTIGO.

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BREVE INTRODUÇÃO.

Costuma ser uma polêmica em afirmar que o que você sabe de algo está errado após um tempo. Ou até mesmo sempre esteve errado. A palavra é forte, mas é chamativa. O errado consiste em um detalhe de aperfeiçoamento no final das contas. Mas ainda acredito que a ideia do minimalismo é entendido de uma forma limitada por muitos. Vamos lá.

O que é minimalismo?

Minimalismo é o mínimo. Mas não tem haver com redução. Muitos entendem a redução para algo que é menos. O chamado “Menos é mais.”. Esta afirmação ela é entendida como pouco. Mas a verdade é que ela segue as diretrizes dos 6 sigmas chineses. Não é o pouco que o minimalismo se refere. E sim ao útil. Você pode ter um quarto com mil coisas que você usa e ainda sim será um minimalista.

O termo me parece confuso, porque ter o mínimo é ter menos. Mas seria mais apropriado chamar de Prioritário ou Útil do que minimalista. Muitos lugares e pessoas entendem o mínimo como simples. Não. Simples é uma coisa e ter algo no mínimo é outra. Uma pessoa pode ter 2 balas e serem suficiente. A pessoa pode ter 30 balas e não ser suficiente. Simplicidade é algo que é menos complexo e mais acessível. Minimalista é algo que pode ser complexo ou não e ter de ser útil.

  • Minimalista não significa pouco, reduzido ou menos. Significa o ‘necessário’.

DESIGN MINIMALISTA.

Na minha odisseia por estudos de design que remetiam ao minimalismo sempre me deixava confuso o que era considerado mínimo. Quer dizer, em referência a quê? Nunca obtive uma resposta direta. Até compreender como as pessoas aplicavam esse conceito na prática. E o que se dizia na teoria não era a mesma coisa no resultado. O minimalismo é considerado a redução de elementos visuais. Mas não.

Minimalista significa Clean Design.

Não é a redução de elementos visuais e sim a remoção do que não interessa na comunicação daquilo que se trata. Por exemplo. Um frasco de shampoo interessa o quê? Nome, peso em gramas, informações de cautela e o que ele faz. Podemos tirar o peso em gramas? Podemos. Nada indica que ele seja útil para o seu uso.

Mas como seria um banner? Um clean design. Engraçado que o minimalismo parece bater naquela mesma tecla que vejo em Publicidade e Marketing. Mesma coisa nomes diferentes. Em Design você ouve falar em poluição visual desde do primeiro dia que começa a criar. O chamado clean design. Esse tipo de termo fala mais sobre o minimalismo do que ele próprio.

Vocês poderiam melhorar este layout? Ou será que ele contém todos os elementos importantes disponíveis? Remover alguma coisa poderá deixa-lo incompleto? O padrão de que reduzir algo trará mais qualidade pode ser ao contrário. A redução muita vezes significa que temos que olhar para algo e pensar se o contexto permite.

Podemos compreender com alguma insistência que minimalismo é mais compreendido como um sub-divisão do clean design do que sendo um movimento independente. Pois assim acredito que as pessoas entenderão melhor do que se trata. Vamos a outros exemplos.

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Tente pensar como esse banner poderia ser mais clean design. Será que podemos pensar em algo melhor sem mudar o contexto. Não estamos falando de mudar o conceito do design. Outra cor, outras fontes, tipografias. Não. É como podemos trabalhar o que e como esta aí melhorando a comunicação. É possível?

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Design minimalista ou Clean Design pode ser uma oportunidade de compreender também o contexto do Design Branding. Quando montamos uma marca e ela passa a influenciar podemos considerar reduzir o resto? Como no caso acima, quem não conhece Nutella? Podemos remover as informações ao seu redor? O impacto terá algum resultado positivo?

Design minimalista pode ser aplicado a todos os casos?

Percebemos melhor o produto? Entendemos melhor o que ele representa? Tentem responder essas questões testando a teoria que o que vemos nos orienta à algo. Será que o pão com a Nutella por cima dele não nos oferece mais gatilhos do que apenas colocar o nome Nutella no frasco? Se você conhece a marca talvez não, se você não conhece a marca, será que talvez sim?

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Agora um outro exercício importante. Veja os logos das empresas acima, da Coca-Cola, Chanel, Disney e Heineken. Tente pensar no conceito dos seus produtos e veja se esses logos conseguem sugerir algo para você. Se você não é consumidor de uma dessas marcas, qual é o seu pensamento, o que ela passa para você sendo o mais mínimo. Aquele logo lá no rodapé da imagem.

