Aniquilação

Se a trama parece óbvia, clichê, previsível ou hollywoodiana…então está no lugar certo para ouvir uma história interessante sobre uma coisa chamada “Brilho, farol e…” espera será um spoiler grotesco se eu continuar falando. Então vamos aos fatos: É sobre alienígenas querendo nos assimilar que nem o bizarro ser de The Thing…ops. Ok, mas se todo mundo acha clichê filmes hollywoodianos com trama previsível e óbvia, vai ter uma surpresa.

Natalie Portman é Lena uma bióloga que após quase 1 ano sem ver o marido, um miliar ,que ela conheceu ao servir por 7 anos o exército, é dado como morto pois seu paradeiro é um mistério. Num belo dia, o homem surge na casa deles, e a coisa complica quando ele não sabe como foi parar lá e nem se lembra de quem é e quanto tempo se passou.

Eles são pegos pelo grupo dos bate-bolas (termo carnavalesco) mas que se refere ao pessoal do governo que quer descobrir o que aconteceu, mas sabem o que aconteceu, porque já acontece há 3 anos. Depois de ser colocado em quarentena e descobrir que não é a única, e que está fadada a ser mandada para onde seu marido foi parar e ficou por 365 dias.

Eles chamam de “Shimmer” o brilho. Bem ao estilo de The Thing no começo do filme quando a nave cai ali por volta de 100.000 mil anos atrás, cai um cometa que atinge em cheio um farol. Então o que ocorre? Ocorre que e Lena e mais quatro mulheres vão para o centro dos problemas. Viu o clichê? Se clichê fosse ruim, eu deixava de ver filmes. Eles são bons, não vejo onde são ruins.

Mas o clichê lembra o filme Evolução de 2001 com Julianne Moore que trata de alienígenas promovendo seu DNA por aqui. Quem lembra do “Blue Monkey”? Mitoses e a loucura de Kane, personagem de David Duchoviny. Lembro de ver este filme em VHS, tempos bem remotos do século 21. Deu uma pane, voltou e tivemos que limpar o cabeçote para ver da passagem. Uma fita cortada no VHS era como cortar uma corda com você preso no lado sem saída.

Aniquilação tem um título que oferece o óbvio da narrativa, mas espera, se assumirmos que aniquilação tem haver com eles aqui e a gente não. Ok. Pois vamos ver mais uma coisa mais a haver com “recombinação” parecida com a ideia da Hospedeira com Saoirse Ronan as eternas amigas Mallory e Wanda onde ambos dividiam o corpo e a mente, mas aqui é uma cópia criada de um ser que existe independente como The Thing.

Mas tirando a parte grotesca de The Thing, temos uma aproximação de O dia em que a terra parou com um espécie de “O apanhador de sonhos”. Mas pela sensação do ambiente, pois a obra de Stephen King fala de um alien chamado Gray querendo dominar a terra usando recombinação genética também.

Se gosta de DNA, Alien, Mistério, The Thing e aquele óbvio final (mentira) ou aquele momento em que o militar da experiência 2 que vira aquele alien bizarro de feio, também voltou do nada diferente demais para ser humano. Como na praxe de filmes em que protagonista não tem vez, aqui não tem mocinhos, pois não sobra nenhum.

Se até aqui eu consegui destruir todo o suspense do filme e você não gostou nada disso, eu sugiro ver o filme e ver que eu só falei o óbvio, clichê e trama previsível. Mas não falei como a narrativa se desenrolar dando um aspecto diferente. Em certo momento eu até achei estar vendo um filme de Stanley Kubrick.

Quem é esse? Foi um diretor que gostava de usar reflexão dramática para representar os personagens, pois o forte dele era de explorar cores, luzes, movimentos e olhares para formar uma conclusão. Mas o filme não é todo assim, em parte ele é The Last of Us, mas também é que nem Eu sou a lenda, mas também é algo que chama atenção pela ficção científica.

Interessado(a)? Pluga na Netflix.

 

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