As naves mais horripilantes

Da USS Ishimura a Elysium.

USG Ishimura (Foto: Internet)

USG Ishimura (Foto: Internet)

Naves assustadoras.

Assistimos filmes onde o grande personagem são as locações, agora já parou para imaginar que elas são tão importantes, que causam mais espanto que os habitantes inusitados que habitam. Não vamos exagerar também,  mas sabemos que um ambiente sombrio faz com monstros aberrantes sejam resultam na melhor forma de horror gritante. Já pensou se a Nostromo fosse bonitinha, será que ela faria tanto medo com aquela barata xenofóbica? Ou mesmo se a USG Ishimura deixaria aquelas criaturas bizarras seriam horripilantes se fosse toda iluminada com paredes de gesso branca. Com aquele ambiente de Silent Hill other world, nada fica igualmente assustador.

Nem mesmo o Dr. Weir ao dizer que “A realidade é muito pior” teria melhor comoção se a Horizon não fosse horrível como ela é. Só a sala do núcleo parece uma câmara de tortura. E mesmo com um destino de salvar a humanidade, não houve maneira estética de levar os últimos humanos da terra para Tanis IV, a Elysium não é só assustadora, é medonha. Conheça um pouco destas naves neste especial de “As Naves mais horripilantes”.

USG Ishimura.

USG Ishimura (Foto: Internet)

USG Ishimura (Foto: Internet)

Se você é um jogador corrente da série Dead Space, deve beirar ao nervoso ao virar uma esquina ou entrar num corredor escuro com uma coloração amarela e azul de uma luminária quebrada, e logo vê uma sombra das criaturas bizarras, mas nada passou de um fio se soltando do painel, se você treme na base, então conhece o poder amedrontador que a USG Ishimura causa.

Mas talvez não saiba de algumas particularidades da nave. Ela foi criada pelo inventor e astrofísico Hideki Ishimura um notório japonês no campo da pesquisa espacial que desenvolveu a viagem conhecida como dobra (Shockpoint), a nave foi a primeira da classe de exploração planetária. Hideki fez parte da equipe de estudos da marca negra localizada na cratera Chicxulub.

Ele foi testemunha do primeiro contágio, originando as primeiras criaturas, os necromorphs (Forma morta numa tradução literal). Isso porque é necessário ou mesmo é infligido, que o hospedeiro acabe morrendo para que a parte alienígena assuma o controle. A partir daí a nave tornou-se uma espécie de segundo planeta para estas criaturas, tornando a já assustadora nave, num covil mais horrendo ainda. Os incessantes barulhos, névoas, partes escuras e paredes forradas de aço escurecido. A cada instante que se anda pela nave, se confunde constante com uma parte dela, com um dos necromorphs.

Talvez não seja uma boa ideia usar esta nave para transportar famílias, aliás mesmo sem os alienígenas, é assustadora.

Nostromo.

Nostromo (Foto: Cinesplendor)

Nostromo (Foto: Cinesplendor)

Não é de hoje que a nave Nostromo do filme Alien de Ridley Scott (1979) é sinônimo de inferno alienígena. Uma nave como aquela, só para superar naves que viajam ao inferno por 7 anos (Horizon). Os canos que rodeiam este túnel, são tão similares a cabeça alongada de um xenomorfo, que se torna uma das naves mais medonhas da lista.

O espaço claustrofóbico que a mesma condiciona, também aumenta mais ainda a frenética ideia, que qualquer coisa possa estar atrás ou em cima, e que temos a impressão de algo nos olha a todo instante. Não é por nada que o alienígena se acomodou muito bem nas fiações da nave Narcissus e pegou a senhorita Ripley num strip.

O que se sabe deste gigante, é que uma nave de minério construído e financiado pela Cia chamada Weyland-Yutani. Sua missão era simples. Mas como uma diretriz básica, qualquer nave deveria pesquisar chamados, mesmo que isso signifique conhecer o pior terror do universo. Uma combinação do que o alien podia causar, a Nostromo era um exagero de bizarrice.

Horizon.

Horizon (Foto: Internet)

Horizon (Foto: Internet)

A nave Horizon não bastava ser contra qualquer beleza, ela tinha que ser enviada ao inferno por 7 anos. E se tornar uma nave viva. A originalidade era que o cientista Dr. Weir descobrira uma forma de dobrar o tempo de viagem, ou seja tornar o destino e a origem um só, criando uma espécie de porta no espaço. Só que esta porta abriu um caminho para o inferno.

Uma dimensão de puro mau. Logo para complementar o fator medo, a nave se tornou o próprio mau. Carregada de todos os mortos, os antigos tripulantes, ela não só quer voltar ao inferno, como quer levar muitos com ela. A arquitetura nada amigável da nave se percebe em todos as partes. Da ponte que é uma espécie de acomodação proposital de metal enferrujado com controles, painés e o piso totalmente escuros, e com uma luz fraquíssima.

Tomamos o resto do corpo da nave por um extenso corredor oval, escuro. Ao chegar perto do núcleo, a verdadeira câmara de tortura, temos uma espécie de corredor que lembra um moedor de carne (figura acima). Ao chegar no núcleo, qualquer descuido e pode ser empalado pelas paredes pontiagudas.

Elysium.

Nave Elysium (Foto: Internet)

Nave Elysium (Foto: Internet)

Após constatar que a terra possa estar sofrendo um colapso destrutivo, um grupo de cientistas de todo o planeta cria uma nave imensa chamada Elysium que tem a missão de ir até o planeta considerado apto para a raça humana chamado Tanis IV. O projeto chamado arca incutido internamente da nave consta com todas as espécies e elementos da terra para a colonização do novo lugar.

Tirando o fato de tudo sair errado, a nave não coopera com os novos habitantes após 980 anos estacionada no planeta. Os seres mutantes da raça humana são tão primitivos que fazem da nave um verdadeiro vilarejo dos diabos, mas se isso fosse o maior problema, a nave Elysium não figuraria como uma nave horripilante. Somente para termos uma ideia, na área que se encontra os tubos criogênicos da tripulação lembra muito o núcleo da nave Horizon.

Mergulhe no mundo do Concept Art.

Confira um artigo sobre os estúdios de Feng Zhu design criado há 12 anos pelo artista que dá o nome ao estúdio, e suas obras ente artes conceituais. O artigo foi escrito pela designer e ilustradora Aline Bottcher.

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