Análise de “O Turista”

Paris, França.

O Turista como um conto de Agatha Christie, não se engane meu caro.

O Turista como um conto de Agatha Christie, não se engane meu caro.

 

Alexander Pearce é procurado pela Interpol por crimes financeiros, mas também é procurado pelo gangster Reginal Shaw por um roubo bilionário e a que tudo indica ele esta na Europa, e a única pessoa que sabe seu rosto é Elise Clifton Ward, uma agente da polícia britânica que trabalha disfarçada, o que o inspetor Jones pensa ao contrário sobre sua real intenção neste caso todo.

E do nada surge uma peça enigmática, Frank Tupelo um professor de matemática recem saído de um relacionamento que parece que desabou sem dar muitas pistas, num relento jantar num trem romântico da França ele encontra Elise.

História.

Querem uma história? Então aqui vai uma que conheci quando fui na Europa.

Querem uma história? Então aqui vai uma que conheci quando fui na Europa.

 

Dirigido por Florian Henckel von Donnersmarck

Tudo passa como naqueles contos de detetive, suspense, policial e uma aventura num país estrangeiro onde tudo é mistério para um simples turista americano, Frank Tupelo (Johnny Depp). E tudo muda para ele quando encontra com Elise Ward (Angelina Jolie)  num trem indo de Paris para Veneza.

Um jantar romântico, palavras soltas ao vento. Nada que crie um comprometimento, se você é fã da literatura de Agatha Christie vai poder beber um pouco desta fonte ao ver “O Turista“, mas não se engane porque até o Belga Hercule Poirot não teria a destreza de perceber óbvio.

A história se desmembra por uma agente que trabalha disfarçada sendo perseguida pela polícia, e alguém a convida para partir de trem às 8:22 da estação Gary na França – “Procure alguém com minha aparência e convença que sou eu”. Uma pista para nós ilustres telespectadores, uma diversão imensa para eles o “Alexander Pearce“.

Reginald Shaw não pensa assim, aliás Alexander roubou-lhe 2 bilhões de doláres e fugiu sem deixar pistas.  Ele que segue uma política estranha que mata todos ao redor de quem ele foi traído, até que um é um gangster ético (para o seu lado). Sua missão é conseguir recuperar suas 777 milhões de libras antes que o mal do seu tempo de vida acometa antes – aliás ele enriqueceu-se para não faz mais ações sujas, mas tudo isso mudou.

Elise é tão apaixonada por este icógnito personagem que nem o inspetor Jones e nem Reginald sabem de fato quem ele é. Onde está. Bastante astuto como uma raposa, ele pode ser qualquer um. A trama se desenrola por meandros do drama, do romance, do suspense e do ar policial de um bom conto detetivesco.

No fundo é como James Bond, tudo a serviço da Rainha, mas primeiro ele tem que dar alguns tiros, abraçar algumas mulheres e salvar o mundo. Depois ele ostenta o cargo de Sir.

Elenco.

É óbvio Japp. Que se corresponder certos elementos, teremos as respostas.

É óbvio Japp. Que se corresponder certos elementos, teremos as respostas.

 

Um elenco de peso. Seria um desmanchar prazeres se fizer uma correspondência de atores e personagens. O sabor do filme é apreciar um belo passeio pela Europa enquanto desfrutam da verdadeira identidade de Alexander Paerce, das reviravoltas de Jones com Elise em sua dúvida entre o caso de rombo financeiro com o mafioso Reginald Shaw e o coitado do pijama listrado e ainda por cima matemático – “Frank Tupelo” que caiu nessa de guarda-chuva.

Icógnito serei então. Estão no filme Johnny Depp, Angelina Jolie, Paul Bettany e Timothy Dalton.

Trailer e entrevistas.

Trailer oficial do filme “Turista”

Entrevista com a atriz “Angelina Jolie”

Entrevista com o ator “Johnny Depp”

Entrevista com o ator “Paul Bettany”

Comentário da Pipoca.

Turista...ahá turista. Sim vamos falar sobre o filme.

Turista…ahá turista. Sim vamos falar sobre o filme.

 

Como fã de contos literários de ordem detetivesca que rebuscam o tempo da observação e do óbvio, digo que os cinefélios devam atentar para as palavras mais simples dos nossos personagens. Como Hercule Poirot diria , eu crio em sua posição a frase – “A natureza humana mesmo que sublime, ela sabota em simplicidades, em complexas são esplendorosas.”

Foi muito interessante assistir ao filme, tem um quê de ser visto diversas vezes. E não pela notória interpretação, mas é que existe uma coisa que existem em filmes onde belas mulheres, homens misteriosos, agentes, e crises internacionais se envolvem. Você nunca sabe qual é o foco da trama na realidade, até perceber que um simples motivo criou tudo aquilo. Este é o barato dos filmes.

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