Pílula de Marketing (91) – Nunca pare de aprender.

APRENDA A APRENDER.

No final deste artigo, conheça o nosso curso. Mas para efeitos de como eu sempre me comprometo, este artigo não é para patrocinar o curso da Junqueira Consultoria, é um artigo de informação direta e com o propósito de transmitir experiências. Se você quiser se matricular, que não seja por imposição e sim por uma escolha, até porque este é o objetivo deste artigo. Vamos lá.

Aprendizado não é uma particularidade que em está no ensino fundamental e médio (regular), disponível a cursos livres, técnicos e de ensino superior (formal). Não é algo do começo de nossa juventude, não é apenas algo que nos prepara para o mercado. Mas sim para estabelecer uma linha de saúde mental e de padrão de vida. Quando o nosso cérebro, que é muitos comparados a um músculo que se exercita, para de ser ‘provocado’, ele para de reagir.

É como um computador que não recebe mais estímulos de processos. Nem de um processador que não mais processa ou ativa a memória para exibir algo na tela. Se você deixar uma aparelho desligado por muito tempo, ele não funciona. Porque suas partes se oxidam, ou circuitos fundem, ou mesmo estragam por deterioração diversas. Se deixar uma pilha no aparelho ela oxida, destrói a pilha e ás vezes perde o aparelho.

Quando não treinamos os músculos, ficamos despreparados a levantar pesos. Se não treinamos as pernas e o fôlego, temos dificuldade inclusive de subir as escadas. E tudo isso cria um impedimento e rebaixa nossa qualidade de vida. E aqui é o importante para o artigo, porque estamos falando de uma longa caminhada (e ao citar a pirâmide de necessidades de Andrew Maslow), queremos realizar alguma coisa em nosso nome.

Não necessariamente legado ou ser famoso. Queremos não precisar apenas trabalhar para os outros para ganhar o nosso. Queremos ao ganhar o nosso realizar algo para a gente. Senão a vida se torna apenas um túnel de sobrevivência e subsistência. Não realizamos nada, e vivemos a comer pelo ganho diário. E isso pode ser o suficiente para alguns. E não é errado pensar assim. Mas o problema é que não nos afeta apenas no campo da autorrealização e sim na qualidade de vida.

Quando somos jovens, estamos repletos de energia. Tanto emocionalmente como fisicamente, aguentamos mais. Mesmo aqueles mais sensíveis, quando jovens, se aguenta mais. Quanto mais o tempo passa, nosso maquinário (corpo, alma e mente) começam a dar sinais desgaste. Começa a não produzir certos hormônios, começa a não se renovar com mais frequência e rapidez. E começa a dar sinais de que não vai fazer uma maratona porque quer, mas precisa treinar para garantir o básico, que é andar.

Mesmo que faça uma academia, o corpo vai continuar jovem. E a mente? E a nossa cabeça? Ela precisa do mesmo estímulo. Vou contar para vocês minha rotina, e daí quero, que talvez vocês possam se provocar para dar uma qualidade maior, não apenas ao seu dia-a-dia profissional. Que vai dar um salto sim. Que vai garantir lá quando tiver com os seus 70 e 80 anos, uma vida mais atrativa. Não digo nem aposentado, aqueles que quiserem continuar trabalhando com o mesmo pique.

MINHA ROTINA.

Num período de 3 anos para cá, e quero ressaltar que não a partir dele, mas a cada 3 anos, eu faço uma renovação do que quero aprender e chamo isso de didática móvel. São coisas novas que eu coloco em foco para serem trabalhadas, algumas para ganhar tempo e outras para serem fluentes. E durante todos os dias eu mantenho uma performance em aprender disciplinas que possam garantir novos conhecimentos.

Minha motivação é que novos conhecimentos abrem novas perspectivas. E não apenas por suposição, porque eu acho. Na realidade são comprovações, eu já fiz e já tive retorno. Então mantenho esse hábito até hoje. Muito do que trago aqui, são de experiências e novos aprendizados. E quando eu falo isso, não estou apenas me referindo a experiência de um projeto de um cliente. Não, isso é o mais comum. Estou falando de projetos pessoais que viram artifícios profissionais.

Há quase 11 anos eu me dedico a arte, desenho (ilustração), pintura, piano. Também abro novos ares, não fico na mesma rotina (Até porque eu possuo um incômodo em manter). A rotina é importante, mas a persistência em algo que já criou mofo é que dá o problema. Mofo neste caso é aquilo que não mais resulta em nada e causa transtornos a pessoa (não é dificuldade em aprender, isso faz parte do processo) é a dificuldade de implementar aquilo no dia-a-dia.

Recentemente tenho tido resultados muito bons com ilustração de arquitetura surrealista, futurista, gêneros do punk (Steampunk, Dieselpunk e etc), de apresentação de conteúdo de entretenimento, de frequência em eventos de animes, cosplays. Porque são chances de nos fazer as oportunidades de novas situações. Não é apenas ir em um evento, é fazer coisas diferentes ao ir nestes eventos.

Conhecer pessoas novas, tentar coisas novas e aprender sobre o que tentou e o que isso nos proporciona. Não parece que nada vai ter de diferente. Mas a sensação de que algo mudou, é significativo, porque sentimos que vemos o mesmo de ontem, diferente hoje. Uma nova perspectiva para algo familiar. Passa a nos dar uma novas roupagem.

No período de 3 anos eu investi tempo em estudar pelo menos 3 idiomas. Japonês que fiquei 6-7 meses em um regime de autodidatismo (é importante porque vou falar sobre isso), Alemão e atualmente Espanhol. Também investi meu tempo em aprender piano, Xadrez e Pôquer. E antes do pôquer, Magic.

Entende que eu fiz uma espécie de crossfit mental? Isso permite que minha mente se mantenha afiada. Quando você aprende coisa nova, dizem que isso abre nossa inteligência, nossa percepção. Não sei se há uma teoria científica que diga dessa forma, como abertura. E como criação de um novo neurônio ou novas ligações. Mas por efeito prático, nós temos sim uma sensação de que um beco que era sem saída, agora é uma rua totalmente aberta, com várias outras ramificações ou o que achamos bem em ramificar.

Hoje eu mantenho um regime desta seguinte forma:

  • Trabalho ou Projetos profissionais para clientes;
  • Estudo Espanhol, jogo Xadrez e treino piano (diário);
  • Ilustro um tema (desenho), desenho tradicional;
  • Faço algum projeto rápido no Blender (Design 3d digital);
  • Crio conteúdo diário para os meus canais (Profissional e de Entretenimento).

ENTENDENDO COMO AUTODIDATISMO AJUDA.

E o importante é que eu faço isso com a abordagem autodidata. Por que é importante? Autodidatismo não é pegar um material e acompanhar o professor a distância, como muita gente confunde. Autodidatismo é um próprio (auto) uso da didática (didatismo), ou seja você faz uso da sua própria didática, você é seu professor, não existe outro. E sim, tem haver com a criação de métodos de aprendizado e/ou aplicação a adaptação dos que já existem para você.

Muitos associam fazer cursos livres a distância como autodidatismo, isso não é autodidatismo. Você está aprendendo com alguém a distância. Você está sendo ensinado (importante) com uma certa doutrina. Essa doutrina é o que se resulta da didática. Eu, Rafael, tenho uma doutrina de ensino. Eu ensino com o conceito de autorreflexão, faço o aluno aprender com retroalimentação. Ele aprende e aprende.

Mas o Manuel não ensina assim, nem a Fernanda, e o Marcos é muito diferente. Essa doutrina ela é um conceito pessoal de algo, sobre algo. Quando você estimula aprender através do que você acredita e como aprende, estamos falando de autodidatismo. E isso nos fornece um esforço, uma ideia de esforço. Você, sozinho, conseguiu atingir os resultados, com o seu próprio método e doutrina. Sua forma de pensar e aprender.

