Uma perda pode significar a mudança de todo um destino.
A obra prima da Naughty Dog a mesma produtora de Uncharted deu um banho neste novo lançamento que traz realismo, cinematic e ação num drama social onde tudo foi devorado por uma epidemia desconhecida, onde suspense e ficção unem-se contra Joel e Ellie no que pode ser uma cura contra este mal que empesteia aparentemente toda as esquinas. Não perca de vista nenhum detalhe, talvez seja a última coisa que você faça.
Sumário.
- Breve história
- Walking dead vs I am legend
- Jogabilidade diversificada
- Personagens
- Galeria
- Easter Eggs +
Breve história.
Sabemos que a história de fundo traz uma espécie de contaminação pelo planeta terra. E que teremos como personagens cativantes um homem de aparência envelhecida e cansada, de uma esperta garota. Mas nada se compara ao jogarmos nas peles dos personagens, e sentimos de fato a carga emocional que ambos trazem consigo.
Não é uma história de zumbis atacando a esmo, estamos falando de uma sociedade acabada e destruída, mas que tenta sobreviver em meio a caos e o desconhecido. O maior inimigo não são os estaladores e nem os corredores, muito menos o verme. A ameaça dos esporos não são nada. O que faz o jogo ser inédito no gênero, é que ele combina suspense, drama, ação, trama, diálogo, detalhes e um mundo vivo.
[Ficha técnica]
- Desenvolvedora: Naughty Dog
- Publicação: Sony
- Motor: Naughty Dog e Havok
- Plataforma: PS3
- IdiomaLegenda: Inglês/ Português[brasileiro]
- Classificação: + 18
Walking Dead x I am Legend.
Com certeza que for ou já jogou o título percebeu a insistência da trama baseada na série “Waking Dead” e “I am legend” (Eu sou a lenda) onde o foco é a uma contaminação de zumbis e vampiros respectivamente. The Last of Us se compara a série onde podemos perceber as crises e dramas dos personagens.
As perdas, a frenética luta pela sobrevivência. Aliados que são encontrados pela frente. Tudo parece ter conspirado, e os autores serem claramente fãs do seriado. O que deveria ter gerado um jogo a altura, já que os dois jogos Walking Dead (Cartoon) e Survival Instinct não chegam nem nos pés da série.
Na questão cidades invadidas por mato, tudo abandonado, um verdadeiro Vanilla Sky. Bem este se assemelha muito ao “Eu sou a lenda”. Com certeza os pontos mais interessantes é que a sobrevivência é uma escala no jogo, você começa como um simples cidadão querendo saber o que esta acontecendo, e através de escritos e gravadores você começa a ter uma ideia.
Jogabilidade diversificada.
Já imaginou estar numa zona restrita feita pelo governo num futuro onde zumbis e alguns saqueadores vivem? Bem você anda por cidades restritas, cidades desertas, passa por quatro estações (isso, a história é baseada nas 4 estações), tem itens colecionáveis. Opta por um lado, deixa seu aliado morrer ou não. E isso modificará a história conforme o tempo.
Até tem um momento para cavalgar, e outro mais mágico ainda, quando você observa uma manada de girafas passeando por meio as instalações abandonadas. Típicas de um filme pós-apocalíptico. Observe a girafa, é incrível os detalhes e sua movimentação. Este jogo com certeza marcou a geração do PS3.
Pode sair no tiro, ou adotar o modo stealth. Pode observar o ambiente ou apenas sair correndo. Tudo dependerá do que você quer fazer. Muito embora a limitação do jogo o impossibilite de andar por aí, como promete o jogo “State of Decay” que é um verdadeiro open world de zumbis onde a sobrevivência é posta em prova na mais alta escala.
Você pode explorar e se deliciar com um jogo que tem a cara do Heavy Rain, mas tem a dinâmica do Resident Evil, e tem a trama da série Walking Dead, possui a cara urbanística e toque de sobrevivência do Eu sou a lenda. Mas mantém também o aspecto do cenário como do Half-life 2. Faz lembrar também o Left 4 dead para Xbox.
Pense num jogo universo, este é o jogo.
Personagens.
