Alien a ressurreição

Após oito experiências horripilantes.

Após 200 anos dos acontecimentos na prisão de segurança máxima – fury 161, pensava-se que o terror havia acabado. Mas anos depois o supermercado K-Mart superou comercialmente a cia Weyland-Yutani desbancando-a do mercado, e fazendo experiências genéticas. Dessa vez eles queriam dominar a raça de xenomorfos pela raiz.

Ter uma rainha. E exatamente a que estava em Ripley antes dela se jogar na grande fornalha. Mas o preço pode ser muito caro a pagar se tentarem reviver as duas maiores lendas do espaço. A batalha recomeçou, quem saíra vivo desta vez?

Elenco.

[Biografia dos atores | Biographie du l’acteurs / Foto dos personagens | Photo du l’caractéres]

Crítica.

Alien 4 a primeira vista era uma ideia promissora. Quando ela foi anunciado lembro de ler na revista em 1996 sobre o lançamento. Mas não havia pensado no impacto que um quarto filme da série faria em toda a saga. Como todos já pensavam assim com o alien 3 que forçou muito a barra, a versão de 1997 não só forçou – como também saiu um versão super trash da saga.

A junção de dois diretores um americano e outro francês no comando da saga tornou a coisa muito ‘visceral’ e menos terror. O medo não vinha do conceito do monstro no armário, e sim da barata sendo pisoteado no tubo de ensaio, esta concepção foi apresentada para o público crua e sem qualquer tempero.

Particularmente gostava do filme, mas enquanto via a saga como um todo o via como parte bastarda da saga. Algo que não deveria ter acontecido. E a cena final dava mais acento a este meu pensamento. Não havia necessidade alguma em matar o ser daquela forma. E havia um conceito doentio de ele ser de fato ‘filho’ de Ripley, nota-se o ar de pena dela. Mas mesmo assim ela o fez. É quase um aspecto que não se pode pensar de Ripley.

Ela ter pena de um alienígena porque ele se parece com o humano, e diga-se de passagem que ele só se parecia porque o DNA humano estava mais presente nele do que na rainha. Mesmo que ela não recorde de nada de sua ‘vida passada’, ainda sim torna o filme cheio de furos. Ora ela sabe que eles são perigosos, em outro momento nem liga para isso. A sobrevivente da Nostromo sentir pena de um xenomorfo?

A versão tornou-se com o tempo bizarra e sem gosto, ao contrário de bons vinhos. A cada vez que assisto a película começo a concordar com a crítica da época do lançamento. Não é um filme alien, é um filme sobre aliens. Mas não mais da saga. A saga havia terminado com maestria em 1986. As demais tentativas eram menos verossímeis até para ficção.

Muito embora seja um verdadeiro show de horrores, ou como gosto de chamar “Circo de horrores” raros momentos  do filme fazem o gosto pelo inesperado, talvez a surpresa de que o alien rosa e horrível seja parte humana. A versão apresentada por Ridley Scott em Prometheus é mais convincente dessa mistura de sangue.

Mundo Pauta dá nota 4.0.

—-

Mundo Pauta.

Texto: Rafael Junqueira.

Facebook Mundo Pauta.

Deixe aqui seu comentário