EXEMPLOS DA APLICAÇÃO NA PRÁTICA.

Quando falo assim, quero lhe dizer, que você não está apenas aprendendo uma lição. Você está entendendo a filosofia toda. E isso exige um esforço. Vamos colocar isso em exemplos, assim vocês irão compreender, porque quis enaltecer esse ponto de autodidatismo e sua escala de aprender.

Quando você se prontifica a aprender Japonês, e vai para um curso, o professor vai lhe dar de bandeja tudo o que você precisa saber. Eu fiz uma provocação de propósito. Dar de bandeja é uma escolha nossa. Ninguém está sendo taxado aqui, nem eu estou e nem você deveria. Mas é um fato. O professor mastiga partes de um conteúdo que você deveria ter que se esforçar por natureza.

Quando aprendemos nossa língua, temos que aprender do zero. O alfabeto, as formações, a gramática. Temos que compreender mesmo. Senão não ficamos nativos no idioma. O japonês ele aprende tendo que superar as barreiras que quando nós temos um aprendizado do idioma deles, não passamos. O professor te fala que formações, como fazer e te explica o que isso significa.

Se você desbrava sozinho, você não possui as formações e nem como fazer. Você tem que descobrir antes uma base de como o idioma funciona. Assim você vai revisitar o seu próprio estudo, no nosso caso, do português. As grafias, fonemas, pronúncias e etc. Assim por você, vai chegar nas formações, como fazer e achar a explicação por seus próprios pés. Demora? Muito mais do que ir em um curso. Quanto anos nós levamos para aprender o nosso idioma sem uma referência (sendo o nosso primeiro idioma)?

E esse esforço é equivalente a subir supino de 1 kg do que fazer isso com ajuda de um trainee com 15 kg direto. Você precisa sentir o esforço, sentir que está mais pesado e se preparar para levantar. Se algo te ajuda a levantar, você está perdendo esforço. Seus músculos não irão trabalhar o que é suficiente para ter força necessária. Isso se soma. Você interpreta, eu consegui levantar 15 kg na primeira semana (mas exclui que o trainee te ajudou a levantar), ou seja, você não levantou. Não sozinho. Não sem progresso. Sem evidência visível de que você seria capaz de levantar.

Então você vai exagerar. Porque você não conhece o seu progresso. Você foi no automatismo. Porque o professor te disse. Você não aprendeu porque você percebeu. Mas foi porque o professor te disse. A palavra dele foi final. Você não refletiu. Não estou dizendo que você não deva não fazer curso. Mas deve ir para ele já preparado para não absorver o que está pronto. Mas ir no bruto e lapidar. Se um professor te diz que a entrada no Xadrez do tipo X-Y é a melhor, você tem que entender porquê. Não aceitar porque ele disse. Você vai estudar os primórdios do xadrez para compreender porque aquela entrada é tão eficiente.

O famoso copia e cola é comum. Mas a pessoa sente que fez uma jogada de mestre ao fazer essa tal entrada X-Y. Mas não consegue, já repararam, tirar da cartola outros números por si? Deveria, aliás o movimento que ela usou para definir talvez uma grande vitória, foi construída com uma base de raciocínio, muitas vezes (no caso do Xadrez) em teorias matemáticas. Se ela não compreendeu como o movimento X-Y funciona, só fez o famoso copia e cola, é natural entender que ela não vá inventar métodos novos.

Ou descobrir que não é tão eficiente. Isso vale como um exercício de apuração (ou depuração) se quiser filtrar o máximo. Nada é tão 100%, nem 0%. Tudo tem uma média. Então aceitar um aprendizado é o mesmo que fazer um tracing no desenho (copiar por cima). Você não está fazendo nada. Se continuar, só vai embotar. Vai parecer que é o seu desenho, que você é muito bom. Mas não é. Você se engana.

APRENDER CERTO.

Quis trazer essas notas anteriores, porque aprender não significa sempre aprender. Você precisa ter um conceito básico do que quer e como você pretende fazer isso. Para dar um início aos seus estudos propriamente dito. Por exemplo, todos querem saber desenhar, e naturalmente, todo mundo começa por personagem (o nível mais hard da ilustração) e pula senão abomina estudos de base como Luz e sombra, perspectiva, tonalidade palheta. E aqui vem a minha chamada.

Se você não tem essa base, fazer um rosto com o método Loomis, não vai resultar em nada. Você só está tentando copiar o que já existe. O método usa geometria. E se você não sabe fazer um estudo de luz que refrata, que reflete, que cria breu, ou gera volumétrica, como você pensa em criar uma face humana? Em um ângulo diferente? Como pensa em fazer um personagem?

Provavelmente todo mundo passa pelo copia e cola, pelo tracing, pela xerox. Mas isso é uma etapa plausível. A gente aprende por associação. Mas nem tudo. Só o que é simples mesmo. Nós conseguimos fazer por associação ao observar. Você nota que uma pessoa coloca um cartão na abertura pra acessar a catraca. É um movimento simples. Tudo o que você precisa está na observação, não tem segredos de bastidores.

Agora fazer um olho, não basta riscar um círculo e ir colocando os elementos sem pensar que o olho é basicamente um círculo perfeito, com outro dentro e com uma simetria regular no rosto. Quer dizer, sabemos que o nosso rosto é assimétrico, porém não é significativo. E sabemos que o nosso rosto é uma figura geométrica seguindo padrões de reta. Se você faz a mão livre pelo resultado que você observou, provavelmente vai ficar muito esquisito o seu desenho.

E depois de 6 meses, a cabeça do seu personagem vai parecer uma massa disforme. Você não sabe desenhar. Porque não sabe os fundamentos. Não tem eles. E provavelmente você não tem, porque está seguindo alguém que desenha já em um nível X de evolução. Você está no nível básico e e ele(a) está no nível HARD. Ali tem um monte de técnica envolvida. Tem experiência, tem esboço, tem erros e acertos, que você ainda nem fez.

E muito desses detalhes nos passa desapercebidos, porque estamos orientados a uma linha dura de aprendizado. E o aprendizado opera em duas etapas (para simplificar) e deixo claro que você leitor(a) vá em busca de como isso pode lhe favorecer (não apenas copie e cole) o que está escrito neste artigo. Eu sei que dá cansaço, queremos tudo fácil, mas isso terá um preço lá no futuro (E ele está ali na porta) não vai demorar muito para chegar.

As duas etapas são: Você precisa se preparar para aprender. Precisa criar mecanismos (gatilhos) que ao se deparar com um tópico você não vai ficar só no que o professor disse. Ele faz uma coisa, mas você precisa extrapolar. Isso faz parte do ensino. Um ensino que só se baseia em professor fala e aluno aceita. Você está perdendo o seu tempo. Você só aprendeu o que foi afirmado. Você precisa testar. Vá experimentar que o que foi falado é.

E extrapole. Um garfo pode ser usado para além de comer, para uma escultura. Para um alircece. Ou até derretido para virar outra coisa. É assim que a gente pensa em funções para algo que originalmente foi pensado para exercer função tal e agora pode gerar outros resultados. E isso nos proporcional além do básico, o ampliado. Este ampliado, este resultado ampliado é o que nos confere qualidade de vida e crescimento (pessoal e profissional).

A segunda etapa é organizar e contratar (serviços, aulas, cursos, oficinas e etc) para criar uma frequência de aprendizado. Ao unir as duas etapas você estará preparado para aprender de fato. Não é apenas “FALAM E VOCÊ ACEITA”. Será “FALAM e VOCÊ QUESTIONA”. E assim seus resultados serão obviamente mais excedentes.

CONCLUSÃO.

