Pílula de Marketing (90) – O público está saindo das Redes Sociais?

BREVE HISTÓRICO.

Poderia ser uma notícia estranha que o esvaziamento das Redes Sociais seja uma realidade até a metade do ano de 2024 – clique aqui para ler algo sobre. O resumo do artigo cita que “O uso da IA e a Fake News” foram os catalisadores desse êxodo. Mas alguns outros fatores catalisaram esse movimento, neste outro artigo menciona que 71% dos brasileiros entrevistados consideram as Redes Sociais prejudiciais. Vamos compreender como as ‘empresas’ ignoram o termo REDES SOCIAIS.

O QUE ESTÁ ACONTECENDO?

Em 2007, ou pelo menos até esse ano, a internet era apenas para se ter um site. Nada mais. As redes sociais, tímidas, eram concentradas em grupos, fóruns, Orkut e Facebook, que ali estavam em seus 3 anos de idade. Na pré-história da internet, os grupos e salas de bate papos eram vistas como um mundo alternativo para as pessoas. Sem anúncios, sem conteúdos de empresas, sem nada daquele material gosmento do mundo dos negócios.

Um refúgio. Ainda que pudesse haver fakes news (as pulhas, hoaxes) e mesmo algum ou outro tentando usar os canais para vender. Era tão pequeno a proporção, que comparado era o mesmo que estar na rua conversando com os amigos e de vez em quando aparecer um vendedor de pipoca. E o restante era uma diversão e relaxamento. Tinha algumas confusões. Mas nada que fosse sério.

Quando as empresas entraram nas Redes Sociais, elas se tornaram Redes Comerciais. Plataformas destinadas a vendas. Menos favoráveis aos ambientes de um shopping da vida real. Lá pelo menos podemos desfrutar de uma caminhada. Sem ser abordado por um vendedor que nos ‘intercepta’. E muitos fazem isso (errando). Diferente dos shoppings, as redes sociais (comerciais) se tornaram uma concentração de Pay to win.

CONCEITO DE PAY TO WIN.

Quem pagar mais leva mais. Mas se você só quer passear no parque? Quem paga mais, desfruta do parque e sozinho. Você que não pagou é expulso. O cliente acaba expulso nas redes sociais. Elas se tornam frustrantes. Agora ali o local de refúgio, também é um bate volta contrastando com a realidade. A pessoa que é pressionada no trabalho é pressionada nas redes sociais também. Quem nunca pegou a época de ouro sem empresas na internet, nem sabe o paraíso que era (não era perfeito), mas era possível se comunicar, relaxar e até estudar.

Também era possível crescer. Era possível lançar o seu próprio negócio. Porque você não competia com gigantes. Nem tinha que pagar para ter visibilidade. Quem lembra que Facebook só te dá 3% de visibilidade. É preciso pagar para ter o que era normal. E acredite que é mais fácil você ganhar adeptos saindo da internet do que estando nela, hoje em dia. Se você distribuir cartões de visita na rua terá mais chamadas do que fazer isso usando das Redes Sociais.

No passado ter a força da internet nos permitia ir em todos os lugares do mundo. Hoje, é dominado pelo conceito comercial. E até aqui podemos dizer, que isso estragou tudo. Porque a fome pelo dinheiro costuma historicamente estragar a qualidade do produto. E vamos a algumas lições para esse momento, porque não existe só Marketing Digital. Também tem o velho e sempre presente Marketing para lidar com o ‘velho’ tradicional.

PÚBLICO FORA DAS REDES SOCIAIS.

Onde ele está? O público está saindo aos poucos das redes sociais. Sua empresa consegue vender para fora? Consegue investir em uma linha de produção que sobreviva a era pós redes sociais? Provavelmente o que deve sobreviver são os e-commerces. Porque o objetivo é comprar, é mais barato, mais cômodo e diversificado em estoque. Você consegue entregar? Tem delivery? Possível que contratações para fazer websites com e-commerce embutido deva crescer. Quase que voltando as raízes.

