Metaverso e o Marketing: Qual é a verdade por trás dessa tendência?

Banco do Brasil e o CCBB (Centro Cultural do Banco do Brasil) resolveram investir no Metaverso do GTA para levar a cultura para um público que eles acham em potencial. Metaverso parece ter saído da boca do Facebook. Mas este sido a nova tecnologia já adotada por alguns setores, que se tem notícia, fora do Brasil há algum tempo.

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Metaverso até onde poderíamos entender seria o novo nome do Facebook com uma nova pegada. Mas para os que sabem, o conceito é antigo e tem haver inclusive a com a origem da internet como nós a conhecemos, mas isso repuxa ao final dos anos 80.

No próximo caso é a visão da Nike em um tênis esportivo usando o Metaverso. Além da união do Blockchain e uma espécie de e-product (e mesmo físico) já existe um espaço virtual da Nike chamado Nikeland feito em Roblox – Clique aqui.

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De uma forma simples, Metaverso não é o nome de uma empresa, é um conceito de tecnologia extendida da internet atual. Onde não temos um ‘lugar’ em específico, mas sim um espaço e comunicação virtual. A maneira de definir o virtual é promover que virtualização é bem mais ampla do que nomear realidades virtuais ou ambientes 3Ds ou mesmo de internet.

E sim de expansão. Há um novo dicionário, já acrescenta uma nova forma de ver esse recurso que tende a ser o futuro das comunicações e do Marketing de agora em diante. Todos as ferramentas que auxiliam a forma ou melhor moldam o Metaverso são conhecidas como Realidades Extendidas. Que podem ser:

  • Realidade Virtual;
  • Realidade Aumentada;
  • Ambientes 3Ds;
  • Hologramas;
  • Advergames;
  • QR Codes;
  • Gamificação (Second Life, GTA, MMOs e etc).

Para concluir este conceito, imagine, uma reunião do Zoom e em seu lugar, uma sala no estilo 3D, em que cada participante no lugar de fotos que o representam, são apresentados por avatares que podem andar, dançar, cumprimentar as pessoas e interagir com este ambiente.

Há também a discussão como o advogado no Brasil sob o Código de Ética da OAB e o novo provimento 205/2021 seriam aplicáveis. Ainda que neste exato momento, não seria possível criar uma versão 3D (Externa e Interna) de um escritório, uma vez que esse ato caracterizaria publicidade indevida da imagem e espaço.

Não é desconsiderado o uso de salas virtuais que muito se assemelha aos espaços de Coworking físicos. Ainda que a sinalização de placas poderia implicar em um ato comercial, proibido de se realizar, outras adaptações poderiam ser feitas, para que o advogado atenda o seu cliente sem problemas.

No site do Migalhas, Renan Wielewski Botelho, desenha que a advocacia brasileira e a OAB (Ordem de Advogados do Brasil) terão em breve que pensar em Metaverso como uma realidade e não com aversão, que futuramente, a deliberação pelo uso deverá ser considerada como uma consequência da comunicação (corporativa, interna e de orientação) e não como um ponto comercial (apenas).

A ERA DO SECOND LIFE E CHAT.

No começo do século 21, nos anos de 2000-2005, o conceito de Second Life e Chats que representavam grupos e tópicos de conteúdos, eram extremamente comuns. A diferença é que as empresas não assistiam essas tecnologias como espaços expansivos do modo de transmitir a cultura corporativa e tampouco de comércio.

Mas bem antes do Metaverso ser agora um novo caminho de Marketing Digital, não apenas Redes Sociais. A indústria de Games por anos à fio desenvolveu uma espécie de Ponto de venda utilizando o Metaverso do seus próprios produtos. Estes seriam os casos:

  • Destiny;
  • Fortnite;
  • DC Universe;
  • Fallout 76;
  • Elder Scrolls Online;
  • Eve Online.

Há alguma coerência entre eles? Além do fato de serem jogados online (MMO), eles possuem o sistema de micro transações. Que são sistemas de economias do jogo que permite ao jogador, adquirir com o dinheiro, pago através do cartão, itens da loja. Não apenas pelo motivo cosmético (embora seja a maioria), mas também possibilite que o seu jogo progrida.

Este é o sistema, que muitos reclamam, em jogos de celulares. Como o viciante Candy Crush. Quando suas vidas acabavam conforme as fases passavam. Você era obrigado a esperar algumas horas ou pagar em dinheiro real, para ter mais uma vida extra.

Nos MMOs o conceito de Metaverso, deixava bem claro, que a empresa criadora daquela produto, realizavam três ações que as beneficiavam:

  • Propaganda da Empresa;
  • Propaganda do Produto;
  • Crescimento do fluxo de caixa.

Talvez uma das razões pela qual a Bethesda não lance e nem tenha pressa de o fazê-lo, o Elder Scrolls 6, é porque devido ao seu lucro com os sistemas de Fallout 76 e Elder Scrolls Online tenha lhe conferido uma vaca leiteira (Matriz de BCG).

E nem o GTA V Online, uma vez que desde de 2013, tem oferecido à empresa Rockstar, fortunas sem precisar investir em criar um novo título para isso. E até a presente data, conteúdos e até o metaverso (com uma empresa agora de fora), passou a investir (Banco do Brasil) – será que a Rockstar vai lançar o GTA 6?

E então? Estão prontos para o futuro?

Até a próxima.

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