Terror coreano na década de 40. Mas na medida certa que os coreanos adoram usar o movimento de câmera timelapse para criar aquele movimento bizarro do morto no final do corredor. Há arrepios em filmes coreanos o suficiente. Dá frio na espinha só de lembrar. The Silenced trata de um internato para jovens e há alguma coisa acontecendo nele.
Uma aluna Joo-ran vai estudar nesta escola que tem regras rígidas e típicas de uma escola tradicional. Mas há algo de estranho quando algumas alunas começaram a trata-la com um certo desprezo. Se o motivo pelo qual elas estão sendo raivosas envolve o desaparecimento de uma aluna nas pendências da escola e sem rastro algum.
Até aqui você relaciona a trama com os pôsteres e pensa. Filme de drama coreano com abusos aplicados nos anos 40 em escolas femininas tradicionais. E você se engana quando começa a notar que o filme tem um prelúdio bem básico de um drama.
A aluna nova não era a substituta preferida? Claro que Joo-ran começa a reparar que entre um vulto aqui e ali, a escola não é exatamente uma escola. A trama ela consegue envolver, porque normalmente filmes orientais ficam dentro de um rito que só eles conhecem. Então nós ficamos a ver navios quando uma menina coreana põe a mão na boca porque a outra proferiu uma profanidade. E você ali no meio sem entender porquê.
Se você sabe o quão é estranho ver uma menina melecada com uma substância amarela debaixo da cama, então você percebe que a escola é mais estranha do que nunca. A diretora que não engana ninguém finge de morta – mas as alunas que somem nos corredores sem deixar vestígios e tem uma relação com a suspeita dos caseiros com o porão da escola. Porque lá existe uma grande relação em como o Wolverine se tornou Wolverine com uma menina que se tornou uma arma X.
Se contar mais não serão 50% de spoilers. Terror e ficção para ser mais exato. Depois conta como é que foi o filme.
Este filme se encontra no catálogo do Netflix.