Aprender como aprender normalmente é o mais básico do próprio ensino. Nós estamos associativos ao aprender sempre ao copia e ao cola. E isso nos influencia a pensar, falsamente, que sabemos alguma coisa. Fiz algumas comparações no texto para que vocês compreendam esse falso ensino. Quando você faz um tracing em desenho e pensa que está desenhando, e na realidade só está preenchendo contornos e aprendendo errado.

Ou o pianista, tecladista que toca olhando as notas em seu formato DÓ, RÉ, mas não lê uma partitura, não consegue extrair a harmonia ou mesmo não sabia nada de teoria musical. É apenas um pressionador de teclas. Será incapaz de fazer arranjos, improvisos e composições.

O jogador de xadrez que copia táticas de Bobby Fischer fica preso a linha de raciocínio deste jogador, mas não cria a própria. Não entende porque esse movimento é bom aqui e não ali. Apenas faz. Esse será o jogador que nunca vencerá um GM (Grand Master) ou campeão de Xadrez, e sempre será o que ganha de novos jogadores. Mas nunca vai evoluir para o próximo estado.

Nós aprendemos errado no ensino regular. Nós aprendemos a decorar. A memorizar. Não entender. Eu nunca questionei meus professores sobre a autenticidade da informação, ou porquê aquilo era o que era. Ou se era, porque era. Nunca. Decorei para tirar nota na prova. Então nós aprendemos errado a aprender. Só vemos isso, por dois motivos: Se você teve problema de aprendizado (e teve que superar o comum) ou se ir ao dia-a-dia do trabalho notou obviedades e se julgou “não gênio” e depois descobriu que isso era o básico.

Aprender não é apenas ouvir e está tudo bem. Aprender envolve análise. Envolve dedicar-se a entender porque algo é algo. Não é apenas aceitar que a terra é um planeta. Mas o que seria um planeta e não um satélite? E porque chegamos nesta conclusão? Por que deveríamos chegar nesta conclusão? O que isso muda? O que mudou? O que não mudou? Essa linha de interpretação é comumente e classificada erroneamente como a ‘filosofia de bar’.

Filosofar. Que é outro equívoco. Para muitos filosofar é a ladainha do louco falando com as paredes. Quando na realidade ela tem sentido no aprendizado. Por que Python é eficiente em ciência da dados e C++ não? Não aceite porque alguém disse. Vá apurar. Por quê ir no inverno é melhor que no verão? Não aceite, vá pesquisar porquê. Não considere apenas uma palavra final, ache outras opiniões e forme a sua. E isso vale para esse artigo. E isso se conclua ao seguinte, somos partes que temos algumas verdades que unidas em um quebra-cabeça formam uma informação, não existe centro absoluto de verdades. E até a próxima.

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Pílula de Marketing (90) – O público está saindo das Redes Sociais?

BREVE HISTÓRICO.

Poderia ser uma notícia estranha que o esvaziamento das Redes Sociais seja uma realidade até a metade do ano de 2024 – clique aqui para ler algo sobre. O resumo do artigo cita que “O uso da IA e a Fake News” foram os catalisadores desse êxodo. Mas alguns outros fatores catalisaram esse movimento, neste outro artigo menciona que 71% dos brasileiros entrevistados consideram as Redes Sociais prejudiciais. Vamos compreender como as ‘empresas’ ignoram o termo REDES SOCIAIS.

O QUE ESTÁ ACONTECENDO?

Em 2007, ou pelo menos até esse ano, a internet era apenas para se ter um site. Nada mais. As redes sociais, tímidas, eram concentradas em grupos, fóruns, Orkut e Facebook, que ali estavam em seus 3 anos de idade. Na pré-história da internet, os grupos e salas de bate papos eram vistas como um mundo alternativo para as pessoas. Sem anúncios, sem conteúdos de empresas, sem nada daquele material gosmento do mundo dos negócios.

Um refúgio. Ainda que pudesse haver fakes news (as pulhas, hoaxes) e mesmo algum ou outro tentando usar os canais para vender. Era tão pequeno a proporção, que comparado era o mesmo que estar na rua conversando com os amigos e de vez em quando aparecer um vendedor de pipoca. E o restante era uma diversão e relaxamento. Tinha algumas confusões. Mas nada que fosse sério.

Quando as empresas entraram nas Redes Sociais, elas se tornaram Redes Comerciais. Plataformas destinadas a vendas. Menos favoráveis aos ambientes de um shopping da vida real. Lá pelo menos podemos desfrutar de uma caminhada. Sem ser abordado por um vendedor que nos ‘intercepta’. E muitos fazem isso (errando). Diferente dos shoppings, as redes sociais (comerciais) se tornaram uma concentração de Pay to win.

CONCEITO DE PAY TO WIN.

Quem pagar mais leva mais. Mas se você só quer passear no parque? Quem paga mais, desfruta do parque e sozinho. Você que não pagou é expulso. O cliente acaba expulso nas redes sociais. Elas se tornam frustrantes. Agora ali o local de refúgio, também é um bate volta contrastando com a realidade. A pessoa que é pressionada no trabalho é pressionada nas redes sociais também. Quem nunca pegou a época de ouro sem empresas na internet, nem sabe o paraíso que era (não era perfeito), mas era possível se comunicar, relaxar e até estudar.

Também era possível crescer. Era possível lançar o seu próprio negócio. Porque você não competia com gigantes. Nem tinha que pagar para ter visibilidade. Quem lembra que Facebook só te dá 3% de visibilidade. É preciso pagar para ter o que era normal. E acredite que é mais fácil você ganhar adeptos saindo da internet do que estando nela, hoje em dia. Se você distribuir cartões de visita na rua terá mais chamadas do que fazer isso usando das Redes Sociais.

No passado ter a força da internet nos permitia ir em todos os lugares do mundo. Hoje, é dominado pelo conceito comercial. E até aqui podemos dizer, que isso estragou tudo. Porque a fome pelo dinheiro costuma historicamente estragar a qualidade do produto. E vamos a algumas lições para esse momento, porque não existe só Marketing Digital. Também tem o velho e sempre presente Marketing para lidar com o ‘velho’ tradicional.

PÚBLICO FORA DAS REDES SOCIAIS.

Onde ele está? O público está saindo aos poucos das redes sociais. Sua empresa consegue vender para fora? Consegue investir em uma linha de produção que sobreviva a era pós redes sociais? Provavelmente o que deve sobreviver são os e-commerces. Porque o objetivo é comprar, é mais barato, mais cômodo e diversificado em estoque. Você consegue entregar? Tem delivery? Possível que contratações para fazer websites com e-commerce embutido deva crescer. Quase que voltando as raízes.

As plataformas comerciais ou redes sociais (comerciais) deve ir aos poucos acabando. Algumas já estão em seus estados terminais, só não fecharam as portas. Mas outras tem investido em um conteúdos em especial ‘vídeos’. Então o conteúdo em formato de vídeos será um ganha pão, uma base de crescimento. Para isso devemos ser seletivos que plataforma é melhor para distribuir os vídeos.

ONDE ESTÃO AS PESSOAS?

Recente tempo fiquei um pouco surpreendido quando em um evento de Anime e Cosplay, tinham mais pessoas se falando (conversando entre si) e e diversas idades do que nos últimos 15 anos de Redes Sociais. Elas estão presentes em eventos. E ficariam maravilhados, quantos eventos há por ano e por bairro. Elas estão voltando aos tópicos passados. Como éramos? Bate a nostalgia que talvez, estejamos revivendo o fim da era das Redes Sociais na Internet para uma separação de uso da internet como canal de vendas (que de fato é usado assim mesmo) e para a criação da comunicação através de mensageiros (Whatsapp, Telegram e E-mail).

O TARDIO USO DA INTERNET PARA O TRABALHO.

