Análise de ‘Dungeon Siege III’

Decepcionante para você que jogou Dungeon Siege I.

Dungeon Siege III é um jogo off da série

Dungeon Siege III é um jogo off da série

Capítulo I – Entendendo a fórmula de estragar ou embelezar um jogo

A onda de pensar que jogos que levam RPG/Adventure no gênero como outros jogos que tem Skills a vontade ou arvores de evolução a lá sequóia não é sinônimo de qualidade. Razão pela qual nunca joguei WOW (mas também nunca fui fã de MMORPG) até descobrir DCUO que oferece uma gama mais rica, não que seja melhor, nunca joguei WOW para comparar. Mas se for eleger unicamente  o MMORPG que joguei, diria que DCUO não deixa a desejar. No entanto sua repetição me deixa desanimado, mas compensa pois entrarei em contato com o suporte e oferecer algumas sugestões.

Já pensou poder criar um Adam Jessen no DCUO? Até que dá, porém não é semelhante. Claro que isso daria a Square um direito básico de processo industrial. Mas quem é gameníaco já deve ter notado uma semelhança na cidade de metropolis com dois jogos. Um vai ser dificil perceber. O primeiro jogo é o Phantasy Star Universe para PS2 a torre de Star Labs perto do Pier onde o TOP vive aparecendo.

E o outro jogo é Outcast, a prisão de Strikey lembra os templos de Adelpha, inclusive a música. Se fosse por esse ‘plágio’ referente, poderiam contornar que a idéia de criar um personagem icônico de outros jogos poderia ser uma oportunidade comercial. Já ouviram falar no antigo Transfer Pack do N64 que funcionava com os jogos do Pokémon? Bem isso poderia ser muito bem usado se pudéssemos usar por exemplo o Cole de Infamous com toda aquele poder, tanto no final do primeiro como no começo do segundo em DCUO. Imagine o poder elétrico mais poderoso?

Pois é. Mas então voltemos para o nosso jogo análise. Esse texto foi preciso para entender que a evolução do DS-III deixou a desejar além da conta, atributos que faziam a série ser boa, simplesmente desapareceram.

Se antes eram bom, agora é uma droga.

DS-III - Tem muita história para pouco luta e exploração

DS-III – Tem muita história para pouco luta e exploração

Capítulo II – Dungeon Siege III não é um jogo bom.

Pois é, quando vi ele na locadora percebi. Que bacana, cooperativo off-line. Voltou o maior jogo de RPG livre que eu gostava. Mas antes que comecem a colocar as manguinhas de fora, saibam que este jogo é muito limitado em tudo. Primeiro eu li uma análise que falava dele, e já vi um problema. Ele tem muita história por sinal, ao contrário da análise que li, dizendo que ela era o de menos. Não, a história é o que tem demais. O sistema de batalha é simplérrimo. É bater e matar. Tem magia, tem forma  fire. Tem quatro classes de personagens, tem skills e talentos. Mas isso tudo deixa de ter charme com a característica da série.

– Cadê a interação e alternativa de rota?

– Cadê as músicas excelentes?

– Cadê a imersão?

– Cadê a dinâmica?

As perguntas não parecem fazer sentido se você nunca jogou o Dungeon Siege I e II. Se você jogou somente este, vai perceber que sua mecânica imita muitos jogos igualmente bons, porém a série deixou de ter aquele ‘quê’, o item que dava a DS uma voto positivo de minha parte. Agora ao contrário do teatro, QUE MERDA.

Sub-Capítulo II – Respondendo as questões.

Dúvidas as questões que levam o nome DS?

Dúvidas as questões que levam o nome DS?

– A interação do jogo era que você mudava sua armadura, e o personagem dava a mudança de aparência. Tudo era possível entrar. E havia elementos como escolher a rota de como caminhar no jogo. Por uma caverna cheia de aranhas gigantes, ou por céu aberto combatendo lobos de gelos e esqueletos? Bem o jogo deixou isso de lado. Logo de cara, você acorda numa clareira e dá de cara com um caminho infindável. Não é tão longo, mas ao contrário da análise – o jogo SÓ possui história. As batalhas são tão repetidas e rápidas, que só fica a lembrança de um dia ter lutado.

– Música? Tem o main menu. Os gráficos não são de um autêntico PS3. Mas muitos desenvolvedoras tem dado um pé na bunda da qualidade gráfica para obter melhor dinâmica. Até aqui quem concorda comigo dê um ok? Não, mas o DS-III não possibilita nem isso. A música e os gráficos são de um autêntico PS2 em fase de ascensão. Não dou zero para o jogo, mas não dou dez também.