Nome: Joel
Durante a primeira crise de contaminação, Joel perdeu sua filha Sarah e manteve-se longe de seu irmão Tommy que se juntou a um grupo tido como terrorista “Vagalumes”.
Longe de ser o homem que era, ele vive como todos, sobrevivendo. Sem ter orgulho do que se tornara, e muito menos pensando nisso.
Ele recebe uma missão no mínimo interessante, levar uma garota (Ellie) entregue pela líder dos Vagalumes que pode ser a cura e o fim de toda essa guerra.
Mas a história para o personagem não parece facilitar, quando todo o mundo parece saber deste pequeno segredo e ao mesmo tempo que tudo começa a se tornar claro a medida que sua missão vai chegando ao fim.
Dublador (Troy Baker) que realizou trabalhos como a voz de Booker DeWitt (Bioshock Infinite) e Sinestro em Injustice: God among us. De quebra fez o personagem Aiden Caroll em Walking Dead: Survival. Com diversos trabalhos em séries e dublagens de jogos ao famoso Halo 4. Além da voz ao Joel, ele também emprestou o corpo no MOCAP. (Motion Capture – Captura de movimento).
Órfã de pai e mãe (Anna), Ellie estava aos cuidados da líder Marlene (Merle Dandridge) dos Vagalumes e só fora encontrada porque eles estavam de posse das armas pertencentes a Tess (Annie Wersching) e Joel. E sua importância para o mundo está em seu sangue. Após ser mordida, sua infecção sofreu uma mutação, deixando o esporo inerte.
E agora sua vida vai valer mais que qualquer coisa no mundo. E a missão passa a ser Ellie e uma possível cura para a humanidade. No entanto entra um profundo dilema para o personagem Joel ao longo da jornada, que os jogadores irão sentir na pele no decorrer de toda história.
Dubladora (Ashley Johnson) também emprestou a performance corporal para o MOCAP, a atriz tem 30 anos apesar da personagem ter 14 anos. Além disso fez trabalhos como “Os vingadores”, “Histórias cruzadas” e “Ben 10: Omniverse”.
Nome: Tess.
Tess é uma destemida sobrevivente que trabalha juntamente de Joel na cidade restrita.
Ela começa a desconfiar que os Vagalumes estejam perdendo força de acordo com as notícias.
Nada a prepara apesar de sua ousadia para o que terá que enfrentar ao longo de uma jornada onde o projeto é levar Ellie até um laboratório do outro lado do país para ministrar uma cura.
Dubladora (Annie Wersching) e também empresta a performance corporal para o Mocap. Fez alguns trabalhos como “Justiça sem limites”, “24 horas”, “CSI”, “Sobrenatural” , “Charmed” e “Dallas’.
Avaliação do Mundo Pauta.
O conceito de jogabilidade, trilha sonora, gráficos, trama e ação figuram a nota máxima (100). Não é a toa ter recebido diversos prêmios. O jogo pode ser zerado em 15 horas ou até menos. Mas não pense que o jogo é curto devido a este recorde. Simplesmente meu objetivo foi de pura curiosidade dado a trama ser tão envolvente.
Os segredos que cercam a história dão motivos para a jogatina ser intensa. Mas estamos falando de um jogo que tem média mais de 100 itens a serem achados entre gravações, notas e uma revista que dá dicas do que os personagens irão passar. Além de 4 níveis de dificuldades, que acrescentam mais 4 níveis de dificuldades bônus.
O jogo é imenso, tratando-se de exploração e opções de combate. Inclusive alternativas. Dependendo que se faz, como se procede ou como reage, os NPCs agem de acordo. Ellie pode ajuda-lo se houver uma estratégia específica. Ou não. Pode ser que ele seja atacada se for pego de surpresa. Tente atirar com o tambor da arma vazio e verá o comentário que o computador faz.
E isso inclusive pode ser interessante já que quando ele sabe que você esta sem munição ele vem com tudo, experimente apertar o gatilho e pegue munição, ele nem saberá que foi um truque. Lembre-se que este jogo apesar da prerrogativa ser uma ação-tiro. Ele é uma estratégia pura. Você pode passar por todo mundo sem ser visto, muito parecido com títulos como “Hitman e Dishonored” que prezam pelo stealth.