Home Office só foi usado em larga escala devido a pandemia. Não há um estudo sério por parte das empresas para usa-lo como uma ferramenta. Nem mesmo as escolas (em sua maioria) investem em ensinar as funcionalidades da internet para o futuro. O que temos é – “Entra e testa”. Então a internet não é uma ferramenta clara em seus objetivos. Nãos sabemos usa-la na escola, na educação, no trabalho e nem na vida social.

Como de costume o que mais era usado para o trabalho, era apenas para criar um site representativo das empresas. Onde neste site sem uma comunicação direta, mas indireta, informava eventos, notícias e opções. É como preparar uma loja, ir embora, deixar o cliente escolher o produto, pagar pelo produto, voltar na loja mais tarde sem a presença do cliente, e fecha-la.

Com as redes sociais isso se tornou ‘obsessivo’. A cada curtida, compartilhamento e comentário. E uma bola de leve. Não se tornou prazeroso, normal e confortável. Mesmo com tanta acessibilidade. Temos muito menos acessibilidade. Pelo cliente (Que não encontra canais), parece uma transferência de problemas da vida real para o digital e para o pequeno produtor, que quer ganhar dinheiro, mas precisa competir com 4 bilhões de empresas (senão mais). Que chances ele possui?

O DIGITAL NÃO DEVERIA SER APENAS O ÚNICO USO.

Eu sempre diz isso para os meus alunos e clientes. Nunca, isole. Nunca use apenas um meio. Se este meio falhar, você cai. É o mesmo dos jogos de aposta. Quando você coloca tudo na mesma cesta, provavelmente você terá mais chances. Mas também será provável que perca tudo caso algo dê errado. Há comércios que só tem Whatsapp. E quando dá queda de serviço, é o tempo fora do ar multiplicado pelo prejuízo.

Se a internet acabar hoje? Você é capaz de continuar lucrando com o mesmo nível que estava ontem? Seus serviços podem ser executados fora da internet? Você que faz websites? É capaz de vender um produto fora da internet? Seu curso funciona presencialmente? Você pode executar uma ação sem uso da rede? Se alguma resposta acima estiver assinalada com um não, preciso lhe dizer uma coisa, estude MARKETING agora.

REDES SOCIAIS, INTERNET E MUNDO REAL.

Há mais de 20 anos, observo que o ser humano tem a naturalidade de se acomodar. Claro, não apenas em 20 anos, o estudo da história nos ensina que isso sempre aconteceu. Mas quando havia um movimento repentino de mudança, os que eram mais adeptos, hábeis e estratégicos, sabiam trocar o barro pelo metal, o céu pela terra e a água pelas montanhas. Sem dramas ou sofrimentos. Agora quem não estava esperando, nem olhava a hora e tampouco o tempo que fazia, eram os que perdiam toda a fortuna, se desesperavam.

Nos tempos passados eram os que se concentravam em ser o melhor em uma coisa. É bom focar. Mas é bom entender que historicamente, sempre houve mudanças. Então as Redes Sociais não seriam para sempre. Nem a internet, nem a tecnologia que conhecemos. Até um certo tempo atrás, nos locomovíamos com diligências, com cavalos, com carroças, a pé, em canoas sem motor, em barcos a vapor.

E isso moveu a indústria, isso tirou e deu. Então temos que pensar que sempre houve essas mudanças. E sempre presente esteve um carinha conhecido, um tal chamado de Marketing. Que avaliava os tempos, previa o que ia acontecer e tomava as medidas certas. Vou lhes dizer o que ando fazendo para dar uma ilustrada.

SOLUÇÃO PARA DOIS MUNDOS.

Há algum tempo tenho investido em aprender Espanhol, mas também em trabalho manual (como desenhar e pintar) em madeira, plástico e até mesmo fazendo desenhos de arquitetura na mão. Sem uso da tecnologia, sem o uso do digital. Podem até me ver como um tecnofóbico. Mas eu estaria mais para um precavido. Alguém que pensa em momentos futuros do que apenas no presente que não parece mudar para alguns.

Também estou envolvido em aprender linguagem de sinais. E o meu curso funciona presencialmente. Se por acaso a internet e as redes sociais se tornariam inviáveis. Eu vou continuar ganhando dinheiro. O próprio trabalho de papelaria também é viável. Pode ser que por um lado sim ou não. Mas ainda sim, seria capaz de fazer um cartão de visita usando um lápis H e B, sem o uso da impressora.

Não é para tanto. Mas esses baques costumam ‘impedir’ o fluxo do lucro. E quem precisa parar para pensar no ponto de onde partir, costuma ficar atrás e normalmente para recuperar, sofre com o ‘lag’ econômico. Porque se a internet e as redes sociais sofressem um baque mundial, ela moveria a economia para baixo, países sofreriam recessão e provavelmente você não teria grana para fazer um curso ou uma capacitação de imediato para executar uma tarefa concreta.

Por isso que a gente faz um plano, vê o que precisa fazer, investe, levanta e providencia. Para quando precisar, só precisamos olhar ao redor, observar a oportunidade e mãos a obra. O Marketing ele opera em todos os momentos sempre pensando neste conceito de “lucro”. E para isso, pensamos com ajuda dele, com os recursos que mais vão nos proporcionar os resultados que queremos.

CONCLUSÃO.

A parte de muitos dos tópicos, que podem parecer exagerado, um apocalipse de apagão da internet e nem digo como um evento possível. Mas que a mudança do comportamento do consumidor nos evidencia diariamente pensar em alternativas para atingir os objetivos que queremos atingir. Então se acomodar em um ‘canal’ é menos recomendável. E daí que faz uma diferença por exemplo, quando alguém diz que não precisa fazer faculdade (porque o material está na internet), imagina se não ter internet a torna “inviável” ao mercado que exige tal conhecimento, e ela não faz porque não quis?

Talvez muitos estejam ‘acomodados’ demais. E isso não os permita enxergar que nada é para sempre. A internet é incrível. Mas podem acontecer diversos fatores que podem deixa-la inutilizada. Quem poderia prever o que o Covid-19 fez nos três meses iniciais da pandemia e isolamento? Lembram do prejuízo? Quantas lojas fecharam? Quanto problema surgiu? Quem poderia prever? A maioria que não tinha um branding forte na internet, sumiu. A maioria com diversos problemas pré-existentes, ao levar um baque dessa mudança, somou e capotou.

Pensa que se você mantém um plano B você não tem o que temer. Ao exemplo que dei, além disso, sou pianista e pintor de quadros com mais de 100 no repertório. E outros a caminho. Sei desenhar muito bem. E isso daria um grande ganha pão, enquanto muitos se veriam perdidos no meio da multidão. Por isso, pense no Plano de Marketing, no chamado – “Plano B – E se não der o que eu faço?”.

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Pílula de Marketing (89) – 0s 5 Mitos sobre liderança que você deveria conhecer

Liderança é um ‘produto’ comercializado por gurus há mais de 20 anos, mas que tem um conceito menos ‘transacional’ no dia-a-dia e muito menos glamouroso como ofertado. Quando crio essa polêmica de “Comercializado por gurus” quero ressaltar que muitos vendem a liderança como sendo algo prazeroso, luxuoso e fácil. E a realidade é bem diferente dessa vida de líder que todos adoram oferecer. Vamos aos 5 mitos! No final do artigo – NOSSO CURSO ESPECIALISTA DE MARKETING JURÍDICO.

LÍDER NÃO É CHEFE.

É um mito. Chefe é, só não é o turrão chefe das antigas. Bem talvez seja turrão, mas não é mão mole e tampouco braço frouxo. O líder e o chefe continuam dando ordens, você continua sendo subalterno dele e isso nunca mudou na hierarquia empresarial. Talvez o fato novo é que agora estão dando nomes bonitos para aquele supervisor e chefe que vai ficar na sua cola procurando resultados.