As plataformas comerciais ou redes sociais (comerciais) deve ir aos poucos acabando. Algumas já estão em seus estados terminais, só não fecharam as portas. Mas outras tem investido em um conteúdos em especial ‘vídeos’. Então o conteúdo em formato de vídeos será um ganha pão, uma base de crescimento. Para isso devemos ser seletivos que plataforma é melhor para distribuir os vídeos.

ONDE ESTÃO AS PESSOAS?

Recente tempo fiquei um pouco surpreendido quando em um evento de Anime e Cosplay, tinham mais pessoas se falando (conversando entre si) e e diversas idades do que nos últimos 15 anos de Redes Sociais. Elas estão presentes em eventos. E ficariam maravilhados, quantos eventos há por ano e por bairro. Elas estão voltando aos tópicos passados. Como éramos? Bate a nostalgia que talvez, estejamos revivendo o fim da era das Redes Sociais na Internet para uma separação de uso da internet como canal de vendas (que de fato é usado assim mesmo) e para a criação da comunicação através de mensageiros (Whatsapp, Telegram e E-mail).

O TARDIO USO DA INTERNET PARA O TRABALHO.

Home Office só foi usado em larga escala devido a pandemia. Não há um estudo sério por parte das empresas para usa-lo como uma ferramenta. Nem mesmo as escolas (em sua maioria) investem em ensinar as funcionalidades da internet para o futuro. O que temos é – “Entra e testa”. Então a internet não é uma ferramenta clara em seus objetivos. Nãos sabemos usa-la na escola, na educação, no trabalho e nem na vida social.

Como de costume o que mais era usado para o trabalho, era apenas para criar um site representativo das empresas. Onde neste site sem uma comunicação direta, mas indireta, informava eventos, notícias e opções. É como preparar uma loja, ir embora, deixar o cliente escolher o produto, pagar pelo produto, voltar na loja mais tarde sem a presença do cliente, e fecha-la.

Com as redes sociais isso se tornou ‘obsessivo’. A cada curtida, compartilhamento e comentário. E uma bola de leve. Não se tornou prazeroso, normal e confortável. Mesmo com tanta acessibilidade. Temos muito menos acessibilidade. Pelo cliente (Que não encontra canais), parece uma transferência de problemas da vida real para o digital e para o pequeno produtor, que quer ganhar dinheiro, mas precisa competir com 4 bilhões de empresas (senão mais). Que chances ele possui?

O DIGITAL NÃO DEVERIA SER APENAS O ÚNICO USO.

Eu sempre diz isso para os meus alunos e clientes. Nunca, isole. Nunca use apenas um meio. Se este meio falhar, você cai. É o mesmo dos jogos de aposta. Quando você coloca tudo na mesma cesta, provavelmente você terá mais chances. Mas também será provável que perca tudo caso algo dê errado. Há comércios que só tem Whatsapp. E quando dá queda de serviço, é o tempo fora do ar multiplicado pelo prejuízo.

Se a internet acabar hoje? Você é capaz de continuar lucrando com o mesmo nível que estava ontem? Seus serviços podem ser executados fora da internet? Você que faz websites? É capaz de vender um produto fora da internet? Seu curso funciona presencialmente? Você pode executar uma ação sem uso da rede? Se alguma resposta acima estiver assinalada com um não, preciso lhe dizer uma coisa, estude MARKETING agora.

REDES SOCIAIS, INTERNET E MUNDO REAL.

Há mais de 20 anos, observo que o ser humano tem a naturalidade de se acomodar. Claro, não apenas em 20 anos, o estudo da história nos ensina que isso sempre aconteceu. Mas quando havia um movimento repentino de mudança, os que eram mais adeptos, hábeis e estratégicos, sabiam trocar o barro pelo metal, o céu pela terra e a água pelas montanhas. Sem dramas ou sofrimentos. Agora quem não estava esperando, nem olhava a hora e tampouco o tempo que fazia, eram os que perdiam toda a fortuna, se desesperavam.