Seja sincero com a memória visual e emocional. Aqui o aprendizado é quando você perceber de fato se o minimalismo tem algum impacto de fato. Lembre-se que não estamos falando de “redução” de sim de manter o necessário. A palavra ‘Coke’ associa a empresa de refrigerantes e o faz lembrar daquela bebida gelada no Natal ou apenas o associa a empresa como uma instituição?

O QUE PRECISAMOS SABER?

  • Minimalismo precisa preservar o impacto emocional;
  • Redução de elementos precisa criar foco no produto;
  • O foco precisa ter elementos que enriquecem a experiência;
  • Foco não é disciplina redutora e sim aperfeiçoamento do uso do espaço com o mesmo impacto emocional de antes.
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É errado usar o minimalismo? Claro que não. A crítica eleva que o design minimalista pode ser usado com algum contexto sem perder o valor do produto e a comunicação. Essa preservação normalmente sofre com falta de identidade senão feita com prezo. Para isso chamo atenção sobre o conceito de Clean Design. Que melhor explica a aplicação do minimalismo.

No logo do Instagram perdemos o produto? A identidade? Ela consegue em poucos elementos e simples lembrar uma câmera fotográfica? É possível notar isso sem ter noção do que é Instagram? Pense muito bem nesta última pergunta.

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Para finalizarmos o conceito de Design Minimalista, devemos considerar que a comunicação verbal e visual são similares para compreensão desse recurso também. Por exemplo, se uma pessoa fala com termos e jargões técnicos, a comunicação pode ficar comprometida. Mesmo que ela seja recheada de exemplos e explicações.

A comunicação eficiente é aquela que você o receptor e eu, emissor, concluímos a mesma coisa. Em Design é exatamente igual. Será que podemos definir algo que torne o design clean e ao mesmo tempo informativo? É claro que sim. Por isso a minha recomendação, experimente exercitar a sua acuidade visual olhando para letreiros, banners, cartão de visita, flyers, manuais e note o que precisa melhorar ou não. Imagine o design clean neles.

Somente através dessa prática diária é que poderá desenvolver o feeling de quando e como usar o minimalismo.

Espero que vocês tenham gostado desse artigo. Se quiserem fazer uso do espaço de comentários, fiquem à vontade, o espaço é de vocês. Até a próxima.

EM BREVE 2022 – LANÇAMENTO.

CURSO ESPECIALISTA DE MARKETING JURÍDICO.

SOBRE O AUTOR.

Rafael Junqueira é Professor, CEO e Diretor de Marketing da Junqueira Consultoria. Publicitário e especialista em Marketing Digital e Marketing de Relacionamento. Possui mais de 8 anos em experiência em Marketing Jurídico, autor de mais de 100 artigos. Pós graduado em Adm. de Marketing e Comunicação Empresarial (UVA), Marketing de Relacionamento (IBMEC) e Gestão de Riscos em Marketing Digital (ESPM).

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Especialização para estudantes, profissionais de Direito, Marketing e Publicidade que foca em conteúdo prático aliado com bases da teoria utilizando métodos de ensino que permita o aluno desenvolver a capacidade de compreensão única e fundamental para entender Marketing e aplica-lo em Marketing Digital, Jurídico, Publicidade, Copywriting e criação de anúncios.

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Metaverso e o Marketing: Qual é a verdade por trás dessa tendência?

Banco do Brasil e o CCBB (Centro Cultural do Banco do Brasil) resolveram investir no Metaverso do GTA para levar a cultura para um público que eles acham em potencial. Metaverso parece ter saído da boca do Facebook. Mas este sido a nova tecnologia já adotada por alguns setores, que se tem notícia, fora do Brasil há algum tempo.

Clique aqui e leia a notícia na InfoMoney.

Metaverso até onde poderíamos entender seria o novo nome do Facebook com uma nova pegada. Mas para os que sabem, o conceito é antigo e tem haver inclusive a com a origem da internet como nós a conhecemos, mas isso repuxa ao final dos anos 80.