Líder é um chefe, todo chefe teria que ser um líder. Ser líder não é uma tarefa fácil. Líder não significa mimos ou babá. Muita empresa confunde isso. E geralmente pagam um preço alto depois. Líder é um conceito comercial e industrial para aumentar a produção, nisso, destaca-se o uso do relacionamento interpessoal. O incentivo, a valorização, o destaque, a recepção do funcionário novo, o exemplo. Mas tudo isso tem um único objetivo, dentro de empresas, de você gerar mais lucro.

LIDERANÇA É TREINÁVEL.

Apesar de ser treinável. Ninguém treina para ser líder. Todo mundo se capacita para gerar resultados. Liderança não é uma função, ocupação. É um estado de espírito voltado a motivação do que a uma entidade. Ninguém é líder, todo mundo sente a liderança. O ato de liderar nos permite entender (orientar) mais como (comandar). Liderança está mais focado em gerar mais resultados do que ser uma pessoa que ‘orienta’. Em si, está mais formatado a ser uma força de performance.

LÍDER É IGUAL A CARGO DE GERÊNCIA.

Naturalmente que não. Líder não é o mesmo que gestor. Tampouco seria uma função. Está mais para um sentimento ou um conceito de motivação. Um gerente administra. Uma administração orienta a execuções de operações e tarefas. Mensura resultados e emite relatórios. A liderança é um subproduto da gerência ou estratégia. Portanto não faz sentido em dizer que a liderança é um conceito gerencial e sim um resultado de uma estratégia.

AS EMPRESAS PRECISAM DE LÍDERES.

Não. Nenhuma empresa quer líderes. Eles são um custo. Na prática a liderança é aplicada como um processo de ‘satisfação do funcionário’ como um subproduto da comunicação interna. Que não deveria ser nem considerado. Normalmente líderes são vistos nas empresas como um ‘fazedor de milagres ou favores aos funcionários para que eles trabalhem mais’. Essa é uma visão deturpada. Líder é um chefe que manda, a diferença é que ele vai valorizar a pessoa olhando para o aspecto que ela mais tem de positivo e assim conseguir o que mais quer.

Por que Winston Churchill foi considerado um líder? Porque ele conseguiu convencer as pessoas que eles iriam ganhar a guerra. Promovendo como? Com um parlatório carregado de termos de glória e incentivos de resultados. Mas na prática, ele estava deixando bem claro que os soldados teriam que continuar lutando mesmo que isso significasse que eles não voltariam para a casa. O que configura obviamente uma ordem.

As empresas precisam de gestores e estratégicos que saibam como lapidar e trabalhar melhor os seus colaboradores. Que irão ter que trazer resultados. Se esta forma usa a liderança, então ela será usada.

OS MAIS JOVENS SÃO LÍDERES.

Diria que os mais jovens representam a jovialidade. Se sabemos que liderança é uma tática de produção. Podemos compreender porque os jovens são tidos como exemplos vivos e visuais da liderança. Eles são garotos e garotas propagandas. E servem para incentivar o aumento da produção.

Se eles estão em uma posição que dá um destaque, quem não gostaria? Então a produção consequentemente aumenta. Mas nem sempre isso é verdade. Líderes são tudo ou todos aquilo ou aqueles que representam a filosofia de uma organização.

CONCLUSÃO.

Liderança é uma tática. Não uma pessoa ou função. Se você usa isso em uma pessoa, e diz, ela é um líder. É o mesmo que você pegar um representante que admira e torna-lo um líder (um influenciador). Você vai segui-lo e reproduzir o que ele faz. E chegar nos mesmos resultados, ou quem dirá, resultados superiores em algumas ocasiões. Logo pensar em Liderança em algo como alguém e remover isso da linha da chefatura, provavelmente você ignora os poderes dessa tática e portanto também ignora os malefícios que irá causar a si, ao produto, ao público e a organização.

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Pílula de Marketing (88) – Cold Mail em formato de grupo no Whatsapp

WHATSAPP E O ESCRITÓRIO DO FUTURO.

Toda estratégia que envolve diretamente uma interação humana exige o mínimo de conhecimento sobre os indivíduos ou indivíduo. Não devemos capitular a suposição que sabemos sobre o espírito do achismo, e sim, ter certeza. Porque o que ocasiona erros em táticas de Cold Mail, é exatamente essa distância da certeza. E vamos ver um tipo bem conhecido, e perigoso para relações.

Whatsapp é de certa forma, considerado por muitos, como uma rede social. Até um certo tempo atrás, era um conceito de mensageiro instantâneo, como tantos outros que conhecemos. Mas quando foi possível criar grupos, a ideia de ser uma rede social se tornou mais prática. E isso colaborou bastante com a comunicação.

Muitas vendas ocorrem pelo Whatsapp, parcialmente ou exclusivamente. Parcialmente quando se da uma continuidade da venda por outros meios. Exclusivamente, quando se usa o app para fazer negócios como um verdadeiro escritório virtual. A própria empresa criou soluções empresarias, com secretárias eletrônicas, bots e até inteligência artificial. Criando de uma certa forma, uma sofisticação para quem resolveu usar o ‘zap-zap’ como um local de trabalho.

Por um lado quando falamos de comunicação viável, temos como aplicativo no topo da lista, o próprio Whatsapp de tantos outros que existem. Pelo menos no Brasil, é um dos mais utilizados. Então se torna relevante usa-lo para encontrar clientes. E aqui vamos criar um alerta e definirmos um conceito de atendimento, um parte do Marketing que devemos sempre prestar atenção.

O PERIGO: COLD MAILS PARA GRUPOS.

O QUE É COLD MAIS, COMO FUNCIONA.

COLD MAILS (Correio Frio) trata de uma tática de comunicação que se impôe uma venda sem antes tentar uma comunicação de entrada (apresentação) que precisa capitalizar o conhecimento preciso (quer dizer, você tem certeza que essa venda vai ocorrer pelo o que você sabe do cliente?), por outro lado, teremos uma rejeição absurda, pois teremos sido prepotentes em achar que o produto seria vendido como toda a garantia.

O PERIGO dos Cold Mails surgem quando não fazemos Marketing (e a maioria não faz). Criam soluções de publicidade (Artes, Comunicação, Informacional, Catálogos e vídeos) e com isso (apenas) calculam que será capaz de atrair o cliente para a venda. E naturalmente vocês já devem ter sido alvos desses cold mails.

O mais famoso é o contato por mensagem privada (MP) com um convite de uma pessoa que você não conhece, lhe falando sobre uma oportunidade. Normalmente o texto é carregado de palavras de efeito e baseado em dados que parcialmente eles conseguem. Identificando como parte de uma organização ou mesmo lhe chamando pelo nome e tentando saber se isso fará diferença no contexto de comunicação comercial.

Não é incomum por exemplo, receber em minha caixa de e-mail, whatsapp e mensagens privadas das redes sociais, uma chamada que me identifica como sendo alguém que trabalha na empresa X e que por acaso citam (quase perguntando) se eu sou o responsável comercial. Quando na realidade sou o CEO e Fundador da Empresa e claramente gerencio essa parte que eu sou colocado como “encarregado”. O que define-se sendo uma pesquisa mal feita para quem entra em contato.

Com sempre uma proposta que nada parece me atender, porque é uma proposta genérica e não ‘específica’. Cold Mail precisa ser do tipo:

  • Direcionada e precisa;
  • O cliente precisa ter nome, função, origem e filosofia definidas;
  • O produto precisa ter uma demanda exigida;
  • A comunicação precisa ser construída sob o pretexto de venda garantida.

Explicação da lista acima:

Quase nenhuma das especificações é uma realidade. Normalmente temos uma falha sistemáticas delas, quando em tese, nem sempre estão alinhadas. Uma proposta que atende o meu ponto de vista empresarial é voltada ao alvo que a empresa tem. Ou seja, o que eu estou procurando é o que a empresa que oferece o serviço, tem para oferecer? Saber meu nome, mas desconhecer o meu papel na empresa com precisão, crie uma falha de ‘preocupação e produto personalizado’. O produto com demanda exigida é – “Eu pedi este produto? Estou procurando por ele? Como você chegou nesta conclusão?”.

