Magic the Gatheing foi (e ainda é) o meu primeiro cardgames (2019) e que até hoje faço deck builde, estudo de meta, arquétipos e vez e outra vejo as cartas que tenho em maior número entre as 5 cores, o azul. Mas recentemente comecei a explorar outros cardgames, e por uma motivação de mercado. Após a decisão da WOT de não mais produzir cartas em português, isso vai impedir novos entrantes no magic Físico (que é o meu preferido), claro que tem o Magic Arena, mas não é a mesma coisa.
Yu-Gi-Oh é antes de tudo um mangá que por sua originou o anime que por sua vez originou o cardgames. Inicialmente o mangá tinha quase ou pouca característica pelo que temos hoje em questão de lore, personagem e cartas. Os animes são praticamente um duelo do cardgames pelo período de tempo que ele tiver, seja em episódio ou em filme (1-2 horas). Comecei a procurar por outros que tivessem público em lojas e físico. Claro que Yu-gi-oh tem versões digitais (Duel Monster, Dual Links).
As regras não são as mesmas do Magic, mas digamos que é quase idêntico (risos). Tem formato de jogo, regras de baralho, side decks, cemitério, banimento, área de cartas conjuradas e soluções com a pilha (a questão é que nem todas as cartas passam pela pilha como no Magic) e não existe terrreno. Em Magic você tem uma carta (terreno) que invoca outra carta (mágica, criatura ee etc). E isso impôe um conceito de complexidade enorme, obrigando a gente a criar decks onde todas as cartas são boas.
Em Yu-Gi-Oh não existe esses terrenos, de todo o resto as regras são iguais (Fases de um turrno, só muda o nome), tipos de cartas (só muda o nome), a diferença é que o side deck é funcional junto com as cartas do deck principal na partida, no Magic você substituiu as cartas do side deck pelo que estão no deck principal a sua escolha. Outro ponto é que você tem mais energia (4.000 ou 8.000 pv), em compensação os monstros tem danos de 1.500 e tal. Mas a estrutura da carta é igual, com exceção e não tem CMC (Custo de Mana).
É normal você ter uma espécie de mana verde BUFFANDO criatura e colocando artefato sem parar no turno, não é exagero. Muitas vezes você vai ver jogador no turno dele quase puxando tudo do deck. Sem falar que é possível e permitido fazer decks de 40 cartas (que nem o Draft, mas sem terrenos). Muitos jogadores reclamam que o jogo é trivial por conta disso, que falta criatividade). Posso lhe afirmar que como jogado de Magic há 6 anos, Yu-Gi-Oh tem tanta possibilidade, que eu acho que é preciso que esses jogadoers venham jogar Magic…digo que em 2 passos eles desistem do Magic e voltam para o Yu-gi-oh.
Eu jogo de Control no Yu-gi-oh, não é esse nome por lá. Mas é o do tipo que anula tudo do adversário. Então no final é quase como um aperfeiçoamento do Magic sem terreno. Não fica fácil não, tem regras do jogo que beiram a complexidade do Magic para lhe permitir impedir do outro ser ‘trivial’ com você. Está mais para Pôquer eu devo admitir. Mas nem por isso, Pôquêr é fácil.
Muito em breve vou abrir um diretório sobre Yu-Gi-Oh para fazer como eu fiz aqui com o MTG. Mas não vou abandonar, vai vir aqui novidades sobree cartas azuis. Mas com um trânsito muito menos intenso que foi nos primeiros anos.
