Um pouco do meu histórico com Magic.
Se você já leu os 26 artigos que escrevi sobre Magic The Gathering deve ter observado o progresso que relatei desde do momento que peguei meu primeiro deck há 6 meses. Joguei física e virtualmente. Elaborei decks do zero, copiei decks e modifiquei alguns. Já fui fã da mana azul em especial com o Planeswalker Jace Beleren. Atualmente não largo a mana verde, em especial se tiver alguma coisa haver com elfos ou Nissa Revane. E hoje vou falar sobre estratégia alinhada com Deck Top.
Tenho algum em torno de 4.000 cartas físicas de Magic The Gathering, uma boa porção dessas são decks selados. Comprei edições de 2-5 anos atrás. Comprei jogo de tabuleiro de Magic, pack tribo, Commander. Já fiz formatos de selado, Brawl, Standart e histórico. Inundei meus dias por horas com vídeos que assistia sobre como montar decks, histórias de cartas, como avaliar se não são proxies (falsas), achei apenas uma que era falsa. O restante não era.
A falsa não era de um deck selado, era uma carta avulsa.
Pretendo, ainda não comprei, packs de 180 boosters. E adquiri pôsteres. Sou assinante dos livros de Contos de Magic da editora Planeta Deagostini, tenhos algumas actions figures, Pop Funkos. Bem posso dizer que sou fã de Magic. Mas do que de Magic, RPG e tudo sobre magos. Tanto que em qualquer jogo que possibilite personalização e escolha de alguma classe, eu escolho Healer, mage, spell. É imediato.
Mas neste artigo vou falar sobre Deck Top. Fui um dos pontos que insisti nos artigos 25 e 26. Magic para quem não vai competir, é 80% criação de deck e 20% de jogatina. Quem vai competir, é 80% cópia de deck e 20% jogatina. Em ambos os casos é preciso de estudo de desses decks. Não adianta pegar a combinação perfeita se você não identifica as oportunidades e tampouco sabe das regras (Que não são poucas) e das táticas que as manas possuem.
Cópia de 80% de Deck Top.
No começo de fevereiro eu comprei 5 decks da Core Set 2020 (Expansão de cartas da coleção de 2019 e suas coleções específicas) onde tirei Chandra (Vermelha), Sorin (Preta), Vivien (Verde), Ajani (Branca) e Yanling (Azul) e dias após comprei um jogo de tabuleiro de tema Ixalan que trazia também 4 decks com combinações de cores seguindo a tática de tribos (dinossauros e piratas).
A base é que todos eles são uma composição de decks com sinergia encadeada, onde tribos e planeswalkers seguem uma tendência estratégica. Sorin é vampiros, Yanling são seres alados (voadores), Ajani (são soldados), Vivien (são lobos), Chandra (Dragões). Se você optar por jogar da forma que estão suas chances de 3 vitórias em um total de 5. Se optar por desmanchar e criar uma base mesmo que persistência, será de 2 vitórias em um total de 5.
Uma vitória a menos? Pouco. Mas na verdade é muito.
Quando falamos de estatísticas estamos considerando mais que uma vitória para cima ou para baixo. Essa é a diferença entre você faturar um prêmio ou perder na primeira mesa. Ainda que as competições se estruturem em BO3 (Best of 3, a melhor de 3 partidas), imagine que só o fato de você vencer apenas 2 você não ganha a mesa. Você precisa ganhar 3 vezes.
E o deck com persistência normalmente lhe garante partidas com uma chance melhor. Você pode garantir até invicto. É difícil. Já consegui, uma vez. Não foi sorte. Mas foi uma disputa interessante. Só consegui com um deck não formado construído por mim. Foi um deck de tabela. Vencer 3 partidas de 3.
Decks Tops são aqueles que são os mais cobiçados das listas, normalmente os mais caros em sites de compra e venda de montagem de deck, pertencentes aos ganhadores dos torneios passados. Ou ainda os Decks mais utilizados pela comunidade de players. Decks Tops possuem pilares bem construídos, mantendo a disputa ao seu favor, e fica mais interessante se você souber como esse deck pode lhe ajudar. Que combos pode fazer e etc.
Meu primeiro deck foi da linha Planeswalker base, onde você tem um deck inicial para jogar. Foi o do Jace Beleren, expansão War of the Sparks (War\Guerra da Centelha), meu segundo foi do Gideon. Até hoje não tenho um formado pela Nissa Revane. Existe uma razão. É difícil de achar. Todos que já estudaram o básico de Magic, entende que a mana verde é o super trunfo.
Achei apenas cartas avulsas, e tive que comprar as planeswalker dessa forma. Com a compra de alguns boosters, consegui outros planeswalker. Poderia dizer que ela está mais categorizada como “PLANESWALKER LENDÁRIA MÍTICA”, a abaladora do mundo é ainda mais difícil de achar – pelo menos por um preço menor de 300 reais. Ainda que valha a pena.
Comprei em janeiro deste ano a coleção Master 25 de Jace Signture que leva 9 cartas com características do planeswalker do poder mental. Essas cartas eu não jogo. Estão guardadas no fichário. Mas elas dão uma ideia de como a mana azul se comporta. E mesmo que tenha tentando fazer uma combinação de control com Aggro ou Control com Soldados (branca), sempre consigo uma chance de 50% de vitórias. De 100 partidas, 50 vão para o placar positivo.
Já a mana verde tem uma chance de 80-85% de vitórias. São 30 jogos a mais. É uma mana poderosa. De todas que criei do zero, essa mana é que tem mais chance de oferecer resultados eficientes. Até para quem é novato. Agora a mana azul, é o que chamo de o verdadeiro nível de competição que o Magic propõe. Não é fácil, margem de erro de sinergia é extremamente baixo, se tiver alguma coisa no deck dando tiro no escuro já é o suficiente para fazer esses 50% cair pela metade.
Por isso, se quiser ganhar ou competir, copia o deck. Não tem problema algum nisso. Apenas copie.

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