Deck Building – MTG
Cerca de 80% do jogo de Magic, é criar o Deck. As estratégias de jogo sempre seguem algumas regras de campo. Uma delas, é seguir a tendência do Metagame. Não há como fugir muito. O Meta não define apenas o padrão de cores e as estratégias, ela define também, a estrutura do Deck. E assim vamos discutir sobre as proporções conhecidas como 10/60, 20/60 e 40/60.
Por padrão, todos sabem que as cores possuem estratégias específicas conforme sua natureza, são elas:
- Verde – Mildrange (RAMP);
- Vermelha – Aggro;
- Azul – Control;
- Preta – Control Aggro;
- Branca – Mildrange Aggro.
Ao padrão, temos 3 cores que possuem dose maior daquela estratégia, neste casos, as cores líderes são:
- Verde;
- Azul;
- Vermelha.
E as cores que combinam estratégias, são:
- Preta;
- Branca.
Por regra básica, temos como combinar cada cor, seguindo um esquema de construção. Não adianta forçar mana trabalhar com artefato, se ela não possui cartas adequadas. Todo duelo de mago exige ataque rápido e controle do tempo. Se demorar muito com carta que precisam percorrer um caminho, você já terá perdido a partida.
Em cima desse contexto podemos definir algumas formas de visualizar as estruturas do Deck, que vão impor força e controle da variância, ou seja, limitação do que é probabilidade e o que é chance. Se colocarmos uma carta com frequência máxima (4, no modo Standart e Modern), teremos mais chances de tira-la. Dentro de 60 cartas, teremos mais chances de combinar combos que possuem mais potência de ganhar, acontecer mais vezes.
Normalmente você já deve ter duelado com alguém que tem a famosa “God Hand”. Esse Deck aplica o método de restrição que a probabilidade nos coloque na pindaíba. A pessoa não terá mais chance de tirar uma carta, vai é precisar, mais chance de tirar combos. Quando você pensa em combar com um tipo de carta, tem sempre o risco de nunca tirar as cartas específicas para o fazê-lo.
Portanto é preciso pensar da seguinte forma:
- Se a carta não achar seu par para combar, ela tem que fazer um efeito secundário e ser independente;
- Cada carta precisa aplicar o princípio de: Se não caçar com cão, caça com gato;;
- Tome como base a frequência da carta;
- Estruture o deck conforme o metagame;
- A base da estrutura deve ser na maioria dos casos 40/60¹.
O que é 40/60¹?
Basicamente todos os jogadores antes de partirem para formatos preferidos, passa pelo formato padrão que é de 60 cartas. Então podemos considerar toda fração de cartas, aquela probabilidade de tirar aquela carta. Se você escolhe 1 criatura que tem 4 cartas iguais no deck, terá uma proporção de 4/60.
Essa proporção é o número de criaturas que seu deck possui. Isso significa que 40 criaturas para 20 terrenos. O uso de mágicas e habilidade de criatura podem na maioria das vezes substituir os instant, sorcery e enchatment. E abrir espaço no Deck para colocar o que mais importa.
Criaturas da mana azul tem a propriedade de virar as permanentes do oponente quando chega no campo de batalha. De comprar card, de exilar cards do grimório. A principal vantagem é de ter uma criatura que possui poder de dano (E bloqueio de ataque) e ter mágicas para conjurar.
Parece arriscado investir em apenas criaturas? Na verdade, você investe em criaturas e mágicas ao mesmo tempo. No lugar de colocar 20/60. Onde são 20 criaturas, 20 mágicas e 20 terrenos. Você tem uma proporção de 20/60 para tirar criaturas ou mágicas. Destas, mesmo com uma frequência acima de 3 cartas, ainda pode ser uma desvantagem. Mas se você possui 40/60, e são criaturas, são suas chances de tirar mais vezes o que importa.
Outra forma de contrabalancear é diminuir para 33/60, assim podemos colocar 27 terrenos. Criando uma proporcionalidade de quase 1 terreno para criatura. Considerando terreno básico, e não fetch lands.

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