Como já falei em muitos outros artigos e em minhas aulas, COLD MAIL pressupõe que a venda irá ocorrer (não confunda Cold mail com sondagem ou apuração de possíveis compradores). Em Cold Mail normalmente a redação e abordagem criada tem um caráter de urgência de venda (se não é pontuada, se torna invasiva). É como se você soubesse o que eu sei, porque me conhece. Por isso que essa ‘apresentação’ precisa ter conhecimento claro do cliente alvo. Não é apenas “Meu produto serve para qualquer que vale para ele como se fosse para ele”.

COLD MAIL PARA GRUPOS DE WHATSAPP.

Grupos de Whatsapp podem ser criados adicionando contatos. Não é exigido uma confirmação do contato que é adicionado. O que pode gerar um impacto negativo de imposição. Mas o contato pode ser remover da lista, o que pode incluir (sim) denúncia e bloqueio de contato, que fez essa abordagem pouco amigável.

Já listei duas consequências acima, para deixar claro, que Cold Mail tem um conceito menos positivo quando se ‘brinca’ de não fazer Marketing. Lembrando que Cold Mail é uma abordagem “agressiva” de venda. Ela pretende vender algo ali. Então se as pessoas não compreendem porque estão em um grupo, elas irão encarar essa abordagem invasiva, agressiva, impertinente, desconfortável e propriamente inconveniente.

Adicionei mais algumas qualidades negativas de um Cold Mail mal feito. E agora o conceito que devemos levar para sermos efetivos com esse tipo de abordagem. Como funcionaria um grupo de vendas? Que é isso que se trata. Um grupo de vendas precisa ter clientes dispostos a comprar. Não é possível forçar uma pessoa a comprar. Isso é mentalidade dos anos 80 para baixo.

Naquela época o que era anunciado, imposto e publicado, gerava vendas. Era outros tempos. Outro tipo de consumo. Era menos ‘tendencioso a venda’. Realmente existiam anúncios interessantes (e alguns bem estranhos), mas que geravam a sensação do gatilho de venda. Mas naquele tempo não funcionaria o cold mail. Ninguém compra algo por urgência imposta. E sim por urgência própria. Tem diferença.

Hoje, se você diz que uma pessoa precisa (preste atenção), então você deve conhecer esta pessoa. E quando eu falo assim, quero dizer, converse com ela. Presta atenção, não é vender. É conversar. É entender quem está ali. É ouvir o que ela tem a dizer. Não é ouvir para vender. É ouvir para entender. Quando você sabe da pessoa, a venda naturalmente ocorre. Você não precisa nem anunciar.

Então se temos essa ideia. Por que você acharia uma boa forma de vender, adicionando contatos que não conhece aleatoriamente sem deixar a devida explicação (e sem autorização) e que elas comprariam o seu produto sem resistências? A resposta sua seria obviamente, nunca iriam comprar. E provavelmente, iriam é te bloquear e denunciar. Ou mesmo apenas bloquear. E detalhe, muitos vão compartilhar seu contato e avisar que você é uma espécie de spammer (vendedor).

Na prática você não vendeu e nem foi bem sucedido. Mas conseguiu uma bateria de bloqueios, perdas inestimáveis de oportunidades.

Então como você faria?

  • Entre em contato e conheça a pessoa. Se apresente – “Meu nome é tal e eu trabalho com tal coisa” e descubra quem é a pessoa ali. É descobrir, não é vender. Para iniciar uma conversa, você precisa ter o mínimo de noção do que a pessoa ali faz (e onde ela está e o que representa);
  • Para acima, o que representa é exatamente o que parece. Não é “você é encarregado das vendas” (e claramente a pessoa é presidente da empresa) você deu bola fora;
  • Não se preocupe muito em chamar a pessoa pelo nome, se você nem sabe da motivação dela;
  • Depois de você entender onde aquela pessoa está e onde ela que estar. Você pode iniciar um processo de apresentação do que você pode oferecer. Não pense em custear ainda, nem pense em vender pacotes. Pense em como você resolveria esse problema;
  • Faça isso com diversas pessoas. Entre em contato com elas e peça permissão delas para incluírem em um grupo de vendas. Defina bem esse objetivo para não ter surpresas;
  • Quando estiver no grupo, e ele for bem sucedido em suas propostas, quem estiver lá vai chamar automaticamente outros participantes. E você terá sucesso em vender sem precisar “impôr”.

QUAIS OS PRINCIPAIS ERROS DO COLD MAIL?

  • Intencionar saber o objetivo do seu cliente, mas errar sobre as informações vitais do contato em que ele está inserido. Se você nem sabe como ele trabalha e com o quê, a principal suspeita dele é que você nem sequer sabe do que ele precisa;
  • Se apresente, não existe relação sem conhecimento e confiança. Ninguém compra nada sem confiança. Para gerar confiança, inicie uma conversa. Nas redes sociais faça uso de uma publicação para criar uma oportunidade;
  • Abordar por mensagem privada, direct ou e-mail só quando houver uma direta conexão entre você e o possível cliente. Se a tentativa desses for feita diretamente com uma venda preparada. Provavelmente você vai perder a venda. E se persistir, o cliente;
  • O primeiro contato é feito por sua própria propaganda. Ofereça aos demais uma amostra. Valide seu trabalho com a promoção do seu portfolio de alguma forma. Se isso gerar interesse você vai ter contatos para vendas. Naturalmente que as pessoas pensam, que se você for atrás delas, terá mais chances de venda, isso é uma ilusão. Se as pessoas não irem atrás de você, não será indo atrás delas que a venda será consolidada;
  • Automação para primeiro contato costuma gerar enganos. Não o faça querendo adquirir diversos clientes. Automação serve para agilizar processos burocráticos e administrativos que estão em uma fase de apenas processamento. Envio de um e-book, aviso de recebimento, aviso de matrícula efetuada. Agora para conhecer uma pessoa, humanos fazem esse trabalho com mais eficiência;
  • Vender um produto de massa como sendo um produto de nicho e vice-versa. É bem comum. Por exemplo, todo mundo precisa de Marketing (sim), mas todo mundo precisa Marketing Jurídico (não). Quem compraria o segundo? Advogados. Mas um comerciante que vende churros, compraria? As regras são diferentes. Marketing Digital funciona para todos? (Sim), mas para um lojista que tem aplicação física, o anúncio pago digital vale mais que o anúncio físico (tem equilíbrio), então como você venderia, se sabe que pode combinar a potencialidades dos dois? Até mesmo quando um produto é indicado, depende de como se vende;
  • Identificar errado o status corporativo, como andei mencionando neste artigo não é uma mera cadeira. Quando você confunde o office boy com o presidente da empresa, ou mistura as competências, você pensa que isso é um mero detalhe. Mas para um vendedor que não conhece o seu cliente, isso diz muita coisa. Você não sabe qual é o papel e o que faz aquela pessoa. Você não dá o devido valor pelo o que ela faz. Como você de fato sabe o que ela precisa, se não sabe o que ela faz?;
  • Textos autocomplete ou padrão, o padrão da redação publicitária que você usa para vender o que chama de “Venda personalizada”, sé o mesmo para todo mundo, já deixa de ser personalizada. A palavra personalizada é direcionada a uma pessoa. Se você o faz para todos como sendo a mesma coisa, não tem texto com toque pessoal. Logo ele se torna artificial.