Nos tempos passados eram os que se concentravam em ser o melhor em uma coisa. É bom focar. Mas é bom entender que historicamente, sempre houve mudanças. Então as Redes Sociais não seriam para sempre. Nem a internet, nem a tecnologia que conhecemos. Até um certo tempo atrás, nos locomovíamos com diligências, com cavalos, com carroças, a pé, em canoas sem motor, em barcos a vapor.

E isso moveu a indústria, isso tirou e deu. Então temos que pensar que sempre houve essas mudanças. E sempre presente esteve um carinha conhecido, um tal chamado de Marketing. Que avaliava os tempos, previa o que ia acontecer e tomava as medidas certas. Vou lhes dizer o que ando fazendo para dar uma ilustrada.

SOLUÇÃO PARA DOIS MUNDOS.

Há algum tempo tenho investido em aprender Espanhol, mas também em trabalho manual (como desenhar e pintar) em madeira, plástico e até mesmo fazendo desenhos de arquitetura na mão. Sem uso da tecnologia, sem o uso do digital. Podem até me ver como um tecnofóbico. Mas eu estaria mais para um precavido. Alguém que pensa em momentos futuros do que apenas no presente que não parece mudar para alguns.

Também estou envolvido em aprender linguagem de sinais. E o meu curso funciona presencialmente. Se por acaso a internet e as redes sociais se tornariam inviáveis. Eu vou continuar ganhando dinheiro. O próprio trabalho de papelaria também é viável. Pode ser que por um lado sim ou não. Mas ainda sim, seria capaz de fazer um cartão de visita usando um lápis H e B, sem o uso da impressora.

Não é para tanto. Mas esses baques costumam ‘impedir’ o fluxo do lucro. E quem precisa parar para pensar no ponto de onde partir, costuma ficar atrás e normalmente para recuperar, sofre com o ‘lag’ econômico. Porque se a internet e as redes sociais sofressem um baque mundial, ela moveria a economia para baixo, países sofreriam recessão e provavelmente você não teria grana para fazer um curso ou uma capacitação de imediato para executar uma tarefa concreta.

Por isso que a gente faz um plano, vê o que precisa fazer, investe, levanta e providencia. Para quando precisar, só precisamos olhar ao redor, observar a oportunidade e mãos a obra. O Marketing ele opera em todos os momentos sempre pensando neste conceito de “lucro”. E para isso, pensamos com ajuda dele, com os recursos que mais vão nos proporcionar os resultados que queremos.

CONCLUSÃO.

A parte de muitos dos tópicos, que podem parecer exagerado, um apocalipse de apagão da internet e nem digo como um evento possível. Mas que a mudança do comportamento do consumidor nos evidencia diariamente pensar em alternativas para atingir os objetivos que queremos atingir. Então se acomodar em um ‘canal’ é menos recomendável. E daí que faz uma diferença por exemplo, quando alguém diz que não precisa fazer faculdade (porque o material está na internet), imagina se não ter internet a torna “inviável” ao mercado que exige tal conhecimento, e ela não faz porque não quis?

Talvez muitos estejam ‘acomodados’ demais. E isso não os permita enxergar que nada é para sempre. A internet é incrível. Mas podem acontecer diversos fatores que podem deixa-la inutilizada. Quem poderia prever o que o Covid-19 fez nos três meses iniciais da pandemia e isolamento? Lembram do prejuízo? Quantas lojas fecharam? Quanto problema surgiu? Quem poderia prever? A maioria que não tinha um branding forte na internet, sumiu. A maioria com diversos problemas pré-existentes, ao levar um baque dessa mudança, somou e capotou.

Pensa que se você mantém um plano B você não tem o que temer. Ao exemplo que dei, além disso, sou pianista e pintor de quadros com mais de 100 no repertório. E outros a caminho. Sei desenhar muito bem. E isso daria um grande ganha pão, enquanto muitos se veriam perdidos no meio da multidão. Por isso, pense no Plano de Marketing, no chamado – “Plano B – E se não der o que eu faço?”.

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