Engano real, realidade mental.
Basicamente Babydoll vive a remanescência de sua traumática vida com o padrasto, levando consigo a insanidade de uma morte não intencional de sua irmã. Vivendo no vale da surrealidade regado ao estilo Steampunk, em plena década de 50, jaz uma mente jovem desta ‘femmes fatale’.
Os únicos vestígios de sua mente vaga entre um mundo surreal dentro de outro, apenas vislumbrando uma ponta de agulha que irá de fato pôr tudo num beco sem saída. Sucker Punch retorna as raízes de um sanatório dentro da mente de uma garota que se permitiu a rendição de sua falha acidental, por uma solução mais inocente, libertar suas ‘companheiras’ internas daquela maldição.
Elenco.
[Biografia do ator | Foto do personagem]
- Emily Browning – Babydoll
- Abbie Cornish – Sweet Pea
- Jena Malone – Rocket
- Vanessa Hudgens – Blondie
- Jamie Chung – Amber
Crítica.
Sou um pouco fã dos filmes que abordem atmosferas noir, anos 40 em geral, anos 50 (anos dourados) e vintage da época pin-up dos anos 60. Uma esfera que explora a sexualidade. E ainda mais a mantém num nível não explícito. O filme é uma dose perfeita destas partes, a predileção clara de Emily Browning para filmes que sustentam a prática da ação surreal, ela já foi uma cotação para este tipo de gênero. De navio fantasma, onde o demônio coleta almas ao corpo de Peregrina em a Hospedeira.
Ela consegue ser doce e mortal. Assustadora e enigmática. Falta-lhe mais oportunidades, sua atuação é inimaginável. E ainda misturando um estilo chamado steampunk, o qual admiro em parte. Mundo Pauta dá nota 9.5.
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Mundo Pauta.
Texto: Rafael Junqueira.