No próximo caso é a visão da Nike em um tênis esportivo usando o Metaverso. Além da união do Blockchain e uma espécie de e-product (e mesmo físico) já existe um espaço virtual da Nike chamado Nikeland feito em Roblox – Clique aqui.

https://www.linkedin.com/embeds/publishingEmbed.html?articleId=8522098431521728923

De uma forma simples, Metaverso não é o nome de uma empresa, é um conceito de tecnologia extendida da internet atual. Onde não temos um ‘lugar’ em específico, mas sim um espaço e comunicação virtual. A maneira de definir o virtual é promover que virtualização é bem mais ampla do que nomear realidades virtuais ou ambientes 3Ds ou mesmo de internet.

E sim de expansão. Há um novo dicionário, já acrescenta uma nova forma de ver esse recurso que tende a ser o futuro das comunicações e do Marketing de agora em diante. Todos as ferramentas que auxiliam a forma ou melhor moldam o Metaverso são conhecidas como Realidades Extendidas. Que podem ser:

  • Realidade Virtual;
  • Realidade Aumentada;
  • Ambientes 3Ds;
  • Hologramas;
  • Advergames;
  • QR Codes;
  • Gamificação (Second Life, GTA, MMOs e etc).

Para concluir este conceito, imagine, uma reunião do Zoom e em seu lugar, uma sala no estilo 3D, em que cada participante no lugar de fotos que o representam, são apresentados por avatares que podem andar, dançar, cumprimentar as pessoas e interagir com este ambiente.

Há também a discussão como o advogado no Brasil sob o Código de Ética da OAB e o novo provimento 205/2021 seriam aplicáveis. Ainda que neste exato momento, não seria possível criar uma versão 3D (Externa e Interna) de um escritório, uma vez que esse ato caracterizaria publicidade indevida da imagem e espaço.

Não é desconsiderado o uso de salas virtuais que muito se assemelha aos espaços de Coworking físicos. Ainda que a sinalização de placas poderia implicar em um ato comercial, proibido de se realizar, outras adaptações poderiam ser feitas, para que o advogado atenda o seu cliente sem problemas.

No site do Migalhas, Renan Wielewski Botelho, desenha que a advocacia brasileira e a OAB (Ordem de Advogados do Brasil) terão em breve que pensar em Metaverso como uma realidade e não com aversão, que futuramente, a deliberação pelo uso deverá ser considerada como uma consequência da comunicação (corporativa, interna e de orientação) e não como um ponto comercial (apenas).

A ERA DO SECOND LIFE E CHAT.

No começo do século 21, nos anos de 2000-2005, o conceito de Second Life e Chats que representavam grupos e tópicos de conteúdos, eram extremamente comuns. A diferença é que as empresas não assistiam essas tecnologias como espaços expansivos do modo de transmitir a cultura corporativa e tampouco de comércio.

Mas bem antes do Metaverso ser agora um novo caminho de Marketing Digital, não apenas Redes Sociais. A indústria de Games por anos à fio desenvolveu uma espécie de Ponto de venda utilizando o Metaverso do seus próprios produtos. Estes seriam os casos:

  • Destiny;
  • Fortnite;
  • DC Universe;
  • Fallout 76;
  • Elder Scrolls Online;
  • Eve Online.

Há alguma coerência entre eles? Além do fato de serem jogados online (MMO), eles possuem o sistema de micro transações. Que são sistemas de economias do jogo que permite ao jogador, adquirir com o dinheiro, pago através do cartão, itens da loja. Não apenas pelo motivo cosmético (embora seja a maioria), mas também possibilite que o seu jogo progrida.

Este é o sistema, que muitos reclamam, em jogos de celulares. Como o viciante Candy Crush. Quando suas vidas acabavam conforme as fases passavam. Você era obrigado a esperar algumas horas ou pagar em dinheiro real, para ter mais uma vida extra.

Nos MMOs o conceito de Metaverso, deixava bem claro, que a empresa criadora daquela produto, realizavam três ações que as beneficiavam:

  • Propaganda da Empresa;
  • Propaganda do Produto;
  • Crescimento do fluxo de caixa.

Talvez uma das razões pela qual a Bethesda não lance e nem tenha pressa de o fazê-lo, o Elder Scrolls 6, é porque devido ao seu lucro com os sistemas de Fallout 76 e Elder Scrolls Online tenha lhe conferido uma vaca leiteira (Matriz de BCG).

E nem o GTA V Online, uma vez que desde de 2013, tem oferecido à empresa Rockstar, fortunas sem precisar investir em criar um novo título para isso. E até a presente data, conteúdos e até o metaverso (com uma empresa agora de fora), passou a investir (Banco do Brasil) – será que a Rockstar vai lançar o GTA 6?

E então? Estão prontos para o futuro?

Até a próxima.