– A imersão do jogo no DS-I já dava na fazenda. Quem se lembra da música. A fantástica terra de Ehb era explorativa. Podíamos escolher voltar o continente inteiro, dava quase 1 hora de volta completa. E quando você começa este jogo pensa que vai ter esta exploração? Tire todos os animais da chuva, aqui é linear. E repetitivo.

– A dinâmica neste jogo é tediosa: História da Bíblia Sagrada + 1 porradão (um tapa) + História de quando o burro empacou no trigo. É muito diálogo. A dinâmica é pouca, é intuitiva também. Mas não existe ‘Dungeon’ á vista. Nos primeiros 30 minutos do jogo, o mesmo tempo médio que usei para desfrutar de DS-I e DS-II me deixaram decepcionados.

Novo paradigma ou será pressa de lançar o jogo?

Malik e Adam Jensen em Deus Ex Human Revolution

Malik e Adam Jensen em Deus Ex Human Revolution

Capítulo III – Empresa trollando os clientes.

Não é para hoje que isso acontece. Quem se lembra do fiasco do Superman – Returns para PS2? O jogo nada tinha haver com o filme. Parecia um DCUO limitado. O Superman batia em robôs saídos das histórias de banda desenhada, eu vivia falando que o nome era Superman Chronicles do que o título original. Quando você passava de fase, aparecia uma cena aleatória do filme. Nada haver com nada.

DS-III não é tão gritante. A história é cronológica. É a mesma. Mas as características do jogo, que o consagrou morreram. Eu sinceramente achei uma porcaria. Acho que o jogo regrediu em tudo que possibilitava. Perder a exploração da fase, subir por encostas- era o que fazia o jogo. Agora é só seguir o caminho, batalhas são chatas, diálogos são os que mais dão show no jogo. Sinceramente o sistema de skills e talentos implantados achei muito bom. Se não fosse por toda a perda do nome DS, diria que cairia como uma luva em implementar melhor o jogo.

Seria comparar nesta deformação hedionda da desenvolvedora em produzir um Deus Ex sem upgrades. Ser apenas uma pessoa por aí normal combatendo. Os gráficos permanecendo e mesmo as escolhas, o jogo seria bom. Seria outro jogo, mas seria excelente. Mas se tirar a possibilidade do jogador, o jogo vira uma monte de bosta.

Mas o mais principal é que a empresa tenha sido forçada pelos investidores a lançar a primeira coisa que tinha em esboço. E deu nisso. Acho que este jogo ainda tem o aspecto de quando era croque. Mas agora esta aí. Parece Space Marine, uma porcaria só. Ao contrário de jogos que deram certo como Mass Effect, Deus Ex, REVIL 5 (esperemos o 6), Infamous 2 (Que podia der dado rata em seu primeiro título, e ainda vem em português).

Outros títulos que vieram com sabor de fedor, foi o Zelda Skywards Sword para WII. Eu sempre gostei de todos os títulos da série. Eu me lembro de ter adquirido o primeiro jogo em 1998 com os gráficos 3D, e depois comecei a jogar jogos da série SNES e um dos NES. E o que descubro? Que no aniversário de 25 anos, ZELDA foi trollado. É uma verdadeira droga. Não gostei de nada no jogo. Se é repetitivo nenhum fã pode negar, mas se é explorativo, imaginativo, fantasioso e super bacana ninguém pode mesmo negar. Este novo jogo deu ar para exploração do Wii Motion. Com certeza ele pega todo os seus movimentos e passa para o Link. Mas se fosse isso + gráficos melhorados + imersão eu compraria o jogo. Mas me recuso a comprar um jogo que parece ter dado um tiro na versão de 1998.

Uma análise não pessoal, é o que vale de forma geral.

Decisões, alternativas, mundo livre é a tendência.

Decisões, alternativas, mundo livre é a tendência.

Capítulo IV – Dando uma chance.

O jogo é um RPG típico com possibilidade de melhorar o personagem baseado em suas classes, podendo escolher entre 4 personagens. Seguindo a história do DS-II, e voltando para o continente de EHB – terra do DS-I. O jogador vai encontrar personagens típicos como aranhas gigantes, ladrões e monstros.