Se acha que acabou as comparações, o jogo também abusa muito do efeito RPG de melhoramentos de armas, sim você pode melhorar suas armas. E torna-las eficientes. Para isso não saia correndo, colete toda sucata que achar. E lembre-se que o molotov é muito eficiente aqui. Sabe jogar garrafas e latas para distrair pode salvar muito a vida, especialmente se você estiver sem nenhum pingo de energia.
Seja mortífero ou desmaie ou seu inimigo. Estamos falando de puríssima estratégia. Se quiser optar por sair no tiro e escancarar um Scarface aqui, não há limites. A escolha é sua.
GALERIA. (Atualizada – 27/06/2013 – 22:01)
Easter Eggs +.
A primeira vez que se joga The Last of Us é notar que há muitos detalhes a serem explorados, dado as inúmeras táticas que o personagem pode adotar para Joel ou Ellie (quando jogável). Partir para cima ou dar uma de Splinter Cell. No entanto quando se joga uma segunda vez o maior objetivo é mesmo observar cada detalhe do jogo.
Easter Eggs (Foto: Internet)
Minha segunda parte é habilitar as demais dificuldades (+) e achar cada colecionável, por si só inclusive achar Easter Eggs. O jogo está cheio. Um dos pontos que devo dar referência é que aquela sacada de GIBI do Max Payne que faz uma brincadeira com a história do personagem é observada em The Last of Us com o HQ “Starlight” onde vemos claramente a relação de Joel (Capitão Ryan) e Ellie (Daniela) e os viajantes (infectados) e o universo (Terra).
Cada edição da revista oferece uma dica do que os dois irão enfrentar por fase. E oferece uma reflexão de todo esse caos. Tirando este easter egg que pode parecer desapercebido para alguns jogadores, na casa de Joel (início do jogo) podemos ter várias referências insólitas. Em primeiro lugar observe que no quarto de Joel em cima de sua cama tem um quadro com veado (o mesmo que após a ida a Universidade, e Joel se machuca gravemente), estando o jogador no controle de Ellie caçando um veado.
Pois existem quadros de cavalos (Exatamente com a mesma coloração de Callus (o cavalo de ambos na universidade) após pegarem na cidade de Jackson com Tommy e Maria) a crista branca e o corpo marrom. Outro easter eggs é que o barulho do menu e seleção é o mesmo de todos os jogos de Silent Hill. Que Ellie parece com Claire Redfield em algumas cenas, principalmente trajando a roupa típica da personagem (rabo de cavalo, morena, blusa branca coberta por uma jaqueta rosa-vermelho.
Existe uma óbvia ligação de The last of us com a série REVIL (Resident Evil). Claro que os fungos também são obra influenciada pelo filme “Piratas do Caribe: O baú da morte” (onde Davy Jones capitão do Holândes) possui sua tripulação “infectada” por corais. O estalador e o verme são muito ‘similares’ com sua tripulação neste sentido.
Outra referência é que Henry e Sam fazem ao Walter no seriado Lost. Pouca influência, mas vemos um básico momento disso. Outro ponto este é bastante interessante: Os jogos Uncharted : Drake’s deception e Jak and Daxter (confiram as fotos no tópico Galeria) são possíveis serem flagrados como se fossem jogos de tabuleiros (que nem da GROW) na loja de brinquedos juntamente de Henry e Sam.
Não chega ser um easter egg, mas reparem que nesta mesma loja quando Sam joga o robô brinquedo no chão, Ellie vai direto nele, vire de costas e rapidamente perceba que ela pegou o brinquedo. No futuro ela dá o brinquedo ao Sam mais tarde.
Outro Easter egg, é o Ravenclaw (uma fase de crab zumbis) de Half-life 2 (2007) é a fase “Cidade de Bill” é praticamente idêntica a ideia de um para o outro.
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Mundo Pauta.
TextoFotos: Rafael Junqueira[¹] (Bacharel de Ciência da Computação, cursando Pós em Gestão de Marketing e Comunicação Empresarial)[²]
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