Pílula de Marketing (86) – Temos que falar sobre Leniência de empresas sobre oportunidades

BREVE INTRODUÇÃO

Há um shopping perto de onde moro que costuma perder muitas oportunidades diárias. É um shopping grande, conhecido, com alguma boa fama, bem localizado, é um coração no bairro, se há outros shoppings, com certeza esse é o mais visitado. E por acaso, todo mundo passa por ele, mesmo que seja apenas para usa-lo como túnel de uma rua para outra. Mas ele é notável. Mas não é uma reciprocidade, e temos que falar sobre isso neste artigo.

No final de 2023, em dezembro precisamente, estava em minhas explorações pela cidade, e dei de encontro com um evento de cosplay e anime que acontecia no último andar desse Shopping. Fiquei surpreso, porque as redes sociais (bem movimentadas) do empreendimento nem sequer citava desse evento (nem em fase pré e nem durante). Era um evento de Genshin Impact (um MMO com traços de animes).

E não é a primeira vez que isso acontece. Esse Shopping tem quase 30 anos, e neste período de tempo, aconteceram pelo menos desse tipo de evento umas centenas de vezes. E só através de uma passada por acaso, eu flagrei os eventos. Vamos falar sobre a filosofia corporativa do - "Vai me pagar para fazer mais?" e do "É um evento local, o que me importa?" para entender que a crise não surge na porta da noite para o dia e nem sequer tem haver com um fator apenas.

MARKETING E SEU PAPEL NAS OPORTUNIDADES.

Já deve ter lido que com o Marketing conseguimos achar ou criar oportunidades. Não é mesmo? É aqui que vou explicar como é que se faz isso. Esse Shopping, real, que vou abster de dizer o nome apenas para fins didáticos, apesar da força e grandeza, aparentemente possui um departamento de Marketing centrado no lucro comedido as suas próprias ações (o que gera um engodo) uma vez que oportunidades não tem endereço ou hora marcada, nem sempre.

Quando você faz o seu plano de Marketing, contabiliza tudo como possível oportunidade, até uma crise. Nem sempre é possível transforma-las, mas sempre é possível pensar em possibilidades. Se você já pensa em algo, de antemão, não é mais fácil visualizar a coisa como um todo? Ninguém consegue montar um avião em pleno voo se não planeja isso. Até que é possível, mas só se você sabe como fazer. Provável que você e as peças de montar do avião fiquem estatelados no chão.

Agora se você planeja como vai montar as partes essenciais que fariam as peças de montar do avião pelo menos planarem, já poderia ter uma 'estação' área para montar o resto. Mas se não o faz, é novamente, que provável você não consiga nem sequer mexer um dedo. Porque não sabe como fazer isso. Não tem um plano. Um plano que o permita se mover.

Qualquer empreendimento como este Shopping pensa em patrocinar o que ele paga do bolso (certo por um lado, crítico pelo outro), vou explicar. Se uma loja interna do Shopping faz um evento, e o shopping não teve nada haver com isso. Seria uma ação prática ignorar? Pode ser uma ciência exata a tabela orçamentária no final do dia. Mas na prática do Marketing é uma oportunidade que você perdeu e provavelmente uma margem de lucro futura.

No caso do Genshin Impact, foi uma realização de uma empresa em cooperativa a um cinema local. Entenda que o cinema não exibiu nada do MMO, mas como foi usado seu espaço para um evento, eles ganham leading. Por conseguinte, se o Shopping faz propaganda (neste caso, sem vínculo orçamentário), ele impulsiona o cinema (que chama cliente), ele anuncia que apoia animes, MMO e comunidade gamers (que chama cliente), sem precisar de fato em injetar dinheiro (concordam)?

Pois bem, duvido que a comunidade Geek saiba que esse Shopping fomenta eventos e atividades que os agradem por esta visão da chamada economia ou da máxima "Não estou pagando, o que me importa?". Por isso os estudos de macro economia (e macro ambiente) se dizem respeito a estratégia de Marketing. O que importa?

Importa que o evento aconteceu nas imediações internas do Shopping. Isso significa que foi possível realiza-lo, porque ali existe um Shopping. Criar uma reputação (imagem), torna-o uma referência aquele público. Que não é pequeno, se tratando de movimento Geek. A maioria dos Cosplayers não são adolescentes, são adultos, com poder aquisitivo e em sua maioria, alto poder aquisitivo. Geek não é uma geração atual, é uma coligação de gerações. Vide CCXP.

O evento move por ano milhões e cresce a cada minuto. Ir a uma edição é como se batizar como Geek e fazer parte do movimento de economia potencial. Seja você um espectador ou um patrocinador. Traçar um curso de como o mercado de eventos funciona é entender que ela move oportunidades de lucro quase intermináveis. Se você opta, você cria um ecossistema em potencial. Esse ecossistema gera oportunidades a todo instante e canto.

Agora se você não opta, você quebra um ritmo e aumenta os custos para atrair pessoas para o seu empreendimento. Uma vez que eventos são catalisadores (evento são táticas de Marketing de Guerrilha, Experiência e Interação) ou o chamado Live Marketing, que tem o poder de um anúncio só que um custo menos 'forte'. No lugar de você pagar 500 mil por 5 minutos na TV aberta você aluga o seu espaço (você ganha) e promove (de graça) um evento de interesse ao um público grande.

Plano de Marketing não serve apenas para vender, por isso temos o P de preço para definir o quanto quero gastar para o quanto que quero ganhar. A regra de Pareto se aplica muito bem aqui nesta definição. E apesar dela ser uma filosofia econômica (do termo economia, e não de redução), ela precisa ser pensada para ter autonomia e funcionamento. Nem sempre a regra se aplica. E muitas vezes ela pode significar mais trabalho do que menos, e menos lucro do que mais.

O Shopping perdeu neste último evento (e outros mais) que nem sabemos que existe, porque acreditou que se o cinema é quem hospedou os estandes, é que deveria tomar a dianteira. O problema é que o cinema ficou conhecido por isso e a empresa de eventos também. Mas o Shopping serviu de plataforma (porém ignorada). Como não se importou, provavelmente se consolidou como uma plataforma 'tanto faz'. Tanto faz se o evento de Genshin Impact aconteça lá ou em uma praça. Não se associa que o Shopping é "Geek-friendly".

Sem falar que este referido shopping não é Pet-Friendly. O bairro é um dos maiores detentores de pet do município. É uma perda substancial de clientes. Tem pessoas que gostam de levar suas companhias peludas e se abstém de entrar em lugares que eles não são bem vindos. Outra oportunidade perdida. A tática utilizada é criar eventos para crianças, que é menos eficiente, quando se trata de um bairro em que a taxa de terceira idade é 3x maior que criança (primeira infância) e pré-adolescentes.

Quando que estes, e os adolescentes só podem ir nos Shoppings acompanhados de adultos. O que sobra que o Shopping só atende adultos (em uma minoria) que não representa aqueles que são tutores e se abstém de entrar e aqueles que podem não ser simpatizantes do estabelecimento por outros inúmeros motivos. O que gera um impacto essencial no público (entre aqueles que não são consumidores), nem todo mundo que entra no Shopping compra algo (teste do A/B). O usam como ponto de encontro inclusive.

Essa oportunidade este Shopping percebeu, e revitalizou espaços para sentar, plantas e áreas que lembram salas de espera chiques. Mas não investiram em uma área para PETS e nem possui acessibilidades específicas. Apenas um elevador que vive cheio. Não há rampas, nem alternativas nas escadas que o permitam. E quando há um evento que reúne diversas idades, eles simplesmente ignoram sua existência.

OPORTUNIDADES OCAS: TOMEM CUIDADO.

No nosso Shopping temos uns pontos a considerar, porque ele serve como ponte para entendermos que os outros empreendimentos também podem perder oportunidades como eles. Há cerca de 4-5 anos, houve uma tentativa de reter um público (mais jovem) neste caso um equívoco (este mais jovem envolvia crianças) que não tem uma permissão de andar nos Shoppings sem a presença dos adultos, quando que pela contrariedade se pudessem, não possuem poder aquisitivo suficiente ou quando nulo.