(Seria falso se dizer algo a mais do que isso)

(Mas a verdade é que o jogo é um RPG simples)

(Para a geração atual, e no console PS3, não é só simples. É ridícula)

A análise pode ser feita de forma não pessoal. Mas quando eu gosto de um jogo, eu acho qualidade nele. E pode ser que ele tenha os gráficos bem construídos, e que tenha uma boa música. E talvez lance a história da história. Mas se não houver combinação entre eles ou haver uma arca da aliança de surpresa, eu sou direto. EU ODEIO O JOGO. E não tem em intuição achar qualquer coisa boa nele. É um jogo fraco, eu dou nota 4.0.

É uma nota quase aleatória. Mesmo achando quase tudo ruim, eu esperava uma inovação. Eu preferia que eles tivessem feito um remake do primeiro, se fosse este caso esperado. É como Skyrim. Ele tem um quê bom, ele foi criado pela BETHESDA mesmo que Fallout. E eles fazem bonito. Cenário para explorar, boas qualidades do personagem, suas decisões mudam o rumo da história (não tão bem quanto eu gostaria). É isso que eu espero nos jogos do PS3. Eu sou um cliente que quero mais do que antiga geração. Ou acham que pagar 150 mangos da burra é pouco. Quero o melhor, e do melhor. Não sou fã da série MGS (Metal Gear Solid), mas bato palmas de pé.

Não gosto de jogos de luta, mas tem gráficos impressionantes. No entanto não muda muito. É um acréscimo de personagem e um golpe novo e devastador, é uma síndrome japonesa. Sempre o chefão da semana é o cara bam-bam. Depois na outra semana uma ratoeira mata ele. Não gosto de jogos de lutas – mesmo que haja histórias interessantes, porque a ação do jogo é só dar bofete. Eu quero interação. Eu curto jogos como Deus Ex por causa disso. Adoro jogos como Prototype, como GTA. Até então gostava de The Sims. Mas eles começaram a gerar jogos para PC (a melhor forma) com um motor super carregado, a ultima vez que tentei jogar Sims 3 foi há 2 anos. E detalhe, não era fã. Mas jogava o Sims 2 quase toda semana.

Eles jogaram um jogo excelente na privada. Maxis…onde está você meu filho?

Quero concluir e deletar isso do cérebro.

A nota que dou num contexto de evolução Dungeon Siege

A nota que dou num contexto de evolução Dungeon Siege

Capítulo V – Atenção que é a hora da revisão.

Não é nada pessoal…bem é. Eu considero o DS-I uma obra de arte. Não sou tão fanático como pareço. Mas gosto de jogos bons. O DS-I é primitivo em relação a boa metade dos RPGs de hoje. É muito em relação. Porém se você faz um DS-III com cara de DS-I com aspectos básicos. Acaba de dizer que o jogo daquela época é mil vezes mais negócio que comprar um jogo beirando 69 reais. É claro que achei estranho estar esse preço, havia até comentando.

– Ora ele foi lançado agora. Estranho estar 69,00. Mas era por isso. Quem vai comprar (eu) um jogo primitivo? E o pior que ele vale muito mais que muito jogo da época. Por exemplo, um jogo de PC que não era esse RPG todo, não era exatamente um RPG era um jogo de aventura e investigação – Blade Runner – custava o mesmo preço (isso em 1998).

Quem diria que fariam isso de novo? O quê? Fazer um jogo BOSTA. Estou pensando que ele poderia ser um bom jogo no atacado. Achei uma loja que faz abatimento de preço com a venda de um jogo usado. Não estou tão perdido assim. Porém se ele custava 69,00 com o passo depreciativo e sua baixa valorização não deve sair mais que 60 reais. Mas pelo menos me livro dessa nhaca.

Pois é jogador que queria ver se DS-II era bom, e só descobriu um jogador magoado aqui. Mas a verdade é o jogo. É muito limitado. Eis as características dele.

Reais, eu juro.

  • O mapa é limitado as missões
  • Não existe rota alternativa, que não tenha sido liberado pelo jogo
  • Poucas batalhas, e quando há uma expectativa – acaba
  • O jogo é bonito em gráficos, porém fedorento em batalhas
  • A história é a unica coisa que perdura. Parece a série MGS, só que feio.
  • Não é um jogo viciante. Eu me cansei antes dos 15 minutos

Nota: Quando eu gosto, passo 4 horas jogando sem perceber. Quando fico cansando nos primeiros minutos (1-5 minutos) só espero um pouco para perceber se o movimento dinamiza. Quando vejo um padrão de loop, já classifico – FEDORENTO.

 

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