A tentativa foi feita através de uma inauguração de um estande que misturava "Paçoca com Churros" (obviamente um item da culinária infantil e de pais desatentos, risos). Mas que não vai atender a demanda de um bairro onde a terceira idade, a busca pela saúde, terá vez. E pelo público adulto (do bairro ou de outros) que na hora do almoço vai preferir um arroz e feijão, do que uma besteira calórica e provavelmente causadora de queimação de estômago.

E essa inauguração vinha com um brinde, que deve ter custado uns milhões ao Shopping. A contratação de um dia ( de um Youtuber bem famoso no Brasil). E mais, nem sequer anunciou isso nas redes sociais. E não contou com fotos pós para determinar uma parceria e que tipo. A moral da história é que o estande de paçoca com churros não durou nem um mês. Tive sorte de vê-lo um dia que passei por lá.

Essa é uma oportunidade oca. Associar o poder de visibilidade de uma celebridade a retenção de clientes. Não é uma realidade possível. Só seria, se por acaso, o Shopping já tivesse uma identidade desse público. Como eu disse, por regulamentos de Shoppings, crianças não transitam sem os pais. Então provavelmente o evento não teria quase nenhum impacto positivo para o empreendimento. E como praxe, não teve, somente o prejuízo óbvio da instalação do estande (operação), a logística e a contratação do Youtuber.

Fora isso o lucro pretendido nunca foi alcançado e atingir um público sem potencial de poder de compra (crianças, pré-adolescentes e adolescentes) demonstram a ausência do plano.

A maioria pensa em dar valor ao lucro que entra. No caso o aluguel do espaço já lhe basta. Devo dizer com um sonoro - NÃO. Porque o lucro não é um valor que entra uma vez. É um fluxo. Ela precisa continuar existindo para ser chamado de lucro. É lucro uma pessoa ganhar desconto. Uma empresa uma vez é um conceito pontual e provavelmente 'por acaso'. Para a empresa ter lucro é preciso de persistência, portanto, o fluxo.

O Shopping acredita que as pessoas irão entendê-lo como autoridade naquele assunto se um dia em específico levar em consideração que hospedou um grupo Geek. Mas nada é mais forte do que uma conjugação de anúncios persistentes, de que, o Shopping é Geek, é Geek-Friendly. Tirando o fato que foi só usado o seu espaço para o evento, como sub-evento em um cinema, que por conseguinte é o seu locatário, essa foi uma oportunidade "baseada" no "oportunidade oca de pensar".

Tudo que acontecer em uma loja, imediações, dependências de um empreendimento é chance para oportunidade. E isso precisa constar no plano. Porque lembra do que eu falei? Nem tudo é possível ter chance de lucro ou oportunidade. Mas você precisa considerar. O custo maior dessa dúvida, é que você pode perder a oportunidade de ter visibilidade. E isso vai fechar nosso artigo.

MARKETING DE OPORTUNIDADES: TENHA VISIBILIDADE.

O shopping, para o nosso começo de artigo, falei que ele era conhecido. Mas ele levou uns 30 anos para isso acontecer. Esse Shopping se considera um shopping de Elite porque fica em um bairro considerado nobre. Mas nem sempre isso é uma associação compulsória. Na realidade pode ser um Shopping grande, ele tem um custo enorme. Portanto saber lidar com propagandas e Marketing deveria ser o seu forte. Assim ele custearia suas despesas sem precisar apelar para operações que vão de fato aumentar a carga diária de problemas (mais lojas, mais reclamações).

Mas não atende a demanda do bairro. E se não atende, como falamos anteriormente, ele não tem VISIBILIDADE para os públicos em potenciais. A visibilidade é algo muito importante. Essencial, e por dizer, vital.
Visibilidade é um conceito que diariamente temos que ter.

Porque se você não tem visibilidade, não adianta ter o melhor conteúdo, o melhor produto, o melhor preço, a melhor oferta, atendimento eficaz, que você não terá lucro.

Ninguém sabe que você existe. Você não é referência. Ninguém te conecta a algo. Você não é conexão de admiração, de respeito, de lógica, de qualidade, de serviço, de espaço cultural. Essa visibilidade trata do motor de publicidade e propaganda. Mais do que 'técnicas', tem haver com ALGUÉM TE ENXERGA?

Anunciar em revistas, em jornais, em outdoors, em rádio, tv, streaming, internet, sites, redes sociais tem um custo mensal considerável. Mas se você não se posiciona como um vetor, esse custo que é um investimento, se torna um prejuízo. Você não está tendo retorno. Cadê o seu retorno? Você colocou dinheiro nisso, onde está o que você comprou? Está como você comprou?
Como fazer a visibilidade na prática?

No caso do evento de Geek, o Shopping poderia ter colocado pessoas orientando na porta de entrada e uma estátua dos personagens na parte externa do Shopping com anúncios nos outdoors digitais. E as lojas poderiam ter feito um comício de descontos. Lojas de roupas em especial, já que se tratava de um Cosplay. Esse tipo de estratégia, cria conexão de identidade. O Shopping não é apenas uma galeria comercial, é uma safe house para Geeks.

Isso vai criar a visibilidade de que o Shopping tem como alvo os Geeks. E os Geeks verão isso como uma boa ideia. E vão associar o bairro ao Shopping como uma safe house de Geeks. Toda vez que tiver um evento no bairro, mesmo que não no Shopping, essas pessoas trajando ou não trajando ou indo a um evento Geek, atrairá as pessoas que se identificam com o movimento.

E como se faz isso? Internet tem sido uma estrada muito turbulenta, por isso o híbrido. O shopping é físico. O físico ainda tem sua vantagem de potencial fator. E normalmente acontecem sem custos. Basta que ele represente isso. E que demonstre isso.

É preciso dizer "Eu te amo" senão não fica entendido que há uma relação. Que pode ser qualquer coisa, além da amizade. Que pode ser mais do que amizade. Se você não declara, não tem visibilidade para um tipo específico de relacionamento. Ou é amizade ou namoro. Entenderam?

CONCLUSÃO.

Não desperdice oportunidades, mesmo que isso signifique, que você vai aparentemente não investir nelas. Oportunidades tem aparências distintas. Catalisar isso, criar o mercado no futuro. No passado, Geeks eram estranhos e excluídos. Hoje movem a economias no mundo inteiro. Quem percebeu isso, se tornou líder de mercado. E o custo foi progressivo. Se você perde a oportunidade e quer ganhar destaque rápido, com certeza vai gastar mais do que pensa.

Oportunidades ocas, tomem cuidado, são as mais corriqueiras. Não ache que vai dar certo, tenha certeza. Para isso o Plano de Marketing se faz necessário. Não fique fugindo da raia de ter um. Todo mundo fica com medo dele, porque custa muito, porque parece que não vai servir para nada. Mas é ele que define inclusive a existência do negócio. O plano de negócio é basicamente Marketing e Financeiro. Se você não tem, você vai entender em breve o conceito de prejuízo e dor de cabeça.

Prestem atenção em Marketing de Oportunidades que primam pela estratégia que visa a oportunidade. Não vão criando táticas achando que vai dar certo tudo que veem. Analisa primeiro, porque o que parece lucrativo pode ser o contrário. Você precisa de três pilares mínimos para considerar uma oportunidade mais ou menos viável (como análise superficial) - ter público, ter operação suficiente e ter fluxo de caixa.

Assumam que a oportunidade é sempre um conceito operacional. Não é uma abstração. Uma ideia que surgiu dos mundos da terra média. Canalize que ela é sólido. Que é preciso ter mensuração. Fomente isso até tem certeza que vai funcionar. Simule para entender os resultados e sua performance. Pesquise para que a certeza da operação (no nível industrial) tem aplicabilidade na venda (no nível comercial).